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A jovem Madalena e seu filho, o pequeno Tico – Capítulo 4

3716 palavras | 7 |4.41
Por

Madalena, já no comecinho da adolescência, se tornou mãe do Tico. Ela teve que lidar com a puberdade precoce; já o Tico sofria com o oposto disso.

Mandela é uma menina que teve que lidar com o interesse de muitos homens devido a sua puberdade precoce. Enquanto usava um bloqueador de hormônios para reverter esse quadro, acabou engravidando ainda muito jovem, se tornando a mãe do Tico. Por causa da medicação da Madalena durante a gestação, Tico teve alguns órgãos que não se desenvolveram bem, principalmente um que a Madalena sente muito prazer em exibir em público.

***

Depois daquele passeio no sítio, eu nunca mais fui a mesma. Passei a me tocar com frequência no banho ou na hora de dormir. Ora recordando o momento com o Davi, ora fantasiando momentos assim com o Carlos.

Essas fantasias se transformaram num desejo muito forte do Carlos me tocar e eu ver e pegar no seu pinto. Queria que ele sentisse o mesmo por mim, então sempre que eu tinha oportunidade, eu o provocava. Ficava de camisola e sem calcinha com as pernas abertas na sua frente, depois sentava no seu colo. Enchia-o de abraços e beijos. Em alguns momentos senti seu pinto ficar duro. Isso já me excitava bastante.

Minha mãe passou a ficar muito vaidosa pra ficar sempre bonita para o Carlos. Ela passou a ir com muita frequência no salão, ora pra arrumar o cabelo, ora unhas e sobrancelha. Em muitos desses momentos, eu ficava sozinha com o Carlos. E eu aproveitava cada minuto.

Numa noite, eu estava usando uma camisola nova. Estavam apenas nós dois. Aproveitei pra ficar sem calcinha. Então pedi pra ele tirar umas fotos minhas com a desculpa da roupa nova. Ele estava tirando, cada foto eu fazia uma pose diferente. Até que numa pose, eu estava deitada no tapete com uma perna esticada e a outra dobrada, deixando minha perereca exposta. Ele tirou a foto assim mesmo. Depois fiz algumas outras poses.

Sentei no seu colo e fomos ver as fotos juntos. Ele foi passando uma a uma e fomos comentando. Umas ficaram bonitas, e ele me elogiava. Outras ficaram mais engraçadas, aí ríamos. Até que apareceu a primeira foto mostrando minha perereca. Eu fingi não perceber.

Mas o Carlos comentou:

– Nossa, nessa a sua pererequinha ficou de fora! – disse surpreso e rindo.

Eu ri também.

Ele perguntou:

– Quer que eu apague?

– Não, a foto ficou engraçada. Só não mostre pra ninguém.

– Está bem, será nosso segredo.

Continuamos vendo as fotos, até que outra foto mostrou minha perereca. Nós rimos de novo. Mas ele não perguntou se era pra apagar, deixou lá e continuou passando as fotos.

Numa foto, minhas pernas estavam mais abertas, deixando meus grandes lábios afastados e meu grelhinho ficou bem destacado. Essa foto fez o pinto do Carlos mexer dentro da calça. Eu dei um zoom na minha perereca e perguntei:

– Carlos, o que é isso saindo da minha perereca?

– Isso é seu clitóris. Toda menina tem.

– Nossa, nunca tinha visto. Tire uma foto pra eu ver melhor?

– Tiro, mas será nosso segredo, tá bem?

Concordei. Levantei, subi minha camisola e sentei com as pernas o mais abertas que consegui. O Carlos aproximou o celular da minha virilha e tirou a foto.

Sentei no seu colo novamente e ele me mostrou a foto. Minha perereca estava bem aberta. Por fora, era branca, com os lábios gordinhos e com cabelos. Por dentro, era toda rosadinha, tinha um furinho pequeno e um maior. O maiorzinho era coberto por uma membrana bem fininha, e ainda tinha o meu clitóris, já grandinho.

– Carlos, isso aqui é o que?

– Aí é o buraco da sua vagina. Quando você for maior e for namorar, seu namorado vai colocar o pinto aí dentro. Aí você vai perder essa pelinha branca aqui, e vai deixar de ser virgem.

Senti o pinto do Carlos muito duro, e eu estava muito excitada com ele olhando a foto da minha perereca toda aberta e falando aquelas coisas.

– e esse outro buraquinho?

– é por onde sai o xixi.

– ah. E isso tudo aqui é o clitóris?

– Não, isso é um capuz que cobre o clitóris. O clitóris é uma pontinha que fica debaixo. Quer que eu te mostre?

– sim! – disse já sentindo minha perereca formigando.

O Carlos levantou minha camisola, abriu minhas pernas colocando cada uma de um lado das suas pernas. Abriu minha perereca com as mãos, e puxou o capuz do meu clitóris.

– isso é o capuz, e isso aqui é o seu clitóris – ele ia explicando e tocando em cada parte.

Sentia seu pinto pulando dentro da calça. E aqueles toques me faziam ficar toda arrepiada e cheia de tesão.

Deixei escapar um gemido.

– Nossa é muito gostoso quando você encosta aí!

– Sim, as mulheres gostam mesmo.

– Faz mais?

– Está bem, mas não conta pra ninguém.

– eu prometo.

O Carlos começou a massagear meu clitóris, assim como o Davi havia feito. Mas agora estava mais excitante, porque eu estava sentada no colo dele, com as pernas abertas e sentindo seu pinto duro pulando dentro da sua roupa, mas tocando minha bunda.

– Está gostando, Madalena?

– ai, humm, é muito bom!

Era maravilhoso. Meu corpo estava todo arrepiado. Estava ofegante. Minha perereca estava molhadinha, o prazer foi ficando mais forte, até que gozei!

O Carlos me tirou do seu colo e levantou:

– preciso ir no banheiro – e foi acelerado.

Entrou e fechou a porta.

Assustei com a sua reação. Levantei, e fui atrás, abri a porta, perguntando:

– está tudo bem?

Aí levei um susto. Ele estava com a calça abaixada, o pinto duro e grande na mão e puxando pra frente e pra trás igual o Davi tinha feito. Ele assustou comigo, mas não deu tempo de parar. Começou a sair jatos brancos do seu pinto.

– Ai Madalena, não era pra você ter visto isso.

– Tudo bem, vou guardar segredo.

– Os homens ficam assim quando veem mulher pelada. Sei que você ainda é criança, mas já tem corpo de mulher e isso confunde a minha mente.

– Tudo bem, não vou contar pra ninguém.

Ele então ficou mais tranquilo. Pegou papel e começou a limpar seu pinto, sem se importar com a minha presença.

– Madalena, sua mãe deve estar chegando. Melhor você vestir uma calcinha.

***

No dia seguinte, esperei o Carlos chegar para ir tomar banho. Quando eles chegaram, eu abracei e beijei o Carlos. Não demorou muito pra minha mãe mandar eu ir pro chuveiro. Fingindo estar interessada no programa que passava na TV, tirei a roupa ali mesmo e joguei no sofá.

Minha mãe xingou:

– essa menina não tem modos nenhum. Vai pro banheiro agora, Mandela!

Obedeci. Fui tomar banho, mas não fechei a porta.

Minha mãe pegou minha roupa suja, deixou minha toalha no banheiro e fechou a porta ao sair. Atrapalhando todas as minhas estratégias do Carlos me ver. Terminei o banho, enrolei na toalha e fui me secar na sala. Depois sentei no sofá, só de toalha, deixando ela cobrindo muito mal meu corpo. Meus peitos e perereca ficaram visíveis. Minha mãe foi no meu quarto, pegou uma camiseta e uma calcinha e trouxe pra sala, mandando eu vestir. Coloquei as roupas e sentei do lado do Carlos.

Agora era a hora dela tomar banho. Quando ela foi para o banheiro, falei pro Carlos:

– Nossa, Carlos, aquilo que você fez em mim ontem foi tão gostoso.

Ele sorriu.

Continuei:

– faz de novo?

Ele deu um sorrisinho mais malandro desse vez. Olhou pra porta do banheiro pra confirmar que estava fechada mesmo. Então enfiou a mão dentro da minha calcinha. Eu afastei as as pernas, e ele começou a me tocar, fazendo movimentos circulares. Aquilo era muito bom.

Momentos assim passaram a se repetir com frequência. Também houve sessões de fotos, comigo no banho, trocando de roupa, ou deixando uma parte íntima escapulindo de um short largo ou uma toalha mal colocada. Um tempo depois, vieram os beijos.

*
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*

Quando completei 12 anos, minha mãe me levou no pediatra para ver se era hora de parar de tomar o remédio. Ele me examinou e disse que como não tomei o remédio no período certo, e o tratamento foi interrompido algumas vezes, o resultado foi bem discreto. Meu desenvolvimento estava muito adiantando, meu corpo já estava próximo de um adulto. E me orientou a continuar com a medicação até os 16 anos.

Depois da consulta, comentei com o Carlos. Nós já estávamos muito íntimos. Tomei coragem, e falei:

– Carlos, eu te amo muito. Eu adoro esses momentos que temos juntos. E até o médico já disse que já tenho corpo de uma mulher adulta. Eu queria ir mais além, queria fazer amor com você!

Ele arregalou os olhos, não espera essa revelação. Ficou vermelho, engasgou, ficou pensativo por uns segundos e finalmente disse alguma coisa:

– Nossa, eu sinto o mesmo. Mas não podemos fazer isso agora. Mesmo com esse corpo, você ainda só tem 12 anos. Posso ser até preso se alguém descobrir.

– Mas é o nosso segredo.

– Isso eu não posso arriscar. Temos que esperar você completar 14 anos. Aí eu não corro esse risco.

Fiquei muito frustrada, mas não tinha escolha.

*
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*

Alguns meses depois, o Carlos foi promovido. Mas tinha que ir pra São Paulo, onde é a sede da empresa. Ele nos chamou pra mudarmos com ele, mas minha mãe disse que só aceitaria pedir demissão do emprego e mudar de estado se eles casassem. O Carlos concordou. Então eles correram com todos os preparativos e trâmites para o casamento. Quatro meses depois, estavam casados! Confesso que fiquei com muito ciúmes na época. Mas pelo menos, moraria com o Carlos.

Após o casamento, foi a pior semana da minha vida. Os dois viajaram em lua de mel, e eu tive que ficar na casa da tia Silvana e do tio Jorge. Não que lá fosse ruim, mas eu ficava imaginando o tempo todo a minha mãe sozinha com o Carlos.

Mas quando eles voltaram, eu passei a morar com ele, foi maravilhoso. Parecia um sonho. Todos os dias eu passava horas com ele. E como a casa era do Carlos, ele andava bem à vontade, às vezes usava apenas uma peça de roupa: um short largo e curto de dormir. Eu adorava, porque dava pra ver o volume do seu pinto nele. Em alguns momentos, seu pinto até dava umas fugidinhas pelo buraco do short.

O Carlos conseguiu um emprego pra minha mãe na sede, junto com ele. Mas como ele tinha um cargo mais alto, seu horário era menor e muita coisa ele resolvia de casa em teletrabalho. O que me dava muito tempo sozinha com o Carlos.

*
*
*

Finalmente chegou meu aniversário de 14 anos. O Carlos fez uma festa maravilhosa pra mim. E disse que teria que fazer uma viagem a trabalho no dia seguinte. Como era nas férias de julho, eu não tinha aula, ele me convidou pra irmos juntos. Minha mãe não gostou muito da ideia de uma viagem sem ela, mas como o Carlos fazia tudo por ela, minha mãe estava tão feliz que nunca falava não pra ele.

***

No dia seguinte, viajamos. Parecia um sonho eu viajar sozinha com o Carlos. Durante a viagem, deitei a cabeça no ombro dele, aí o Carlos me abraçou. Estava nas nuvens.

Chegamos no hotel, e fiquei maravilhada. Era um prédio lindo. O quarto era maravilhoso, tinha uma cama de casal enorme e uma de solteiro, também bem grande. No banheiro, tinha uma banheira gigante. O Carlos disse que era de hidromassagem. Já fiquei doida pra usar.

O Carlos ligou a banheira
Já fui arrancando a roupa e entrando. A água vinha de várias direções com jatos fortes, muito relaxantes.

– Carlos, isso aqui é muito bom! Entra aqui comigo!

O Carlos concordou. Tirou a camisa e a calça. E veio entrando só de cueca.

Questionei:

– Ah não é justo, eu tirei minha roupa toda. Você também tem que tirar.

Ele sorriu, e abaixou a cueca. Quando seu pinto pulou para fora do tecido, já senti meu coração bater mais forte. Não estava duro igual aquele dia, mas ainda sim era grande.

Assim que ele entrou na banheira, eu pulei no colo dele. Sentia seu pinto encostando na minha bunda. Era muito gostoso. O Carlos então me beijou. Suas mãos começaram a passear no meu corpo. Primeiro nas costas, depois nos meus peitos. Senti seu pinto endurecer. Fui ficando cheio de tesão. Ele passou a mão na minha perereca e foi enfiando o dedo entre os lábios, tocando o clitóris e a entradinha do meu buraquinho. Meu corpo todo estremecia.

O Carlos me virou, eu fiquei sentada de frente pra ele, minhas pernas estavam abertas, abraçando o corpo dele. Seu pinto esteve muito duro, relando na minha perereca. Ele então ajeitou o pinto com a mão e enfiou dentro de mim. Senti um pouco de dor, mas estava tão delicioso que quis continuar. Ele foi enfiando aos poucos, mas doeu de novo.

– Ai Carlos, está doendo, estou com medo.

– Vou fazer bem devagarinho pra não doer.

Minha perereca estava tão encharcada e muito arreganhada que senti seu pinto deslizando lá dentro, eu sentia dor, mas muito prazer.

O Carlos começou a fazer movimentos de vai e vem com a virilha, sentia seu pau entrando e saindo do meu buraco, era muito melhor que ficar só passando a mão.

Ele foi socando mais rápido, eu não conseguia me conter, e comecei a dar gritinhos. O prazer foi aumentando, passei a gemer mais alto. O Carlos tampou minha boca com a mão. E foi metendo mais rápido, mais forte. Veio uma onda de prazer mais forte do que todas, cheguei no máximo, gritei. Era uma sensação inédita, mas eu tinha certeza do que era, tive um orgasmo!

O Carlos continuou socando por mais alguns segundos, e senti um jato quente dentro de mim. Ele tinha gozado também.

Estávamos cansados, ambos ficamos ofegantes. Eu o abracei. Senti seu pinto amolecendo dentro de mim. O Carlos me abraçou forte. Ficamos em silêncio, apenas contemplando um ao outro. Parecia um sonho.

Uns minutos se passaram. Tomamos um banho e deitamos naquela cama enorme, ambos pelados. O pinto do Carlos ficou duro de novo. Ele então montou em cima de mim e começou a me beijar. Foi descendo com a boca beijando meu corpo todo. Chupou meus peitos. Continuo descendo. Até começar a lamber minha perereca. A sensação era incrível. Comecei a sentir muita tesão novamente. Fiquei molhadinha de novo. Estava de olhos fechados, revirando os olhos, de tanto prazer. Aí senti um pinto bem duro me invadindo novamente.

***

Acordei e vi que o Carlos ainda dormia. Aproveitei pra ficar abraçadinha com ele.

Quando ele acordou, disse que estava morrendo de fome. Não tocou no assunto do sexo. Mas eu também estava faminta. Nos vestimos e fomos no restaurante do hotel.

***

À noite, durante o jantar, finalmente o Carlos tocou no assunto:

– Não acredito que fizemos isso – disse sorrindo carinhosamente.

– eu também não. Mas foi muito gostoso.

– Que bom que você achou bom. Eu adorei também. Mas você já sabe que nem sua mãe e nem ninguém pode saber, né?

– claro, é o nosso segredo.

– você está tomando o remédio pra bloquear os hormônios?

– sim.

– e você está mestruando?

– muito pouco, quase nada. Por que?

– pra saber se corremos o risco de você engravidar. Mas tomando esse remédio todo dia, é quase impossível isso acontecer. Mas por precaução, vou te dar um comprimido que não vai deixar você engravidar de jeito nenhum, está bem?

– sim.

***

No dia seguinte, o Carlos foi na reunião da empresa e eu fiquei sozinha no hotel. Quando ele chegou, me levou pra passear pela cidade.

Chegamos de noite. Fomos tomar banho e de novo rolou um clima. Transamos novamente.

Depois do sexo, ficamos deitados, conversando. Perguntei:

– vou ter que tomar aquela pílula de novo, né?

– não, esse remédio é muito forte, não pode tomar dois dias seguidos.

– mas e se eu engravidar?

– pode ficar tranquila, o bloqueados de hormônios que você toma já não vai deixar você ficar grávida.

Então relaxei.

***

Aquela viagem mexeu muito comigo. Adorei fazer sexo. O Carlos também gostou muito de transar comigo. Sempre que minha mãe saía, nós aproveitávamos pra fazermos amor rapidinho.

***

Meses depois, eu passei mal. Sentia muita dor de cabeça, nas costas e enjoos. Minha mãe me levou no hospital. Primeiro, descobrimos que minha pressão estava muito alta. Depois que eu estava grávida!!!

Foi um choque para todos, pra mim, pro Carlos e principalmente pra minha mãe. Ela queria saber a todo custo quem era o pai. Eu disse que era de um colega da escola. O Carlos fingiu não saber de nada. Mas minha mãe estava muito desconfiada.

– Não te vejo andando com ninguém, da escola você volta pra casa. Te vejo é grudada o tempo todo com o Carlos. Toda hora um abraço, um beijo, anda pelada na frente dele. Homem age é por instinto.

De tanto insistir, acabei contando a verdade. Minha mãe ficou com muita raiva de nós dois. Terminou com o Carlos na mesma hora. O Carlos também ficou muito indignado comigo por eu ter contado pra ela. E me culpou pelo término do casamento.

Minha mãe só não pegou mais pesado comigo, porque os médicos disseram que minha gravidez era de muito risco. O bloqueador de hormônios que tomei até então estava prejudicando muito o desenvolvimento do bebê. Os médicos suspenderam o uso imediatamente, mas disseram que poderia ser tarde demais. Que até eu corria risco. Estava tão estranho o desenvolvimento do bebê que os médicos não conseguiram definir de quantas semanas eu estava. Ele tinha o comprimento de quem estava no meio do 2º trimestre de gestação, mas alguns órgãos já estavam mais desenvolvidos, sugerindo que a gravidez estivesse bem mais evoluída.

Tive que fazer repouso absoluto. E tomava muitos remédios por dia. Eu também não podia passar por estresse. E minha relação com a minha mãe estava péssima. Então a tia Silvana me convidou pra morar com ela por um tempo, e minha mãe praticamente me obrigou a ir, quase me expulsando de casa.

A mudança foi ótima ideia, a tia Silvana e o tio Jorge foram muito atenciosos comigo. Consegui levar a gravidez com mais tranquilidade. Mas foi longe de ser uma gestação calma, passei muito mal. Também não desejava o bebê, tinha raiva dele, o culpava por eu ter perdido o Carlos. Mas com o passar do tempo, passei a senti-lo dentro de mim, ouvia seu coração batendo nos exames… Aos poucos fui mudando de ideia. E quando no ultrassom o médico disse que seria uma menininha, fiquei mais animada ainda. Já imaginei arrumando o seu cabelo, comprando vestidos lindos e laços combinando. Estava até ficando animada com a ideia. Já tinha escolhido o nome: Taís. Meus tios também me ajudaram muito comprando as roupinhas e decorando o quartinho. Meu mundo ficou cor de rosa.

Mas outro problema. A minha pressão ficou muito alta, e os médicos tiveram que antecipar o parto. Minha filha iria nascer muito prematura. Mas se não fizessem assim, nós duas poderíamos morrer.

Fizeram uma cesária. Graças a Deus deu tudo certo. Ela sobreviveu. Mas tive duas surpresas. Uma era o tamanho, ela era muito pequena, mais do que eu esperava. E a outra era que não era uma menina, o bebê tinha um pintinho!!! Era tão pequeno que não dava pra ver nos ultrassons, o que fez o médico errar a previsão do sexo. Tudo que eu tinha comprado, a decoração do quarto, tudo era de menina. Mas isso agora era o menos importante, só queria que meu bebê ficasse bem.

Depois de longas semanas, ele ganhou peso, se desenvolveu mais e finalmente recebemos alta.
Chegando em casa, ou melhor, na casa dos meus tios, tivemos que fazer muitas adaptações. Conseguimos trocar alguns móveis e roupas. Muita coisa rosa virou azul. As roupas femininas que não consegui trocar deixei pra usar em casa, como sugeriu a Silvana. A pintura do quarto ficou rosa mesmo, pois era mais caro pintar tudo de novo. Mas trocamos uma faixa com o nome Taís para Túlio Marco.

Queria que se chamasse Marco, mas a tia Silvana pediu pra homenagear meu avô Túlio. Como eles estão comprando tudo pra mim e me aceitaram na casa, não quis contrariá-la. Até que o tio Jorge comentou:

– Túlio Marco é um nome muito grande pra esse tiquinho de gente. Ele tem mais cara é de Tico! – disse sorrindo.

Eu não achei graça no apelido. Mas ele e a tia Silvana riram do comentário do meu tio. Não quis ser ingrata com eles, e ri forçadamente. O apelido pegou. Meus tios só chamavam meu filho de Tico. Acabei acostumando e o chamando assim também.

Fim da Parte I

Adoleta

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7 Comentários

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  • Responder Lobo 64 ID:19f65foold24

    Não gostei fazer o que né 😁

  • Responder ada ID:1dpangfn6qb9

    Continua por favor !!!!!!!!
    A melhor contista do site não pode parar

    • Adoleta ID:mo1uniaak64

      Obrigada por sempre comentar!

  • Responder Ddd ID:7xbwhp1b0d

    Continua logo kkkk

  • Responder Joca ID:1e2cc7uggu2y

    Vai continua, ancioso pelos próximos.

  • Responder @Duck2008 ID:1dawlybm9b

    Delicia

  • Responder Alguém ID:6nzrkvhnmdr

    Estou adorando!