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Relembrando o passado

1974 palavras | 5 |4.63

Esta é a história da minha iniciação sexual. Imagino que muitos passaram por isso.

Filho único de uma família de descendência alemã, até os onze anos de idade vivi praticamente isolado em um sítio, próximo de uma cidade do interior de Santa Catarina. A vida era muito difícil ali e meus pais resolveram mudar, para tentar a sorte em outro lugar.

Foi assim que vim parar em São Paulo. Por ser muito tímido demorei para fazer amizade na escola até que conheci Maurinho, que na época tinha quatorze anos. A amizade se intensificou, principalmente por duas razões: primeiro, morávamos na mesma rua e segundo, ele passou a me defender principalmente durante as atividades esportivas, talvez por ser três anos mais velho do que eu. Se alguém encostasse em mim ele comprava a briga.

Assim, eu gostava dele por estas atitudes, virou meu ídolo e sentia que ele gostava de mim também, porém esta característica de ser machão, briguento acabou sendo determinante na sua vida, mas conto isso depois.

Maurinho tinha uma irmã que estudava na mesma escola e que tinha doze anos. Era bonitinha e com certeza foi a primeira menina que despertou meu interesse. Cabe ressaltar que não era interesse em namorar ou até mesmo fazer sexo, já que eu era muito ingênuo. Aliás, sexo eu nem sabia direito o que era porque o assunto em casa nunca havia sido comentado.

Sempre que nossos olhares se cruzavam eu baixava a cabeça e disfarçava com vergonha, mas às vezes, de canto de olho, eu a via conversar e rir com as outras meninas, que aliás, também me olhavam. Na realidade, eu era muito bonito, cabelos clarinhos e olhos bem azuis.

Eu ia muito à casa do Maurinho e era legal vê-la. Enquanto brincávamos no quintal, ela aparecia, de vez em quando, na janela, mas dá para contar nos dedos as vezes que ela me dirigiu um oi. Naquele tempo, as coisas eram mais fechadas e o relacionamento entre meninos e meninas era muito discreto, bem longe do que é hoje.

O fato é que o ano passou, chegamos ao início de janeiro e Maurinho havia ficado de recuperação na escola e por isso teve que ficar em casa. O pai levou a mãe e a irmã para o litoral e voltou para trabalhar vindo para casa somente à noite. Era para Maurinho ficar estudando o dia inteiro, mas logo no primeiro dia ele veio me chamar.

Fomos para a sua casa e ele mostrou um autorama que havia ganho no Natal. Fiquei maravilhado com aquele brinquedo. Foi aí que ele disse que me deixaria brincar se antes, brincássemos de troca-troca. Eu nem tinha ideia do que era isso e ele me explicou que o que um fizesse o outro faria depois, mas era para manter segredo desta brincadeira. Não poderia contar para ninguém.

Claro que concordei, já que eu queria mesmo era brincar com o autorama. Foi aí que percebi que a brincadeira era meio estranha, já que fomos para o quarto e ele falou para que eu tirasse a roupa. Eu o vi se despindo e tirei os meus trajes também. Ambos peladinhos, notei que o pinto dele estava para cima. Isto já havia acontecido comigo algumas vezes e eu lembrei que isto estava associado a momentos de prazer.

Maurinho veio em minha direção, pegou na minha mão e levou ao encontro do pinto dele. Imediatamente eu tirei a mão porque meu instinto me dizia que aquilo não era certo.

– Calma… – disse ele – Vem…. Segura o meu que eu seguro o seu…

Senti a mão dele segurar no meu pinto o que me encorajou a segurar o dele. Para mim foi uma sensação diferente de tudo que já havia sentido e logo o meu também ficou durinho. Claro que eram pintinhos pequenos e fininhos. O meu, talvez tivesse uns seis centímetros e o dele uns nove ou dez. Lembro da sensação gostosa de segurar algo quente, duro e macio na mão.

Ele foi me instruindo a alisar e logo a cabecinha do pau dele saiu para fora. Achei curioso porque nunca havia visto aquilo. Ele parou, foi para a cama, deitou-se de bruços e falou para que eu deitasse sobre ele.

Lembro de ter questionado o que era aquilo e ele me explicou que era o que um homem faz com a mulher para ter filho, só que a mulher fica de frente porque tem buceta. Sem entender direito, fiz o que ele mandou e fiquei por cima durante um tempo, talvez um minuto se tanto.

– Agora vamos trocar e você faz o papel da menina. – Disse ele.

Deitei de bruços e fiquei esperando. Logo ele deitou-se sobre mim e senti algo melecando minha bunda.

– O que é isto que está molhando minha bunda? – Perguntei.

– Vaselina. – Disse Maurinho – É para deslizar melhor. Depois você lava. Relaxa aí…

Até que estava gostoso, mesmo ele deitado por cima de mim, porém tudo mudou quando o pinto dele encontrou o caminho. Senti algo entrar na minha bunda e dei um grito. Aquilo que estava gostoso quando ele só esfregava ficou dolorido quando penetrou dentro de mim. Estava ardendo.

– Ai… Maurinho…. Tira…. Tira…. – Pedi desesperado.

– Calma… – Disse Maurinho – Estou quebrando seu cabacinho….

Eu não estava entendendo nada deste palavreado.

– Não Maurinho…. Por favor…. Pára… Pára…. Não…. Está doendo…. Tira…. Tira… – Pedi desesperadamente e com lágrimas nos olhos.

– Fica quieto ou te encho de porrada…. – Disse Maurinho bruscamente – Eu não estou sentindo dor nenhuma…. Aguenta aí…

Ele me abraçava forte, com suas pernas, no meio das minhas, não me deixava fechá-las. Senti um certo alívio quando ele começou a beijar meu pescoço. Estava confuso e não entendia se eu estava com dor ou com prazer.

– Ai… Maurinho… Por favor… Não… Ai… Tira… Tira… – resmungava eu baixinho, não sabendo se realmente eu queria que ele tirasse.

– Chora menininha…. Chora…. – Disse ele – Sei que hoje é difícil, mas você vai gostar. Vai me dar sempre que eu quiser…. Você vai ver… Vai viciar….

Ele fazia movimentos cada vez mais rápidos e fiquei calado, com medo. Aos poucos a dor foi diminuindo e de repente, senti ele empurrar com muita força. Contive o grito e senti algo pulsar com um líquido morno escorrendo. Maurinho desabou em cima de mim e ficou parado.

Demorou algum tempo até que ele se levantasse. Pude ver que o pinto dele agora estava mole. Levantei e o segui até o banheiro onde tomamos banho. Lembro de ter feito um monte de perguntas bobas ao Maurinho, que teve a paciência de me explicar as coisas do sexo. Depois, fomos enfim, brincar de autorama.

De noite, sozinho na minha cama, minha cabeça estava bagunçada com tanta coisa que havia acontecido naquele dia. O maior problema é que eu havia gostado de fazer o papel da mulher, porém eu era homem, ou não era? Queria conversar com alguém e explicar o que estava sentindo, porém nem pensar em falar com meus pais. Somente Maurinho, no dia seguinte poderia me esclarecer mais dúvidas.

Era por volta das nove horas da manhã quando fui procurá-lo. Perguntei se era normal sentir aquilo e ele, certamente de sacanagem, me disse que sim, que também havia passado por isso. Essa indecisão de homem ou mulher passaria com o tempo, mas nesse momento eu tinha que aproveitar, não comentar com ninguém e fazer o que eu tinha vontade.

– Hoje, vou te ensinar outra coisa que mulher gosta de fazer para o homem. – Disse Maurinho.

– Vai doer? – Perguntei.

– Claro que não… – disse ele sorrindo – Já não te falei que suas preguinhas já abriram…. Mas agora de manhã vamos fazer diferente.

Fomos para o quarto e ele pediu que eu lambesse e chupasse o dedo polegar dele. Não entendi nada, mas fiz o que ele falou e ainda com a orientação de não passar os dentes nele. Acredito que quando ele percebeu que eu peguei o jeito, abaixou a bermuda e ordenou que eu ajoelhasse e chupasse seu pinto como se fosse um sorvete. Eu fiquei meio sem jeito e ele disse:

– Vai…. Chupa…. Faça como você fez com o meu dedo.

Ajoelhei e meu rosto chegou perto do pinto dele. Podia sentir um cheiro de sabonete, meio misturado com algo que eu não identificava. Estava duro e ele puxou para que a cabecinha aparecesse.

– Vai…. Chupa…. Chupa meu pau…. – Disse ele – É um sorvete quentinho.

Meio com nojo, abocanhei seu pinto e senti um gosto ruim que certamente era de urina. Tirei a boca na hora.

– Que foi? – Disse ele – Vai …. Chupa meu pau…. Vamos…

– Mas tem gosto de xixi – disse eu.

– Vai…. Estou mandando chupar… O gosto logo passa. Lambe ele que vai soltar um leitinho gostoso e sei que você gosta de leite. – Disse ele autoritariamente.

Nisto ele tinha razão, pois sempre tomei muito leite desde pequeno, só que devido a minha ingenuidade, não esperava que fosse esperma. Já tinha visto ordenha de vaca e até mesmo tomado este leite quente. Também estava confuso, porque sabia que mulheres tinham leite que saia pelas tetas e amamentavam o bebê, mas homem dar leite! Para mim era uma novidade.

Ajoelhado ali, chupando a pica dele, fui me sentindo mais confortável, afinal não estava sentindo dor alguma e o gosto ruim de urina havia sumido, sendo substituído por algo meio salgado e até agradável.

Estava ficando cansado de ficar ajoelhado e reclamei.

– Calma…. – Disse ele – Está quase…. Já vai esguichar o leitinho…. Vai…. Chupa…. Chupa…. Suga a cabecinha do meu pau que está muito gostoso.

Obedeci e sugava aquela cabecinha. Me concentrei naquilo que estava fazendo e podia ouvir uns sussurros dele, me incentivando a chupar e dizendo que estava muito gostoso.

Repentinamente, com o pau dele dentro da minha boca os sussurros ficaram mais altos, senti algo pulsar e instintivamente tirei da boca. Foi o tempo de tomar dois ou três jatos no meu rosto. Imediatamente ele disse:

– Vai…. Põe a boca rápido… Chupa…. Toma o leite…. Vai…. Chupa….

Mais uma vez obedeci, porém, obviamente, não era o que eu esperava. O gosto era horrível, era pegajoso. Cuspi na hora e Maurinho riu. O pior era que estava com aquilo no meu rosto, nos meus lábios e corri para o banheiro para me limpar.

E foi assim a minha iniciação sexual. Fui aprendendo, mas ele não deixava eu fazer o papel de homem e durante dois anos fui a menina dele. Sem mentiras, houve época que eu chegava na casa dele, já tirava a roupa e deitava na cama esperando ele me comer ou chupar seu pau. Era uma atração irresistível e somente por ele.

O fato é que também fui amadurecendo e vendo que também gostava de meninas. Não achava homem bonito, mas meninas sim. Enfim, mudei do bairro e perdi completamente o contato com Maurinho. Anos mais tarde, fiquei sabendo que ele se perdeu nas drogas e acabou sendo morto numa briga.

Enfim, dos quatorze anos em diante tive vários relacionamentos, todos com mulheres e a grande maioria delas elogia meu corpo, minhas pernas grossas e principalmente minha bunda, redonda e perfeita. Desconverso porque lembro de tudo que passei e de vez em quando vem uma vontade de, até mesmo de usar uma calcinha e um vestido curto e relembrar o passado.

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5 Comentários

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  • Responder Done ID:1ck9o1de4go9

    Se quiser lembrar do passado estou aqui tenho 58 anos e adoro comer uma bunda e levar uma mamada vem virar minha mulher estou de pau duro será nosso segredo [email protected] manda fotos da sua bunda que mando da minha mamadeira

  • Responder César ID:1eir2i59zxys

    Gostei! Lembrou minha iniciação, brincando de mocinho e bandido!

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Me engana que eu gosto!!! uma vez viado sempre viado

  • Responder boneco ID:grm8mrwifht

    Muito bom. Tive uma experiência parecida na minha iniciação, só que foi antes de completar 6 anos, meu primo de 8 me ensinou a fazer troca-troca. Mas na verdade só me enganou , me comia e sai correndo dizendo que estava chegando alguém. Fez isso umas 2 ou 3 vezes. DEpois quando me impus e não acetei mais os troca-troca , por que era só ele que comia. Então o danado me convidou para um jogo, quem perdesse, faria o que o outro quisesse. Jogamos jogo da velha , eu não sabia jogar direito, tinha 5 anos. Perdi 2 vezes, tive que dar a bundinha para ele a tarde toda. Foi a primeira vez que dei o rabinho, deitado como menina. Ele ainda ofereceu minha bundinha para o irmão menor.
    Depois desde dia não tive mais sossego, ele me comeu por uns 3 anos. De todos os jeitos, na cama , embaixo da casa, na sacada, em cima das arvores. Depois ele contou para outros primos, e sim virei a putinha deles. Tinha muitos primos , e a noticia que eu dava a bundinha sem reclamar voou .
    Por sorte , mudei de bairro aos 9 anos e perdi um pouco o contato.
    Hoje sou casado, mas adoro colocar uma calcinha e levar ferro na bundinha.
    Meu email : [email protected]
    telegram : Tara 1965

  • Responder Carinha ID:8kqtoft944

    Conto muito bom mano, continua.
    Tem telegram pra trocar ideia?