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O DVD Pornô

1389 palavras | 2 |4.61
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Assim como qualquer garoto, cresci cercado de amigos e cada um era de um jeito.

Não me lembro exatamente como iniciei uma vida sexual, só sei que foi cedo e meu único pensamento era “Não devo ser pego”. Fazia “brincadeiras” com um determinado amigo, não sabia o que era ser “gay” nem nada de sexualidade, só sabia que se fosse pego eu iria apanhar muito.

Nunca tinha transado com garotas, meu amigo foi o primeiro e único até meus 13 anos quando mudei de cidade e conheci uma menina. Acabei ficando com ela, só sexo mesmo, até porque é algo típico de interior: ficar com outra pessoa escondido e ainda ficar chateado se alguém insinuar que você está namorando.

Transei com essa mesma garota por muito tempo, nem me lembrava do meu amigo nem de nossas peripécias. A garota acabou indo para outra cidade e onde era sua casa passou a ser a casa de outra família. Em poucos dias eu já tinha me tornado amigo dos novos moradores, entre eles um garoto chamado Guilherme.

Meu novo amigo era dois anos mais velho do que eu e vivia brincando de bicicleta pelo bairro. Acabei me tornando amigo dele e o seguia apostando corrida. Éramos os únicos garotos daquela rua e meus pais confiavam em me deixar com ele sem grandes dificuldades.

Numa das nossas corridas paramos numa calçada longe da rua principal e sentamos para descansar. Guilherme olhou para a lixeira e viu um saco de lixo cheio de pedaços de papel.

Sem dizer nada, ele rasga o saco e começa a olhar os papéis, um seguido do outro, com muita atenção. Curioso, pego alguns e percebo que são capas de DVDs rasgadas, que estavam quebrados e no papel dava para ver apenas partes de rostos, pernas, pênis e vaginas.

Fiquei paralisado, surpreso. Como tiveram coragem de ficar nus? Ninguém reclamou deles? Quem eram?

Olhei pra Guilherme e perguntei o que era aquilo, ele me explicou que eram capas de filmes de putaria e que eram ruins, os seus eram melhores.

Ficamos excitados e Guilherme resolveu fazer xixi ali mesmo. Eu sequer soltei os pedaços de papel e ele foi logo perguntando se eu ia bater punheta com aqueles pedacinhos de papel. Não entendi o que ele estava dizendo mas nem tive tempo de responder porque ele foi me interrompendo dizendo que iria me emprestar o DVD dele.

Voltamos para nossa rua, Guilherme entrou em sua casa e saiu com o DVD prometido escondido nas calças, em seguida me mandando esconder e só assistir quando não tivesse ninguém em casa. Não fazia ideia do porquê de tanto mistério para um filme.

Fui para casa, olhei para ter certeza de que meus pais não estavam e coloquei o DVD. De repente apareceu uma piscina e tinha um rapaz que saiu dela e deitou na cadeira. Até aquele momento não tinha entendido porque esconder um filme sobre piscina. O protagonista do filme começou a alisar sua sunga e começou a inchar, ele pegou no sono e aparentemente começou a sonhar que uma garota de biquíni e salto alto foi em sua direção, sentou a seu lado e alisou seu pau. Eles se beijaram muito até que ela puxou sua sunga e passou a chupar o seu pênis. Eu estava imóvel, excitado, vendo o primeiro boquete de verdade, nem se comparava com minhas brincadeiras.

Nas cenas seguintes cada posição me deixavam imóvel, era muita informação de uma vez, eu não entendia o porquê dos gritos dos dois. Eu já estava completamente excitado e do meu pênis saia um líquido transparente que não parecia em nada com xixi.

Não sei como a gente aprende pela primeira vez o que é penetração, na prática, acho que pulei essa aula, mas filme de pessoas transando era novidade para mim.

Tirei o DVD assim que ouvi o som da chave na fechadura. Coloquei-o na cintura, preso na bermuda, e corri pra falar com Guilherme. Ele estava na porta, pegou o DVD logo perguntando se fui flagrado. Eu disse que não e fui convidado à entrar.

Assim que entrei Guilherme trancou tudo e fomos ao seu quarto onde tem uma TV com um aparelho de DVD.

Guilherme perguntou se deu tempo de bater. Não conhecia o termo e apenas disse que não, afinal ninguém bateu em ninguém até aquela hora.

O filme se inicia novamente, Guilherme pula para uma outra cena, com outras pessoas porque, segundo ele, aquela parte era melhor.

Ele coloca a mão dentro da cueca e começa a mexer no seu pênis lentamente… Não parecia coçar e sim massagear. Quando o filme começa a mostrar a mulher de quatro e o rapaz com seu pênis enorme dentro dela, Guilherme abaixa sua bermuda com a cueca junto e começa a alisar seu pênis de cima para baixo e de baixo para cima, sem parar e apertando-o. Notei que era maior que o meu e bem menor que o pênis do cara do filme, que por sinal tinha muito pêlo, diferente do Gui, que tinha alguns e eu mal tinha uma fina penugem.

Eu não entendia muito do que estava acontecendo mas estava excitado.

Gui olha para mim e pergunta se não vou bater também, diz que não deveria ter vergonha porque aquela era a melhor parte.

Segui seu exemplo e fiz exatamente o que ele fez. Ele percebeu que eu olhava, apesar de não estar disfarçando, só aprendendo, olhou para mim e puxou minha mão ao encontro de seu pênis, quente como se sentisse febre, e pegou no meu continuando com a sequência de sobe e desce. Aquilo era muito bom, de minha boca saia um leve assopro seguido da prisão da respiração. Meus lábios ameaçavam soltar algum som mas eram impedidos pelos meus dentes que os mordia na tentativa de contê-los. Meus olhos revezavam entre fechar lentamente e assistir ao filme que sequer eu conseguia prestar atenção.

Guilherme interrompeu aquilo para dizer que eu estava esquecendo de bater punheta para ele. Sem dizer nada, colocou meu pênis na boca e repetia os movimentos que fazia antes com a mão. Descrever aquilo era impossível, meu corpo dava pequenos pulos quando a cabeça de meu pênis tocava em seus dentes ou no céu da boca.

Em pouco tempo interrompe as chupadas e me manda fazer igual. Sem jeito, coloco seu pênis em minha boca e sinto o gosto quase salgado e que tornava minha saliva mais pegajosa.

Enquanto eu chupava o pênis de Guilherme ele massageava o meu. Em pouco tempo sinto uma sensação estranha na cabeça de meu pênis e tento tirar a mão dele do meu pau. Já era tarde, eu tinha soltado um líquido quase transparente, como o que saiu na hora que assisti pela primeira vez ou quando tirava meu pênis de dentro de uma menina.

Eu ia pedir desculpas ao Gui mas ele foi logo dizendo que era a vez dele. Começou a bater punheta mais rápido e jorrou seu líquido em sincronia com o cara do filme, só que sem os gritos. 

Depois de um breve silêncio, Guilherme mostra sua mão melecada dizendo que sua gala já estava bem branquinha e que já estava gozando bastante. Nos limpamos e voltamos a brincar na rua, só com a bicicleta dele.

Meus pais me chamaram assim que escureceu e antes de eu entrar ele me diz:

– Já sabe, né? Não é pra falar pra ninguém!

Concordei, apesar de nunca entender o porquê de nunca contar dessas coisas aos meus pais, talvez porque envolva os órgãos genitais que minha mãe fazia questão de esconder. Acabei deduzindo com o tempo que mostrar era errado e se eu admitisse que mostrara o meu, certamente eu levaria uma surra. Não sei. Só sei que nunca falei daquilo, mal sabia o que tinha feito, só acompanhava o momento e aquele… foi muito, muito bom e novo para mim.

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2 Comentários

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  • Responder J M V o l d 2 ID:830y6pxrm4

    Bons tempos .

  • Responder José ID:830wya64qj

    Parece minha história, tempos bons aqueles!!!