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O chefe

2561 palavras | 2 |4.59
Por

– “Jamais vou encostar em você! Esse é o acordo” – Foi o que ele disse.

[…]

Minha melhor amiga, Gisele, conseguiu uma vaga de emprego na empresa do tio dela para mim. Eu estava prestes a me formar em Redes de Computadores quando recebi a proposta dela. O emprego era integral, oito horas por dia, de segunda a sábado e muito bem remunerado, não tinha como eu recusar.

Sérgio, o tio da Gisele e dono da empresa onde comecei a trabalhar, era tranquilo, extrovertido, solteiro, pai de duas crianças e um filho da puta de um psicopata pervertido. Mas eu só fui descobrir essa última parte depois de um ano e meio trabalhando na empresa.

Nesse período, conheci uma garota que se tornou muito especial para mim. Cíntia era tímida, adorava livros e cantava muito bem. Gisele foi a ponte entre nós dois, viramos amigos e logo depois amantes. Decidimos começar a namorar depois de quatro meses “ficando”.

Meu relacionamento com Cíntia era a única coisa que fazia eu esquecer dos meus problemas, mas não dá pra ignorar algo para sempre. Eu percebi isso quando meu pai entrou em estado terminal do câncer. Meu pai era minha única família, pois sou filho único, como meus pais, e mamãe havia falecido dois anos depois do meu nascimento.

[…]

– Cara, você tá bem cabisbaixo esses dias. Aconteceu alguma coisa? – perguntou Douglas – meu colega de trabalho.

– Tá acontecendo umas coisas bem ruins na minha vida, infelizmente… Mas não quero entrar muito em detalhes.

– Ahh sim, tudo bem!

– Junior, conseguiu criar a nova rede? – perguntou meu chefe.

– Eu estou quase terminando.

– Okay, quando terminar venha até minha sala.

– Certo!

Quando Sérgio voltou para sua sala, discretamente senti uns olhares vindo de Douglas muito estranhos, mas ignorei, e continuei fazendo meu trabalho.

Eu terminei de construir a nova rede de comunicação dos servidores e fui mostrar ao chefe, o qual deu um “ok” para meu trabalho.

– Gisele disse que você tá passando por uns problemas bem sérios ultimamente, eu já estou sabendo o que tá acontecendo. Acho melhor você ter alguns dias de folga para passar mais tempo com seu pai.

– Isso não é muito incômodo? – perguntei.

– Incômodo nenhum, vamos fazer assim, você folga todas as segundas e terças, e sai meio dia mas quartas. Pode ser?

– Tá ótimo senhor, obrigado!

– Junior, eu sinto muito! – falou Sérgio quando eu estava prestes a sair da sua sala.

[…]

Dois meses depois, recebi uma ligação da enfermeira do hospital onde meu pai estava internado, a enfeita disse que ele queria falar comigo, ela disse que talvez ele quisesse se despedir, pois estava muito debilitado.

– “Eu fiz de tudo para ficar o maior tempo possível com você, Junior. Me perdoe!” – Foram as últimas palavras do meu pai.

Perdi toda minha família com vinte e três de idade. Eu estava devastado, Cíntia e Gisele me ajudaram muito com meu luto. Mas junto com a morte do meu pai veio as dívidas de um emprestimo que ele havia feito para pagar o tratamento da doença, minhas faculdade e as despesas da nossa casa, eu perdi toda a minha herança, não tinha onde morar, tudo estava dando errado na minha vida.

Passei um tempo na casa dos pais da Cíntia, até conseguir alugar uma casa perto do trabalho. Alguns meses depois recebi a proposta do meu chefe para ficar em um cargo maior na empresa, eu iria receber um salário mínimo a mais. Ele disse que queria me ajudar, mas tudo era mentira.

[…]

– Junior, tem como você ficar um pouco mais tarde hoje, eu vou precisar da sua ajuda. – disse meu chefe.

– Tudo bem!

Realmente nesse dia tínhamos muito trabalho pra fazer, mas Sérgio tinha segundas intenções comigo.

– Junior, você já pensou em fazer uma terapia ou participar de um grupo de ajuda? – Desculpa, me intrometer mas isso me ajudou muito para superar o divórcio. – disse Sérgio.

– Eu tava pensando em fazer terapia mês que vem.

– Isso é ótimo, vai te ajudar bastante, eu participo de um grupo de pais solteiros. É divertido!

– Ahh sim.

– E como vai a vida amorosa? – ele perguntou.

– Por enquanto, vai bem, Cíntia anda muito ocupada com a faculdade de medicina, quase não tem tempo pra mim.

– Entendo! Deve ser um pouco estressante.

– As vezes é. – Eu respondo.

– Dizem que quando a pessoa nunca tem tempo para alguém, é por que esse alguém não é mais importante.

– O que quer dizer? – Eu pergunto.

– Quero dizer que talvez ela só não tenha tempo pra você.

– Eu acho que já tá tarde. – eu falo, tentando mudar de assunto.

Meu chefe olha fixamente nos meus olhos e fala:

– Eu teria sempre tempo pra você!

Ele se aproxima, me encarando.

– Não dei nenhuma liberdade para você falar dessa forma comigo. Eu estou indo para casa, esquecer que isso aconteceu.

– Tem certeza? – Se você for, não vai continuar trabalhando aqui. – Será que vai encontrar outro emprego que pague tão bem como esse? – Na situação que o Brasil se encontra, será mesmo que você vai conseguir algum emprego?

– Filho da puta!

– Junior, achou mesmo que esse novo cargo seria de graça? Por solidariedade?

– Eu não gosto de me relacionar com homens, não tenho preconceito nenhum, mas essa não é minha praia. – eu disse.

– Mas jamais eu vou encostar em você!

– O que tu quer então?

–  Eu tenho uns fetiches peculiares, eu quero realizá-los com você.

– Eu realmente não tô interessado.

– Quer ficar desempregado?

– Eu imaginei que não. – O acordo é o seguinte, você vai realizar meus desejos e eu vou te pagar muito bem por isso. – Ele disse.

– Eu não posso aceitar uma coisa sem saber o que é. E eu não vou me prostituir pra você.

Meu chefe se aproxima e mostra um valor bem significativo no celular. Ele disse que eu poderia ir embora e sair da empresa ou ficaria no meu cargo atual e receberia, para cada encontro com ele, aquele valor.

– Você não vai precisar fazer nada comigo, apenas vai ter que deixar eu te assitir e admirar seu corpo. Além disso, vai ter que usar uma coisa.

– Que coisa?

– Uma gaiola de castidade 😈

[…]

– Essa merda incomoda demais – eu falei sozinho, tentando mijar no mictório do banheiro da empresa.

Quando eu finalmente consegui relaxar e urinar sinto uma presença atrás de mim.

– Que surpresa!

– Que merda, Douglas! – falo assustado, tentando esconder tudo.

Douglas me põe contra parede, me encara e pega no meu pau, sentindo a gaiola.

– Parece que você já tá sendo bem domando – ele fala.

– Saí de perto de mim – eu falo, dando um empurrão nele.

– Então agora você é a putinha do chefe?

– Eu estou sendo obrigado a fazer isso. Mas é temporiamente, no final do ano eu saio dessa empresa.

– Ahh sim… E o que será a Cíntia vai pensar se souber que o namorado é a mulherzinha do chefe?

Foi nesse momento que começou as chantagens de Douglas. Eu não podia deixar a mulher, que eu escolhi para ser minha família, descobrir sobre isso.

– Como você sabe que foi o chefe? – Ahh entendi, tu também faz parte da coleção de brinquedinhos dele.

– 🤣😂🤣😂🤣😂 – Seu idiota, quem você acha que falou para eu vir aqui bater uma foto sua no banheiro?

– Uma foto?

– Ficou ótimo, olha só 😏

[…]

– Vigésimo sétimo dia, good boy – meu chefe disse, dentro do motel.

– Obrigado, senhor!

Ele tirou toda sua roupa, ficou completamente nu na minha frente, mostrando sem nenhuma vergonha seu mastro entre as pernas. Ele tinha um bom corpo, era meio musculoso com uma barriguinha meio malhada, mas não muito.

– Tira a roupa.

– Sim, senhor!

Eu tiro minha roupa sensualmente, era o jeito que ele gostava de assitir. Eu tinha que tirar minha roupa, dar um voltinha e ficar de quatro na cama, até ele terminar de se masturbar. Ele nunca me tocava, depois que saíamos do motel ele me levava para casa e transferia para minha conta o dinheiro do encontro.

[…]

– Senhor, hoje eu preciso tirar a jaula novamente, vou ter um encontro com a Cíntia.

– Tudo bem, venha aqui.

Ele destranca o cadeado e retira a gaiola. E guarda tudo na mesa da sua sala.

– qual é esse dia mesmo?

– Trigésimo terceiro, senhor!

– Ahh sim. Amanhã não marque nenhum compromisso.

– Sim, senhor!

Quando acabou o horário do trabalho fui para casa me arrumar para sair com Cíntia. Transamos muito naquele dia. Ela disse que nunca me viu tão animado como naquela noite. E que gostou bastante de ser leitada.

No outro dia, depois do trabalho eu e o meu chefe fomos direto para o motel.

– Suba e tome um bom banho.

– Sim, senhor!

Enquanto eu estava me limpando no banheiro do motel, ficava pensando em quanto tempo eu teria que me submeter a essa situação, faltava dois meses para o fim do ano. Eu estava estudando para o concurso da PM do meu estado e tinha entregado meu currículo para várias empresas, mas não obtive respostas positivas. Quando sair do banheiro, meu chefe estava sentado totalmente pelado em uma cadeira e o Douglas estava vestido e deitado na cama.

– O que é isso? – eu pergunto.

– Hoje vamos ter um convidado – Quero assistir você e o Douglas transando – Meu chefe disse.

– O QUE? – Não foi esse o acordo.

– O acordo é que eu não posso fazer nada. Mas isso não vale para o meu convidado, o qual tem umas fotos bem explícitas suas. Não é mesmo?

– Isso mesmo – Responde Douglas.

– Agora vai lá e tira as calças dele.

Eu fico paralisado, sem reação alguma. Então meu chefe me ameaça novamente.

– Junior, uma exposição dessa maneira não seria nada legal para alguém com início de carreira. Eu não tenho nada a perder, tenho todos os extratos bancários dos meses que depositei dinheiro na sua conta. Seria bem fácil eu sair como cliente nessa situação.

Eu faço o que ele manda. Vou em direção ao Douglas e retiro sua roupa, logo depois realizo toda ordem que foi me dada. Até que chega a hora da penetração…

– Mas que putinha apertadinha – fala Douglas, enquanto meu chefe delira em uma punheta vendo aquela cena.

– Seu desgraçado, eu te odeio.

– Relaxa bebê, logo logo tu vai amar e pedir mais da minha pica.

… Foi muito doloroso, Douglas conseguiu penetrar a cabeça do pau, e eu fugi da pica dele.

– Não! – Por favor senhor, não permita ele fazer isso comigo.

Eu me ajoelho entre as pernas do meu chefe, e imploro para que ele mandasse Douglas ir embora.

– E o que eu ganho com isso? – Sérgio pergunta.

– O que você quiser – Só manda ele ir embora, por favor 🥺 – Eu respondo, dando um beijinho na ponta da cabeça da rola dele.

–  Acabou por hoje. Vamos embora – Meu chefe ordena.

– Amanhã você será meu, Junior 😈

Senti um arrepio na espinha e meu coração palpitar quase saindo pela boca.
[…]

No outro dia, eu e meu chefe fomos para o motel novamente.

– Hoje vou usufruir do meu direito, você me pertence – fala meu chefe.

Ele ordena que eu fique entre as pernas dele novamente, e lhe faça um boquete.   Acho que cumprir muito bem minha tarefa, já que ele revirava os olhos e jogava a cabeça para trás me chamando de putinha deliciosa. Aos poucos fui gostando de ser chamado assim. Diferente do Douglas, o meu chefe falava aquilo muito carinhosamente, como se ele gostasse de mim.

– Vamos para cama! – ele ordenou.

Meu chefe me carregou até a cama. Deitou no meu lado e me colocou de conchinha. Ele levantou minha perna esquerda e começou a sarrar o pica dele no meu cuzinho e falava no meu ouvido diversas putarias.

– Desde quando eu te vi queria fazer isso  – Queria que tu fosse minha putinha – Finalmente consegui.

– AHHH 😌 – Sai espontaneamente um gemido meu.

– Tá gostando cadela? 😏

– Ahhh

– Acho que você já tá bem relaxado, tá na hora dessa cucetinha levar umas pirocadas – fala meu chefe no meu ouvido sarrando o pau no meu cuzinho.

Ele começa a tentar uma penetração, ele lubrifica bem o pau e tenta por mas encontra uma dificuldade.

– relaxa o cuzinho vai bebê, pra minha pica deslizar gostoso dentro de você.

– Eu tô tentando relaxar, mas tá difícil com a gaiola me prendendo.

– Tu vai continuar preso, quero que você goze sem mexer no pau – Só sentido o calor da minha rola dentro de você.

Ele me enlouquecia de tesão falando aquelas coisas. Vagarosamente ele foi tentando por tudo dentro de mim.

– Vamos tentar outra posição? – eu pergunto?

– Fica de quatro – ele ordena.

Sim, senhor – eu obedeço.

Novamente ele lubrifica o pau e começa a sarrar na entrada do meu cuzinho. Quando ele finalmente põe a cabeça da rola dele, eu sinto uma sensação muito dolorosa mais também prazerosa em mim.

– Aiii, isso vai, soca, coloca tudo – falo gemendo.

– Aqui vai uma lição, muito cuidado com que você pede – ele soca todo o pau dentro de mim, eu vejo estrelas, começo a tentar fugir mas ele não deixa.

– Calma filhote, já já eu vou te dar de beber.

Meu chefe soca naquela posição até eu me acostumar com o tamanho da rola dele. Depois ele me põe de frango assado e começa a socar novamente.

– Caralho, que gostoso, bom garoto – ele fala.

– Ahh, isso, fode – falo gemendo.

Ele soca todo o pau dentro de mim. Eu sinto meu cuzinho esquentar, é uma sensação muito prazerosa. Ele segura minhas pernas e continua me fudendo, ele me olha admirando aquela cena.

– Que putinha safada – ele fala, massageando o meu saco.

– Ahhh

– Ahhh, fodeee!

– Ahhh – Ohhh

AHHHNNNH – Meu chefe gemeu me leitando e me deixando todo molhadinho por dentro.

Ele deitou cansado sobre mim, me encarou e me deu um beijo apaixonante.

Pessoal link do vídeo que inspirou o conto

https://twitter.com/BoysTvPlus/status/1645002653326254081?t=HamoW0r8FxZ0BZnKvK_nwQ&s=19

Tmj!

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2 Comentários

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  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Vc ja deveria ter dad a mais tempo aDouglas e aseu chefe uma sorte dessa e vc jogando fora, toma vergonha deu uma vez nao para mais

  • Responder Alan ID:13duqn25dgt0

    A caralho, não consegui ler até o final. Odeio ESA situação de chantagem. No meu início passeio por situações parecidas mais nunca permitir que PS chantagistas logracem êxito. Mandava se fuderem e deixava eles .a vontade.