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Gorila, o Caminhoneiro – parte 01 – No posto de gasolina

1218 palavras | 4 |4.23
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Sou o Vitinho e vou contar a minha história, de como conheci o Gorila (Odair) e como minha vida mudou depois disso.

Sou o Vitinho e vou contar a minha história, de como conheci o Gorila (Odair) e como minha vida mudou depois disso.
Num feriadão em 2010 estávamos eu, meu pai e minha mãe num posto de gasolina numa estrada do interior de Pernambuco. Eu estava na puberdade, eu era já muito espertinho e safadinho pra minha idade, eu já fazia troca-troca com meus amiguinhos e já via vídeos pornô escondido. Eu já sabia que gostava de meninos e adorava brincar com eles. Eu era só passivo mesmo. Eu gostava de chupar o pinto e deixar eles roçarem na minha bundinha. Fisicamente eu pequeno, delicado, franzino, branquinho, lisinho, bundinha pequena, cabelos loirinhos meio compridos na altura do pescoço, olhos azuis, parecia um anjinho, aparentava muito menos da minha idade. Puxei a meus pais: meu pai, Carlos, era baixinho (1,65m) e magrinho (uns 70kg), branco e olhos azuis, 40 anos e minha mãe, Laura, era morena clara, cabelos loiros pintados, olhos castanhos, 1,60m e uns 55kg, 32 anos. Estávamos voltando do interior, onde fomos visitar minha avó.

Antes de chegar no posto, no carro enquanto meu pai dirigia, minha mãe estava falando pelo celular bem animada com uma pessoa. Quando chegamos ao posto, fomos no restaurante comer alguma coisa. Quando uns 30 minutos depois chega um homem em nossa mesa e cumprimenta meu pai com um aperto de mãos e meu pai fala com um sorriso nervoso, meio que gaguejando, tentando ser amigável: – Tudo bem Gorila, quanto tempo? Em troca ele fica com a cara fechada e só dá um resmungo. Minha mãe fala com um ar delicado e cheio de charme: Oi Gorila, tudo bem? E ele, com uma voz forte e grossa: – Venha, vamos aqui, vou te mostrar uma coisa. Ele estende a mão para minha mãe e ela aceita. Ela se levanta e ele a abraça de lado pela cintura e vão em direção ao pátio do posto sem nem olhar pra trás.

Deixa eu descrever o Gorila, que na verdade era o apelido desse homem que se chamava Odair, baseado nesta primeira impressão: Ele era um moreno escuro, aparentando uns 40 anos, 1,80m, uns 120kg. Ele era muito grandão, largo, robusto, parecia um armário, os braços eram grossos e fortes, pareciam duas toras na camisa polo surrada que ele usava. Ele era muito peludo. Tinha pelos bem pretos e grossos nos braços e um tufo saindo do colarinho da camisa. Seu pescoço era muito grosso e tinha aquelas dobrinhas de gordura na nuca. Dava pra ver as dobrinhas pois seu cabelo era preto e baixinho passado com máquina 1 ou 2. Tinha uma barriga de cerveja bem proeminente, que dava pra ver que era bem peluda também, pois a camisa não dava conta de tapar toda ela. Tinha também pneuzinhos bem salientes. Ele vestia uma bermuda jeans bem surrada, com um volume diferente do normal na frente. Geralmente os homens têm um volume no centro e em formato redondo, por causa das bolas, mas o volume dele era como se fosse um cilindro que pendia balançando sobre a perna esquerda dele que batia na metade da coxa dele e nesta região tinha uma manchinha que parecia ser de restinho de urina que é comum nos homens que não usam cueca. Seu rosto era escuro, com um farto bigode preto tapando a parte superior da boca, além de ter a barba serrada. Na testa havia uma grande cicatriz que o deixava ainda mais com cara de mal e de poucos amigos. Ele parecia um verdadeiro gorila, escuro, peludo, parrudo, entroncado. Vendo ele saindo do restaurante com a minha mãe, parecia o King Kong ao lado daquela atriz magrinha do filme. Seu andar era duro e com os braços e pernas meio abertos. Deu pra ver o volume da sua bunda que quase não cabia na bermuda e deixava aparecendo um grande cofre peludo. Suas pernas pareciam dois troncos de árvore, com as panturrilhas peludas. Nos pés ele usava um par de havaianas pretas, daquelas mais baratas.

Voltando ao relato: Enquanto isso, ouço assovios e risadas de uns dois caras de meia idade aparentando também ser caminhoneiros, e meio bêbados eu acho, que estavam sentados próximos, falando: – D’ale Gorila, acaba com essa branquinha, hahahah. Eu fiquei ali atônito, sem saber o que estava acontecendo, mas percebi que aquele homão iria fazer algo com a minha mãezinha. Meu pai ficou ali parado, com o rosto vermelho, com um risinho amarelo no rosto e sem saber o que falar pra mim. Eu falei: – Pai, quem é aquele moço? Ele: – É um amigo do papai e da mamãe, filho. Eu: – onde ele foi com a mamãe? Ele com uma voz baixa e fraca: – Ele foi mostrar o caminhão para a mamãe pra ela conhecer. Eu: eu também quero ir pai, deixa eu ir também? Ele: hoje não pode filho, termine de comer sua comida e fique quietinho.

Após meia hora, minha mãe volta ao restaurante com o batom meio borrado, a boca um pouco inchada e com uma marca meio roxa na lateral do pescoço, e um pouco descabelada. Ela estava com um copinho de plástico, tipo de água, na mão com uns 3 dedos de uma coisa branca meio amarelada dentro e deu para o meu pai. E daí ela falou que ia pro banheiro e já voltava. Enquanto isso meu pai pega o copinho e começa a beber a gosma amarelada de dentro. E falei: – o que é isso pai? tb quero! Ele: – é suco de cupuaçu que a mamãe comprou pro papai, só o papai pode beber pois é muito forte e concentrado pra você beber meu filho. Fiquei ali chateado por não poder experimentar, enquanto meu pai terminava de beber o restinho do suco de cupuaçu, parecia estar bom, pois ele usou o dedo indicador para raspar o fundo e não deixar nenhuma gota no copo. Nesse momento, mamãe volta do banheiro mais arrumada e com um largo sorriso no rosto, pegando sua bolsa da cadeira e falando: – Vamos pra casa meninos?

Chegamos em casa em Recife, tomei um banho e deitei na cama e fiquei jogando videogame e comecei a me lembrar do Gorila. Fiquei pensando na audácia dele em pegar minha mãe daquele jeito na frente do meu pai e de mim. Sem pudor nenhum. Comecei a pensar do que ele tinha feito com minha mãe, e de que forma tinha feito. Então, acabei adormecendo. Naquela noite sonhei com o Gorila. Que ele estava me abraçando e me penetrando. Acordei com o pintinho durinho e saindo uma aguinha. Então percebi que aquele homem tinha despertado algo em mim. Eu estava com tesão em um homem de verdade e não mais nos meninos da escola. Mal sabia eu que aquele dia seria inesquecível pra mim e que seria só o começo da minha história com aquele caminhoneiro grandão chamado Gorila (Odair).

Continua…

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4 Comentários

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  • Responder Rui ID:1cwihoiehyue

    O melhor conto que já li, li inteiro mais de 20 vezes.. Por favor segue escrevendo uma continuação ❤️

  • Responder Lex 75 ID:5vaq00tfi9

    Muito bom…

    • VitinhoPE ID:g61zrib09

      Obrigado amigo!

    • VitinhoPE ID:1dai0j9k0b

      Obrigado, Rui. Vou continuar escrevendo.