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África… e Arlete

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Fui morar para Angola, para uma vila perto do mar, e a minha vida mudou, para bem melhor. Apesar de ter sofrido um enorme desgosto.

A primeira vez que estive em Lisboa, foi para embarcar no paquete, e partir rumo a Angola. Eu, o meu Berto, e os meus três filhos, e tinha já outro na barriga. Adorei a viagem de 3 semanas, pois eu amo o mar. Aproveitei cada dia para ver o nascer do sol, e depois o por do sol, até de ver os tubarões a nadar perto do paquete eu gostei.
Ia numa aventura, o meu marido tinham-lhe oferecido trabalho na chefia de uns escritórios de uma companhia. Eu de Angola só conhecia alguma coisa que estudei na escola, e algum documental que vi no cinema. Quando chegámos, a Luanda, e o paquete atracou no cais, aquele calor que estava para mim, era infernal. Não estava habituada a um calor tão intenso.
Estivemos dois dias em Luanda, e depois partimos de comboio para o norte, para a vila. Levámos mais dois dias a chegarmos, o comboio ia num ritmo lento, custou-me a habituar ao ritmo de África, mais calmo, sem stress. Mas adaptei-me depressa.
A casa que a companhia tinha reservado para nós vivermos era enorme, eu nunca tinha habitado numa casa assim. Um quarto para cada um dos meus filhos, e ainda sobrava alguns, o meu quarto era do tamanho da minha casa em Coimbra, LOL.
Os meus filhotes, quando viram que cada qual tinha um quarto, não gostaram muito da ideia, tadinhos. O meu José com 4 anos, quase 5, o meu Bento com 3 anos e o meu Felipe, com quase dois anos, nas primeiras noites dormiam todos no quarto do José, sem eu saber. Eu deitava eles no quarto deles, ia lá ler as histórias de um livro, e deixava cada um deitado na sua cama, e eles quando eu deitava o último, quando eu estava já no meu quarto, iam para a cama do José. e dormiam lá os três.
Eu numa noite, já de madrugada, estava com calor, e levantei-me da cama, vesti uma camisa de dormir, pois se em Portugal já eu dormia nua, ali com aquele calor…
Deu-me na cabeça e fui ver como estavam os meninos…vou ao quarto do amis pequeno, do Felipe e ele não estava na cama… assustei-me e vou ao quarto do bento, e vazio… desesperada já, vou ao quarto do José, e lá estavam os três pestinhas a dormir na mesma cama. Tive de me rir, e contei ao Humberto quando cheguei ao quarto, ele limitou-se a encolher os ombros e disse:

. Deixa-os Xica, quando lhes apetecer dormem nos quartos deles.

No outro dia de manhã, quando chegou a hora do pequeno almoço, e eles estavam na mesa a comer comigo e com o pai, ninguém disse nada sobre esse assunto.
Ao fim de uma semana, apesar de ter já uma barriguinha grande, aproveitei que estava um dia mais fresco, e fui com os meninos, dar um passeio, para afinal conhecer melhor o sitio onde estava.
Bem, eu fiquei logo apaixonada por aquele lugar. A praia então… areia branca, água de uma claridade enorme, e molhei os pés estava tão quentinha, os meus filhos brincavam a beira da água, e eu disse:

– Querem ir brincar dentro de água???
– Sim mãezinha…mas não temos calções de banho…
– Vão mesmo em cuecas, a mãe deixa. Não se afastem é muito para dentro e água… Bento e Felipe, façam o que o vosso irmão mandar.

O meu José pouco amis alto era que eles, mas sempre teve uma autoridade inata, sabia e sabe mandar, sem precisar de falar alto, sabem é daquelas pessoas que nós ouvimos naturalmente. Não é a toa que ele é hoje em dia professor catedrático de História, e solicitado pelo mundo inteiro para realizar conferencias e ir dar aulas a mais prestigiantes universidades. Já o meu Bento…minha nossa senhora, sempre ativo, curioso e adora desde pequeno tudo o que é máquinas. Ele trabalha hoje em dia na reparação de aviões, mas ele é mecânico de carros, eletricista, ele tudo que seja relacionado com mecânica ele adora. Dá jeito, ter alguém assim na família, só eu dou-lhe trabalho com fartura, LOL.
O meu Felipe é o poeta da família, é escritor com vários livros publicados, de poesia e romances.
Bem passei a ir quase todos os dias a ir até aquela praia, que estava sempre com poucas pessoas, eu mais os meus meninos.
Um dos dias mais horríveis da minha vida, foi o dia 3 de Junho de 1964. Estava na praia, sentada a ler, e os meninos estavam na praia a brincar, quando de repente sinto uma dor lancinante na barriga, e passou e depois voltou ainda mais forte, e começo a escorrer sangue da vagina, e grito por ajuda. O meu José, veio a correr e pergunta:

– Que se passa mãezinha????
– Filho…ajuda-me…a mãe…

E não me recordo de mais nada, pois deu-me outra vez a dor, tão forte que desmaio.
Acordo depois, não sei quanto tempo depois, deitada na minha cama, com o Humberto ao meu lado, e estava um médico, e uma enfermeira também no quarto, e eu mando as mãos para a minha barriga e ela estava mais pequena… olho então, e vejo sangue na cama, e começo a chorar, e digo:

– Berto, que foi…porque a tanto sangue na cama…
– Xica…acalma-te… aconteceu uma tragédia amor… e se não fosse o nosso José acontecia uma tragédia maior ainda.
– Tragédia… o bebé… onde está o bebé, Berto??? ONDE????
– Xica… perdemos o nosso bebé, meu amor.
– Não… não me mintas Berto…NÃO…NÃOOOOO…

Infelizmente, a placenta rebentou e perdi a minha menina, a minha estrelinha do céu, a que nós chamamos de anjo da guarda, a minha Inácia. E eu estou viva, porque o meu José, mandou o meu Bento. correr como ele nunca havia corrido, para chamar alguém, e ele com os seus 3 anos, correu até a esquadra da policia, e eles vieram logo, e levaram-me para casa, e chamaram o meu marido na companhia, e ele foi a toda a velocidade no jipe, com o médico da companhia e a enfermeira, mas eles não chegaram já a tempo. Enquanto o Bento foi, o meu José, ficou comigo, eu estava desmaiada, e ele deitou-me com a cabeça para o lado, e eu estava a ficar com a cara azul, pois a minha língua tapava a minha respiração, e não me perguntem como ele sabia, mas ele puxou-me a língua para fora, e eu podia respirar. Entre o tempo, que o meu Bento levou a chegar á esquadra, e depois a policia lá chegar, eu teria morrido asfixiada.
Vivemos dias muito tristes depois, o meu marido e eu enterramos a nossa menina, e eu reagi muito mal, eu não queria nem ver o sol, não queria comer, sabem eu não queria viver. Fiquei muito afetada. Ao ponto do meu Berto, ponderar seriamente em deixar a companhia e voltarmos para Portugal. Uma mulata chamada Linda, salvou-me. Uma rapariga de 14 anos, mal sabia ler e escrever, foi a melhor psicóloga que eu conheci
Ela foi contratada pelo meu marido, para me ajudar a tomar conta da casa e com os meninos. Nessas semanas ela foi mais mãe deles do que eu. Linda, de estatura pequena, cabelo curto, magra, mas com uma energia, e uma força… e sobretudo, estava sempre a sorrir, e ela tinha um sorriso lindo. Ela aos poucos, sem eu me aperceber, foi-me fazendo levantar da cama, foi-me fazendo voltar a vida. Ainda parece que a vejo, com a saia amarela, descalça, e a camisa branca, e a dizer-me:

– Sinhá Xica…num pode estar assim… meninos dão muito trabalho, casa dá muito trabalho, mas a sinhá dá mais trabalho que eles junto… vá arrebite… a sinhá é forte, eu sei. Sabe quantos filho minha mãe perde??? 8….8. Bebé aqui num nasce fácil. E minha mãe cuida de mim e meus irmão. Se ela pode a sinhá também pode.

Eu adoro ela, ela era atrevida, e eu adoro pessoas assim. Bem lá comecei a voltar á vida, e ao fim de uns tempos, voltei a aparentar o que era antes do aborto espontâneo.
Mas quando estava sozinha, chorava muito, agarrada á toalhinha que eu tinha feito e bordado com o nome INACIA. Sabem naquela altura não sabíamos se nasceria um menino ou uma menina, mas meus instintos diziam que era uma menina, estavam certos.
Bem escola estava quase a começar e o meu José ia para a escola nesse ano. No primeiro dia de aulas, fui conhecer a professora dele, sabia que era a senhora Arlete, e que ela era nova também naquela escola.
Quando a vi, fiquei pela primeira vez na minha vida, deveras interessada numa mulher. Ela é alta, cabelos longos louros, uma silhueta linda, mamas bem grandes, maiores que as minhas e as minhas já eram bem grandes, olhos verdes, e uma boca linda. Estava com um vestido azul claro. Eu juro que nunca nenhuma mulher me despertou qualquer sentimento sexual antes, nem eu me considero bissexual ou sequer lésbica muito menos, mas aquela mulher atraiu-me sexualmente.
Bem estávamos lá as mães de quase os alunos todos, algumas eu já conhecia e conversava com elas, e a senhora Arlete, fez a sua apresentação, nascera em angola, pai era Holandês, e a mãe portuguesa. Estudara para professora, e era o 7º ano que dava aulas. Naquela altura havia a separação de sexos nas escolas, meninos só com meninos e meninas só com meninas.
Bem a partir do 1º dia, o José passou a ir sozinho á escola, e dava-me prazer ver ele de pé descalço, como todas as crianças de cor andavam, e alguns dos brancos, mas eu lá deixava andar os meus filhos á vontade, e se queriam andar descalços, pois andavam.
Um dia, ao fim do dia, estava eu na praia com o Felipe e com o Bento, o José disse que tinha de estudar, e eu deixei ele a estudar.
Estava na praia, quando chega a Arlete, e fica a uns 20 metros de nós. Quando vejo, ela a despir-se, e a ficar só em fato de banho, que era negro, e bem aquelas mamas…as pernas…o cabelo… eu dei por mim a pensar como seria a vagina dela… devia ser bom lamber ela…mamar naquelas mamas e…
Bem, chegou a hora de voltar a casa, e eu estava molhada na minha vagina, e confusa na minha cabeça.
Durante cerca de duas semanas eu via ela quase todos os dias na praia, e cada vez mais eu estava a ficar interessada nela.
Mas eu continuava a fazer amor com o Berto, quase todos os dias, e amo ele, mas a Arlete, não me saia da cabeça.
Um dia, depois de ter feito amor com o Humberto, deitada sobre ele, e ainda com o pénis dele atolado na minha vagina, digo ao Berto:

– Berto, conheces a senhora Arlete???
– Quem??? Senhora Arlete???
– Sim…a professora do José.
– Uma loura, muito bonita???
– Sim.
– Só a conheço de vista, ela foi duas ou três vezes á companhia, telefonar.
– Achas ela bonita???
– Acho, ela é bonita, mas porque perguntas isso???
– Berto… desculpa o que vou dizer…mas eu acho-a bem bonita, e…
– E….
– Berto…espera. Deixa-me falar ao meu ritmo.
– Xiiii…lá vem bomba… eu conheço-te, quando te metes assim… não enjoas com os ovos fritos pois não???
– Não…nada disso… é que… eu não sei explicar…mas sinto-me atraída pelo corpo dela…
– O QUEÊEEE???
– Pois achei que ias reagir assim e não me enganei…
– Xica… não sabia que as mulheres também tr atraiam…
– E não atraiam…mas ela… se a visses na praia em fato de banho… aquele corpo…as mamas…
– Senhora dona Xica…quer-me trocar por ela????
– Nada disso, não sejas parvo, homem. eu não te trocava por ninguém, exceto o Clark Gable, LOL. Mas olha…que achavas de eu e ela as duas nuas na cama a…

E calei-me porque o pénis dele dentro da minha vagina, ficou bem teso de repente.

– Bem senhor Berto…parece que a ideia lhe agrada…
– Pois…parece que sim… não queres cavalgar um pouco no bicho???
– Tarado…casei com um tarado…
– Tu é que andas com ideias de fazer amor com uma mulher, e eu é que sou tarado???
– Pois mas a ideia não te desagradou… e a prova está aqui…

Eu levantei-me e ele ficou com o pénis teso a apontar para teto.
Ele começa a rir e diz:

– Tens razão… pronto já que estamos numa de confessar, eu já vi duas mulheres a fazer sexo.
– Já????
– Sim.
-Quem eram, quem eram?
– Xica… prometes não te rires, ou comentar, ou seja tens que em jurar que é segredo.
– Conheço as mulheres??? É issso???
– Uma conheces. Mas só te digo se prometeres segredo.
– Juro…
– Ok… a minha mãe com uma cliente, apanhei elas várias vezes a fazerem sexo, em minha casa, e numa das vezes, elas apanharam-me a masturbar-me enquanto as via.
– Não acredito… apanharam-te??? Como???
– Elas deixaram a porta do quarto apenas encostada, e estavam nuas a mamarem nas mamas uma da outra, e eu com o pirilau de fora, tinha 14 anos, a masturbar-me e a cliente olhou e deu um berro, e a minha mãe viu-me também.
– Não acredito…a dona Maria.
– Pois… mas sim ela fez amor com aquela mulher, várias vezes. Não sei se com outras também fez, mas com aquela ela fazia… elas nuas a esfregarem-se uma na outra… lambendo as vaginas, metendo os dedos nas vaginas uma da outra. Bem nesse dia, eu e aminha mãe fizemos um pacto, em que ela não contava ao meu pai que me apanhou a masturbar e eu não contava que tinha visto ela nua com outra mulher. Só tu sabes agora.
– E que mais segredos tens???
– Alguns…mas tenho a vida inteira para te contar… porque eu quero-te para sempre.
– Só estas a dizer isso para eu cavalgar no teu menino…está bem vivinho.
– Xica querida…amo-te mesmo, já não sei que é viver sem ti…teu toque…teu cheiro…essa tua cabeça louca… bem e claro que tu cavalgares o meu pénis, também é uma razão…
– Seu ordinário…

E cavalguei no pénis dele, e dessa vez não o deixei dar a volta, eu é que o cavalguei até ele se vir, e depositar o sêmen na minha vagina, e depois cavalguei ele com o meu cu, até ele se vir outra vez.
Bem aquela conversa ficou por ali. Nos dias seguintes, nem falámos mais nisso, e continuamos a nossa vida, fazendo amor todas as noites.
Numa sexta feira, ele chega a casa, mas não vem só…a Arlete vem com ele. Quando eles entraram na cozinha, eu estava a ajudar a Linda a fazer o jantar, quando o Berto, entra na cozinha e disse:

– Xica, amor, temos uma convidada para o jantar.

Eu volto-me e vejo a Arlete, num vestido vermelho, lindo, lábios pintados de vermelho, parece que ainda a estou a ver agora, aquele vestido realçando as curvas dela, as mamas, a cintura…as pernas…

– Berto…não me avisaste senão teria feito…
-Calma senhora Francisca, disse a Arlete, eu não sou de cerimónias, não se preocupe. Apenas aceitei o simpático convite do seu marido, porque ele não me deu hipóteses, e dizia que ele estava casado com a mulher mais bonita do mundo e a melhor cozinheira também.
– E Arlete, disse ou não disse a verdade???
– Sim Humberto, disse…bem pelo menos em parte, a sua esposa realmente é a mulher mais bonita do mundo, agora a comida, provaremos daqui a pouco.

E começamos os três a rir. Eu pus a mesa com a ajuda dela, e tivemos um jantar bastante agradável, onde ficámos a saber que a Arlete era solteira, professora a 7 anos, e já andou por Angola quase toda. Ela era bastante divertida, e foi fácil ficarmos amigas. Quando acabámos de jantar, fui deitar os meninos, e deixei eles a conversar na sala, ouvindo a rádio.
Volto, e começámos de novo a conversar, e eu pergunto:

– A Arlete tem noivo???
– Não, Xica. Nesta altura já nos tratávamos pelo nome.
– De certeza porque não quer…é tão bonita, diz o Berto. Não é bonita, a Arlete? Pergunta ele a mim.
– Sim, é mesmo muito bonita, respondo eu, e sem saber porquê respondo olhando-a nos olhos.
– Obrigado aos dois… mas não tenho noivo, porque eu… bem eu gosto de mulheres.
– HEIN??? digo eu alto.
– Sim, Xica…eu gosto de mulheres, sou lésbica. Já vivi com uma mulher, mas não resultou. Aliás vim para aqui dar aulas, para me afastar definitivamente dela.
– Bem, a Arlete, não tem problemas em falar sobre isso.
– Não, para mim não é assunto sequer… é como sou, e aceitei-me. Custou confesso, mas não sei ser de outra maneira. E a Xica, nunca se sentiu atraída por mulheres, apesar de ter aqui um belo marido??

Foi talvez na minha vida a vez, que fiquei mais corada, e apetecia-me dizer que sim, que me sentia atraída por ela, e que saber que ela gosta de mulheres, só de ouvir aquelas palavras, senti a minha vagina ficar a escaldar, e depois toda molhada.
O Berto estava olhar para mim divertido, sorria porque ele conhece-me. Eu olhei para ele com uma cara de ódio… se olhares matassem ele teria caído fulminado.

– Não…por acaso nunca. respondi eu a Arlete.
– É pena… porque eu me sinto atraída por si.
– AHMMM?????
– sim…desde que a vi no dia da apresentação, e a vi olhar para mim, com olhos de quem me estava a despir toda.
– Notou??? Quer dizer…porrra…desculpe…eu…
– Sim claro que notei, porque eu fiquei atraída por si também. Adorei a sua cara, o seu corpo…porque acha que eu vou á praia exibir-me para si???
– Exibir-se para mim???
– Claro…tenho a praia toda onde ficar, e porque acha que fico perto de si o suficiente para que me veja, e a Xica não tira os olhos de cima de mim. Confesse.
– Quer dizer eu…

E eu olhava desesperada para o Berto, e ele limitava-se a sorrir, e a beber o seu copo de vinho do Porto, e piscava-me o olho de vez em quando.

Ela e eu estávamos sentadas no mesmo sofá, cada qual á sua ponta, e ela chega-se para perto de mim, mete a mão dela na minha cara, eu não conseguia deixar de olhar para a cara dela, estava hipnotizada por aquele olhar, por aqueles olhos e lábios, e ela chega a boca perto da minha…e beijámo-nos na boca. Tirando o Berto, ela foi o segundo ser humano que eu beijei na boca, e adorei cada segundo daquele beijo.
Ela dá-me outro beijo, e eu aí entreguei-me. Olhava de relance para o Berto que olhava para nós, calado e com aquele sorriso na cara.
A Arlete despe-me a camisola, tira-me o soutien e mama nas minhas mamas, e mordisca os meus mamilos, eu desde que fiquei grávida pela primeira vez, fiquei com as mamas muito maiores do que eram quando era solteira, e nessa altura já eram bem grandes. Ela beijava-me as mamas de maneira diferente do Humberto, nem melhor nem pior, mas era diferente.
Quando ela mete a mão dela entra as minhas pernas e apalpa a minha vagina por cima das cuecas, eu suspiro bem alto e devagar…ela despe-me as cuecas, levanta a saia, ajoelha-se, abre-me as pernas, mete a cabeça por dentro do meu vestido, e começa a lamber a minha cona…olho e o Humberto já não tem as calças vestidas, nem as cuecas e masturba-se devagar.
A Arlete leva-me ao céu a lamber a minha vagina, eu seguro na cabeça dela, e quando tenho uma série de orgasmos, eu coloco as minhas pernas pelos ombros dela, torço-me toda… e depois eu deito-me por cima dela e ela coma boca na minha cona, chamo o Humberto e ele levanta-se, vem ter perto de mim, e eu mamo no pénis dele. Engulo ele todo, e depois meto os testículos dele na minha boca. Depois saio de cima da Arlete, e com ela deitada no chão arranco-lhe os botões do vestido com um puxão, e ela não tem soutien, e fico com aqueles melões enormes para eu saborear, e eu enterro a minha cara no meio das mamas dela, e começo a lamber e a mamar nas mamas dela… era a primeira vez que eu estava a fazer aquilo, mais uma vez estava a aventurar-me no desconhecido.
Tiro-lhe o vestido todo, tiro-lhe as cuecas, e lambo a vagina dela…tem os pelos louros como os cabelos dela, ela segura-me na cabeça, e eu enterro pela primeira vez a minha cara na vagina de uma outra mulher…e adorei o sabor…o calor que vinha dela…percebi porque o Berto adorava fazer-me aquilo.
Eu depois levanto-me, e agarro na mão dela, e levo-a para o meu quarto, mas antes, vou até ao Berto, dou-lhe um longo beijo na boca e seguro no pénis dele e segredo-lhe ao ouvido, enquanto lhe meto a língua dentro da orelha:

– Espera uns minutos… depois vem ,meu amor.

Eu e a Arlete estávamos na cama, a mamar nas mamas uma da outra, quando ele entrou no quarto e se sentou numa cadeira, e desnudou-se todo. Aquele corpo musculado…bem moreno…
Eu e ela agora estávamos num 69 louco, eu por baixo ela por coma de mim, a lambermos as vaginas, a chuparmos elas, de vez em quando rebolávamos e ficava eu por cima, e eu sentia a língua dela na minha vagina, as mãos dela a puxarem os bicos das minha mamas, ou a afastarem os grandes lábios da minha vagina e eu fazia o mesmo a ela.
estávamos despenteadas, com a cara cheia de líquidos vaginais uma da outra…pusemo-nos a lamber a cara uma da outra e de vez em quando cruzávamos as línguas, e puxávamos os bicos das mamas uma a outra. Os orgasmos que tínhamos era uns a seguir aos outros, o cheiro a sexo naquele quarto era inebriante. Eu aproveitando que parámos uns instantes, saio da cama, sento-me ao colo do Berto, e sento-me com a vagina no pénis dele, e começo a cavalgar ele, e a Arlete pouco depois, mete a língua dela pelo meu cu dentro enquanto eu cavalgo ele, e ele , me aperta as mamas. eu gemo…berro…tenho mais orgasmos, e quando estou a parar, a Arlete diz:

– Posso cavalgar o teu marido???
– Mas não era lésbica???
– E tu não era hetero??

Eu sorri, e saio de cima do Berto, ela abre as pernas…senta-se devagar…faz uma cara de dor, mas segura-se aos ombros do Berto e vai caindo devagar, comigo a mamar nas mamas enormes dela, e a beijar ela na boca de vez em quando, até que dá um berro enorme, e um pouco de sangue escorre entre as pernas dela…foi o hímen…ela deu a sua virgindade ao Berto…e a mim.
Ela agora deixa-se cair mais um pouco…até estar toda atolada no pénis dele, e começa a cavalgar, eu beijo o Berto na boca e beijo-a a ela, ela aumenta o ritmo, o Berto não consegue se aguentar mais e explode dentro da vagina dela, enchendo-a de esperma.
Acabámos o três na cama, eu no meio deles, e adormecemos, estávamos exaustos.
No outro dia de manhã, era o nascer do sol, a Arlete vestiu-se e foi para casa dela.
Eu e o Berto conversamos bastante sobre o que se passou naquela noite. Em vez de nos afastar, ou afetar negativamente, pois uma coisa é o tesão, outra é o depois, uniu-nos. Chegamos a uma conclusão, que poderíamos realizar as nossas fantasias. mesmo aquelas que desconhecíamos na altura, desde que em conjunto, como um casal, falando e comunicando.
A Arlete tornou-se nossa amante, durante os 5 anos que estivemos em Angola, mesmo quando ela se foi embora dar aulas a 70km dali, ainda nos reuniamos bastantes vezes.
Em Angola nasceu a minha Margarida, o meu Estevão, e a minha Beatriz.
Tudo acabou, em Angola, quando a guerra chegou. Eu estava já adaptada e adorava aquele ritmo de vida, os meus filhos então amavam e amam Angola. Mas numa noite, tudo mudou… e eu e o Berto tivemos a vida em riso, os meus 6 filhos não, pois eu já os tinha mandado para Portugal uma semana antes, mas a noite de 12 de Agosto de 1969, a noite dos horrores.

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5 Comentários

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  • Responder Ana Moreira ID:1ue1pcm9b

    Mais uma pedaço da tua vida, da vossa vida muito surpreendente e marcante!
    Não me admira que o contes com tantos pormenores e lembranças boas!
    Não

  • Responder O eclético ID:40vom29kqrk

    Alguém reescreve em pt-BR? Não entendi porra nenhuma…

    • ... ID:1d4yqe6kyuct

      Burro pra krl heim

    • AvóXi ID:bt1he20b

      Foi assim que eu aprendi na escola. Mas tens o Google tradutor.

    • Lex75 ID:bt1he20b

      Hummm… Gosta ainda de mulheres… Leia os meus relatos…Amo cada conto que leio escrito por si. Parece que estou lá consigo. Que mulher a senhora e. A maneira de escrever as passagens de sexo são fenomenais excitantes. Como já escrevi, apaixonei-me por si.