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Um Moleque Muito Esperto 4

4608 palavras | 4 |4.40
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Neste relato, eu não ia colocar narrações picantes, ou seja, eu iria omitir os momentos que nós passamos, mas irei seguir a sugestão de alguém (especial) que disse pra eu não deixar de colocar, pois se não colocasse, alguns leitores não iriam gostar.
Espero que não reclamem por ser longo demais (risos).
Então vamos lá…

No domingo os tios do “Meu Denis” nos chamaram pra ir à praia, então fomos à praia com eles. Combinamos e usamos uma desculpa para seus tios, para nós dois não almoçar na praia, que qualquer coisa a gente almoçava em casa. Como sua tia sabia que mãezona deixava comida pra mim, ela não se preocupou muito conosco e assim ficamos sem almoçar, apenas ficamos banhando, beliscando os tira-gostos e bebericando uns golinhos de cervejas com eles. Ficamos um bom tempo com eles, então resolvemos deixá-los e partimos pra casa com o pretexto de cansados e que já estávamos com fome, até compramos no caminho umas “brejas” pra tomarmos junto (ah, um detalhe: passei maior vergonha na farmácia que tinha no caminho, pois resolvi comprar um lubrificante e sendo a primeira vez, podem imaginar). Chegamos da praia, fomos banhar. Uma visão muito linda, ver-lo peladinho, queimadinho pelo sol, aquela bundinha demarcada pela sunga de praia me deixou com um tesão danado, minha vontade era partir pra cima, mas quis dá banho nele, apreciar aquele corpinho que eu sabia que era todo meu. Comecei ensaboando de leve, tendo o cuidado de explorar todo seu corpo, vez por outra dava beijinho nele, deixei a água correr para tirar a espuma, mas não me contive, o agarrei, ele por sua vez, se entregou completamente nos meus braços, começamos a sessão de beijos, cheiros e mãos tateando os paus, desci beijando cada parte dele, até chegar no pau dele, dei um beijinho e tive que dá um carinho no seu pau. Agora não tinha mais receio e nem volta, pois alí estava “Meu Denis”, um moleque todo meu, que me desejava assim como eu também o desejava. Ele gemia gostoso, sentia seu pau pulsar, enquanto ele gemia segurava minha cabeça e passava a mão nos meus cabelos, dedilhei seu cuzinho o qual sentia que me chamava, virei-o de costa, o qual ele já sabia como ficar, apenas empinou aquela bundinha linda pra mim, mentir a língua naquele cuzinho, ele deu um gemido, mas não demorei, pois ele disse que queria sentir meu pau. Levantei e ele empinou mais a bundinha, rocei um pouco a entradinha e meti a cabeça, mas logo tirei e fiquei só roçando.
Ele reclamou:_ aí safado, não faz isso comigo não.
E empurrou a bundinha de encontro ao meu pau. Eu até queria brincar, mas ele estava com tesão demais. A medida que fui metendo.
Ele solta:_ aí mete tudo, eu sou todo teu.
Aquelas palavras meio que se conectaram a mim, fez meu pau dá uma pulsada e meti tudo mesmo, fazendo-o dá um gemido alto.
Beijei seu pescoço e disse:_ aí “Meu Denis”, você é gostosinho demais.
Ele deu uma reboladinha para terminar de encaixar tudo. Sentir nossos corpos unidos, sua bundinha encostada na minha virilha, meu pau pulsando dentro dele, eu beijando seu pescoço e costas. Que sensação maravilhosa! Ficamos nos movimentos gostosos até gozarmos. Como sempre enchi-o com leitinho (estávamos tão envolvidos que até na hora do gozo, gozávamos as vezes quase que simultâneamente, acho que nossos corpos estavam em sintonia).
Enquanto preparava o almoço (semi pronto) bebemos as “brejinhas”, almoçamos e bateu um sono, tiramos um cochilo bem agarradinhos. Finalzinho da tarde acordo por “Meu Denis” me cheirando e pegando no meu pau. (Pra falar sério, acho que nós dois estávamos igual um casal de coelhos no cio). Entre nós já não tinhamos mais nenhum tabu. Perdi toda compostura com ele. Na minha cabeça queria “degustar” todo pedacinho do corpo dele. Assim como ele queria fazer comigo, mas o que nunca cedi foi o… (risos) nunca fiquei na posição de passivo. “Meu Denis” percebeu minha posição, e foi algo que admirei e também me deixou mais apaixonado por ele, pois ele não me fazia cobranças. A noite antes de dormir, tivemos uma nova sessão, sempre buscando posições, as que mais achávamos confortáveis. Depois que já estávamos esgotados, fomos dormir agarradinho como um casal (se bem que era um casal mesmo né) dormi passando a mão na bundinha dele a qual achava muito macia e cheinha. (Ah, algo que eu gostava de ver e passei ter um certo prazer, era ver-lo dormir).
Chegou a semana, agimos naturalmente para outros fora do contexto não perceberem. Eu já não mais o via como “o Denis”, outrora um moleque qualquer que começou a trabalhar comigo, sobrinho de amigos, um moleque bem extrovertido (mais do que eu, confesso).
Pois agora já o via como o “Meu Denis”, todo o seu agir, tudo que ele fazia me encantava, sua voz, seu jeito, eram algo que eu passei admirar e tentava o máximo me controlar. Pois dependendo do serviço nem sempre trabalhávamos a sós, as vezes tinha pedreiro, marceneiro e etc. E nós não queríamos passar para as pessoas o que estava rolando.

O sentimento que passei a ter por ele me intrigava, pois falo aqui, não sou de olhar um cara e ficar atraído. Me sinto um cara hetero, até que alguém já sugeriu que eu posso ser bi, mas talvez eu seja um bi bem distante (risos) pois o que aconteceu comigo e com “Meu Denis”, foi algo único até hoje. Como falei lá no conto anterior, “não sou um caçador”. Se aconteceu de eu olhar alguém foi umas duas vezes. Gosto de seguir um certo ritual (risos) ver se esse alguém tem um jeitinho mais delicado, porém não exagerado, aí sim vou observando, estudando, então eu passo a admirar e achar lindo, posso até bater uma punhetinha fantasiando (ninguém é de ferro) mas isso não quer dizer que vou dá uma investida, sou mais de ser o seduzido. Diferente de mulheres, pois se fazer um charme, já caio nos encantos e invisto com certeza.
Talvez um dia eu conto uma situação minha com um garoto que vendia uns produtos X, que se enquadrou nos padrões acima.
Já com “Meu Denis”, não foi bem nesses padrões.

Houve situações que mesmo estando sós, as vezes nem sexo rolava, pois tinha mais a ver com carinho e vontade de estarmos juntos. Ele sempre queria ficar colado comigo, buscando meu cheiro, claro que eu também gostava do seu cheiro. Até eu suado, ele me cheirava. Eu até reclamava dizendo que eu estava fedorento, não estava apropriado e estava suado, mas ele não ligava. Eu queria sempre o agradar, até as brincadeiras dele, que lá no começo quando o conheci, que ele fazia já se achando íntimo e que eu não gostava muito, passei a gostar, tudo nele era lindo, as brincadeiras de moleque que tinha, tudo nele me encantava.
Sentia que nossa relação estava num patamar superior.
Eu estava curtindo os bons momentos com “Meu Denis” (ah, essa expressão “Meu Denis”. Alguns casais se chamam “amor”, “benzinho” entre outras palavras carinhosa, mas eu passei o chamar de “Meu Denis”, algo que ele adorava.

Lembrem que eu estudava.
Eu ia ao colégio toda noite, eu até conseguia me concentrar de boa nos estudos, mas não focava nas gatinhas do colégio, pois na minha cabeça, se eu colasse com alguma, estaria desmerecendo ele.
Ele uma certa vez sentado no meu colo fazendo um carinho, perguntou:_ E aí Juan, cadê as gatinhas lá do colégio?
Eu:_ estou mais focado nos estudos, nem estou sacando ninguém.
Ele:_ mas se uma gatinha colar na tua, você vai dispensar?
Ele me olhou no rosto pra ver minha reação.
Eu o olhei também e tentei agir o mais natural e disse:_ que nada, não vai rolar. No colégio não vejo nenhuma gata que me agrade e se tivesse, a muito tempo era pra eu estar namorando, é mesmo assim, não quero te magoar.
Ele:_ e desde quando eu te proibi algo? Pode ficar com quem você quiser.
Eu:_ eu sei, mas é que não acho justo e não quero.
Ele deu um sorrisinho lindo e me deu um beijo, sinal que era o que ele queria ouvir.
Omitir pra ele, mas sim, havia uma garota e diga-se, era linda mesmo (meu padrão de gata) que estava me dando o maior mole. Um colega de classe até já tinha me chamado atenção.
O colega:_ Juan, aquela moreninha lá da sala 05, vira e mexe nos intervalos fica te olhando cara. Chega junto rapá!
Eu:_ que nada, acho que é pra você.
Pra esse colega até mentir (ou omitir informação) disse que tinha uma namorada.
Claro que eu já tinha percebido a muito tempo, mas fingia não prestar atenção. Não vou negar aqui que pensei em chegar junto, mas me veio o pensamento no “Meu Denis”. Temia muito que essa garota tomasse uma atitude e se aproximasse do meu colega ou outra pessoa mandando recado ou mesmo me abordasse pessoalmente. Pois como me sairia da situação? Até poderia dizer que já tinha namorada, mas sabemos o quanto é ruim uma situação assim.
Na minha cabeça realmente não achava justo com “Meu Denis”, pois estavamos numa boa sintonia. Minha relação com “Meu Denis” ficou muito além do sexo, pois se tornou algo que eu nem mesmo conseguia compreender. Eu estando perto dele, já era o bastante pra mim. Mas claro que ele não se limitava a isso, sempre que estávamos a sós ele me enlouquecia, e eu adorava. Pra falar sério, “Meu Denis” tinha mais atitude que eu, acho que foi só desse jeito que ele conseguiu me conquistar.
Nossos corpos já tinha uma sintonia, pois eu sabia quando “Meu Denis” queria transar, nem precisava falar nada, só nos gestos e lá íamos nós, nem sei quantas vezes comi ele no meu colo (ia usar “fiz amor”).
Acho que se ele fosse uma garota, com certeza ele tinha engravidado, pois virava e mexia, lá estavamos nós grudadinhos e leitinho pra dentro, “Meu Denis” adorava sentir o leitinho dentro dele, por isso em algumas vezes não usávamos camisinha (errado, eu sei). Uma vez, nós tínhamos acabado de fazer nosso amorzinho, e num momento “relax” e bobeira, me passou na cabeça e falei pra ele, se acontecesse, ele “gravidinho” com um filhote meu, demos muitas gargalhadas, pois ele estufou a barriguinha gesticulando estar grávido e isso rendeu risos, mas também muitos carinhos entre nós naquele momento.

Um domingo, paizão deu uma saída, mãezona pegou umas latinhas de “brejas” e me convidou pra beber com ela, eu aceitei.
Na segunda latinha mãezona puxou um assunto:_ Juan, você sabe que eu e fulano* (paizão) gostamos muito de você e o temos como um filho né?
Eu:_ sim, sei.
Mãezona:_ sabe que queremos o teu bem né?
Eu:_ sim.
Eu já bolado onde isso iria chegar.
Mãezona:_ Juan, queria te fazer uma pergunta, mas não quero que minta pra mim.
Senti uma sensação estranha, pois mãezona nunca havia falado assim comigo. Apenas olhei em seu olhos, mas não disse mais nada e também não imaginava do que se trataria a pergunta, pois minha surpresa foi por ela nunca ter falado assim comigo.
Mãezona:_ como falei, eu e fulano* (paizão) gostamos muito de você, queremos muito o seu bem, então tudo de bom pra você, sempre ficaremos felizes e tudo de ruim que acontecer com você, não vamos gostar.
Na minha cabeça pensei: mãezona vai falar sobre drogas. Mas eu nunca havia dado motivos a eles, pois a única “droga” que usava era vez por outra umas “brejas” e eles também gostavam e eu bebia com eles, inclusive naquele momento estavamos bebendo.
Mãezona pegou na minha mão e disse:_ você entende?
Eu só balancei com a cabeça.

Então o que eu mais temia aconteceu.

Ela me olhou no rosto, demorou um pouco e soltou:_ já percebi que Denis e você estão gostando um do outro, e não é mais amizade, mas eu estou achando muito bonitinho o jeitinho de vocês agirem.
Putz! Meu mundo desabou naquela hora, acho que minha alma foi dá uma “passeada”, pois tamanha foi a surpresa. Mas mesmo antes de eu responder algo, minha reação me travou, não consegui falar nada. Pois mãezona foi direta e soube usar as palavras certas, minha reação meio que entregou.
Mãezona:_ não te preocupa, você é muito especial pra nós, toda é qualquer decisão que você quiser tomar na sua vida, que não seja pra lhe atrapalhar, estaremos sempre juntos de você.
Eu não falei nada, e como poderia, pois estava travado.
Ela:_ lhe perguntei, pois tenho notado o jeitinho que vocês passaram a se olhar e o modo de agir quando estão perto um do outro. Vocês tentam disfarçar, mas estou achando a coisa mais linda do mundo (hoje sei que não foi só isso, acabamos deixando pistas e ela soube usar).
A única atitude que tive foi ficar imóvel, baixei a vista e fiquei com muita vergonha, tentando formular alguma frase que não vinha.
Ela apertou minha mão levemente e disse:_ espero que ambos estejam gostando um do outro de verdade, não quero que você sofra, como não quero que você o faça sofrer.
Eu fiquei muito nervoso e como de costume os lábios só me caguetaram.
Ela:_ não te preocupa, acho que somente eu percebi, mas tenham mais atenção.
Eu com muita dificuldade soltei timidamente:_ mas eu não sou gay.
Ela sorriu e disse:_ eu sei meu querido, você sabe que conheço sua vida. Mas os sentimentos são algo que a gente tenta, mas as vezes não domina, ainda mais vocês que estão na flor da idade.
Ela sempre usava as palavras certas para me tranquilizar e não me deixar negar.
Ela:_ mas não precisa falar nada para o Denis, deixa essa informação somente entre nós.
Mãezona me jogou um peso nas costas, não por eu estar com “Meu Denis”, mas por eu saber que ela sabia. Não fiquei a vontade, fiquei muito incomodado com a situação, pois agora nosso segredo já era de domínio de alguém, que não era mais só nosso, então outros poderiam prestar atenção também, era questão de tempos outros saberem, e se os tios do “Meu Denis” soubessem…
“Meu Denis” nesse dia apareceu a tarde, eu estava muito incomodado com sua presença e fiquei com a atenção mais distante dele, tentei evita-lo. E ele percebeu, mas nada falou.
No outro dia no trabalho quando paizão saiu pra comprar uns materiais.
Denis me abordou:_ Juan, o que está acontecendo?
Eu:_ acontecendo o quê?
Me fiz de desentendido.
Denis:_ ontem a tarde notei você aéreo, com um olhar distante, me evitando.
Eu tentei inventar algo, mas como poderia mentir pra ele, se aquela informação estava me incomodando e ele já sabia ler minhas expressões corporais.
Eu na “lata”:_ mãezona sabe tudo sobre a gente.
Ele:_ como assim, a gente o quê? Você falou algo? Meu Deus!
Eu:_ não falei nada, ela disse que começou a perceber e faz um tempo.
Ele:_ ela jogou a isca e você caiu. Que otário! E agora?
Putz, na hora fiquei muito chateado por ele me chamar de otário, me senti o cara mais idiota da face da Terra. As vezes em determinadas brincadeiras e situações a gente se chamava de otário, mané, vacilão e etc., mas nada sério, pois uma palavra pra ofender depende da entonação e em que contexto ela é usada, e essa senti que foi usada pra ofender mesmo.
Vi no rosto dele a expressão de decepção comigo. Eu já não estava bem, então foi a gota, bateu “uma deprê” na hora, mas “engoli seco”.
Eu:_ mas eu não falei nada, ela que me abordou e disse que percebeu, mas que tudo bem, que apenas não queria nos ver magoados.
Ele me olhou nos olhos, tentou falar algo, mas não conseguiu ou não quis.
Eu:_ mas ela pediu pra eu nem falar pra você que ela sabia.
Ele ficou mudo, não falou mais nada. Trabalhamos o dia sem mais trocar uma palavra.
Passou duas semana sem “Meu Denis” ir em minha casa, pois depois que passamos a ter algo, com qualquer desculpa ele aparecia, ainda mais quando eu não ia ao colégio.
Percebi que ele mudou, até falava comigo o necessário, mas o sentia “frio”. Senti muito a sua distância comigo, e pensei:_ putz, tudo foi por água abaixo mesmo, mas até o entendia. Eu até perguntei o motivo, mas claro, uma pergunta tola, pois sabia o motivo. Com muita dificuldade ele falou que não tinha mais coragem de encarar a mãezona.
Mãezona também me perguntou o motivo do sumiço dele. Eu mesmo com vergonha, expliquei todo o ocorrido de como não consegui esconder dele, e tive que contar a ele que ela sabia, e que ele sabendo disso, estava distante comigo também.
Mãezona sorriu e disse de uma forma carinhosa:_ Oh coisa mais fofa, já vi que o negócio entre vocês é sério mesmo, nem podem guardar um segredinho um para o outro. E me abraçou.
Mãezona:_ fala pra Denis que quero falar com ele, e se ele não vier eu vou até ele. E sorriu.

Hoje penso: será que eu era mesmo um otário, pois todos conseguiam a minha verdade (risos) ou por eu estar muito envolvido com aquele moleque, baixei a guarda.

No sábado, pela manhã falei pra ele.
Ele engoliu seco, mas não disse que sim ou não. Acho que até ficou chateado por eu ter falado pra mãezona que ele não queria a encarar.
Trabalhamos até meio dia.
A tarde fui chamá-lo para irmos à praia, até pensei que ele não me acompanharia, mas ele foi, porém “Meu Denis” continuava muito distante no seu tratamento comigo, não tinha mais as nossas brincadeiras, pois era umas das coisas que eu gostava nele, o jeitão moleque. Aquilo estava me destruindo por dentro, o que poderia falar naquela situação, não me vinha as palavras certas para aquela situação. Por isso fiquei na minha, apesar daquilo não está nada bem pra mim.
Apenas consegui falar:_ e aí Denis, você vai falar com mãezona?
Ele me olhou, demorou um pouco a responder e falou que estava querendo criar coragem.
Eu:_ amanhã paizão e eu vamos à feira, então se quiser vai lá de manhã.
Denis me olhou, mas não esboçou nenhum sentimento.
Aquilo me deixou mais triste, mas segurei “a batata”. Sei que ele percebeu. Eu também percebia que “Meu Denis” não estava bem e isso me perturbava mais ainda.
Naquela noite demorei muito pra dormir, pois vinha sempre a situação me atormentar, (não vou mentir aqui pra vocês que rolou umas emoções com direito a um pouco de “aguinhas” nos olhos).
Já quase pela manhã que consegui dormi.
Paizão quando ia a feira, se eu estava acordado, ele me convidava para ir com ele, e eu sempre ia, pois gostava. Mas nessa não deu, pois eu ainda dormia e ele não me acordou.
Lá por volta das 8h00 ou 09h00 (nem lembro bem) acordei por alguém cheirando meu pescoço, abro os olhos, era “Meu Denis”.
Ele:_ acorda preguiçoso, o dia já amanheceu e faz horas. E sorriu.
Putz, ser acordado por “Meu Denis” me cheirando e com um sorriso no rosto foi uma sensação muito boa, pois o que eu mais queria era vê-lo feliz. Eu ainda estava com sono, mas meus pensamentos viraram um emaranhado de questionamentos e uma grande onda de felicidade me invadiu, pois vi que ele estava feliz novamente (aquele moleque tinha realmente mexido comigo). Rolou uma lágrima de felicidade e ele percebendo, não perdeu tempo pra me zoar.
Ele:_ o que foi, tá chorando?
Eu pra desconversa, neguei, disse ser por eu ter acordado rápido. Uma desculpa esfarrapada que ele não engoliu, mas me deixou de boa, apenas sorriu.
Eu:_ você falou com mãezona?
Ele:_ não te preocupa, tá tudo resolvido. Pensa que não percebi que você estava triste, “seu otário”. E me cheirou o pescoço (agora sim, a palavra tinha sido sussurrado no meu ouvido de uma forma que não me ofendia e ele usou a mesma, pois sabia que tinha me ofendido na vez passada).
Será que conseguem imaginar como me senti na hora?
Ele já com as brincadeiras:_ a então você gosta mesmo de mim né.
Eu sorri levemente.
Ele sorriu:_ agora sei teu ponto fraco.
O “safado” já tinha percebido a muito tempo que minha “kriptonita” era ele mesmo.
Ele:_ mãezona pediu pra eu não te magoar, pois ela também percebeu que você estava triste, sabia que ela gosta muito de ti.
Aquelas palavras foram um grande alívio ao meu coração, pois havia dormido aflito e acordava com “Meu Denis” agora agindo novamente como gostava de fazer.
Abracei-o forte como que não quisesse mais o soltar, pois até pensei se estava sonhando.
Ficamos agarradinhos por um tempo trocando carícias.
Levantei muito feliz, fui ao banheiro, Denis com brincadeira ou nem sei se era, queria tomar banho comigo.
Eu:_ tu é doido “Meu Denis”! Olha mãezona.
Ele:_ ah, a mãezona já sabe mesmo sobre nós. E sorriu.
Claro que meu desejo era o agarrar, levá-lo ao banheiro, pois estava sentindo falta dos nossos carinhos. Mas acabei não embarcando na ideia dele.
Tomei banho muito rápido, saí e ele ainda estava sentado na cama me esperando. Saí enrolando na toalha, me sequei, ele me olhava com um olhar diferente, um ar de felicidade e satisfação. Olhei pra ele e dei um sorriso.
Ele levantou e me abraçou, começou a me cheirar e beijar e meio que empurrou pra cama e foi logo tirando sua roupa e pulando em cima de mim.
Ele:_ você sabe que gosto de ti né?
Eu:_ sim, eu também gosto muito de você.
Ele em tom de brincadeira:_ ah nem precisava falar, você dá bandeira demais, foi assim que mãezona percebeu.
Ele quis pôr a culpa só em mim. Mas claro, nem cogitei em o questionar naquele momento. Ele me beijou, pegou no meu pau e disse que estava com saudade, deu um beijo e abocanhou, fui “às nuvens”, nesse momento não me importei com nada. Começamos uma boa sarração. Fizemos um 69 gostoso. Nosso tesão estava grande demais pois estavamos a duas semanas sem nos tocar. Peguei um lubrificante, passei no pau e ele passou no cuzinho, ele veio pro meu colo, com poucos movimentos, já estava dentro do “Meu Denis” que deu um gemido gostoso, o qual pedi para ele não fazer barulho. Ficamos por um tempo nos movimentos já acostumados, mas como o tesão guardado era imenso, não demorou, gozamos rápido e quase que ao mesmo tempo, tive que pôr a mão na boca dele por conta do gemido que ele quis soltar.
o jato de leitinho que soltei nele foi forte e ele percebeu, pois mexeu mais a bundinha no meu pau.
O gozo dele também foi forte, pois senti na mão, pois quando ele ficava no meu colo e gozava eu sempre colocava uma das mãos para o jato não ir longe, “entre miúdos”, ele gozava na minha mão.
Ficamos agarradinhos e nos cheirando até nos recompor.
Nos recompomos, fomos ao banheiro, nos limpamos, vestimos, nos beijamos novamente e fomos à cozinha, dei bom dia pra mãezona que nos tratou muito bem. Ela nos olhava com um olhar que nem sei explicar, era um mixto de curiosidade e felicidade, mas tentou se discreta (hoje sei que ela por ter se metido nessa situação, se sentiria culpada se tudo tivesse desandado).
Eu perto do “Meu Denis” e ela sabendo de tudo, meu coração deu uma disparada, tive uma vontade danada de chorar de felicidade, mas claro não fiz (como sempre o machismo imperando [risos]). Alí estava selado uma cumplicidade.
Tomamos café, paizão chegou da feira, fomos ajudá-lo com as coisas.
Depois dessa, eu e ele passamos a nos policiar, pois se mais uma outra pessoa entrasse no assunto, aí seria demais.
Conforme os dia foram passando, “Meu Denis” começou a se soltar mais quando estava perto apenas da mãezona, eu é que ainda ficava meio encabulado com a situação. Sei que mãezona teve uma conversa diferenciada com “Meu Denis”, mas eu nunca quis perguntar, pois já tinha dado B.O. demais e eu não queria mais passar por situação igual ou pior. Sei que aos poucos, mãezona descobriu quem era o passivo e o ativo na relação, pois ela falava mais com “Meu Denis” do que comigo.
Mãezona se divertia quando “Meu Denis” me desconcertava, pois eu sempre ficava envergonhado.
Mãezona, sempre perguntava se estávamos bem.
Eu estava muito feliz com “Meu Denis”, pois agora tínhamos um porto seguro, a mãezona, nossa cúmplice, sempre cuidando para nos proteger e dava conselhos quando necessário.
Quando os tios dele viajavam ou saíam a noite, eu lhe fazia companhia, se eu ia a alguma a festa ele sempre ia comigo e na volta dormia comigo, pretexto para não incomodar os tios quando chegasse (adivinhem de quem partiu a ideia…)
Mãezona começou a querer ir passar mais fins de semanas fora e paizão sempre fazia seus querer, as vezes que fui com eles, claro que “Meu Denis” tinha que ir com a gente (por isso até hoje sou bolado se paizão sabia também, pois sempre aceitava as viagens, apesar de ele gostar mesmo. Claro nunca perguntei e nunca perguntarei).

Hoje tento imaginar o que realmente aconteceu comigo, como eu pude gostar de um menino e ele ser único. Será que uma força superior brincou com a gente. Porém só sei de uma coisa… Eu amei aquele menino.

Até que chegou o tempo da nossa separação…

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4 Comentários

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  • Responder Putinhna do cozinho apert ID:2ql03vzra

    Até saiu uma lágrima do meus olhos dos 3 estou apaixonado pelo casalzinho e triste por não ter sido tão duradouro assim 😘🤩😍🥰😇

    • Juan ID:w72dfyzl

      😘no❤️

  • Responder Lírio ID:3vtfolect09

    Ai que lindo 🤧. Eu quero muito saber dessa história até o fim, infelizmente parece que eu vou chorar ainda mais com ela, mas mesmo assim quero muito ler.

    • Juan ID:w72dfyzl

      😘no❤️