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Aventuras Escolares de Uma Ninfa 9 – Eu, Flavinha e meu irmão (parte 1)

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Olá sou Bianca! Lembra de mim? os contos anteriores se encontram nesse link: wattpad.com/story/317303741-aventuras-escolares-de-uma-ninfeta

Oi! Me chamo Bianca, mais conhecida como Bia. Eu era estudante do ensino médio e reconhecida pelos meus colegas por meus peitos grandes. E já vou adiantar que, apesar do título, esse conto de agora não é um conto sobre incesto!

No meu último conto, eu tinha contado que, ainda naquele dia, eu tinha dado o meu cuzinho quatro vezes, pra quatro pessoas diferentes: Rafael da minha sala que não durou um minuto até gozar; o Biel que era um garoto tímido e que me comeu mal pra caramba; o Piaba, que era um garoto muito bom de transa, e por último o Hernán, o faxineiro argentino com quem eu e a Flavinha tivemos uma espécie de ménage no depósito antes de ficarmos a sós, ele e eu, pra transar. Entre todos com quem eu fiz sacanagem naquele dia, o argentino era com certeza o meu favorito, afinal ele era um homem feito.

Lembra que eu matei aula depois que transei com o faxineiro? Eu já carregava comigo a minha mochila e tudo o que eu tinha levado pra escola desde o início do intervalo, e eu tinha aproveitado que o portão de acesso ao jardim do colégio estava aberto pra escapar sorrateiramente, mas o porteiro havia me percebido e negou a minha saída. Eu havia tentado seduzi-lo, mas ele me deu um fora e eu, na cara de pau, havia saído pelo portão ignorando a negação dele.

E lembra também que eu contei no meu conto anterior que, ainda naquele dia, a Flavinha foi até a minha casa como tínhamos combinado? Pois é sobre isso e também algumas outras coisas que ocorreram antes da visita dela que eu irei relatar a vocês nesse conto de agora.

Depois que tinha saído da escola, havia andado alguns quarteirões para me distanciar pra evitar que outro funcionário do colégio ou algum possível aluno dedo-duro me visse ali perto, mas enquanto andava eu tinha percebido que seria muito desconfortável voltar pra casa de pé com o cuzinho todo dolorido e melado e com a buceta molhada de gozo. Talvez tenha sido uma má ideia ter deixado meu cuzinho sujo com resquícios de porra e a buceta gozada como uma forma de deixar a marca de sexo em mim, pois ficar assim em público me fazia sentir como se eu estivesse prestes a me borrar no meio da rua…

…Então eu peguei meu celular e chamei um uber pra não ter que voltar pra casa daquele jeito.

Eu havia planejado em pagar a corrida de uber com o dinheiro que o Rafael tinha me dado antes de nossa transa, mas durante o percurso no carro do uber, tive um desejo de oferecer a pagar a corrida com uma punheta ou um boquete pro motorista, só por pura safadeza mesmo, porém eu havia ficado receosa se deveria ou não sugerir isso ao homem, pois a rejeição que sofri do porteiro me deixou meio constrangida.

Mas além daquilo, aquele motorista também parecia ser quieto demais, não falou comigo o tempo inteiro durante a viagem e a rádio do carro dele estava tocando uma música evangélica, então tomei aquilo como sinais de que eu deveria conter a minha safadeza e simplesmente paguei adiantado a corrida em dinheiro – adiantei pra evitar que eu mesma mudasse de ideia e tentasse algo ousado.

Enquanto eu estava no carro, a minha cabeça ainda girava de tão surpresa que eu ainda estava comigo mesma por ter transado quatro vezes com quatro paus diferentes naquela manhã e por ter feito um ménage com a Flavinha e o faxineiro argentino, tudo isso no meio da escola. Eu tinha feito coisas que poucas pessoas tem coragem de fazer, coisas que eram consideradas tão imorais que poderiam expulsar a mim e a outros alunos da escola e que poderia mesmo até levar pessoas pra cadeia e gerar um escândalo que daria em notícia de jornal. Eu me sentia extremamente descolada, uma safada grandiosa e mais viva do que nunca por ter feito tudo aquilo sem ser pega, e aquela sensação excitante havia me preenchido com uma autoconfiança que eu nunca senti antes, em um nível que beirava a uma arrogância narcísica.

A sensação me fez dar risadas involuntárias provocadas pela intensa confiança que estava sentindo, e eu tive que disfarçar as risadas pro motorista de aplicativo não pensar que eu era uma louca que ria sozinha, e pra disfarçar eu comecei a fingir que estava vendo algo engraçado em meu celular.

Enquanto o motorista dirigia e eu me sentava no banco traseiro, o seguinte pensamento passou em minha cabeça:

– Coitado do diretor da escola – pensava eu, enquanto ria. – ele nem imagina que eu, uma aluna da escola dele, estava dando o cuzinho no meio da colégio, e também batendo punheta e fazendo boquete e outras sacanagens com alunos e até com funcionários. O que será que ele faria se soubesse que tipo de safada eu sou?

Dei risadas histéricas com aquele pensamento. O sujeito que dirigia ainda mantinha seus olhos no caminho sem prestar atenção em mim. De vez em quando ele murmurava consigo mesmo alguma coisa sobre o trânsito, como reclamar de alguma moto que ultrapassou na frente do carro ou algo do tipo, mas comigo ele nem puxava um assunto sequer e não reagia às minhas risadas.

Eu havia olhado pra ele. Era um homem aparentemente inocente que não fazia ideia de quem eu era de verdade. Ele não era jovem e nem era atraente, mas eu queria muito provocá-lo a custo de nada. Do ângulo que ele estava, ele não conseguia me ver direito no local onde eu havia me sentado atrás dele. Sem ele perceber, eu havia levantado a frente da minha saia até o meu umbigo e eu tinha puxado a calcinha de lado, expondo minha buceta meladinha.

E fazia isso enquanto pensava:

– Moço, você nem imagina que, logo atrás de você, a aluna que entrou no seu carro tá com a buceta de fora, né? – eu ria enquanto acariciava a buceta. – Mas você não é o único, moço. Também tem o meu pai, o Lucas, a Samantha, a Lili, todos meus professores, os outros alunos que sabem quem eu sou, nenhum deles faz ideia do que eu ando fazendo na escola, não fazem mesmo. Até a Flavinha ficou surpresa quando soube até que nível eu cheguei. Até ela não faz o que eu fiz. Enquanto você dirige aí, eu estou tocando na minha buceta bem atrás de você e você não faz ideia, moço…

E o motorista continuava calado, sem noção do que eu estava fazendo ou em quê eu estava pensando naquele instante. Eu nem estava mais com muito tesão, afinal eu havia gozado tantas vezes em uma só manhã que meu corpo ainda estava tentando recuperar as energias e a disposição, mas fazer aquilo era divertido, pelo menos pra minha mente pervertida. Eu estava me masturbando atrás do motorista só pra poder dizer que eu já tinha me masturbado no carro de um uber uma vez e só não me arrisquei a ir mais longe e deixar ele perceber o que eu estava fazendo porque eu não queria nem um pouco ser expulsa do carro no meio da rua e daquele jeito, toda cansada.

Então em algum momento me entediei. Parei de me masturbar e me ajeitei, enquanto pensava no quanto aquele homem era um chato monótono.

Eu mal podia esperar pra poder aprontar novamente na escola no dia seguinte.

Nada nunca havia me deixado com vontade de ir pra escola com tamanha vontade antes, só que naquele exato momento eu apenas queria era chegar em casa logo e tomar um banho pra descansar depois de tanta meteção, pois ainda no carro o meu corpo começou a doer nas pernas, joelhos e coluna e meus músculos começavam a arder até mais do que minha bunda, por causa dos movimentos que eu tinha feito e as posições desconfortáveis que eu tinha ficado quando o Biel e o Piaba me comeram naquele piso duro.

Antes de chegar em casa, olhei o horário no meu celular e vi que ainda estava cedo, meia hora antes do horário que meu irmão saia pra escola. Eu não podia entrar lá agora, ou meu irmão perceberia que eu havia chegado antes do fim da minha aula.

Ah, eu já falei da minha família pra vocês antes? Bom, eu morava com meu pai e meu irmão Guilherme, meu irmão mais novo. Além deles, também dividia a casa constantemente com a minha vó que nos visitava de vez em quando e também dividíamos a casa com alguma namorada que meu pai arranjava, mas esses relacionamentos dele nunca duravam mais de duas semanas, então, fora as ”variáveis”, havia eu e só mais duas pessoas morando em minha casa.

Meu pai trabalhava durante o dia todo e quando chegava ele só comia e ia pro bar pra chegar só altas horas da noite, sozinho ou com uma namorada; já meu irmão, ia para escola perto do horário do almoço e voltava antes das dezoito horas. Assim que meu irmão saísse pra ir pra escola, a casa estaria vazia e eu poderia entrar nela tranquilamente e assim ninguém saberia que eu matei aula.

Pedi ao motorista que me deixasse um pouco longe de minha casa, onde tinha uma pequena praça. Lá, eu me sentei em um banco na sombra, com a mochila em cima do meu colo, e fiquei esperando ali mesmo, tendo a visão da porta da minha casa pra ver quando meu irmão fosse sair. Enquanto esperava pela saída dele, eu batia o pé no chão de nervosismo pra tentar acalmar meu incômodo por causa da dor e o ardor, e a vontade falsa de defecar – algo que acontecia muito quando eu fazia sexo anal ou enfiava uma cenoura lá – incomodava tanto que já estava ficando irritada a ponto de não querer saber se alguns homens e garotos que passavam ali estavam me observando ou não. Eu não tava com vontade de provocar mais ninguém, só queria voltar pra casa o quanto antes.

Assim que meu irmão saiu, esperei cinco minutos pro caso dele voltar se tivesse esquecido alguma coisa e depois fui pra minha casa. A primeira coisa que eu fiz quando entrei foi correr pra privada só pra ver que não iria sair nada além de uns peidinhos de ar; fui tomar um banho demorado, com muita espuma de sabonete, shampoo e hidratação. Lavei todo sinal de sexo em meu corpo e tentei usar a privada novamente pra ver se saía alguma coisa, mas desisti quando vi que nada saíria e que tentar forçar a saída de alguma coisa fazia meu cuzinho latejar ainda mais.

E depois que terminei com a higiene, vesti uma blusa folgada, um shortinho curto folgado, sequei meu cabelo com meu secador e o penteei, tomei um analgésico em comprimido pras dores e, enfim, havia me jogado na minha cama. Meu corpo dolorido relaxou instantaneamente assim que tocou no colchão.

– Que delícia… – disse eu, fechando os olhos enquanto apreciava o descanso.

Mas minha rosquinha ardia tanto que eu não conseguia parar de pensar na dor. Me virei de lado na cama e arriei meu short e minha calcinha pra deixar minha bunda de fora. Eu queria tentar aliviar a dor de alguma forma, mas o gesto de abaixar a calcinha e deixar o cuzinho à mostra me deu um tesão inesperado.

– Nem ferrando. – eu pensei comigo mesma, como se quisesse censurar meu próprio tesão. – Não vou enfiar nada aí dentro enquanto estiver doendo assim.

Eu chupei um dedo meu, não pra me masturbar, mas pra massagear o cuzinho. Pelo menos essa era a intenção inicial, pois logo depois de alguns minutos eu já estava enfiando o dedo dentro e girando ele em um movimento de ”massagem” que me excitou bastante. Não demorou nada até que eu já estivesse socando a ponta de dois dedos dentro do cuzinho e alisando meu grelinho levemente.

Mesmo com a janela e porta do meu quarto abertas, eu arriei ainda mais o short e a calcinha em movimentos preguiçosos com uma mão só até que as peças de roupa alcançassem os joelhos e terminei de tirar elas com os pés. Depois tirei a minha camisa, deixando meus seios saltarem livres e se esparramarem com os biquinhos duros. Tirei toda a roupa pra sentir a excitação de ficar totalmente nua em casa. Eu morava no térreo e minha janela só tinha grades, então se alguém passasse perto o suficiente dela, conseguiria me ver nua. Aquilo me excitou bastante e eu continuei me tocando, me dedando e brincando com meus peitos com as pernas abertas e voltada pra janela.

Como a masturbação é gostosa depois de um banho relaxante! Ainda mais quando se está nua na cama e sozinha em casa, onde você pode se sentir livre, sem se preocupar se sua família estará por perto… e fazer aquilo com a adrenalina causada pela tensão de estar se tocando de pernas abertas com a janela aberta pra rua, era a cereja do bolo pra me causar uma euforia de tesão irracional. É, eu não tinha jeito mesmo, nada me deixava satisfeita, nem a dor era suficiente pra frear o meu cio…

Chupei os dedos novamente, puxei uma nádega de lado, expus meu cuzinho que piscava de dor e tentei enfiar mais fundo os meus dedos na bunda, mas uma forte pontada de dor no meu cuzinho me fez tirá-los de dentro. Vi que havia um pouco de sangue na ponta das minhas unhas.

Será que não era um bom sinal sangrar depois de fazer sexo anal? Na primeira vez que transei com o pau enorme do argentino aquilo não tinha acontecido, então será que exageramos dessa vez? Eu não queria nem pensar em ter que ir pro hospital por causa de sangramento no cu. Decidi parar de enfiar o dedo lá por precaução.

Comecei a esfregar minha buceta de leve, como quem não queria nada. Só desejava me tocar um pouco pra ter um pouco de prazer para tentar esquecer das dores no corpo. Fiquei me masturbando imaginando toda a manhã de sexo que tive e imaginando a possibilidade de alguém desconhecido olhar pela minha janela. A minha buceta começava a latejar, corada e úmida de tesão enquanto meu cuzinho latejava de dor.

Em algum momento durante a masturbação, eu cochilei.

Acordei no susto quando ouvi uma voz próxima.

Olhei ao redor, com o coração palpitando violentamente pelo susto e não vi ninguém. Percebi que chovia lá fora e notei também que a voz vinha de fora da janela. Em menos de um instante após perceber, vi passar pela janela uma mulher coroa que segurava um celular ao ouvido enquanto falava com alguém em ligação e andava rápido como se quisesse fugir da chuva.

Não deu tempo de fazer nada. Eu ainda estava de pernas abertas quando a mulher me viu de relance. Meu coração foi até a garganta. Ela só passou como se fingisse que não viu nada, mas logo eu escutei ela falar ao fundo:

– Eu hein! que nojenta! – Ouvi ela murmurar enquanto se distanciava já fora de minha vista. – Não é nada não, foi uma coisa que eu vi aqui…

Foi um momento tão rápido, mas que até hoje eu fico constrangida só de lembrar. Aquilo foi o suficiente para me fazer acordar de vez e cortar todo o meu tesão. Eu desejei gritar em resposta algo como: ‘”nojenta é você, sua puta velha gorda”, mas estava tão aturdida que travei. Quando meu cérebro começou a processar o que tinha acontecido, eu só me vesti novamente com as mesmas roupas, fechei a janela num movimento apressado e fui fazer minha comida, pois notei que sentia fome e eu queria me distrair pra esquecer o constrangimento.

Depois que comi, voltei pra cama. Fiquei mandando mensagens de whatsapp pra Flavinha, tentando falar pra ela todos os detalhes sobre o que aconteceu entre eu e Rafael, e também entre eu e os dois garotos e o faxineiro, também perguntei pra ela porque ela tinha abandonado o posto de vigia dela enquanto eu e o argentino transávamos, mas ela não me respondeu em nenhum momento, apesar de visualizar. Quando vi que ela não iria mesmo me responder, gravei uma mensagem de áudio:

– Oi Flavinha, por que tá visualizando e não responde? Você ainda vai vim aqui pra minha casa como tínhamos combinado? Você ainda lembra onde é, né? Me fala quando estiver vindo, beijos gostosa!

Ela visualizou, mas continuou a não me responder. Fiquei com ódio.

– Ah, que se foda então vadia. – murmurei comigo mesma, irritada. – me ignora mesmo, to nem aí.

Eu quase enviei um áudio falando as mesmas palavras, mas não tive coragem.

Ser chamada de nojenta e ser ignorada me fez ficar puta. Joguei o celular de lado e me afundei no colchão. Após mais alguns cochilos, acordei com o toque do meu celular. Era uma ligação de Whatsapp. Seria a Flavinha? Sem me levantar, alcancei o celular com uma mão e atendi de forma monótona. Eu atendi rápido demais, sem olhar quem ligava achando que fosse a Flavinha, mas ouvi outra voz:

– Bia! Até que enfim! E aí? – era a voz do Rafael. – Por que não responde minhas mensagens, gata??

– Rafael? – minha voz soou surpresa e irritada. – eu tava dormindo! O que você quer, garoto?

– Bia! Eu posso falar sobre aquilo que a gente fez pro Lucão saber? O lucão tá aqui comigo.. eu posso? É porque…

O Lucas estava com ele? Ouvir aquilo me interessou tanto que eu me ergui e fiquei sentada na cama em um movimento ligeiro.

– O Lucão tá aí? – perguntei. – Digo… o Lucas tá aí?

– Sim, to na Lan House com ele, a gente saiu da escola e não viu você, quando foi que você saiu? Eu tava querendo falar com você, mas você ficou ignorando as minhas mensagens e naquela hora nas goiabeiras você saiu e… posso falar o que aconteceu lá? Daquela coisa que…

– Rafael, fala pro Lucas se fuder! – exclamei, interrompendo o falatório do garoto.

Ele ficou calado por alguns segundos até que ouvi as gargalhadas dele do outro lado da linha.

– É sério! – continuei falando. – Fala pra ele se fuder.

– Porquê? – perguntou Rafael, ainda dando risadas.

– Fala aí pra ele, só fala.

Eu ouvi o garoto repetindo o que eu pedi pra ele falar e então escutei risadas de outra pessoa. Era do Lucas. Eu não esperava que o Lucas fosse dar risadas com aquilo. O idiota achava que eu estava brincando com ele depois do vacilo que ele cometeu comigo.

– Falei! – disse Rafael, ainda rindo.

– Ótimo… agora pode falar pra ele o que a gente fez, conta tudinho.

– Posso falar mesmo?

– Fala garoto! – exclamei. – e fala pra ele do vídeo, fala que vou deixar ele ver nosso vídeo amanhã.

– Ah é, o vídeo! Manda o vídeo aí pra mim, gata?

Eu nem respondi, apenas encerrei a ligação na cara do Rafael e voltei a me aconchegar na cama. Estava me sentindo muito bem, eu não iria mais correr atrás do Lucas depois da estupidez que ele cometeu. Se ele quisesse, teria que ir atrás de mim e eu iria provocá-lo de todas as formas até que ele fizesse isso.

Então meu celular tocou de novo. Atendi com raiva.

– O que é?? – exclamei.

– Bia! – Era de novo a voz do Rafael. – Espera, eu quero saber sua resposta da pergunta que eu fiz de manhã!

– Que pergunta, garoto?

– Aquela pergunta…

Eu fiquei em silêncio interrogativo pra demostrar minha impaciência. Eu não lembrava mesmo a que pergunta ele se referia e aquela forma do Rafael não querer ser direto estava me irritando.

– Aquela que eu fiz de manhã… – continuou ele a dizer, em resposta ao meu silêncio.

– Pergunta de novo de uma vez! – murmurei, entediada.

– É que… depois daquele beijo… e depois daquilo que a gente fez… estamos namorando agora né, gata…?

Aquela pergunta me pegou de surpresa e me fez rir histericamente. Logo eu, namorar alguém? A garota que faz sacanagens com cinco pessoas em um dia só? Foi o que eu tinha pensado imediatamente pra dizer. Mas ao invés de falar isso, eu respondi:

– O que foi que eu te disse, Rafael? Aprende a transar sem gozar em um minuto que a gente conversa!

O garoto ficou em silêncio por uns segundos até que ele falou:

– Você ficou brava só por causa disso?

– Claro! Foi soooó por causa disso! – Soei mais sarcástica do que pretendia. Eu senti mesmo raiva quando ele gozou rápido, mas a minha raiva era maior por causa do Lucas que decidiu trocar de lugar com o Rafael em nosso pequeno encontro, que acabou virando um sexo frustrante de tão rápido. – Agora me dê licensa que eu vou dormir, meu namorado.

Encerrei novamente a ligação sem esperar resposta e me deitei. Será que eu tinha sido má demais com o garoto? Realmente importava? Eu não dava a mínima pra ele, eu só queria o gostosinho do Lucas, mas o idiota do Lucas achava que a amizade dele com o Rafael era mais importante do que transar, além disso, namorava uma esquisita que parecia usar repelente de sexo.

E aquilo me deixava com mais vontade ainda de transar com aquele garoto idiota. Eu tinha certeza que aconteceria em algum momento, afinal ele estava completamente caído por mim, só não tinha coragem de passar por cima do amigo e da namorada, mas tudo o que bastaria seria alguns empurrõezinhos de minhas provocações.

Algum tempo depois, recebi mais mensagens de Whatsapp de um número que não reconheci. A mensagem dizia:

”Oi Bia peituda kkk, é você aí? Sou eu, Piaba do vôlei. Adicionei vc, adiciona meu contato aí, mais tarde bora marcar alguma coisa, beleza gostosa? Queria comer vc de novo sua gostosa, todos os dias kkk”.

Eu respondi:

“Oie , sou eu sim kk, ta add aqui gostoso, acho que na semana que vem eu posso sair, seu pau deixou minha bunda toda ardida rsrs to tentando descansar agora até ela ficar pronta de novo pra engolir seu pau rsrs”.

Eu vi que o Piaba visualizou. Eu tava ficando excitada, mas quando vi que ele não respondeu mais, eu comecei a reler minha mensagem e notei que era algo que eu nunca mandaria pra alguém a oito dias atrás, muito menos um garoto que mal conhecia. Senti vergonha alheia de ter mandado aquilo. Pensei em apagar, mas de que adiantaria se ele já tinha visto?

Pensei em mandar outra mensagem, então enviei:

”Bricadeira kk, vamos marcar sim! bjs”.

Não esperei ele visualizar nem nada. Larguei o celular e voltei a me aconchegar.

Quando eu não estava deitada naquela tarde, estava no banheiro. Havia tomado mais um banho e usei o vaso sanitário várias vezes por conta daquela mesma vontade falsa de defecar. Era uma sensação muito desconfortável, mas toda diversão tinha o seu preço.

Enquanto estava sentada na privada, eu fiquei olhando o vídeo que eu pedi pro Rafael gravar de nós dois transando. Fiquei admirando aquele vídeo daquele garoto me metendo com o pau meio torto dele. Recebi mensagens no Whatsapp, mais mensagens de Rafael e de outro número desconhecido que julguei ser o Lucas e ignorei ambos. Apenas usei o celular pra ficar olhando aquele vídeo, até ouvir o som da porta da minha casa sendo aberta.

Escutei pisos de tênis no chão e imediatamente soube que meu irmão mais novo havia chegado da escola.

Depois que ouvi meu irmão entrar na casa e fechar a porta, tudo ficou em silêncio. Então ouvi batidas repentinas na porta do banheiro, que me assustaram.

– Bia! Sai daí – disse meu irmão, do lado de fora. – Eu to apertado, anda!

Pelo susto, tentei fechar o vídeo, mas acabei deletando ele por reflexo acidental e o meu celular quase caiu.

– Nããooo!! – exclamei por impulso, por causa do vídeo deletado.

– Afe! sempre que eu chego você tá aí dentro!! – gritou meu irmão, como se pensasse que falei com ele. – sempre nesse horário! Por quê hein??

– Por que não usa o banheiro da escola antes de sair então, garoto? – soei mais grosseira do que pretendia. – Espera que eu to saindo!

Meu irmão respondeu apenas com um ”Afe!” e ficou calado. Eu não sabia se ele estava ali esperando ou não, então eu desliguei a tela do celular, me limpei – apesar de não ter nada sujo -, me vesti direito e dei descarga pra fingir que usei a privada. Nesse tempo que fiz essas coisas, fiquei irritada por ter apagado o vídeo. O único vídeo pornô que eu tinha gravado com um garoto. O que eu faria agora? Eu ainda queria mostrar aquele vídeo pro Lucas pra dar ciúmes nele e ao mesmo tempo provocá-lo, agora eu teria que fazer outro.

Quando saí do banheiro, meu irmão estava na sala, sentado no sofá e mexendo em algum jogo de celular. Fiquei com uma vontade de socar a cara dele por ter me apressado pra nada e ainda me feito apagar o vídeo pro acidente, mas antes que pudesse xingá-lo, ouvi alguém bater na porta de casa.

Seria meu pai? Improvável, era cedo demais pra ele chegar e ele tinha uma chave. Imediatamente eu pensei em Flavinha, mas não acreditava que ela viria mais depois das ignoradas… talvez fosse só um entregador ou algo do tipo, ou talvez o Rafael. Eu me arrepiei de ódio só de imaginar que poderia ser o Rafael na minha porta.

– Atenda a porta. – eu disse pro meu irmão.

– Atende você! – respondeu, sem tirar os olhos do celular.

Fui até a porta para atender, irritada.

Quando abri a porta, fui surpreendida pela Flavinha. A garota estava ali na minha frente, sorrindo como se nós duas não tivéssemos ignorado uma a outra durante a tarde inteira.

Flavinha estava com um visual bem casual, mas estava extremamente bonita. Os cabelos dela formavam uma franja na testa; vestia um shortinho curto confortável de cordão ajustável, camisa com mangas flare com decote canoa, havainas nos pés e trazia uma mochila, uma cama inflável desinflada e uma bomba de ar. Ela mascava um chiclete e também carregava um sorriso cínico no rosto, um sorriso de alguém que estava aprontando alguma coisa.

– Tinha esquecido onde era a sua casa! – disse ela, entre as mastigadas. – Oi, amiga!

Olhei pra ela, desconfiada.

– Ah, então você veio. – Respondi. – achei que tinha ficado brava com alguma coisa que eu fiz e que não viria mais.

Flavinha deu uma breve risada.

– Eu falei que viria, não falei?

– Então por que não respondeu minhas mensagens?

– Ué… foi mal, eu estava ocupada – ela deu uma risadinha nervosa. Percebi que ela mentia, e ela me confirmou que mentia quando ela continuou a falar: – eu não pude ver o zap, eu tava ajudando o meu pai a fazer um bolo e minha mão ficou o dia todo suja de…

– Ah tá, então alguém acessou seu celular e viu suas mensagens, porque tudo o que eu te mandei está visualizado!

– Eu vi, mas não pude responder! – ela disse, rápido demais.

– Você não acabou de dizer que não podia ver o whats?? Fala a verdade, garota. Eu sei que te deixei puta quando falei do lance da maconha e da prostituição…

Flavinha colocou o dedo na minha boca pra tentar me calar.

– Ei! Fala baixo… – sussurrou ela. – não fala disso aqui maluquinha, seu pai pode ouvir!

Dei um tapinha no dedo dela que me calava.

– Tá, meu pai ainda não chegou… – comecei a sussurrar pro meu irmão não escutar. – mas e aí? Pode me falar porque você não esperou eu e aquele argentino acabar de transar? Porque deixou a gente na mão?

– Pera, pera… seu pai não chegou? – Ela ignorou minha pergunta. – E ele sabe que eu vou dormir aqui hoje?

Eu suspirei.

– Não muda de assunto…

Flavinha ficou séria por um instante. Até parou de mascar o chiclete.

– E daí que eu deixei vocês lá? Ninguém ia aparecer, já fiz muita coisa com ele lá e ninguém nunca apareceu.

– Não importa – respondi. – o que importa é que você furou com a gente…

– Tá, olha amiga… você chegou lá do nada e atrapalhou minha curtição e depois pede pra eu ficar de vigia pra só vocês poderem curtir. Como você acha que eu ficaria? Eu tava chateada e não queria conversa , é só isso! Mas agora esquece, não vamos esquentar com isso, tá legal?… – ela voltou a mastigar e continuou a falar. – E então, quer me deixar entrar ou vai pedir que eu fique de vigia aqui fora também?

Eu fiquei sem saber o que eu responder àquela alfinetada dela. Ao mesmo tempo eu me senti mal. Percebi que não era o fato de eu ter questionado a moral dela que a fez ficar irritada, mas o fato de eu ter empatado a foda dela com o faxineiro duas vezes. Por que eu não tinha percebido isso antes? Naquela época eu não sabia o porquê, mas hoje em dia eu sei: era porque eu simplesmente não me importava se empatava ou não a foda dela com aquele argentino, pois eu queria aquele pau dele todo pra mim e queria fazer ele achar que eu era sua favorita.

– Ah, pode entrar, tá?… – Respondi, com minha voz soando envergonhada. Pensei em pedir desculpa por de manhã, mas algo em mim não queria me desculpar. Ao invés, eu apenas disse: – seja bem-vinda, não repara na bagunça porque eu não limpei nada ainda.

Flavinha riu e passou por mim soprando uma bola de chiclete, entrando pelo corredor até a sala antes mesmo que eu entrasse. Quando chegou na sala, ela pareceu surpresa ao ver meu irmão lá.

– Hã… Oiê! boa noite! – Ouvi ela cumprimentá-lo.

Como eu ainda estava no corredor da porta, eu não consegui ver se meu irmão chegou a tirar os olhos do celular pra respondê-la, mas ouvi ele respondendo um monótono ”boa noite”.

– É meu irmão Guilherme. – antecipei a pergunta da Flavinha. – já te falei dele.

– Ah, foi? Me esqueci que você tinha irmão. Ele é a sua cara!

Eu sabia que ela não tinha esquecido coisa nenhuma, afinal eu já vi comentários dela nas fotos em que eu aparecia com meu irmão, ou até mesmo nas fotos dele no facebook e instagram, e ela até o tinha adicionado e o seguia nas duas redes sociais. Além disso, ela já chegou a comentar em uma foto antiga no meu facebook na qual eu abraçava o meu irmão em um parque, com o seguinte comentário: ”eu também queria um irmão desse pra abraçar desse jeito”. Eu tinha excluído o comentário antes que meu pai, meu irmão ou outros parentes meus pudessem ver. Fora essas interações esquisitas, acredito que eles nunca conversaram um com o outro antes, assim como também nunca se viram.

Aquela era a primeira vez que a Flavinha entrava na minha casa, antes ela só havia vindo até a porta, mas foi a tanto tempo atrás que eu nem me masturbava na época. Eu já estava começando a pensar que seria um erro ter trazido a Flavinha até ali, com meu irmão na casa. Conhecendo a perversidade e a sem-vergonhisse dela, até o meu pai poderia sofrer uma de suas investidas – apesar de eu ter certeza que meu pai não responderia a investida dela, o meu irmão eu já não tinha certeza, afinal era a Flavinha, e ela era uma garota mais bonita da minha sala e talvez até do colégio inteiro, enquanto meu irmão… eu tinha certeza que nunca ele nunca sequer havia tocado em uma garota na vida.

O fato da Flavinha estar na minha casa significava que nós duas iríamos aprontar alguma diversãozinha sexual, mas com meu irmão ali será que ela ficaria mais interessada nele do que em mim?

Eu sei que o normal é alguém sentir ciúmes do irmão mais novo e evitar que ele interaja com pessoas pervertidas como a Flavinha, mas o que eu sentia mesmo era inveja da atenção que ele poderia receber dela. Eu não queria que a Flavinha trocasse a diversão comigo por um interesse por meu irmão. Ela tinha que se sentir atraída somente por mim enquanto estivesse ali.

Movida por aquele sentimento egoísta, eu disse:

– Pois é, eu tinha falado dele pra você, ele é bem mais novo que você e é um nerdzinho que vive jogando jogos e vendo desenhos. – entrei na sala enquanto falava. – não é, Gui?

Meu irmão controlava alguma coisa no jogo dele e levou alguns segundos pra me responder.

– Nerdzinho é a sua vó…

– É a sua também! – revidei.

Flavinha riu. Meu irmão também riu com ela e eu ri em seguida pra evitar que os dois ficassem rindo como se rissem juntos.

Flavinha se aproximou por detrás do sofá onde meu irmão sentava.

– E aí, irmão da Bia? – dizia ela. – tudo numa boa?

– Opa! – ele respondeu sem tirar os olhos do jogo. – Tudo e você?

Flavinha se curvou no encosto do sofá pra tentar olhar o que o Guilherme fazia no celular.

– Tá jogando o quê? – perguntou.

– Freefire, conhece?

– Ah é? que foda! Eu também jogo! Só que meu celular esquenta muito… – Ela se curvou ainda mais, tanto que os peitos dela ficaram bastante expostos pelo decote e eu vi a mão dela tocar no ombro do meu irmão. – Deixa eu ver…?

Meu irmão respondeu ao toque olhando pra trás pra ver Flavinha pela primeira vez. Deu pra ver na cara dele que ele gostou do que viu.

– Quer ver o quê? – ele perguntou, com a voz tímida. – A minha conta?

– É, mostra aí pra eu ver se você é o bonzão mesmo do Free Fire… irmão da bia – Flavinha falava com uma voz insinuante – mostra pra mim, mostra vai?

Aquela miserável mal chegou na minha casa e já estava tentando seduzir meu irmão, e o palerma mal tirava os olhos dos peitos dela. Ele fez um gesto pra Flavinha se sentar no sofá ao seu lado. Eu tinha que interromper aquilo.

– Flavinha, vamos pra lá pra guardar as suas coisas? – disse eu, enquanto apontava pra porta do meu quarto com a mão – Meu quarto é aquele ali, vamos?

Flavinha me entregou o colchão desinflado, a bomba de ar e a mochila.

– Ah amiga, leva lá pra mim? – disse ela. – Cansei de tanto andar, quero sentar… com licensa – ela descalçou as havaianas, atravessou a sala e deu a volta no sofá onde meu irmão se sentava e se sentou ao lado dele. – mostra aí a sua conta fodelona – ela disse pra ele e em seguida voltou-se para mim. – me tráz água também amiga, por favor?

Fuzilei ela com os olhos. Ela estava mesmo dando mole pro meu irmão mesmo ele sendo bem mais novo e mesmo estando na minha frente. Aquilo me irritou. Apesar disso, fui levar as coisas dela pro meu quarto e fui pegar a água dela na cozinha, sem dizer nenhuma palavra.

Quando voltei, entreguei o copo d’água a Flavinha. Ela continuava olhando a tela do celular do meu irmão, e ele mostrava pra ela o que tinha na tela. Os dois estavam tão próximos que a coxa da Flavinha encostava no corpo dele, e a garota aproximava o rosto de propósito do rosto dele. Estavam tendo uma conversa sobre o jogo que pra mim era confusa, e eu via nitidamente que a Flavinha não estava nem um pouco interessada naquele jogo tanto quanto estava em ficar se esfregando no Guilherme e vi que meu irmão parecia gostar da aproximação dela. O trouxa estava tão nervoso por estar próximo da gostosa da Flavinha que seus músculos estavam todos tensos.

O meu sentimento de possessividade me deixou puta. Flavinha tinha que me querer, e não ao meu irmão ou mais ninguém. Não apenas ela tinha que me querer: O Lucas, o argentino Hernán, o professor André, Piaba, o porteiro, até o motorista do uber, qualquer um deveria me querer e não a mais ninguém. Eu era a garota mais tarada e mais gostosa que eles conheciam, como eles ou quaisquer outras pessoas poderiam ousar em me trocar, me ignorar, me rejeitar, ou mesmo me chamar de nojenta como havia feito aquela velha gorda que me viu nua na janela?

Era aquela sensação de arrogância narcísica me afetando novamente. Hoje eu sei que estava agindo por puro egocentrismo, mas naquela hora ver a Flavinha dando mole pro meu irmão me encheu de raiva.

– Flávia – chamei ela, em tom autoritário. – Vem cá agora pro quarto, quero falar uma coisa!

– Vai não – meu irmão respondeu, ao mesmo tempo que dava risadas. – certeza que ela peidou no quarto.

O palerma estava muito ousado pra alguém que estava nervoso com a aproximação de uma garota. Provavelmente estava querendo aparecer.

– Falou o garoto que chegou da escola e não tomou banho. – repliquei e me voltei pra Flavinha. – Vem cá, Flávia! Agora…

Flavinha entendeu a minha seriedade, então ela se levantou e começou a vir na minha direção. Meu irmão fez uma expressão parecida com a de um cachorro decepcionado quando ela se afastou dele.

– Pera que eu já volto pra ver seus itens – disse Flavinha pro meu irmão, provocando ainda mais a minha raiva. Depois ela se voltou pra mim e começou a sussurrar. – O que foi, amiga? Relaxa! Que história é essa de ”Flávia”? Tá falando assim porquê, hein?

– Venha! – Gritei. Após eu abri a porta do meu quarto e entrei junto com ela.

Quando entramos, fechei a porta do quarto e liguei o ventilador no máximo pra fazer ruído na tentativa de abafar nossas vozes. Flavinha observou o ambiente enquanto mastigava sonoramente o chiclete. Ela se sentou na cama e pegou uma das minhas escovas de cabelo no criado-mudo.

Ela ficou examinando a escova como se fosse um material exótico. Soprou uma bola de chiclete e após estourar, ela soltou uma risadinha.

– É essa a escova que você enfia na piriquita? – disse ela, como se fingisse que não percebeu que eu estava incomodada.

Ignorei a pergunta e atitude sonsa dela.

– Flavinha, me escuta.. – eu sussurrava. – Que tal parar de dar em cima do meu irmão? Pode ser?

– Como é? – Flavinha sussurrou, enquanto ria. – Eu dando em cima de seu irmão? tá maluquinha, amiga?

– Não quero você dando em cima de meu irmão, Flavinha. – Repeti.

– Bebezinha, relaxa! Ele só tava me mostrando a conta dele no Free Fire, larga de ser ciumenta! Qual é? O seu irmão é gostosinho demais pra mim?

– Para! – interrompi ela. – … só para, tá? Eu sei que você não consegue controlar sua vontade de dar em cima de qualquer um, mas meu irmão é novo demais pra você e eu não quero!

O rosto risonho de Flavinha foi transformado em uma carranca séria de indignação, ao mesmo tempo que ela parecia ter engolido o chiclete.

– Ah é assim? – Exclamou ela. – Primeiro você interrompe minha metida com o Nando pirocudo, faz ele me trocar por você, me faz vigiar pra vocês e agora tá me barrando de ”dar em cima do seu irmão” assim atoa? Já não bastava pra você tentar me humilhar com a história de prostituta, impedir minha transa com a história de me fazer vigiar e agora me acusa de piranhar seu irmão? Você tá achando o quê, que eu sou sua filha? Sua esposa dos anos cinquenta? ou uma cadelinha pra querer mandar em mim assim? Sai de mim, maluca! Se liga! – ela se levantou da cama e apontou pra mim. – Não é porque eu quero pegar você que eu vou fazer tudo o que você quer não! E mais, para de me acusar de algo que você também se tornou! beleza?

Ela estava falando alto demais. E o que ela tinha acabado de dizer mesmo? Que eu acusava ela de algo que eu mesma me tornei? Eu quase pirei de raiva. A vontade que senti foi de dar um tapa nela por estar me chamando de hipócrita, mas a hipocrisia me estapeou primeiro e eu já não sabia se eu estava errada ou se era ela que estava. Eu não queria perder a atenção da Flavinha pro meu irmão, mas fiquei tão envergonhada com as coisas que eu fiz pra ela que não soube o que dizer e não sabia se havia algo mesmo a dizer a não ser um pedido de desculpas.

Mas me desculpar pelo o quê mesmo? A garota estava claramente se esfregando no meu irmão na maior cara de pau. Mesmo que no fundo eu não ligasse de verdade pro fato de alguma menina ficar com meu irmão ou o fato dele ser novo ou não, qualquer pessoa no meu lugar ligaria e seria perfeitamente normal a Flavinha me respeitar por achar que eu estava protegendo meu irmão. Então eu poderia perfeitamente usar aquilo como desculpa pra não querer que ela me trocasse por ele.

– Tá, olha.. esquece… – Flavinha continuava dizendo, com um tom de voz mais calmo. – eu não vim aqui pra discutir, Bia! Mas não quero que você, entre todas pessoas, pegue no meu pé! Não você amiga! nem meu pai pega no meu pé, não vai ser você que vai pegar. Não tente me empatar de novo, você tá me devendo por hoje de manhã, tá legal? Eu vim aqui pra me divertir com você, ainda to com muita vontade de dar umazinha porque eu não pude terminar de fazer o que eu queria lá por causa de você e da sua ideia absurda de abrir aquele portão pelada… E aí? Eu sei que você tá com ciúme do seu irmão, mas dá um tempo, tá legal? Eu sou sua amiga, não sou uma estranha nem nada, só tô brincando um pouquinho com o seu irmão, qual o probl…

Eu suspirei profundamente antes de interrompê-la no meio de seu falatório.

– Pensei que você tinha vindo aqui por mim e não por causa do meu irmão. – eu sussurrava. – Pensei que queria ”brincar” comigo como naquele dia de novo quando você disse que ia vir pra cá, não foi isso que você disse que queria?

– Ah, eu vim pra isso mesmo – ela respondeu. – mas se a gente ficar discutindo por bobagem você vai cortar minha vibe.. E seu irmão é um gostosinho, sabia? que culpa eu tenho se ele é? Você não liga se eu ficar com ele também, né? Qual o problema? Se eu tivesse um irmão ou primo gostoso, eu deixaria você ficar com ele de boa…

Eu pensei duas vezes antes de falar o seguinte:

– Não quero dividir você com meu irmão ou qualquer outra pessoa… eu to é com ciúme de você, não do meu irmão.

Eu não queria mesmo dividir a Flavinha com meu irmão, mas não era por ciúmes nem dela e nem dele. Eu só não queria que ela se sentisse mais atraída por qualquer outra pessoa na minha presença do que por mim. Dizer que estava com ciúme dela era então uma mentira deslavada minha. Eu não sei se soei convincente o suficiente ao dizer aquela mentira, mas Flavinha pareceu surpresa o bastante para ficar em silêncio.

– Desculpa por ter falado aquelas coisas e por ter empatado o sexo lá no depósito… – Continuei falando, com mais mentiras. – eu fiz aquilo porque eu não queria mais ver você com aquele faxineiro, não tinha nada a ver com prostituição e tals, mas juro que não faço mais isso…

– Você com ciúmes de mim? Logo você? – Flavinha soava surpresa, mas eu ainda não sabia se ela acreditava em mim ou não, até que ela continuou dizendo: – por que nunca falou isso antes? Eu nunca imaginei… quer dizer… to sem palavras, Bia… amiga…

Eu nunca vi a Flavinha nervosa daquele jeito antes, aquela tinha sido a primeira vez. Eu sentia um misto de prazer em ter enganado ela com uma mentira tão perversa quanto aquela, mas ao mesmo tempo senti pena de ver ela nervosa e talvez esperançosa de que eu a amasse. Mas algo dentro de mim disse pra mim o seguinte: ”qualé, ela também enganou você com a história do Rafael e do Lucas, fazendo você passar por uma situação apenas pra ela satisfazer um fetiche em te imaginar transando com o professor e mesmo que tenha acabado bem pra você, não tira o fato de que você foi manipulada, então não fará mal manipulá-la também!”

Decidi seguir aquela linha de raciocínio distorcido, então continuei falando:

– Eu nunca falei nada porque você estava o tempo todo com uma pessoa diferente, então… pra você eu era só mais uma de suas transas, você mesmo tinha falado que transou com outras meninas no mesmo banheiro no tempo que eu estive de atestado, então… duvido que eu tenha sido a sua melhor transa.

Flavinha pigarreou, ainda parecendo nervosa.

– Bia, eu sempre achei que você era do tipo que não se apegava a ninguém igual a mim – ela voltou a se sentar na cama e começou a falar com a voz baixa – naquele dia que a gente fez no banheiro e também hoje de manhã lá no depósito… quer dizer… aquele dia do banheiro foi muito bom, eu gozei tão forte que… acho que foi o sexo mais gostoso que já fiz… porque foi com você, sei lá… sabe?

– Hã… – Eu fiquei sem saber o que responder. Eu tinha que dizer alguma coisa, ou ela descobriria que eu estava enganando ela. Então eu disse: – também achei…

Eu me aproximei dela e sentei ao lado dela na cama. Eu nunca quis antes tentar provocar uma garota a se atrair por mim da mesma forma que eu fazia com garotos e homens. Antes meu lance com a Flavinha era apenas brincadeiras sexuais, mas agora que eu estava mudada após minhas primerias experiências sexuais, eu queria dominá-la. Queria fazer ela me desejar, e não apenas por tesão, mas também por causa da minha arrogância. Será que eu conseguiria por a garota mais safada e promíscua do colégio debaixo dos meus pés?

Depois de algumas das rejeições que eu sofri naquele dia, eu queria seguir com a vontade de dominar Flavinha pra provar pra eu mesma o quão gostosa eu era.

Passei a mão na coxa da minha amiga até subir pela virilha. Senti o corpo dela se arrepiando.

– Quer fazer de novo? – perguntei, com um sussurro de tesão.

Flavinha se aproximou mais e eu senti a mão dela deslizar também pela minha coxa. Minha buceta molhou instantaneamente com seu toque.

– Foi pra isso que eu vim… – senti os dedos quentes da outra mão dela acariciando meu rosto. – quer ficar comigo, Bia?

Ela pegou no meu seio com a outra mão e me beijou, sem esperar que eu respondesse. A boca dela tinha gosto de brilho labial adocicado e eu senti o aroma comum dela misturado ao cheiro de óleo de coco em seus cabelos. Respondi ao beijo dela colocando uma mão em suas costas e a outra em sua coxa e ela me apertou contra o corpo dela. O corpo dela estava quente, bem quente.

Senti as mãos dela deslizarem pelos meus flancos até descer em meus shorts. Quando ela arriou meus shorts e expôs minha calcinha, parei de beijá-la e me afastei abruptamente dela.

– Agora não… – eu disse, com a voz sussurrante e ofegante de tesão. – não dá com meu irmão aqui em casa, só na hora de dormir.

Flavinha continuava me dando uma série de beijos no pescoço e no rosto, os cabelos dela se derramaram em um dos meus ombros e braço me dando uma sensação gostosa.

– Mas eu to….com fogo na… piriquita agora, amiga… – sussurrava ela em intervalos entre falar e beijar. – eu quero transar de novo….só eu e você…Seu irmãozinho não vai ouvir… – ela se debruçou sobre mim e logo eu e ela estavamos deitadas na cama, com nossos corpos tão espremidos um contra o outro que nossos peitos se apertavam. – essas interrupções… tão me deixando maluquinha…sabia?

A ideia de fazer aquilo perto do meu irmão não me interessava nem um pouco, até porque da última vez que eu e Flavinha transamos não conseguimos fazer silêncio. Eu dei outro longo beijo de língua na boca dela, e ela voltou a me acariciar.

Senti dois dedos da Flavinha escorregarem pra dentro de minha calcinha e me tocarem o grelinho. Aquilo foi tão gostoso que, quando percebi, eu já estava deitada por cima dela na cama, beijando sua boca e apertando todo seu corpo quente. Senti ela ofegando de tesão, e eu também ofegava. Eu não podia continuar aquilo, mas eu não queria parar também. Levantei a blusa da Flavinha com uma mão, e tentei abrir seu sutiã com a boca. Tentei várias vezes e falhei, então comecei a chupar a pele exposta de seus peitos e fui descendo. Quando minha boca esbarrou com seu sutiã, tentei puxá-lo com os dentes, até que ele arrebentou.

– Eita, amiga… – Flavinha murmurou, quase inaudível de tão ofegante e excitada que estava.

Eu vi o bico dos peitos dela de fora e comecei a mamar em seus seios, com força, enquanto apertava suas coxas. Flavinha respirava pesado nos meus ouvidos. A mão dela parou de acariciar meu grelinho e minha buceta pingava de tão molhada quando senti dois dedos dela penetrarem dentro de mim.

Mas eu não estava afim de sentir prazer daquele jeito naquela hora. Eu então me levantei, puxei Flavinha pra ponta da cama pelos braços até ela ficar sentada. Vi a confusão no rosto dela por conta de minha parada repentina. Eu saí da cama e me ajoelhei na frente dela, em seguida puxei o short dela pra baixo, puxei a calcinha dela junto até tirar completamente e joguei as duas peças de roupa dela no chão.

Flavinha arfava ainda parecendo confusa ou surpresa. Eu abri as pernas dela e levei minha boca até sua buceta e então comecei a devorá-la, com chupadas fortes e fracas intervaladas que a fez erguer a cabeça e ficar de olhos vesgos de pura luxúria.

– Oh, meu deus… – Ela gemeu em sussurro. – Isso… bom…

A buceta da Flavinha era quente, tinha o gosto dela e estava totalmente raspadinha. E só de chupá-la a minha própria buceta pulsava de tesão. Senti as mãos dela agarrarem minha cabeça e me apertarem contra a xana dela. Eu a chupava e a encarava com muita vontade, a ponto de ver o rosto dela ir do tesão normal até uma expressão ébria de orgasmo. Vi que ela tapou a própria boca com uma das mãos.

Parei de chupá-la pra pegar ar.

– Quem é a safada mais gostosa que você conhece, hein? – perguntei, com a voz ofegante e trêmula de excitação. – quem é, Flavinha?

– Você… – ela respondeu, a voz comprimida pela mão que tapava sua boca. Voltei a chupá-la com um movimento repentino que a fez ter um sobressalto de tesão – é você, amiga… Ah…

Eu dei uma série de lambidas no grelinho de Flavinha, passando a língua rapidamente e logo sentir que ela estava gozando em minha boca. Ela de repente se levantou, lambeu os dedos da mão e começou a siriricar freneticamente na minha frente, com uma expressão de louca em sua face.

– Ah… Ah… – Ela soltava gemidos curtos e baixos, mas que mal eram silenciados pela sua mão que tapava a boca. – ah……

Vi o corpo de Flavinha se contorcer na minha frente, suas coxas tremiam como se fossem desabar e sua língua pendia fora da boca, salivando, e quando ela parou de esfregar seus dedos na buceta, vários filetes de gozo escorreram por suas pernas.

E então ela caiu sentada em minha cama, puxando o ar e com a maior cara de orgasmo. Eu chupei meus dedos e comecei a siriricar.

– Muito bem… – eu disse, sussurrando. – sua safada.

Flavinha, ainda arquejando como se tivesse corrido, puxou várias lufadas de ar antes de responder.

– Você sabe que… – ela ofegou. – …não era assim – ofegou novamente… – que eu queria… que eu queria gozar com você…

Eu parei de me masturbar e me ajeitei, colocando a roupa no lugar. Fui até onde deixei o short e a calcinha da Flavinha e eu mesma a vesti enquanto ela se recuperava. Vesti a blusa dela e arranquei o sutiã dela fora, que estava rompido. Joguei ele de lado, estava inutilizável.

Então a respondi.

– Vamos deixar o resto pra tarde da noite quando formos dormir – eu ainda sussurrava. – vai ser bem mais gostoso…

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4 Comentários

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  • Responder Dan19 ID:g3jlcjoia

    Li esse capítulo hoje mais cedo no wattpad, agora já chegou aqui. Você é uma ótima escritora, parabéns.

    • Bia ID:41igha5afid

      Obrigada!

    • Papai Safado ID:40voz00lv9k

      Os textos publicados no wattpad proíbem pedofilia? Estou avaliando se é uma alternativa.

    • Bia ID:41igha5afik

      Proíbem sim. Acho que meus contos só não foram proibidos porque se passa pela visão de uma adolescente – eu – e é narrado com o uso do estilo de narração do narrador não-confiável, então tecnicamente não incentiva pedofilia, apenas conta histórias nas quais ocorre casos de sexo envolvendo adolescentes/pré-adolescentes.