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A docinho

1357 palavras | 2 |4.56
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Trata-se de conto fictício, inspirado em outros contos e no que já ouvi a respeito do tema.

Olá, me chamo Lucas, sou moreno claro, 1.75 de altura, forte e atlético, sou consultor financeiro e não preciso sair de casa para trabalhar. Minha esposa, Dulce é secretária executiva de uma empresa terceirizada da prefeitura em tempo integral. Estamos casados há 08 anos desde que me formei, hoje tenho 30 anos, somos muito felizes, nos damos bem em tudo, o sexo é maravilhoso e nunca senti falta de nada neste respeito, tenho um pau que não é muito grande, 16 cm mas é grossinho sem exagero. Vamos ao que realmente interessa!
Tudo começou há 05 anos assim que nos mudamos para cá, um pequeno condomínio fechado compostos de 20 casas, com vigilância contratada e um zelador morando em um pequeno apto. de térreo com 02 quartos, sala cozinha e banheiro. Em nosso condomínio morava Cláudio o zelador com Vilma sua esposa e sua filhinha Júlia que a época contava com 07 anos. Ficamos amigos do casal e nos apegamos muito à Júlia uma pestinha muito travessa, inteligente e divertida que não parava quieta, magrinha, branquinha de cabelos pretos que sua mãe mantinha um pouco curto Chanel. Sempre aos fins de semana nos visitávamos e com o tempo a Júlia não saía mais lá de casa dizendo para mãe que queria ir na casa da D. Dulce comer docinhos (ela era louca por brigadeiros), pensando nela sempre comprávamos um bom estoque para a Docinho, apelido que demos a ela por causa disso. Dois anos depois Cláudio falece de Câncer deixando Vilma viúva e afilha órfão de pai. Fizemos uma reunião de condomínio para tratar do assunto e, como todos adoravam a família de Cláudio, resolvemos deixar Vilma continuar morando no seu apto. por uma quantia simbólica de aluguel e contratamos um zelador externo. Com isso Vilma teve que arrumar um emprego e eu consegui uma vaga de auxiliar administrativo para ela em uma das empresas que dou consultoria.
Feito isso criou-se um outro dilema, Vilma passou a trabalhar em tempo integral e não queria deixar Júlia sozinha no período da tarde já que ela estudava no período matutino. Dulce, compadecida pela amiga sugeriu que eu tomasse conta da menina no período da tarde até sua mãe chegar. Como éramos muito apegados à menina, concordei em fazer isso. Vilma a deixaria na escola na ida pro trabalho e ela iria direto para nossa casa quando chegasse da escola. Tudo funcionava muito bem, ela chegava, almoçava e eu deixava ela a vontade em casa para ver tv, jogar, em fim fazer as coisas de que gostava. Com o tempo ela foi ficando mais à vontade em casa usando shortinhos soltinhos que deixava aparecer a calcinha com determinados movimentos e, como os peitinhos que eram apenas uns botãozinhos de rosa começando a crescer, a mostra por causa de suas camisetinhas cavadas. A princípio não via nada de mais, era uma menininha, uma criança entrando na pré-adolescência. A Docinho era esperta e inteligente, falava bem, muito articulada para idade e um dia veio com uma ideia de criar um canal no Youtube e me pediu para ajudá-la, me explicou contando que uma das amigas estava fazendo muito sucesso com seu canalzinho (sem trocadilho sem deixar de ser verdade rsrsrsrs) e ainda levava uma grana. Fui pesquisar sobre o tema e descobri que era verdade. Estudei o assunto e fizemos uma pequena parceria tipo ‘pai e filha’ eu a ajudaria com ideias para os vídeos e faria as filmagens e ela a protagonista de seu canalzinho. Nem precisa dizer que ela só faltava subir nas paredes de felicidade, sua mãe e Dulce acharam o máximo a ideia! Criei o canal e fiz todo planejamento para organizar os vídeos, tempo de filmagem de cada um e os dias em que faríamos isso, ficou bem profissional, e com o tempo nossa expertise foi só aumentando.
Os primeiros vídeos foram bem legais, ela se apresentando, mostrando sua rotina etc. Aí então as coisas começaram a ficar um pouco estranhas, comecei a perceber que ela estava começando a ficar meio ‘descuidada’ com suas roupas e gestos nos vídeos, com sua calcinha sempre aparecendo em posições relaxadas diante da câmera ou com shortinhos colados que, eu tinha quase certeza, ela usava sem calcinha, com o shortinho entrando na bunda e marcando a bucetinha, o mesmo se seguiu nas páginas do Instagram e Tik Tok que criei para ela. Em determinado dia a Dulce comentou isso comigo que achava que a Docinho tava se expondo muito e eu concordei. Chamei Docinho para conversar, ela riu, e disse que era de propósito e que tava seguindo as dicas da amiga para conseguir mais seguidores. Fui dar uma olhada nas estatísticas e era a mais pura verdade, o número de seguidores não parava de aumentar tendo mais que triplicado desde então e a grana começou a entrar e em pouco tempo ela já ganhava mais do que a mãe. Comentei isso com Dulce que ficou pasmada com a esperteza da garota ressalvando apenas que eu tivesse muito cuidado com os tarados de plantão que seriam seduzidos por isso. Não deu outra, os comentários começaram a ficar muito inapropriados e abusivos, não demorou muito para o Youtube desativá-los. Verificando a estatísticas dos seguidores, descobri que 70% deles eram compostos por homens com mais de 40 anos de idade e apenas 30% de infanto-juvenis e descobri que isso fazia parte do jogo, era com essa galera que ela tava fazendo muito dinheiro.
Ela era uma verdadeira atriz, fingindo que tudo acontecia de forma ingênua mas fora das câmeras o comportamento de Docinho estava ficando cada vez mais vulgar por influência de sua amiga Mara, falando palavrões e obscenidades até que um dia ela me gargalhando disse que estávamos ganhando dinheiro enquanto os velhos tarados ficavam tocando punheta com seus vídeos, então, espantado, eu disse para ela que na minha frente ela tinha toda liberdade de falar e se vestir como quisesse mas na frente da mãe e de Dulce tinha que maneirar no vocabulário assim como nos vídeos, todavia, os vídeos estavam cada vez mais ousados. Tive que tomar uma atitude pois certamente Dulce iria reprovar, sem falar que eles poderiam ser denunciados pelos moralistas de plantão. Criei um segundo canal com seu nome onde postaríamos os vídeos ingênuos e despretensiosos com coisinhas normais de uma pré-adolescente, o atual eu renomeei par ‘A Docinho’ onde ficariam os vídeos mais escrachados e insinuantes apenas tomando cuidado de manter um certo limite para o Youtube não excluir o canal também bloqueei o acesso de algumas pessoas próximas, inclusive a Dulce.
Descobri que alguns inscritos estavam baixando os vídeos e postando em sites na deep web onde tem liberdade de fazer qualquer tipo de comentários. Alguns criavam gifs e capturas de imagens de partes mais picantes e publicando no imgsrc.ru. Os comentários eram realmente barra pesada e o que mais aparecia era tipo: ‘Cara de sorte se for um homem que filma ela, essa putinha com certeza não tem mais Celinho há muito tempo’. Outro: ‘Aha, deve ser o pai que filma…, deve comer ela todo dia, já comi várias e elas aguentam rola grande até o talo’. Outro: ‘A putinha com certeza faz aquilo de propósito passando uma de inocente, tem um monte delas no youtube’. Outro: ‘To esperando ver o cara participar dos vídeos e tirar umas casconas naquela bunda gostosa, vocês viram os peitinhos rosadinhos, a marca da buceta e aquela bundinha redondinha? Já tá mais que prontinha para dar e se não for o pai que come outro já deve tá comendo!’
Isso me deixou pensativo e, pela primeira vez, comecei a olhar Docinho com outros olhos.
CONTINUA

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2 Comentários

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  • Responder Junior ID:1d2wxvb2a2xc

    Eu já vivo isto há um bom tempo. Pesquisa aqui no site “Pequena blogueirinha”. Meu relato é real. E eu não perdi tempo, meti a vara.

    • Lpdo ID:2pfppwnwl06

      Tem um canal da sua blogueirinha?