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As Aventuras de Becca e Lui – Capítulo 03

1932 palavras | 3 |4.69
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Era chegado o tão esperado momento em que iria reencontrar Carlinhos e, finalmente, voltar a ficar completamente nua para ele.

Acordei eufórica naquele domingo. Após uma semana tomada pela ansiedade, o dia havia chegado. Mais uma vez eu iria mostrar minha buceta para Carlinhos. Mais uma vez eu iria exibir aquilo que era “proibido”, minha parte mais íntima.

Me vesti com meu menor biquíni, embora todos fossem modelos infantis. Peguei uma canga e me envolvi como se fosse uma saia.

Já despertei com aquela coceirinha úmida no meio das pernas. Contava os segundos para poder ficar frente a frente com meu primo. Minha mãe não desconfiava, e eu também não transparecia minhas expectativas e anseios.

Domingo era o dia que costumeiramente reuníamos os diversos parentes na chácara de meus avós – mas sempre dizíamos que era a “chácara da vovó”. Primos, tios, todos passávamos o domingo curtindo o encontro entre os filhos e netos de Dona Claudeci e Seu Antelmo, respectivamente, vovó e vovô.

A chácara, muito antiga, se estendia por um terreno extenso. Logo na entrada, após o portão de madeira, já se via o grande gramado, de cor verde brilhante, que reluzia quase ofuscante à luz do sol. Ao fundo do gramado, o casarão, onde meus avós residiam. Era uma casa colonial, um antigo sítio do século XVIII, que teve parte de sua fachada mantida intacta, apenas restaurada e pintada. Um caminho de paralelepídeos permitia que os carros se deslocassem do portão à parte construída do terreno, sem precisar danificar o gramado, e o incrível jardim que o cercava.

A beleza da chácara era reconhecida por muitas revistas e colunas sociais, quase como se fosse um patrimônio cultural da cidade. Todas as árvores e plantas ornamentais, os diversos jardins, e parte da arquitetura mais recente, foi um projeto de um renomado e conhecido paisagista – cujo nome prefiro omitir por questões privativas, já que em algum momento futuro sua família terá participação nessa história.

Muitos arbustos cheios, flores, e árvores transformaram aquela casa em um paraíso que se destacava no meio de uma cidade mediana. Não era uma grande megalópole, apesar de fazer parte de uma região metropolitana, próxima à Capital do estado, mas não chegava a ser um município interiorano, embora características de ambos se fundissem. Tínhamos acesso às facilidades das grandes cidades, e isso sempre foi ótimo. Mas, culturalmente, ainda ficávamos presos a muitos dogmas e preceitos culturais arcaicos, o que me colocava numa posição difícil: eu estava pronta para ser revolucionária – embora com dez anos de idade ninguém consiga promover qualquer grande mudança. Mas, estava algemada naquela imagem pudica e submissa de boa menina, comportada, que tanto orgulhava a família.

Eu não queria ser essa menina. Mas, não podia desapontar minha mãe, a mulher que sempre deu a vida por mim, sempre fez de tudo pela minha educação, pela minha vida, por tudo que sempre batalhou tendo a mim como sua maior motivação.

Então, restava a mim fazer tudo às escondidas, embora tivesse muita liberdade em casa. Entretanto, não queria usufruir dessa liberdade em casa, onde somente minha mãe e eu vivíamos. Eu queria ser livre para exibir meu corpo para quem quisesse ver. E isso era proibido. Sobrou pra mim traçar minhas exibições sem que minha mãe tomasse ciência. Podia ser errado, eu estava mentindo, e praticando atos que não eram permitidos. Mas meu corpo pedia por aquilo. Meu desejo falava alto, e me cegava. Tudo que eu tinha em mente era: eu precisava que, mais uma vez, Carlinhos olhasse para minha vagina, nua, aberta, entregue para ele, despudorada.

E o momento chegou. Minha mãe conduziu o carro sobre as pedras, estacionando bem à frente do casarão. Durante o trajeto eu tentava parecer tranquila, embora ficasse pressionando minha buceta com as pernas, numa fricção gostosa que aumentava o calor e a umidade em mim. Somado a meus pensamentos impróprios, a sensação era indescritível, deliciosa. Mas eu ainda tinha que cumprir aquele protocolo de todo domingo. Era hora de cumprimentar meus tios, primos, e avós. Uma prática insuportável pra qualquer criança, e não seria diferente comigo.

Entre um beijo aqui, um abraço ali, chegou a hora de falar com ele. Nos olhamos com um sorriso que traduzia a cumplicidade de nossos pensamentos .Carlinhos veio, me abraçou bem apertado, beijou minha bochecha, e sussurrou em meu ouvido:

– Vamos pra biblioteca?

Soltei-me daquele afago aconchegante, e sorrindo, balancei a cabeça positivamente. Ele se encaminhou para a parte dos fundos do casarão. Eu apenas observei, enquanto continuei aqueles cumprimentos a todos com quem ainda não tinha falado. Era chato, eu sei. Tudo bem. Deu tempo para dissimular ainda mais as travessuras arteiras que estavam pra acontecer.

Nesse tempo, outros carros foram chegando, e conforme os primos e tios chegavam e iam falando entre si, esgueirei-me sem ser vista rumo aos fundos do casarão.

Entre a piscina, o vestiário, e os fundos do casarão havia uma velha escada em espiral, de ferro fundido. A tinta preta desbotada revelava o metal enferrujado, e no topo, uma porta antiga, de madeira, com a pintura branca encardida e arranhada. Era um antigo sótão que meu avô transformou em seu escritório particular. Devido às paredes tomadas por prateleiras abarrotadas de livros, apelidamos o aposento de biblioteca.

Meu avô era dentista, mas adorava ler e escrever, e montou um espaço para se dedicar a seu hobby. Uma antiga máquina de escrever, pilhas de papel, uma pequena TV sobre um videocassete… Tudo isso ficava espalhado, junto a grampeadores, porta-lápis, canetas, escaninhos com folhas de papel em branco, sobre uma grande e velha mesa de madeira. Uma poltrona forrada de tecido, com uma manta cobrindo, ficava ao fundo daquela sala. Em um canto ficavam vários revisteiros, alguns organizados, outros espalhados, e muitas e muitas pilhas de revistas e livros diversos em um outro lado. E ainda tinham diversões almofadões espalhados ao longo do pouco espaço disponível no chão. Por ser um local totalmente desinteressante para qualquer criança, ninguém pensaria em nos procurar ali. Com uma chácara daquele tamanho, piscina, e mais outras casas ao longo do terreno, além do canil e do galinheiro, qual criança iria perder seu precioso tempo em um velho e empoeirado sótão cheio de livros?

Verifiquei muito bem se estava sendo seguida, e ao despistar todos, sem deixar qualquer rastro, subi as escadas e entrei rapidamente naquele “quarto secreto”. De imediato tranquei a velha porta por dentro. Precisava me certificar que não seríamos importunados. Eu não suportaria ser interrompida naquela circunstância que ansiava ao longo de uma semana.

Corri e abracei Carlinhos, que riu e retribuiu.

– Tava com saudades. – Falei.
– Eu, também. – respondeu, com um sorriso sem graça.
– Pensei na gente a semana toda, sabia? – continuei, olhando diretamente em seu olhos.
– Sério?! – ele estava sorrindo, incrédulo.
– Você falou alguma coisa com alguém? – perguntei.
– Não. – respondeu – Se minha mãe descobre que eu vejo essas revistas, ela me mata.

Eu ri da situação. Sabia que minha tia Marli, mãe do Carlinhos, não era tão liberal quanto minha mãe. Ele tinha que fazer tudo em segredo, pra sua mãe não descobrir.

– E você? – Perguntou.
– Eu o que?
– Você falou com alguém? – ele estava apreensivo.
– Claro que não. – respondi. – Minha mãe também não pode nem imaginar que eu vi as revistas contigo.

Ele ficou sem entender. Sua expressão facial traduzia sua interrogação mental.

– Mas, você não falou que sua mãe também tem um monte de revistas? – perguntou, confuso.
– Sim. – respondi. – Mas ela não sabe que eu vi com você.

Ele riu, compreendendo a situação.

– Ela nem imagina que a gente ficou ali pelado um na frente do outro. – continuei.

Naquele exato instante, Carlinhos ficou visivelmente envergonhado.

– Imagina se ela sabe que eu te vi pelado tendo uma ereção na minha frente? – provoquei.

Ele riu, sem graça, sem saber o que dizer. Apesar de ser mais velho que eu, Carlinhos era bem tímido. Acho que eu lhe passava confiança por ser sincera e mais desinibida. Isso o deixava um pouco mais confortável nessa situação toda. Ainda assim, em alguns momentos eu acabava por deixá-lo bastante constrangido.

Tirei minha canga, e joguei em cima da poltrona, ficando apenas de biquíni e sandália. Carlinhos me olhava o corpo inteiro, por completo. Justo eu que era uma menina magra, não esquelética, mas magra, de corpo reto, sem peitos, e no máximo uma bundinha um pouco melhor desenhada, arredondada e arrebitada. Afinal, eu tinha somente dez anos. Não tem o que se esperar do corpo de uma menina de dez anos, uma garota comum, igual a todas as crianças de minha idade.

Claro que eu estava super empolgada com aquilo, ele me observando, era exatamente o que eu queria. Tudo que eu esperei a semana inteira era justamente ser o foco daquela atenção. Ajeitei meu biquíni, bem devagar, e via o quanto ele ficava inquieto, tentando disfarçar, mas com o pau crescendo por dentro da bermuda.

Olhei faceira para Carlinhos, tentando sensualizar – como se fosse minimamente possível uma criança da minha idade ter poder de sedução. Mas, funcionava com ele. Aos doze anos, seus hormônios deviam estar fervilhando em seu corpo. Naquela época eu não tinha noção do que eram hormônios, e como atuavam de formas tão diferentes em nossos corpos.

Sorri, já não me aguentando mais, e fui logo perguntando:

– Quer ver minha xereca, de novo?

Carlinhos arregalou os olhos, que brilhavam. Assustado, mas certamente, entusiasmado, ele respondeu sorrindo.

– É sério?
– Sim, é sério. – sorri.
– Se você não se incomodar… eu quero sim. – respondeu, finalmente.

Eu sorri e, muito empolgada, arremessei minhas sandálias para longe, arranquei o top de meu biquíni, e vorazmente, puxei minha calcinha. Meu sonho estava se concretizando. Eu estava ali completamente nua na frente de meu primo. E ele olhava diretamente para minha pequena e jovem buceta, lisinha, ainda sem pêlos, totalmente fechadinha, uma mera rachadura. Era o que eu tanto queria que ele visse…

Caminhei até a poltrona, de costas pra Carlinhos. Queria que ele visse minha bundinha, rebolativa, enquanto eu caminhava. Virei novamente pra ele, sorrindo, sentei-me quase deitada, e abri minhas pernas. Ele olhava sem mais reação, boquiaberto.

Ali estava eu completamente arreganhada pra ele, sorrindo, feliz.

– Vem cá ver, pô. – chamei.

Ele se aproximou, eu sentada de pernas escancaradas, e ele ali, em pé, parado, olhando. Peguei em sua mão e o puxei pra baixo, para que se aproximasse de mim. Ele se ajoelhou e aproximou de minha “perereca”. Coloquei as mãos sobre ela, afastando os lábios, abrindo ao máximo, e revelando meu róseo interior até então nunca visto por ninguém.

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3 Comentários

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  • Responder Becca e Lui ID:8312nn7d9c

    Oi, meus queridos. Já estou preparando os próximos capítulos. Fico feliz que estejam curtindo.

    Se tiverem alguma dúvida ou curiosidade a respeito da minha história, deixem aqui nos comentários que eu venho responder.

    Beijos em todos

  • Responder dorival ID:7121w15pzj

    otimo espero que continue . seu texto é tão bom e logico que sendo real ou irreal não faz a minima diferença .

  • Responder Rafaella ID:7xbyxpzfib

    Que coisa linda !!!
    Beijos pros lindos !!