Imperdoável

Sei que estou errada, sei que meu marido não merece, mas não consigo controlar.

2 horas da manhã, ouço um ruído e vou até o quarto de bebê para checar. Alarme falso, como sempre, mas mãe de primeira viagem não se contenta em ver pela câmera da babá eletrônica. No caminho de volta, reparo na porta entreaberta do quarto de hóspedes, onde ressona o melhor amigo do meu marido. Como uma criança roubando doce, espio, cheia de culpa. Ronaldo está dormindo sem cobertas. Não o considero bonito, apesar de moreno e atlético. É másculo, com um volume indecente sob a cueca. Envergonhada, tomo consciência de que meus mamilos estão durinhos e pontudos, aparecendo sob a camisola fininha de tule. Sinto um comichão quente entre as pernas, a respiração acelerada.

Mas me disciplino e sigo para o quarto.

Meu marido dorme, sem dar pela minha ausência. Ao vê-lo, sinto-me ainda mais culpada. Zeca é o melhor dos homens. Gentil, trabalhador, me dá uma vida confortável. Foi incansável durante a gravidez, sempre cuidando de mim. É um pai formidável para o bebê. Além de tudo, é bonito, dedicado na cama, carinhoso… se eu não chego ao orgasmo durante a penetração, me faz gozar com sexo oral. Eu o amo de todo coração.

Mesmo assim, deito ao lado desse homem maravilhoso e não consigo deixar de pensar no macho do outro quarto. Me sinto péssima, mas o tesão não passa. Ronaldo está conosco há três dias e, provavelmente, ficará por mais dois. É amigo do Zeca desde os tempos de escola. Apesar da afinidade entre eles, não poderiam ser mais diferentes. Enquanto meu marido é educado e fiel o outro é grosseiro e mulherengo. Um machista de mão cheia, do tipo cafajeste. Zeca cuida de si, tem bom gosto, sempre perfumado e bem vestido; Ronaldo vive atirado, roupas puídas, sem vergonha de exalar um cheiro forte, cheiro de homem… por mais que tente afastar pensamentos lascivos eles voltam… me reviro na cama e custo a conciliar o sono.

Quando durmo, o desejo me persegue no sonho. Ronaldo está nu à minha frente, sinto o cheiro do seu pau duro, que lateja. Estou molhada e quero senti-lo dentro do mim. Mas Zeca também está ali, ele vem me chupar, enquanto o outro quer me foder… a boca de um e o pau do outro se tocam na minha buceta.

Meu marido me acorda, diz que estou tendo um pesadelo… demoro um pouco ainda a voltar a mim, ofegante… agradeço sua atenção, trocamos um selinho, ele volta a dormir… meu pesadelo prossegue…

Durante o dia, a rotina de cuidar um filho de 1 ano e meio me distrai. Tiro uma soneca junto com o bebê; passeio no parquinho… sou a mais jovem entre todas as mães… adoro minha vida, mas às vezes questiono se não me apressei em casar e ter filho.

Então a noite chega, depois da janta, tomamos um vinho na sala. Zeca ri das histórias do amigo. Conforme vamos secando as garrafas, os relatos vão ficando mais íntimos… Ronaldo fala de suas aventuras e, entre elas, privilegia as sexuais. Descreve as mulheres e, de vez em quando, pedindo desculpas para mim, fornece detalhes mais picantes. Meu marido ri e o chama de mentiroso… no fundo, gosta de ouvir as lorotas, talvez fantasie a respeito…

Zeca é fraco para a bebida e, depois de começar, bebe cada vez mais rápido. Normalmente, eu chamaria sua atenção, pediria para ir devagar, mas… amanhã é sábado, ele não trabalha, além disso…

Bom, o pensamento que está além é inconfessável. Eu sei que logo ele vai pegar no sono pesado de quando bebe demais. Mas eu estou desperta, as histórias de Ronaldo, na mesma medida em que me revoltam pelo machismo, me excitam… já não sei se consigo disfarçar… olho para o volume na sua calça e sinto que fui flagrada por ele. Não diz nada, a noite segue.

Meu marido está cochilando sentado. Sugiro que a gente vá para o quarto, mas ele se nega. Quer ficar mais tempo com o melhor amigo. Porém, o vinho já agiu, Zeca já está mais dormindo que acordado. As histórias do Ronaldo, agora, são dirigidas a mim. Ele já não pede desculpas para usar a linguagem chula ou para dar detalhes de sua vida sexual.

Sinto o coração disparado, tenho a impressão de que está flertando. Estou sentada entre os dois, Zeca meio dormindo, Ronaldo falando baixo para não perturbá-lo. Cruzo as pernas, ajeito o vestido. O olhar sacana do hóspede acompanha o movimento. Minha calcinha está molhada, os bicos pontudos dos meus seios se destacam. Eu sei que ele está vendo, o seu pau está cada vez mais duro, a calça parece que vai romper. Acho que ele chegou mais perto, pois o cheiro de macho está mais forte.

A cabeça do meu marido descansa no meu ombro. O macho do outro lado fala sobre sacanagem, sobre mulher safada. Minha mão, sem que eu pense sobre isso, pousa no volume da calça… eu aperto seu pau duro, ele olha pra mim, olha pro amigo que cochila.

“Sua puta!”, sussurra. Fico tranquila, pois se ele quisesse me denunciar, não teria sussurrado. Minha mão acaricia seu pau, uma manchinha de umidade se cria na calça, o cheiro é intenso. Abro minhas pernas e ele toca minha buceta sob a calcinha. Sorri ao ver o quanto estou excitada. Ficamos trocando carícias, Zeca ainda cochila encostado em mim… se acordasse, haveria de sentir o cheiro de putaria que empesteava o ar da sala.

Sei que é loucura, mas não me detenho… abro a calça e tiro aquele pau latejante, já lambuzado, pra fora. Antes de me abaixar para abocanhá-lo, ajeito meu marido no sofá… ele se equilibra no sono, mas ainda sinto o contato do seu corpo enquanto chupo o seu amigo. O gosto é forte, acre, tenho a impressão de que nunca sairá da minha boca. Ronaldo agarra meus cabelos, esfrega o membro no meu rosto, me trata como puta. Seu dedo médio está me penetrando, enquanto o polegar acaricia meu clitóris.

Não aguento. Quero aquele macho dentro de mim. Até ele se assusta quando fico em pé e tiro a calcinha para depois sentar sobre ele. Não posso fazer movimentos bruscos para não acordar o Zeca, então cavalgo devagar, sentindo aquele pauzão me invadir aos poucos. É muito maior do que aquilo que costuma entrar em mim… mordo o lábio pra não urrar, quando não é o suficiente, mordo o peito musculoso do macho que está me comendo. Ele solta uma interjeição mais alta e perturba o sono do amigo embriagado.

Meu marido pisca os olhos, tentando escapar do sono… estou ao seu lado, sentada no colo de Ronaldo, com um pau enterrado na minha buceta. Afago a cabeça de Zeca para que ele volte a dormir, ele me beija… retribuo, um beijo longo, com gosto de pica… o maridinho não chega a acordar, volta pro sonho, e eu sinto o orgasmo explodir no meu íntimo… meu corpo vibra, se contorce, estremece… depois relaxa… sinto que o macho filho da puta gozou dentro de mim.

O hóspede levanta, vai pro banho… acordo meu esposo e o chamo para dormir no quarto… preciso ampará-lo no caminho, enquanto sinto a porra do outro escorrer na minha virilha.

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