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De traumatizado a apaixonado

2232 palavras | 20 |4.93
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Relato de como um garotinho me fez acreditar no amor atravéz da putaria

Olá, quero deixar claro que esse conto é mais um desabafo, não tenho com quem conversar sobre isso, mas quero assumir isso de alguma forma, então encontrei esse site. A putaria está mais pro final.

Meu nome é Denzel (herança do meu bisavô) tenho 19 anos, 1,82 de altura, pele morena, e corpo magro, aos seis anos de idade, sofri um acidente e ganhei uma cicatriz no rosto, que começa na testa do lado esquerdo, e vem descendo em diagonal, passando pelo nariz e indo até perto do queixo, no lado direito, eu não me lembro, mas minha mãe diz que eu caí uma lage, soltando pipa, e fiquei desacordado, emfim, graças a essa cicatriz, minha vida foi um desastre, sofri muito bullying na escola, apanhava bastante, era apelidado de várias coisas (frankenstein, Freddy Krueger, feioso) em fim, por volta dos 10, comecei a revidar, aprendi a bater, e fui me fechando cada vez mais, usei muitos tipos de cremes cicatrizantes, mas nada resolveu, até que aceitei a minha condição e segui em frente, cresci sem amigos, e por volta dos 17, a depressão já estava me matando, só jogava on-line e não saia de casa pra nada, então decidi mudar, adotei um visual agressivo, coloquei piercings, dreads, e comecei a andar de skate, na pista, ninguém se aproximava de mim, e eu também não falava com ninguém, mas acabei gostando do esporte e evoluí muito rápido, com isso, acabei conhecendo um mano, Lucas, vulgo anemia, branco que dá dó, 1,68 de altura, cabeça raspada e olhos verdes, nos tornamos amigos depois que ele chegou com um baseado na mão e me chamou pra fumar com ele, alguns dias depois conheci a Vanessa, vulgo Saravá, ela é lésbica e por isso parece mais um mano do que uma mina, em questão de postura e tal, ela é morena, tem um cabelo crespo/cacheado e é cheia de tatuagens (é tatuadora também). Os dois tem 20 anos, sempre foram gentis comigo, obviamente com o tempo eu contei sobre a cicatriz, e eles nem ligavam, por Vanessa ser lésbica, sempre apareciam uns amigos dela na pista, gays, trans, em fim, e a maioria sempre falava da minha cicatriz, “credo que horror” e coisa do tipo, Vanessa sempre repreendia, mas era inevitável, me acostumei com isso, e só mandava se foder, entendi que ia ser assim pra sempre, até que um dia isso mudou.

Em um sábado qualquer, estávamos os 3 na pista, quando eu vi de longe um grupo de amigos da saravá vindo, levantei logo e fui andar, não queria lidar com eles, nesse dia eu estava usando uma camisa da Horda (uma facção de um jogo on-line bem famoso). Logo eu fiquei com sede e tive que ir beber água, então cobri o rosto com o cabelo e fui de cabeça baixa, cumprimentei eles com um “iaê” bem meia boca e ajoelhei pra pegar a garrafa, foi quando eu escutei uma voz afeminada falando “poxa, sério que você é da horda?” Olhei de lado e vi quem falou, era um menino de mais ou menos uns 16 anos, tinha um cabelo preto ondulado, usava uns óculos redondos bem grandes, e era pouca coisa mais corado que o Lucas, olhos bem pretinhos, e claramente estava chapado, respondi seco, “é mano, jogo na horda sim”, bebi a água e voltei a andar, depois de uma meia hora, voltei dnv, e ele ainda estava lá, eu vi ele me olhando enquanto me aproximava, então tirei o cabelo do rosto e deixei a cicatriz a mostra, na mesma hora ele desviou o olhar, sentei na outra ponta da borda e Lucas levantou, falando que ia pegar algo pra comer e uma bebida, pouco depois dele sair, o cara que traz maconha chegou de moto e Vanessa saiu correndo pra pegar, então ficamos eu e ele, eu estava focado no meu skate, apertando as peças, olhando pro chão, então ouvi ele deslizando até onde eu estava, ignorei e ele falou, “você não fala muito né?” Olhei por entre o cabelo e respondi, “Não”, depois de um silêncio, ele disse, “você namora?”, eu achei que tinha entendido errado, e perguntei “é o que?”, E ele respondeu: “Você tem alguém?” Na hora eu não soube reagir, não senti nada, mas fiquei confuso, e disse, “não, não, não tenho ninguém não”, e mais silêncio, na mesma hora Vanessa voltou pulando, “peguei o verde caraio, peguei o verde” ela se sentou entre eu e o menino, e começou a bolar um baseado, depois que Lucas voltou, ela bolou outro, comemos uns pastéis que ele trouxe e Vanessa falou pra gente ir pro mato fumar, o cara foi com a gente, e eu não soltei uma palavra durante a caminhada, depois que fumamos Vanessa me deu um pedaço do chá e eu fui embora. Cheguei em casa e recebi várias mensagens, imaginei que fosse alguém da minha família então nem olhei, fui fazer comida e adiantar as coisas do meu trabalho, depois que tomei banho, olhei as mensagens, e era justo o amigo da Vanessa, na hora eu falei “caralho que porra que esse cara quer”, não me levem a mal, passei a vida toda sendo humilhado e tratado igual bicho, apanhava na escola e na rua por nada, depois que aprendi a revidar, batia com toda a agressividade que podia, e com quase 20 anos de idade, só tinha dois amigos, a menos de uma ano e meio, se tinha uma coisa que eu não sabia, era lidar com pessoas (e ainda não sei). Por fim, perguntei o que ele queria, e ele disse que só queria conversar, não dei muita atenção, mas conversamos durante a semana, e no sábado, assim que cheguei na pista, lá estava ele, junto da Vanessa, Vanessa disse que a gente não ia andar, ia ir pra uma festa ao invés disso, então fomos os três e encontramos Lucas, lá na festa, o menino me pediu desculpa por ter tentando forçar aquele papo, vi na cara dele a vergonha e falei “mano fica de boa, qual seu nome mesmo?”É Ramon, ou Rá”, eu sorri e falei “beleza Rá, vamo fumar um” acabou que fumamos bastante e ficamos conversando, eu tratava de ficar sempre com a cabeça baixa, e no meio da conversa ele falou, “você não precisa ter vergonha disso” olhei pra cara dele, mas não falei nada, então ele disse, “você já beijou alguém?” Eu respondi seco “não, tu acha que alguém vai querer beijar uma porra de frankenstein da vida?” Ele me olhou bem nos olhos e disse, “olha eu até quero, mas você não tá colaborando nem um pouco” aquilo me pegou igual um soco no estômago, fiquei travado e não conseguia falar, ele se aproximou mais, olhando pra mim, e eu só deixei acontecer, primeiro um selinho, depois outro, e outro, até ate que começamos a nós beijar de verdade, foi um beijo lento, que virou um beijo de língua muito gostoso, o sabor da bebida e da maconha na língua dele me fazia querer mais e mais, eu não sabia muito o que fazer, então agarrei ele pela cintura e colei o corpo dele no meu, ficamos nos pegando a festa toda, era tudo novo pra mim, e eu tinha gostado muito. Por volta da uma da manhã, Vanessa chegou chamando a gente pra ir embora, e fomos todos pra casa dela, deixamos Lucas na casa dele antes, e ela levou uma mina junto pra casa dela, entramos e Vanessa mandou a gente dormir no quarto de visitas, e se trancou no quarto dela com essa mina, e o Rá me levou pro quarto, eu já tava indo deitar quando ele falou “epa, parou aí” virei com cara de espanto e ele disse, de um jeito bem safado “vamo tomar banho” e entrou pro banheiro tirando a roupa, tirei a minha e fui atrás, ciente do que estava por vir, quando entrei, ele estava nu no box do banheiro, tinha umas pernas bem definidas, o corpo era bem pálido e liso, e a bunda bem redondinha, aquilo começou a me exitar, ele ligou o chuveiro e disse “vem logo bobão” entrei e ele me puxou pra debaixo da água, junto com ele, nos beijamos com vontade, sentir meu pau roçando no dele tava me deixando louco, de repente ele se soltou e se virou de costas, me olhou com uma cara de safado e disse “por favor, eu não aguento mais” peguei ele pela cintura e encostei o pau na entrada do cuzinho, ele deu uma gemidinha e abriu as pernas, fui enfiando devagar, ouvindo ele gemer, quando chegou a metade, parei, ele olhou pra trás e disse “vai, arromba essa putinha sem dó” empurrei o resto do caralho e ele deu um grito abafado, segurei lá dentro, e ele disse entre os dentes “isso é mil vezes melhor que meu consolo” comecei a bombar sem dó, ele gemia e rebolava, falando “isso, come sua putinha come, me arromba gostoso vai” eu metia, gozei com força e continuei metendo, quase na mesma hora ele gozou, se tremeu todinho e se apoiou na parede, tirei meu pau de dentro dele e ele se virou, me beijando de língua, terminamos o banho e fomos pra cama, no caminho pra lá eu me olhei no espelho, tinha me esquecido por um momento de como meu rosto era, ele viu eu me olhando e saiu me empurrando, me jogou na cama e sentou na minha barriga, “olha, eu ia te fuder hoje Zel, de um jeito ou de outro, só não imaginei que fosse ser tão gostoso” eu não sabia oq dizer, então só fiquei em silêncio, o encarando, ele continuou, “você é um tesão sabia? Essa cicatriz no seu rosto me faz querer ser sua putinha, esse seu jeito calado, sua cara fechada, me dá um tesão” eu só ouvia,
incrédulo, olhando pra cara dele sem acreditar, ele se deitou em cima de mim, lambeu meus lábios e beijou a cicatriz na parte da testa, e disse, “sabe o que sua putinha quer?” “Cacete” respondi, e ele disse “não… Não, sua putinha quer SEU cacete, o SEU” então ele desceu até meu pau, me olhando nos olhos, e enfiou ele na boca, primeiro a cabeça, depois a metade, e por fim, tudo, “nunca mais uso consolo” disse ele depois de chupar um pouco, “mas depois eu chupo, quero você dentro de mim”. Ele se ajeitou, ficando em cima de mim, e colocou o pau na entrada do cuzinho dele, depois que encaixou, foi descendo bem devagar, com os olhos fechados e a boca aberta, meu tesão foi a mil com aquela sensação, ele desceu até o fim, “porra que delícia… Fica quieto que agora o trabalho e meu.” E começou a quicar gotoso, com as duas mãos na minha barriga, o pau dele devia ter uns 13 centímetros, e batia em mim a cada sentada, eu tenho um pau de uns 17 cm, e ver aquilo sumindo dentro dele me deixava doido, me entreguei totalmente, ele gemia “isso, acaba com sua putinha, fode gostosinho esse cu fode” meu tesão só subia mais e mais, depois de alguns minutos ele gozou, e caiu tudo na minha barriga, ele continuou sentando, agora bem devagar, indo lá em cima e descendo de novo, até que ou gozei, tendo um orgasmo mais forte que o primeiro apertei a cintura dele e me contorci, tomamos outro banho nos beijando bem devagar, e ele fez questão de secar meu cabelo depois que saímos, ele ficou conversando comigo, fazendo carinho na minha cicatriz, acho que pela primeira vez na vida me senti bem, dormimos juntos e quando acordamos, ele me fez um boquete, “olha eu quero ser seu, seu amor na vida, sua puta na cama, independente, eu quero que você me possua” achei aquele papo estranho, mas aceitei, disse que não ia tratar ele com objeto, e ele riu, dizendo pra eu deixar de ser tonto, mais tarde fomos cada um pra sua casa e ficamos conversando no whats, ele me mandou print do meu contato no whatsapp dele, escrito “Meu Dono” com um coraçãozinho, então acho que agora somos namorados, isso aconteceu tem três quase 3 semanas, de lá pra cá não nos encontramos de novo, mas nos falamos todo dia, e ele diz que já tá subindo pelas paredes querendo fuder, então resolvi convidar ele pra minha casa, e passar sexta, sábado, e domingo transando, ele topou na hora, disse que agente também vai ficar de amorzinho, eu concordei, até por que é o que eu mais queria, nunca senti afeto de ninguém antes, e é maravilhoso saber que alguém se Importa com você. Na próxima semana, trago o relato desse fim de semana que está por vir.

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20 Comentários

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  • Responder satel ID:8kqtgkbizi

    Fui ler de pau duro e saí de coração mole, adorei

  • Responder Tales ID:mujlcf18k

    Estamos aguardando a aventura do fim de semana

    • Doom-Zel ID:gp1frihrb

      Já postei a primeira parte, infelizmente não aprontamos mais por causa do Enem

  • Responder Garoto Diego ID:on90yws8rc

    Bonito, Denzel, escreveu bem…vcs são fofos, me sinto até culpado por ter me excitado aqui kkkk

    • Doom-Zel ID:41ighk9nt0j

      Escrevi a continuação, agora é esperar o site upar, é todo sobre as transas que tivemos de ontem pra hoje

  • Responder Heitor ID:40voux7loi9

    Gostei e gostaria de conhece-lo

  • Responder LuisaLl ID:830y1djim4

    Amei. Vocês dois são muito fofos e deu muito tesão.

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    muito bom o importante é o coração do bem, uma cicatriz nao pode nem deve ser motivo de preconceito nenhum

  • Responder Gabriel ID:w72w07v3

    Me identifiquei bastante mano, e cara cheguei na conclusão que se a pessoa realmente quer a gente ela não vai ligar pra aparência, oque eu acho que torna a relação mais forte e sem coisas superficiais, fico feliz por nois mn tmj

  • Responder iii ID:w72w07v3

    fico feliz por vc!! aa

  • Responder Tales ID:mujlcf18k

    Que demais amei seu relato fiquei emocionado e olha que sou um garotão bonito e com um belo corpo mas fiquei querendo que acontecesse comigo algo tão romântico como aconteceu com você

    • Ander ID:46kphpce499

      Eu tbm gostaria que algo romântico acontecesse comigo

  • Responder Dohn Jeere ID:xgm1mxzi

    Né veado,em vez de namorar mulher vc vai atrás duma veadagem não é mesmo?Cuidado veado!Sou o John Deere,Matador de Veados e comigo a veadagem acaba!

    • Doom-Zel ID:41ighk9nt0j

      Vai acabar com a viadagem mas tá lendo relato gay, sei não hein, acho que tu tá querendo acabar com outra coisa.

    • #Anti-maricona ID:gqb0taizi

      Não veado,eu não leio
      Veadagem pra mim é tudo mesma coisa
      Veado!

    • dio ID:41ighk9nt0j

      Bom q sobra mais p vc machão

  • Responder Oz ID:1ien0ld3

    Ownt gente achei fofo

    • Doom-Zel ID:41ighk9nt0j

      Obrigado ^^

  • Responder Felipe ID:7xbyrj88rb

    Que fofinho, posta continuação quando tiver, amei.

    • Doom-Zel ID:41ighk9nt0j

      Vou buscar ele hoje pela tarde, ele está todo ansioso pra chegar logo.