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Tutor 1

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Fui convidado para dar aulas particulares e isso mudou tudo.

Primeiro aos acontecimentos mais recentes.
No começo desse ano eu comecei o curso de engenharia (não vou dar detalhes demais) e foi em uma cidade nova, diferente de onde eu cresci, tenho pouco mais de 18 anos.
Recebo uma ajuda da família para me manter e estudar e estava procurando um emprego para complementar a renda. Uma amiga da faculdade me indicou para essa família que estava procurando um tutor de matemática para o filho.
Trocamos contatos, conversamos valores e dias, e antes de começar eu os visitei para conhecer o local e sermos apresentados.
Eu conheci a família e descobri que na verdade se tratava apenas da mãe e do filho, ela é mãe solteira a um tempinho, divorciada, ex-marido rico é empresário na capital, ela voltou pro interior onde cresceu.
A mãe se chama Rafaela, é branca, tem um corpo bonito, seios e bunda médios e bem desenhados, rosto delicado e cabelo loiro tingido, o conjunto da obra faz ela muito linda, está no começo dos trinta anos.
O menino se chama Lorran, tem 10 anos e é bem magro e delicado, bonito e péssimo na escola apesar de ser esforçado, daí a necessidade de um tutor.
A gente se deu bem logo de cara.
A mãe dele é bem mais velha que eu, sou estudante, negro, é claro que eu queria comer ela mas achei que não fosse rolar, na minha cabeça ela só ficava com figurões.
Então, depois de algumas semanas eu percebi que o Lorran não era tão burro e perguntei porque da dificuldade dele e ele disse que não presta muita atenção na aula e não gosta da escola.
Disse que são chatos com ele, eu perguntei como e depois ele disse que chamam ele de viadinho ou de menina, por ter uma aparência realmente delicada e ser tímido.
Conversei com a mãe dele sobre isso e uns dois dias depois ela teve uma ideia.
“Que tal ao invés de só estudarem vocês fizeram uma programação de homens esse final de semana? O Lorran realmente é tímido demais e não tem nenhum homem por perto desde que eu separei do pai dele. Se estiver tudo bem pra você, pode vir aqui no horário de sempre” me disse a Rafaela por mensagem.
Eu disse que tudo bem, que acho que ele seja capaz, só está passando por uma fase.
Então quando chegou o sábado, dia da aula, eu cheguei e ao invés de estudarmos eu perguntei o que ele queria fazer, se queria sair, jogar bola, assistir alguma coisa, então nós lanchamos e depois fomos jogar basquete. A casa deles é bem grande, coisa de rico mesmo.
Depois de um tempo a mãe dele saiu e disse que voltava antes de eu ir embora e então nós continuamos jogando um pouco, depois a gente foi pra piscina e ligamos a Tv da área de lazer.
A gente conversou, ele disse que se divertiu.
Quando a gente ficou na piscina ele começou a brincar de agarrar, de pegar, essas coisas de criança que está com um pouco de maldade mas nem entende de verdade.
Perguntei se as coisas tinham melhorado na escola e ele disse que não, que tinha acontecido uma coisa. Eu perguntei o que, e ele me pediu que prometesse não contar a ninguém, então eu prometi.
Ele disse que durante essa semana, sempre que estavam no intervalo os meninos arrastavam ele pro banheiro e ficavam tocando nele, amassando e fazendo ele fazer coisas.
Eu fiquei levemente assustado e perguntei que coisas, então ele disse que os meninos pegavam na bunda dele e ficavam abaixando a calça e cueca dele, e que obrigavam ele a tocar neles.
E que fizeram isso a semana toda e espalharam para os meninos das outras salas e que depois disso até os meninos mais velhos estavam fazendo isso.
E que um menino de 14 anos havia levado ele pra uma box do banheiro, só os dois, abaixo a calça e fez ele tocar no pinto dele e depois colocar na boca.
Eu perguntei se ele sabia o que era aquilo e ele disse que sim (mas eu não tenho certeza se ele sabe).
“E depois ele fez o que?” eu perguntei.
“Ele apertou forte o meu braço e a minha cabeça pra eu não tirar a boca e depois fez xixi na minha boca, então quando ele me soltou eu chorei muito e ele mandou eu parar de chorar mas como eu não parei ele me fez fazer tudo de novo” me contou o Lorran.
Ele ficou muito abalado contando isso e nós ficamos na piscina, depois eu fiz um lanche pra ele e fiquei com isso na cabeça.
Ele foi dormir enquanto eu ainda estava lá e a mãe dele chegou e perguntou como foi a nossa manhã e eu disse que foi muito produtiva, mas que eu tinha uma sugestão pra ela.
“O que?” ela perguntou. “Que tal mudar ele de escola? Eu sei que vocês são ricos, mas os garotos dessa escola realmente não gostam dele, talvez você pudesse colocar ele em outro lugar, menos elitizado, ele se dá bem comigo, talvez se dê bem com crianças mais simples” eu respondi e pedi pra ela não me levar a mal pela opinião, depois disse que faz sentido, que crianças ricas são ainda piores que as outras crianças, mais mimadas e cruéis.
Então eu fui embora e mais tarde a Rafa me ligou perguntando se eu tinha planos pra essa noite, eu disse que não e nós saímos pra lanchar e conversar, ela desabafou muito. Deixou o Lorran com a tia e disse que ninguém gostava do pai dele quando eles estavam casados e que depois do divórcio colocaram a culpa de tudo nela, enfim, esses problemas de família.
Disse que o Lorran me adorou e então, por volta das 20hrs ela me disse que ele ficaria com a tia até as 22hrs e perguntou se eu queria ir na casa dela, pensei que eu tirei a sorte grande e fui.
(continua)

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