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Dando pro Delegado viúvo, parte I

1404 palavras | 4 |4.44
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Precisava de um emprego e o delegado tarado se aproveitou do meu desespero. Meteu gostoso.

Não era a melhor oportunidade de emprego, mas ele precisava urgente de dinheiro. A vida de Théo nunca foi um mar de rosas e nem cor de rosa. Ele sempre teve que batalhar desde cedo, e isso não mudaria nem tão cedo.

Aquele anúncio de emprego poderia o ajudar a pagar as mensalidades de sua faculdade. Afinal, não seria tão difícil lidar com uma criança de dez anos, seria? Tsc, claro que não. Pelo menos era o que o jovem preferia acreditar.

Uma chuva grossa caía do lado de fora do veículo. Ele estava no Uber, indo para a tão esperada entrevista de emprego. A pasta com seu currículo e algumas cartas de recomendações estavam sobre seu colo, o jovem estava tão ansioso que estalava os seus dedos compulsivamente.

Assim que o uber parou em frente ao apartamento de dois andares, Théo soube que teria de colocar toda a sua lábia em jogo, o que o deixava mais nervoso ainda era saber que sua dicção era quase inexistente. Ao pagar e sair do veículo ele correu até a fachada do apartamento e tocou a campainha.

Tocou três vezes, o homem ao qual precisava de um babá estava descendo as escadas com uma toalha cobrindo as partes íntimas, enrolada em sua cintura. Cavanhaque ralo, e olhos negros como a noite serena. Maxilar tensionado naturalmente e cabelos negros com água pingando doa seus grossos fios.

Ao abrir a porta ambos os dois tiveram uma imensa surpresa. O jovem arregalou seus olhos pela visão maravilhosa que estava tendo.

ー Oi, boa tarde. ー Disse o jovem sorrindo. ー Eu vim para a entrevista de emprego.

ー Ah, hum… Sinto muito, mas não precisamos mais de um babá. ー Respondeu rapidamente seco e sem emoção, a carranca dele chegava a deixá-lo ainda mais atraente do que de costume.

Quando ele ia bater com a porta na cara do rapaz, o mesmo foi mais rápido e colocou o pé, impossibilitando que o mais velho fechasse a porta. Ele encarou Théo com os olhos cheios de raiva, ou qualquer outro sentimento parecido.

ー Mas no anúncio diz que o horário é daqui a cinco minutos. ー A voz manhosa dele fez algo dentro do homem acender, talvez algo que sempre buscou em suas saídas na madrugada e nunca encontrou.

ー Vai por mim moleque, você não aguentaria a pressão. ー Sua voz saiu rouca e travessa. Seu risonho fez o sangue subir a cabeça de Théo.

ー Com todo respeito, mas eu tenho total certeza de que aguento. ー Rebateu ele enfezado. A cara de bravo fez o mais velho sorrir de ladinho.

ー Aguenta é? ー Murmurou engrandecendo seu sorriso. ー Certo, entra aí. ー Convidou depois de pensar um pouco sobre. Deu espaço para ele entrar e logo fechou a porta.

ー Bom, por onde começamos? ー Pergunta Théo sem saber muito bem o que fazer ou falar.

ー Simples, eu te apresento o contrato e você sai correndo daqui como os outros vinte candidatos. ー Respondeu entediado e ao mesmo tempo triste. ー A propósito, me chamo Gael, e você é…?

ー Théo. Eu sou o Théo. ー Disse ele ainda confuso e temeroso. ー Mas porque eu sairia correndo?

ー Bom, entre várias outras coisas, o que mais assusta os candidatos é o contrato. ー Disse totalmente indiferente.

Théo não entendeu nada do que Gael estava dizendo. O mais velho mandou ele se sentar no sofá da sala enquanto ele ia buscar o contrato no andar de cima. Não demorou para que o homem retornasse. A coloração branca da cintura do mais velho com veias saltadas e pentelhos expostos deixava o jovem cada vez mais inclinado a arrancar aquele pedaço de pano.

ー Aqui está. ー Cantarola ao entregar o papel a ele, sorrindo falsamente.

O jovem ficou à sua vista em cada letra daquele pedaço de papel, e não notou nada de anormal, ele estava decidido a aceitar, porém nas últimas linhas da folha seu sorriso murchou aos poucos.

ー E então, vai correr agora ou vai me xingar antes? ー Indagou o moreno entediado como se aquilo já tivesse acontecido várias vezes, ao ponto de deixá-lo entristecido.

A mente do menor parecia um papel em branco. Não sabia o que pensar. Não sabia o que fazer. A demora só fazia a situação ficar cada vez pior e constrangedora. Aquelas três últimas cláusulas deixou o jovem em uma encruzilhada.

ー Eu topo. ー murmurou de cabeça baixa. A surpresa do mais velho era evidente. ー Como isso vai funcionar? ー Indaga levantando sua face para encarar o homem nos olhos.

ー É bem simples na verdade, você só tem que bancar a babá e me deixar fuder você quando e onde eu quiser. ー Disse ele com as mãos atrás da cintura sem muito entusiasmo, sem nenhum pudor ou vergonha.

ー E de quanto é o salário? ー Théo perguntou. Gael se perguntava mentalmente se aquele moleque estava realmente pensando em levar isso adiante.

ー De quatro mil por mês de carteira assinada e vale saúde e vale transporte.

ー Onde eu assino? ー Ele pergunta sem olhar diretamente para o homem.

ー Não é assim tão fácil. Como eu posso ter a certeza de que você é uma boa puta se nem olhar nos meus olhos você olha? ー Aquela pergunta atingiu Théo bem no estômago, era verdade, ele só faltava vomitar.

ー Eu sou uma puta excelente! ー Disse convicto se levantando depressa, suas bochechas estavam ardendo pelo que acabara de dizer. ー Um puto gostoso.

ー Sério? ー Indagou Gael arqueando uma de suas sobrancelhas com desdém descrença. ー  O que acha de um test drive?

Antes que Théo pudesse responder, foi surpreendido com os lábios grossos e macios do homem lhe tirando o fôlego. Suas línguas e seus lábios pediam cada vez mais e mais um do outro. A fome que um sentia pelo outro era gigantesca. As mãos grandes do mais velho deslizaram até a bunda arrebitada do jovem, ele apertou com força e o trouxe para mais perto.

Suas ereções estavam se tocando, cansado do beijo, Gael desce beijando e sugando com veemência a carne branca e sensível do jovem. Gemidos sôfregos e cortados escapavam dos lábios vermelhos pelo contato entre a sua pele e a boca do jovem.

Théo não gostava muito de ficar igual uma tábua esperando o outro tomar alguma atitude. Ele subiu suas mãos pela barriga e peitoral musculoso do homem, esculpido por demônios devassos e o empurrou, fazendo- o cair sentado na poltrona ao lado do sofá cinza, a expressão de Gael mostrava dúvida e confusão.

ー Quietinho que agora você vai receber o melhor boquete da sua vida. ー A confiança do jovem contagiou o mais velho e o fez estremecer.

O sorriso de Gael aumentou ao ver a cara de surpresa do jovem, quando o moreno tirou a toalha, um penis com veias saltadas e pentelhos cobrindo o saco caiu sobre a poltrona. Se recompondo, ele se ajoelhou perante aquele cacete veiudo, segurou com firmeza a base e engoliu tudo sem muita frescura. Os olhos de Gael se arregalaram em surpresa, era o primeiro em muitos anos que conseguia enfiar o seu pau inteiro na boca.

ー V-vai… argh, a-assim… ー A voz rouca porém sôfrega do homem fez com que o jovem chupasse do início ao fim com mais vontade. Ele se remexia na poltrona não aguentando tamanha excitação subir de baixo para cima.

Não demorou para que Théo se cansasse do pau grosso e grande do moreno, e descesse para o saco grande e peludo do homem. Eles ficarão ali até que o mais velho não aguente mais e goze na boca do jovem. Diferente do que Gael pensou, ele engoliu tudo de muito bom grado sem nem fazer careta. Ambos estavam cansados e ofegantes, Gael relaxado no estufado completamente sem roupas e Théo sentado no chão próximo aos pés dele, como uma cadelinha.

ー Você começa na próxima semana. ー Murmurou Gael tentando normalizar sua respiração.

Ps: Romances e contos eróticos gays disponíveis no meu perfil do Wattpad, @ClarkTulyan bls <3

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4 Comentários

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  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Conto muito bom esse é o emprego dos sonhos de todo viadinho, continue

    • ClarkTulyan ID:1er7iu2c3cka

      Obg. Vou continuar!

  • Responder Osvaldinho ID:1e8gb6n6lbn6

    Muito bom.gostei

    • ClarkTulyan ID:1er7iu2c3cka

      Obg!