Eu e Beto numa Terça de Médico, Capoeira e muito chamego também

E Beto sem vergonha e sempre com vontade, me espremeu debaixo de seu corpão por muito tempo, ia e vinha, vinha e ia dentro de mim, eu reclamava mais gostava de tar debaixo daquilo tudo, sentindo seu corpão me esfregando todo, a piroca se movimentando e se deliciando dentro de mim, o calor daquela pele me esquentando era sempre bom demais.
Meu Nego era teimoso, tava cansado mesmo mas era viciado no xaxado como dizia Ele, assim que gozou me enchendo com seu maravilhoso leite quente não conseguiu levantar mais nem me deixou sair da cama também, jogou o pernão em mim, vamos nanar bebê, tou fraco hj, uma gozada só me derrubou me falou, eu ri, fraco nada Nego, te disse que tava cansado mas vc é teimoso respondi, é meu bebê, tava cansado mesmo mas o sono depois duma bem dada vem muito melhor me disse, bons sonhos lhe falei e dormimos em seguida.
Acordei, Beto dormia ainda mas eu tinha que levantar, não sabia que hs eu ia voltar lá do Médico, queria deixar as coisas adiantadas, alisei suave a coxa dele, bom dia Nego lhe disse quando abriu os olhos resmungando e dizendo, quero dormir mais pow, tá bom, dorme lhe disse mas deixa eu levantar, adiantar o café e almoço, ele tirou a mão e o pernão de mim, vai lá pentelhinho disse-me, depois levanto.
Coloquei água no fogo, tomei banho, entrei no quarto prá me trocar, Beto dormia feito criança de novo, tava nú, de bruços esticado sobre a cama quase toda, fiquei admirando meu Homem uns instantes, todo corpulento e forte mas dormindo, parecia um menino indefeso, a braveza dele evaporava por completo, a vida de tudo ia fazer prá separar nós dois, nos daria porrada em cima de porrada, mas o tal destino ia se danar nas nossas mãos, meu Nego dizia que eu era teimoso mas ele era muito mais que eu ainda, quando queria uma coisa, ia atrás, tinha medo de nada não meu doce Beto, ele nos metia porrada mas nós colava os cacos e nos levantava-mos de novo, precisávamos um do outro.
Fui fazer o cuscuz, tinha carne pronta mas cozinhei uns ovos tb, fritei bacon, nós três naquela casa adorávamos bacon, Luciano levantou, deu bom dia, tava com uma sunga verde musgo, a indecência grossa rs, parecia querer sair dela e dar umas voltas, ele sabia mas nem ligava, eu querendo ou não, via ele levantar assim todo dia, foi pro seu banheiro, ouvi o barulho do chuveiro e ele cantando essa ciranda quem me deu foi Lia, que mora na ilha de Itamaracá, eu ouvia tanto o disco da Deusa que todo mundo ali sabia suas músicas de cor.
Saiu do banho pelado, foi lá fora por a sunga no tanque, se vestiu pro trabalho e sentou prá tomar café, hummmm, bacon, ovo cozido, nem carne quero lek me disse, tou é gordo e mostrou a barriguinha por baixo do macacão prá mim, tá nada, tá bonito lhe falei, vc é meu fã lek, tua opinião não vale disse-me rindo e continuou, e ae, vá chamar o vagabundo, depois ele tem que levantar correndo, vai dizer que tu é o culpado ainda, não duvido eu disse.
Fui lá no quarto, Beto dormia feito anjo ainda, sentei na beira da cama, alisei os cabelos dele, hora de levantar Nego, lhe disse, ele abriu os olhos, jogou o braço esquerdo na minha cintura, quero trabalhar hj não bebê, vontade que tô é de ficar nós se chamegando o dia inteiro, vai ser difícil eu falei, já já vou no tal médico, tu tem meu material prá comprar esta semana, tem que trabalhar prá ganhar Nego, ele riu dizendo, teu material tá garantido ali dentro da caixinha mlk ruim, do meu carnaval tb, levantou e foi pelado pro banheiro, levei cueca e o macacão prá Ele, pendurei na maçaneta e sentei esperando prá tomarmos café juntos, Luciano tava atracado ainda no cuscuz, tu ainda me mata mlk de tanto ime fazer comer, Beto queima as gorduras noite e dia, eu só de dia, tou lascado na tua mão me falou, eu dei risada dizendo, vcs só gostam de comida forte, posso fazer nada, verdade respondeu Ele, Claudionor entrou todo arrumado prá ir no Centro de Saúde comigo, sentou-se prá tomar café com a gente, Beto saiu do banho, fiz o prato dele, meu e de Claudionor, ficamos comendo os quatro, nada de levar o lek prá zanzar pela cidade seu Claudionor lhe disse Beto, acabou o médico, traz o danado de volta, tá bom Carrasco respondeu Claudionor, mas se eu cismar levo ele prá zanzar sim, Beto olhou prá mim, nem precisava falar nada, entendia o olhar do Nego, eu que fosse passear prá ver.
Seu Aroeira e Preá iam saindo prá Oficina, Beto e Luciano foram junto, um pé lá outro aqui me disse Beto da porta, explica direito lá pro Dr hen Claudionor, faz favor, esse braço do bebê já tá me aguniando, explico sim, fica tranquilo carrasco, mlk volta é bom de tudo.
Saíram, coloquei goiabada e queijo prá Cláudionor, aquele sem doce não vivia, ah lek, obrigado, ai de tu se não tivesse Dono, ia sofrer de noite na cama e de dia na cozinha fazendo doce o dia inteiro, ae eu engordava disse-me rindo.
Ele ficou na mesa, eu fui ajeitar a casa enquanto não dava a hora da gente sair, depois coloquei calça e fomos lá prá Luiza Macuco, na porta ele disse, bora ir canelando, é perto, fomos andando, chegamos lá, era um alvoroço de gente ali direto acho mas ele foi direto lá no Amigo dele, era um moço mulato de sorriso bonito, uma voz de moça no falar, todo atencioso com a gente, percebi na hora que tipo de amizade tinha aqueles dois, ele nos levou lá onde eu ia ser atendido, próximo são vcs nos disse, qq problema me chame lá disse à Claudionor.
Não deu dez minutos, uma moça falou para entrarmos, o Dr era um moço moreno bonito e sorridente, então nos disse, tá aqui na ficha que esse rapazinho tem umas dores no braço, é isso, sim Sr respondeu Claudionor, faz muito tempo já que o garoto sente isso, o médico mandou eu sentar num banquinho e tirar a camisa, pegou no meu ombro quase igual Beto fazia, danado estalou na hora, hum me disse, doeu, não, respondi, olha que eu acho que doeu sim, ou vc acostumou com a dor ou tá com medo de levar injeção completou rindo.
Isso tá me parecendo ser tendão rompido ou lesionado, o garoto deve ter feito algum esforço extremo ou pesado demais que causou isto, foi não Dr, disse Claudionor, era uns castigos que ele levava em casa que deu nisso eu acho, o médico alisou meu ombro, ah, deves ser um rapazinho peralta hen me disse, começou a apertar meu ombro de tudo quanto é jeito, se doer me diga, só doeu uma vez, nem era dor, eu sentia era um ardido lá dentro eu disse, pena disse ele, tem uma máquina nova agora, tomografia o nome, não temos ainda aqui no Brasil, em minutos iríamos saber se meu palpite tá certo, a família tem posses perguntou à Claudionor, posses, sei que é isso não Dr respondeu ele, condições financeiras de fazer um ultrassom no garoto, dinheiro quero dizer falou o médico, é um exame caro, por aqui levará meses pra ele conseguir fazer um, ah, nós é pobre mas damos um jeito, arrumamos o dinheiro sim, todo mundo gosta muito desse mlk, nós faz uma vaquinha e consegue.
Bom então falou o medico, vou passar o ultrassom e vcs voltam aqui com o resultado, lá na recepção a moça lhe explica certinho como faz, se não conseguirem teremos que abrir o braço dele prá confirmar meu diagnóstico, não Dr, cortar o lek não, nós arruma sim, ótimo falou o Dr, vou passar um comprimido prá ele, só dêem à ele quando sentir dor, eu já tava com medo, nunca mais ia reclamar de dor no braço prá ninguém, alguma dúvida continuou o Dr, ah sim, já ia esquecendo falou Cláudionor, quando ele se assusta ou fica com medo de alguma coisa, o braço dele começa a tremer, o Dr coçou a cabeça, não tem motivo prá tal fato ocorrer mas vamos resolver o problema primeiro, creio que consertando o tendão, isso não ocorrerá mais.
Saímos, foi rápido até, eram onze hs ainda, na recepção o amigo de Claudionor explicou onde fazia o tal exame e o preço mais ou menos, na rua ele me perguntou se eu queria comer uns doces na Seara, falei que não, deixa de ser abestado mlk, que medo de Beto é esse, ele num é doido de encostar um dedo em ti não, encostar um dedo não pensei mas a mão inteira na minha cara sim, eu hen, já tinha sentido aquela mão três vezes, não ia dar chance prá quarta não, além do que a mão era de menos, era a cara que ele me olhava quando contrariava Ele que assustava mais, parecia que ia me morder feito um cão policial, fomos prá casa andando de novo, Claudionor foi trocar de roupa e voltou prá esperar Beto e almoçar com a gente, fiz arroz fresco, resto já tava tudo pronto, Beto e Luciano chegaram, fritei uns bifes ouvindo a conversa deles, é problema no tendão do braço falou Cláudionor, o médico acha isso mas prá confirmar tem que fazer um tal ultrassom, exame caro da moléstia, dá-se um jeito disse Beto, olhou o papel pedindo o exame, sentiu dor bebê perguntou-me, respondi que não, dos males o menor então falou Ele, passou o carnaval, nós vai fazer esse exame, eu que vou contigo agora, obrigado Claudionor, te devo mais uma parceiro, por nada respondeu Claudionor, foi rápido, inda ganhei um dia de folga, vou dar um coxilo depois do rango e depois me mandar prá Capoeira, se puder, leve o danado contigo prá distrair a cabeça falou Beto, caraio, que milagre é esse gritou Claudionor, nenhum milagre disse Beto, conheço esse safado tá muito é apavorado, pelo menos vê gente diferente, mas olho nele tempo todo, nada de zanzar sozinho por lá, agora vamos encher o buxo.
Coloquei tudo na mesa, Beto comeu pouco, comia montanhas de comida meu Nego mas perdia o apetite fácil tb, tava chateado com esse braço meu, saindo da oficina eu compro esses comprimidos me disse antes de saírem, de noite nós conversa melhor, fica com medo não lek, vai dar tudo certo e se comporte lá na academia senão nunca mais vai.
Claudionor foi dar o coxilo dele, eu arrumei a cozinha, liguei a tv depois, fiquei deitado no sofá esperando Claudionor me chamar, eu tava chateado de tar dando mais essa despesa à Beto mas ia me animar com Claudionor, danado era divertido.
Fomos andando prá Capoeira dele, era umas dez quadras de casa, apesar de ser tarde de Terça tinha bastante homem na Capoeira, muitos trabalhavam de noite e iam lá durante o dia, tinha uns meninos da minha idade tb, fiquei vendo eles, conversando, foi uma tarde gostosa, seis hs voltamos prá casa, tomei um caldo de cana na Sumatra, comemos um sonho cada um e fomos embora, Beto e Luciano tinham chegado um pouco antes de nós, tavam no banho, sairam depois de banho tomado, Beto me chamou pro quarto, e ae bebê, distraiu a cabeça lá, foi legal respondi, ele alisou minha cabeça, gosto de tu demais meu safado disse Ele, tu sabe disso, quando me contraria tenho gana de te quebrar todinho mas quando te vejo triste fico tb, esquenta a cabecinha não, teu Beto tá aqui, pro que der e vier, eu sei Nego lhe disse, bora caprichar numa jantinha boa prá nós, vamos dormir cedo, te dar remedinho na bokinha procê nanar bem gostoso depois tá, falou rindo e fomos prá cozinha, Luciano tava na sala vendo tv, têm bastante bife perguntou-me, tem eu disse, faz bastante arroz então me disse, foi até a porta, cambada, lek tá fazendo arroz, quem quiser a comida ruim dele, pode encostar gritou rindo, vieram os três lógico, Beto pôs a garrafa de whisky do navio na mesa, pegou gelo, Seu Aroeira tomou sem gelo, os outros encheram os copos e ficaram papeando enquanto eu fritava os bifes e fazia uma salada.
Na hora de comer Beto mandou eu encher o prato dele, apetite tinha voltado, acabamos de comer, fui tomar banho, eles ficaram bebericando a saideira, quando saí do banho, já tinham ido lá pro fundo jogar baralho, Luciano foi junto, ia lavar as louças,, Beto disse, amanhã tu lava bebê, quero teu chanego de língua agora prá dormir gostoso de novo depois.
Fomos pro quarto, Ele queria e eu queria também, arrancar os ai mamãe do meu Nego era bom demais, hj ia ser bem devagarinho, meu Nego tava bonzinho demais, merecia.

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