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Filhas e sobrinha 6

1248 palavras | 1 |4.14
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Ia começar tudo de novo. O pai ia perder para o homem. Um tesão acabaria com a briga.

Tinha que resolver essa situação, já tinha protelado muito, e não era do meu feitio deixar isso acontecer. Cris era cabeça dura igual a mim, até nisso havia herdado. Levantei, tomei um belo banho, fiz barba, passei uma colonia e um perfume top, vesti uma calça jeans nova de um azul bem prenunciado, uma camisa polo da mesma cor e calcei um tênis bem esportivo…tava pronto para a guerra. Peguei o carro e fui para casa do meu irmão. Chegando lá comprimentei a todos, Cris só balaçou a cabeça e ganhei um selinho da Bruna, que perguntou:
– Tio…onde o Sr vai assim ?  Vc está um gato !

– Vim convidar as duas moças mais bonitas da cidade para comer uma pizza. Vão se arrumar.

– Eu não vou!

– Olhei fixamente pra ela e falei… vai sim precisamos ter uma conversa. Bruna a puxou pelo braço e foram se arrumar. Fiquei de papo com o Téo até elas voltarem.

Elas apareceram…nossa ! Fiquei boquiaberto. Estavam lindas! A Cris estava com seus cabelos castanhos claros quase loiros, que íam até o meio das costas, jogados para o lado esquerdo do rosto. Vestida com uma  blusa de seda verde escuro, com um decote em V com os seios médios duros e soltos sem soutien, um short jeans não muito curto, más que mostravam suas pernas longas e bem torneadas e uma bunda redonda e empinada. Calçava  tênis branco com uma meia soquete também branca.

Bruna não perdia em nada, seus cabelos castanhos escuros estavam presos em cima da cabeça, deixando seu rosto bonito livre pra ser admirado, vestia uma blusa azul cintilante, tbm com um decote em V, também sem soutiem,  seus seios eram de médios para grandes bem redondos deixando uma entrada bem estreita entre eles que eram durinhos. estava com uma calça jeans azul bem justa, que moldava suas curvas e formas voluptuosas, com um cinto preto. Calçava uma sandália de salto tbm preta. Me despedi do pessoal. Bruna entrou atrás e Cris na frente.

Reinou um silêncio constrangedor até chegarmos na pizzaria “Varanda”, estacionei o carro e descemos. Brinquei…

– Quero entrar de braço-dados com essas duas beldades para deixar todos com inveja.

– Quer fazer ciúmes pra quem tio?

– O coroa aqui, quer deixar a rapaziada com água na boca.

– Deixa disso tio vc não é coroa. Elas me deram o braço, entramos e procurei logo uma mesa, a rapaziada não tiravam os olhos. Fizemos o pedido e ficamos aguardando. Outro silêncio pesado durante o lanche, quando terminamos Cris pediu licença e foi ao banheiro. Aproveitei para interrogar a Bruna.

– Linda ! Que sua prima tem contra mim ?

– Vc é cego tio…ela te ama !

– Isso é normal…más não parece.

– Deixa de ser bobo tio…não é só um amor de filha. Calou-se pois Cristina voltava. Paguei a conta e saímos.

-Vamos pra onde pai ?

– Praça…vamos pra praça. – Era só atravessar a rodovia Belém-Brasília e chegamos. Estácionei e descemos, então falei no ouvido da Bruna que queria ficar a sós com a Cris. Comprei pipocas e a Bruna disse:

– Tio vou falar com umas amigas…tá ?

– Tudo bem… respondi. Olhei para Cris e pedi para me seguir.  A praça ficava em volta da igreja, más atrás dela tinha uma rua estreita e mal iluminada com umas árvores e banco para sentar.  Era pouco frequentada, servia mais para dar uns pegas nas gatinhas. Procurei um banco mais isolado e sentamos. Cris beliscava sua pipoca calada, e eu também. Procurei com cuidado as palavras certas a serem ditas e coragem.

– Filha…temos que parar com essa situação…falei com voz rouca e um pouco insegura. –  Me fuzilou com um olhar cheio de fúria e explodiu…
– O Sr. acha, que com duas palavras bonitas, vai concertar todo mal que nós fez, com seu abandono? – Seus olhos se encheram de lágrimas e ela continuou…vc traía a mamãe com tudo que era puta quando viajava, e nos trocou por elas. Virou-se pra mim e com raiva, batendo os punhos fechados no meu peito, dizia eu te odeio …te odeio…nunca vou te perdoar. Tentei abraça-la, más ela desvensilhou, dizendo. – Me solta! – Soltei…fiquei atônito com tamanha raiva, tinha que mudar de estratégia e dar um tratamento de choque.
– Para com isso! – Bradei duramente. – Deixa de ser criança mimada…vc não sabe nada da vida, nem da missa a metade.
– Sei sim ! Diga que não é verdade?
– Olha nos meus olhos… sei que vacilei…más sua mãe não quis me perdoar, e tem mais…
– Mais o que ? Que vai inventar agora ?
– Olha pra mim e escuta! Eu também resolvi sair por sua causa.
– Não me acuse pela sua covardia, que foi que fiz ?
– Vc só tinha 9 anos… e eu estava doido por vc…apaixonado pela minha própria filha! Queria fazer mal, para a pessoa, que mais devia proteger, não era certo.
– Más não fizemos nada! Notei que sua armadura estava se rachando.
– Não desvia o olhar! – Bradei. – Fizemos sim e vc sabe…não podia traír sua mãe com vc. Eu tranzava com sua mãe pra vc ver…sabia que fingia dormir. Depois nem fingia mais e se masturbova sabendo que eu estava acordado, ainda tem aquele dia que ficamos sozinhos. Nunca deixei de te amar…más tinha que fazer aquilo. Ela desabou em um choro intenso, a represa rebentou…e eu a abracei e ela procurou refugio em meus braços. Nós tínhamos um imã, que nos atraía, algo que não dava pra explicar. Um calor intenso tomava conta de nós dois, nossa respiração ficou ofegante, nossos corações batiam descompassados, nossos lábios procuram um ao outro com paixão…loucura. Um beijo quente e molhado, parece que durou uma eternidade, parece que o tempo havia parado e o mundo era só nosso. Nos separamos com a respiração entrecortada e ela balbuciou…- te amo pai !
– Também filha e voltamos a nos beijar…minha língua procurou a dela, se enrroscaram numa luta dantesca. Separamos e veio uma crise de risos, ríamos sem parar, sem controle sem saber porque. Demorou pra gente voltar o normal, enxuguei suas lágrimas e ficamos abraçadinhos um tempão, sentia a rigidez e calor dos seus seios precionando meu peito, o pau sem controle endureceu na hora, me afastei rápido e levantei, senti que ela percebeu e olhou para o volume, deu um sorriso maroto e fez um comentário. – A muito eu não via ele assim. Agora sim, tudo voltou ao normal. – Sorriu e levantou-se…eu a abracei e saímos andando como dois namorados, a procura da Bruna. Aconteceu o que mais temia, apesar de pagar o preço. Sabia que era um caminho sem volta. Seria o destino. Só tempo diria. Mais uma vez o macho ganhou do pai.

Continuação

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1 comentário

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  • Responder @Invasor de sonhos ID:40vokilg6ib

    Só uma palavra tesão