Assediada por uma mulher no ônibus

Uma mulher me dedou no ônibus e eu gostei

Eu trabalhava na zona sul, pegava o ônibus na praça 14 bis e seguia até o Morumbi. Saía bem cedo. “Bucetuda”. As vezes recebia uma cantada agressiva, quase um sussurro. Eu tinha 25 anos, calça bem colada, uma blusinha preta, seios pequenos de moça magra. Um batom bem vermelho e delineador preto nos olhos. Estava bem acostumada com olhares masculinos. Mas passei a me dai conta de que as mulheres também me desejavam.

Numa dessas idas minhas ao trabalho, saindo bem cedo, parei pra tomar um café, comi um pão de queijo e então segui. O ônibus estava um pouquinho cheio. Não tanto. Como sempre ignorava tudo ao redor e me focava no meu livro. Passando a Paulista o ônibus encheu um pouco mais e alguém se encosta em mim. Não consegui ver muito bem, era uma mulher, tinha um perfume bem leve. A perna colou na minha. O ônibus encheu mais e ela foi se apertando em mim. Me abraçou. O ônibus seguiu, ela me deu uma cafungada. O brinco metálico no meu pescoço. Abracei ela de volta. Ela levemente apertou minha bunda. Levantei um pouco os braços. Toquei bem de leve seus seios. Ela pega na minha nuca e me beija de língua. Os dedos apertam o rego da minha calça. Ela solta e vai enfiando a mão por dentro da minha calça. Cutuca a potinha do meu cu. Vai me soltando, a porta abre e ela desce. Fico hipnotizada, não consigo dizer uma só palavra. Fico estática. A porta se fecha, o ônibus segue e eu continuo o caminho arrebendida de não ter perguntado quem era, trocado telefone, nada.

Chego no trabalho, cumprimento os colegas, vou ao banheiro e toco uma siririca gozando litros. Mal consigo trabalhar. No dia seguinte pego o ônibus no mesmo horário, prego o olho em cada passageiro que entra ou sai procurando por ela mas não sei nem como ela é, já que não consegui ver o rosto dela. Um dia, tarde da noite, saio do trabalho sozinha e decido ir ao shopping comer algo. Sinto um cheiro de um perfume familiar. Olho ao redor, procuro. Não entendo. Faço meu prato em um buffet. Como com calma. Termino, pego a bandeija e levo até a lixeira. Aquele perfume. Atrás de mim a moça da limpeza. Olho ela com cuidado. A orelha, o pescoço. Tenho certeza que é ela.

“Pode passar um pano aqui na mesa por favor?” “Só um instante senhora.” Ela entra numa salinha e logo volta com um pano. Observo cada passo que ela dá. Pele morena, os cabelos escondidos em uma toca, uniforme de faxineira. Enquanto ela passa o pano resolvo me arriscar e ousar. Toco no braço dela e deslizo até os dedos. Ela me olha de uma forma sacana. Me afasto, anoto meu número num pedaço de papel. Entrego pra ela pergunto “que horas você sai?” “Dez e meia, mas até eu me trocar, dez e quarenta.” “Me espere na portaria do meio”.

Ainda são oito horas. Entro no cinema, pego o convite e entro. Nem ligo pro filme, só pra matar o tempo e tentar me distrair mas não consigo. Olho o filme sem entender ou prestar atenção em nada. O filme acaba, tenho alguns minutos. 10:40, 10:41, 10:50. Meu telefone toca. “Desculpa, to atrasada mas to indo, não sai daí”. 11:05 ela aparece andando quase correndo. Ela bem séria, eu sorrio. “Vamos pra minha casa?” Ela move a cabeça, concordando. Pegamos um taxi, ela discretamente vai me tocando durante todo o caminho. Trânsito livre em poucos minutos chegamos. Entramos, subimos ao meu quarto. Ela desabotoa minha calça com fúria e me chupa como nenhum homem jamais foi capaz. Desabotoa minha blusa e vai mordendo cada parte, cada pedaço do meu corpo. Mordisca minha orelha, lambe meus mamilos, dedos na minha xota enquanto chupa meu cuzinho. Vai me dedando até eu gozar. Enquanto gozo ela ainda me dá umas tocadas na minha xana me levando em choque a cada dedada. Ela puxa meus cabelos e me faz também chupar ela. Enquanto chupo ela aperta meu pescoço de leve mas apertando aos poucos. Aperta minha cabeça contra a buceta dela e urra, grita, explode no gozo.

Acordo atrasada para trabalhar. Na geladeira um bilhete. “Tive que sair cedo. Adorei você! Vai ter mais!”

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