GÊNESIS – Parte VIII – Os sobreviventes

Conto ficcional e fantasioso, se desprenda da realidade e aproveite a narrativa.

Deus, do alto de seus domínios, viu que a humanidade havia se tornado má e não mais o adorava e lhe oferecia sacrifícios, ao invés disso, os humanos criavam deuses e mais deuses de pedra e madeira para adorar. Seus anjos Gabriel, Rafael e Miguel já não tinham esperanças na humanidade, Deus havia se retirado para expandir seus feitos no universo, criando outros sistemas solares pela galáxia e tinha deixado seus patrulheiros terrestres de olho, porém sem permissão para intervir. Ao retornar, Deus observou e ficou muito desapontado.
– (Gabriel) Humanos mostraram sua natureza bestial e se dividiram em tribos, matando uns aos outros por sede de poder.
– (Deus) Eu sabia. Inteligência é uma benção e ao mesmo tempo uma maldição. Por isso não criei mais seres inteligentes na galáxia, me arrependo profundamente destes!
– (Rafael) Eles não possuem outra ambição além de dominar uns aos outros, matando se for preciso.
– (Deus) Eu cansei, vou terminar a criação novamente, mas dessa vez nada de meteoro, vou inundar tudo, até a mais alta montanha e recomeçar novamente, dessa vez sem seres pensantes.
– (Miguel) Meu senhor todo poderoso, espere! Há ainda um humano que é temente e continua a fazer orações e sacrifícios a ti, somente um… Noah, e seus filhos.
O anjo Miguel guia o criador até Noah, um dos descendentes puros de Adão, sem ter se corrompido com a semente do caído. O seu parceiro tinha perecido na última guerra, deixando ele e três filhos: Senn, de 20 anos, Kann de 11 anos e Jeff, de 7 anos. Eles viviam um pouco isolados da tribo central, então não eram muito incomodados. Preferiam não se reproduzir, pois embora continuassem adorando o criador, tinham medo de enfrentar os dissidentes.
Em uma noite, Deus se colocou na presença de Noah, que acordou assuntado ouvindo a voz como de trovão…
– (Deus) Meu fiel servo Noah, vá e construa uma grande arca, nela, tu, teus filhos e um par de cada animal da terra habitaram enquanto destruo o mundo com água.
Um ano se passou e Noah e seus filhos finalizaram o grande barco de madeira. Durante este tempo, a família foi taxada como louca, e tinha o desprezo de todos os outros habitantes, tal história chegou até mesmo nos ouvidos do rei usurpador, que nada fez. Ao adentrar na arca em uma tarde, Noah e sua família dormiram enquanto deixaram as comportas abertas. Na madrugada, um par de cada espécie de animal terrestre adentrou o grande barco, enquanto densas nuvens se formavam nos céus. O amanhecer quase não foi percebido pelos habitantes da tribo, pois uma tempestade caía sobre toda a terra, cobrindo quase completamente a luz solar. Já com todos animais acomodados, Noah fecha as comportas da arca, antes que outros viessem para tentar invadir, dado que a inundação logo começou. Ao meio dia, o grande barco já havia sido levantado do solo, e ao fim da tarde, no horizonte já não se via montes, montanhas ou árvores, apenas o azul das águas.
Passados alguns dias, Deus fala com Noah em sonhos, lhe dando uma tarefa urgente.
– (Noah) Meus filhos, Deus me deu uma tarefa, nós seremos o reinício da humanidade, e ele quer que comecemos já. Eu devo lhes fecundar. Amemos uns aos outros, e plantemos a semente da vontade do criador…
Noah já estava velho, com todos seus pelos e cabelos grisalhos, mas com um corpo musculoso devido ao trabalho braçal. Em frente a seus filhos, ele se despe de suas roupas de pele, ficando completamente nu. Seus filhos nunca tinham o visto dessa maneira, pronto para serem amados e amar o pai de forma carnal e sexual. Primeiro ele chama o mais velho, Senn avança e é abraçado pelo pai, que logo o beija apaixonadamente. Os dois corpos colados esfregam pênis com pênis, os endurecendo. Noah profere palavras de amor e conduz Senn a se deitar de bruços no chão coberto de pelugens de animais. Noah sem perder tempo, logo se posiciona por cima do filho e vai metendo sua pica de 20 centímetros a fundo no cuzinho de Senn. Kann e Jeff observam a cena do seu pai coroa comendo seu irmão mais velho e logo ficam duros, se masturbando. Noah chama seus filhos para dar de mamar, era comum nos descansos da obra eles darem de mamar uns para com os outros. Kann ofereceu seu pau adolescente para o pai, e Jeff se deita com a virilha abaixo da cabeça do seu irmão Senn, que abocanha o pauzinho junto com o saquinho da criança. Logo Noah urra ejaculando sua semente dentro de Senn. Em espírito acima do pai, o anjo Gabriel derramava bênção de virilidade para Noah, afinal, ele teria que fecundar seus três filhos em pouco espaço de tempo. Noah se livra do êxtase do primeiro orgasmo e já se levanta, segurando Kann contra uma parede do barco de costas, metendo sua pica de uma vez no cuzinho de seu filho de 12 anos, pra surpresa dos outros filhos. Os dois mais velhos não eram virgens, já tinham levado pica de seus pais, porém com coito interrompido, o único virgem era Jeff. Pensando nisso, enquanto bombava no cuzinho de Kann, Noah instrui Senn a preparar o caçula pra levar pica. Senn fica sentado e coloca o irmãozinho acima de si, de cabeça para baixo com as perninhas em seus ombros. Assim, enquanto chupava e salivava o cuzinho virgem de Jeff, o garoto ficava mamando o pau de 18cm de seu irmão mais velho.
– (Noah) Eu amo vocês meus filhos, que este momento de amor fique pra sempre em nossas memórias, na presença do todo poderoso, cumprindo a ordem de povoar a terra.
O coroa mete mais e mais rápido, beijando o pescoço de seu filho adolescente, quando logo estoca bem fundo jatos e mais jatos de sêmen, urrando. O mais velho vê seu pai fecundando o filho do meio e acaba gozando no mesmo momento na garganta do pequeno Jeff. Todos os quatro estavam extasiados em tesão e paixão, gemendo com toda a cena. Logo outra bênção é derramada a Noah, que se desgruda de Kann e vai em direção a Senn e Jeff. Noah pega seu filho de 8 anos de cima do Senn e levanta, o colocando agarrado ao seu tronco. A boca do pequenininho estava cheia do leite do irmão mais velho, Noah beija seu caçula apaixonadamente, bebendo um pouco do leite de Senn. Senn estava sentado em frente a seu pai, abaixo da bunda suspensa de Jeff. Logo ele mesmo pega a pica do coroa e direciona ao cuzinho virgem do irmãozinho. Jeff fica com medo e trava. Senn lambe a entradinha do irmão e aproveita pra mamar o pai um pouco.
– (Noah) Calma meu bebê… é só relaxar, você consegue, você foi feito por essa pica aqui, ela te pertence, deixa ela entrar todinha, deixa…
Noah via em seu último filho o rosto de seu amante falecido, era o que mais se parecia com ele. Jeff vai relaxando com os beijos e carinhos do papai no seu pescoço e rostinho, e Senn empurra devagar centímetro por centímetro o pau de seu pai dentro do seu irmãozinho. Jeff geme, Noah em pé, faz movimentos com o corpo de forma ao corpinho do seu filho pular na sua pica. Jeff já não era mais virgem. Enquanto a criança estava agarrada com o pai, Senn foi ajudar Kann que ainda não tinha gozado, mamando o irmão. Noah andava de um lado para o outro com seu filho quicando no colo…
– (Noah) Isso meu filho, papai tá tão orgulhoso…
Logo Kann ejacula na boca de Senn, que não engole e resolve patinhar o leite com seu pai e o caçula, os três fazem um beijo triplo, compartilhando o sêmen do irmão do meio. Logo Noah não aguenta e urra forte, metendo fundo e injetando esperma em Jeff. O garotinho estava extasiado, feliz e com tesão de ter saciado o pai, seu pauzinho ainda não gozava leite, então só saía líquido transparente, mas nem notou que tinha gozado, molhando a barriga de seu pai.
Por fim, os quatro se deitam exaustos, com Jeff abraçado acima de Senn, e Kann abraçado acima de seu pai. Eles adormecem.
Naquela noite, cumprido o acasalamento, Deus aproveita para remodelar sua criação… A terra plana se torna esférica e o firmamento se torna a camada de ozônio. Além disso, Deus determinou que o ser humano agora não mais viveria séculos, mas sim décadas, e se dividiria entre homem e um novo ser, a mulher. Sendo o homem o inseminador, e a mulher a geradora. Não mais humanos se reproduziriam por ovos, mas sim por gestação interna, no útero da mulher. Senn, Kann e Jeff, fecundados por Noah, dariam origem aos últimos três ovos humanos, que deles nasceriam suas esposas as primeiras mulheres.
O dilúvio acaba por matar toda humanidade como se um dia conheceu. Os humanos corrompidos pela semente de Lúcifer, da tribo Toth, acabam por ter suas almas reclamadas pelo lorde do submundo, que ganhou então seu exército de demônios. As poucas almas que padeceram se arrependendo e clamando ao criador, Deus trouxe para os domínios celestiais, apenas como anjos moradores e adoradores, não dando a eles poder de sua essência, como havia dado aos 7 anjos originais, que agora passariam a ser chamados de arcanjos.
Quando as águas baixaram aos níveis normais, a arca repousou acima de um monte, e Deus sinalizou o início da terceira era com um enorme arco íris nos céus. Deus reuniu os sete arcanjos, Kemuel, Uriel, Anael, Gabriel, Rafael, Miguel e Abel, este último o puro que foi a primeira vítima, recebendo a posição que era de Luciel, e prometeu que independentemente do rumo que a humanidade tomasse, ele não iria mais destruir a terra com água, mas sim com fogo, no fim dos tempos, milênios depois.
Noah, seus filhos e suas netas continuaram procriando, agora como mamíferos, e dando continuidade à raça humana. Mesmo não reproduzindo mais, Noah continuava a foder seus filhos com amor até o fim de sua vida, pois eram seus maiores amores e razão de viver. Mesmo com a padronização da heterossexualidade por fins reprodutivos, homossexuais não deixaram de existir, mas se tornaram em uma pequena porcentagem da humanidade. Humanidade esta que de tempos em tempos se voltava novamente contra o criador, intrigas causadas por agentes do submundo a serviço do anjo caído com o objetivo de desvirtuar o futuro dos homens. Em uma dessas ocorrências, um rei descendente de uma mulher fecundada por um homem possuído dando origem ao rei Ninrod, mandou construir uma torre para alcançar os céus, Deus mandou os anjos mensageiros confundirem os trabalhadores um a um, surgindo diferentes línguas. Os seres pensantes se espalharam pelos continentes, com culturas, línguas e religiões diferentes. Lúcifer usava seus demônios filhos de Caim para possuir homens e fecundar mulheres e corromper a pureza de sangue, criar religiões diferentes, causar desavenças entre reinos, espalhar doenças e pestilências, mas conforme os números dos seres humanos ia aumentando, sua capacidade de interferência ia diminuindo, pois, sua hoste era limitada e não tinha capacidade de se multiplicar no submundo.
Através da história surgiram variados líderes defensores da fé do criador, então Deus nunca perdia a esperança. Até que certa vez, devido ao extremo enfraquecimento da fé verdadeira, decide mandar um representante dos céus, tornando-se homem, para reavivar a humanidade. Esse escolhido foi Abel, que teve um nome diferente na terra. A própria humanidade acabou sacrificando Abel, devido sua palavra a favor do amor e contra o ódio, porém ele ressuscitou ao terceiro dia. Antes de partir aos céus, Abel se reúne com seus amantes discípulos para amá-los uma última vez, em uma orgia sagrada, todos os 12 têm seus pênis abençoados um após o outro pelo interior do corpo sagrado do enviado de Deus. Abel enche um cálice com seu sêmen e um por um, os 12 bebem o leite sagrado, recebendo a missão de espalhar a palavra a todos os cantos da terra. Abel fala que voltaria no fim dos dias, para levar os fiéis consigo ao paraíso, nos domínios celestiais, onde iriam morar pela eternidade, e então ascende aos céus.
[…]
Mais séculos se passaram e certo dia, explorando uma montanha na região da Turquia, um jovem arqueólogo israelense chamado Caleb Cohen descobre um corpo humano macho desnudo congelado, ele e sua equipe o descem e o levam para um centro de pesquisas em uma universidade turca. A datação por carbono dá imprecisa, como se ele fosse de eras atrás, o que era impossível pois mesmo não estando totalmente congelado, estava completamente preservado, quase como se pudesse levantar da mesa de análise, com certeza foi uma morte por hipotermia recente. Passados semanas de análise, Caleb via que o corpo não entrava em decomposição, todos os estudos davam inconclusivos e a universidade pressionava para proceder a incineração. O jovem pesquisador acabou por infringir as regras e levou escondido o corpo a um apartamento. Ficava o analisando, alto, muito musculoso e peludo, com um belo exemplar de pênis, sua pele não estava pálida, estava morena clara, sua cor natural. De certa forma já tinha se acostumado com a presença dele, não era como se tivesse morto, mas só dormindo, mesmo que sem atividade cerebral e sem batimentos. Não sabia o porquê, mas tinha uma ideia maluca na cabeça, de usar um desfibrilador e tentar ressuscitar o misterioso homem, ideia que acabou colocando em prática. Uma noite, amarrou os pulsos e tornozelos do espécime à maca, deixou tranquilizantes disponíveis e posicionou o desfibrilador…
Primeira tentativa… sem resposta.
(Caleb) Vamos lá grandão! Me mostre que eu não estou louco!
Segunda tentativa… sem resposta.
(Caleb) Devo estar louco mesmo…
Terceira tentativa…
O monitor de batimentos cardíacos dá um breve sinal, que logo se anula.
(Caleb) O quê? …Como é possível…
Caleb deixa as pás do desfibrilador e começa a fazer massagem cardiopulmonar, indo ao rosto do homem e colando lábios com lábios, para sobrar ar nos seus pulmões. Repetiu o procedimento três vezes e então voltou aos eletrochoques com o desfibrilador.
Quarta tentativa… resposta. O homem misterioso tosse água da boca duas vezes e volta a ficar imóvel. O monitor mostra novamente alguns batimentos, pra então voltar a detectar nada. Caleb se empolga e volta a fazer a massagem de ressuscitação e respiração boca a boca.
– (Caleb) Vamos grandão, acorde!
Já perdera a contagem de quantas vezes tinha feito o procedimento, estava soado e tinha tirado a camisa, pingava gotas de suor no corpo dormente ao fazer a massagem cardiopulmonar. Já estava quase perdendo as esperanças, quando após soprar na boca do homem pela última vez, o monitor acusa batimento cardíaco e ele abre os olhos.
Caim estava de volta.
[…]
CONTINUA…

Nota do autor: Eu já havia escrito estes capítulos a algum tempo, só ajustei algumas coisas e fui publicando diariamente, agora a história chegará nos dias atuais e ainda estou a escrever, por isso, vai demorar um pouco para sair os próximos capítulos. Espero que não se esqueçam e voltem aqui para acompanhar o desfecho, enquanto isso, peço que deixem comentários dizendo o que acharam de tudo até aqui, muito obrigado por lerem!!! =)

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