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Minha vida prestes a um desastre

2151 palavras | 3 |4.39

Tem gente que não dá importância ao que acontece na infância e adolescência. Em meados dos anos oitenta comecei minha vida sexual.

Vindo de uma família muito rígida em relação aos valores morais, vivíamos dentro de uma base aérea e posso dizer que enfrentei alguns conflitos. Meu pai, militar, me tratava como se fosse um soldado, onde a disciplina, sentimentos como choro e dor não podiam existir. Em contrapartida minha mãe, protetora, me defendia quando a coisa apertava.

Eu, Renato, era muito medroso e tinha uma irmã, quase dois anos mais velha do eu, que era destemida e aventureira. Subia nas árvores, enquanto eu tinha medo de cair; ficava querendo soltar morteiros, bombinhas e até mesmo fogos de artifício enquanto eu queria me esconder; até mesmo bicicleta ela aprendeu caindo sobre duas rodas enquanto eu usava quatro.

O meu comportamento irritava muito meu pai, principalmente na frente de seus colegas de farda. Em casa, me colocava de castigo e chamava a minha atenção dizendo que não me entendia, ficava me perguntando se eu era homem, se eu tinha pinto, pois ele achava que eu era menina e várias vezes ameaçava pegar um vestido e uma calcinha da minha irmã para me vestir.

Estas atitudes do meu pai também irritavam a minha mãe e era motivo de várias brigas entre eles. Assim que meu pai saía, ela procurava me consolar e explicar que eu precisava mudar. Nesta época eu devia ter uns nove ou dez anos.

Até que algo causou um impacto grande. Minha mãe precisou ir a um médico e disse que queria eu e minha irmã de banho tomado quando ela voltasse. Estávamos em época de férias. Depois que ela saiu, minha irmã foi para o quarto e apareceu, peladinha, passando por mim para ir ao banheiro.

Ela nunca tinha feito isto e a visão dela pelada mexeu comigo. Na realidade ao ver, pela primeira vez, uma bucetinha e uns peitinhos senti algo diferente, porém, talvez não seja o que você esteja imaginando. Na realidade, a minha primeira impressão foi de inveja, por não ser igual a ela.

Pensativo fui para o quarto e ela logo apareceu enrolada em uma toalha. Novamente ficou pelada, sem nenhuma vergonha e sem falar nada. Parada, ali na minha frente, pude observar bem aquela rachinha que ela tinha. Ela foi para frente do espelho e parecia não se importar com a minha presença. Pegou uma calcinha vestindo-a, colocou um sutiã sobre suas pequenas tetinhas e sentou-se para secar o cabelo.

Fiquei ali sentado na minha cama olhando e confuso. Logo ela pegou um vestido e colocou me dizendo para ir tomar banho que a mamãe logo chegaria. Eu, até hoje, nunca conversei com minha irmã a respeito disso e nem sei se ela se lembra, mas como toda mulher, acho que ela queria se exibir e, talvez, se sentir desejada.

Os dias foram passando, voltaram as aulas e eu continuava com aquilo na cabeça. Tinha dias que, sozinho, ficava pensando e me sentia estranho, não queria ter pinto, não queria ser homem. Eu admirava minha irmã e queria ser como ela. Porém, a imagem do meu pai aparecia nos meus pensamentos e, com medo, voltava a me comportar como menino.

Num dia, minha mãe me disse que teria que voltar ao médico para levar os exames e que eu ficaria sozinho porque minha irmã estudava à tarde. Vi uma oportunidade surgir do nada.

Assim que minha mãe se foi, tomei um banho e corri para o quarto. Escolhi uma calcinha e um sutiã da minha irmã e me vesti. Como ela um pouco maior do que eu, não ficou legal, tão agarradinha como ficava nela. Tirei e procurei outras coisas, achando um biquíni antigo. Coloquei e este sim, ficou legal. Coloquei um colar, pulseirinha e anelzinho. Vi algumas maquiagens, mas não sabia como fazer e acabei deixando de lado. Experimentei uma saia, mas fiquei melhor com um vestidinho curto.

Não percebi as horas passarem e nem a minha mãe chegar. Ela entrou no meu quarto e me viu. Imagino o choque que ela teve. O seu semblante se alterou, era possível ver a expressão de raiva, mas uma piedade de mãe parece a ter contido. Apenas pediu para que eu tirasse as roupas e vestisse as minhas que iríamos conversar na sala.

Cheguei lá pedindo para que ela não contasse para o meu pai. Lágrimas estavam escorrendo de seus olhos e compreendi que a tinha magoado muito. Com calma foi me falando que eu estava fazendo coisas erradas, que se vestir de mulher não era correto, que provavelmente era uma fase que eu estava vivendo, que eu era homem e tinha que agir como tal. Enfim…. Um monte de coisas.

A partir deste dia procurei mudar para não a magoar mais. Parece que a vontade ficou armazenada num canto escondido e assim foi. Fui crescendo de uma forma normal, comecei a me interessar por meninas, acha-las bonitas e aos quatorze anos tive uma nova recaída.

Eu tinha um amigo, o Silvinho. Ele era briguento, metido a machão, encrenqueiro com todo mundo, mas comigo ele sempre era muito legal. A amizade entre nós era tão grande que até mesmo brigas com caras mais velhos ele encarava. Eu não era efeminado, também procurava me impor, mas não com a vitalidade e a brutalidade de Silvinho.

Passei a frequentar bastante a casa dele. Seus pais eram separados e ele morava com a mãe e a irmã dele, um ano mais nova do que nós. Brincando ele dizia que queria comer a minha irmã, mas que eu também poderia comer a irmã dele. Quem sabe não nos tornávamos uma família.

Como sua mãe trabalhava e sua irmã estudava à tarde, ficávamos sozinhos na casa e um dia, esta liberdade, esta intimidade, aflorou. Estávamos na sala, com os cadernos abertos estudando e do nada ele tirou o pinto para fora, completamente duro.

Pela primeira vez estava vendo um pinto que não era o meu. Imediatamente veio aquela imagem da minha irmã peladinha, com aquela bucetinha. Era como se eu quisesse ter aquela xoxotinha e deixar o Silvinho me penetrar.

– Renato…. Renato…. – Disse Silvinho me acordando do transe.

– Oi…. – Respondi.

– Você não tira os olhos da minha pica…. Quer pegar…. Vai…. Bate uma punhetinha para mim…. Sei que você quer…. Vai…. Não vou contar para ninguém…. – Disse Silvinho tentando me convencer.

– Não…. – Falei meio sem convicção.

– Vem…. Pega um pouquinho vai…. Vem…. Não vou contar para ninguém…. Vem… – Insistiu Silvinho pegando na minha mão e levando ao encontro do pau dele.

É um misto de sensações. Sabia que era errado, mas ao mesmo tempo eu não conseguia resistir. O toque, a maciez e rigidez era uma novidade para mim. Novidade e bem agradável. Fui explorando enquanto ele tirava a bermuda e a cueca, libertando para que eu pudesse manipular.

– Vem…. Chupa…. Eu sei que você quer…. Vem…. Chupa um pouquinho…. – Disse Silvinho.

Era estranho. Eu não conseguia repelir aquilo e não conseguia desviar meu olhar do pinto dele. Ele ficou em pé na minha frente e aos poucos meus lábios começaram a tocar naquele pau duro e melado. Imediatamente ele puxou a pele expondo a cabecinha rosada e lustrosa.

Instintivamente abri a minha boca e coloquei o pau dele na minha boca. Era salgado. Alertado para que não passasse os dentes nele, fiquei brincando com os lábios. Sinceramente, eu não pensava em nada, apenas estava com muito prazer em ver um pinto tão de pertinho. Branquinho, lisinho, tinha uma grande veia roxa e com poucos pentelhos. Lembro até hoje. Era um belo pinto de adolescente.

Eu sentia a minha temperatura parecer subir. Comecei a tirar a roupa. Estava possuído. Silvinho tirou o pau da minha boca e disse que ia buscar vaselina porque queria me comer. Eu estava com sede, com gosto de pica na boca e fui até a cozinha. No caminho, vi um cesto de roupa sujo e uma calcinha da irmã dele. Não tive dúvidas, a vesti.

Quando Silvinho veio para a sala e me viu de costas disse:

– Porra…. Você quer ser mulherzinha mesmo…. Vai ser minha mulher então…. Vou te comer todos os dias…. Sabe, você fica bem de calcinha. Agora você vai ser a minha Renatinha.

Enquanto eu abaixava calcinha ele passava vaselina no pinto e viu que o meu estava duro também. Foi aí que ele disse:

– Ah! Vagabunda…. Está excitada né…. Quer pau…. Vai ter pau todos os dias…. Vou meter bastante em você…. Quero te comer todos os dias e vai virar a minha mulherzinha…. Vai Renatinha, deita no sofá e abre as pernas.

Deitei e ele se posicionou atrás de mim. Senti o pau dele, melecado de vaselina, nas minhas nádegas. Com as mãos afastou-as e a cabecinha encostou no meu anelzinho. Que delícia, pensei eu, mas, em seguida, aquilo começou a entrar dentro de mim provocando dor.

– Aiiiii…. Gritei – Chega Silvinho…. Chega…. Não…. Por favor não ….

– Geme gostoso que nem mulher, Renatinha. – Disse Silvinho procurando enfiar mais – E afina esta voz.

– Aiiii…. Não…. Tira…. Tira…. – Falei com voz feminina na esperança que ele fosse tirar.

– Você não quer ser mulher? Então toma rola…. – Afirmou Silvinho enfiando mais um pouco.

– Aiiii…. Não…. Tira…. Tira…. Por favor…. Não…. – Supliquei.

– Você é gostosa…. Que cuzinho apertado…. Agora você é minha…. Entendeu? Não vou tirar nada, pelo contrário, vou colocar tudo…. Você quis dar agora aguenta…. – Silvinho disse autoritariamente.

Aos poucos fui me acostumando com aquele invasor. Já mais relaxado não sentia tanta dor e acho que Silvinho percebeu isso, pois intensificava a força e a velocidade da penetração. Um misto de dor e prazer foi se formando dentro de mim. Estava adorando ser tratado daquela maneira.

Foram alguns minutos em que ele ficou socando aquele pinto na minha bunda. Eu já não queria que ele tirasse e gemia a cada estocada sentindo prazer. Repentinamente, Silvinho enterrou tudo o que pode. Algo começou a pulsar e parecer se expandir, até que senti um líquido quentinho dentro de mim. Aquilo parece que serviu de estímulo para mim, porque, incontrolavelmente, comecei a gozar com aquele pau na minha bunda.

Ele ficou sobre mim por um longo tempo, aliás, não queria que ele saísse dali. Por fim, levantou-se e foi ao banheiro se lavar. Continuei deitado por um tempo, minha bunda doía e sentia que estava arrombado, embora o pau do Silvinho não fosse tão grande e tão grosso.

Quando me levantei fui até a cozinha pegar um pouco de água para limpar o sofá que estava com meu esperma. Por falar nisso, senti o do Silvinho escorrer na minha perna. Naquela noite, um medo muito grande se apossou de mim. O medo era dele falar para todo mundo e chegar até a minha família, até o meu pai.

Mas ele era muito discreto. Talvez não quisesse me dividir com ninguém e isso durou até os meus dezesseis anos. Foram muitas tardes tomando porra na bunda e na boca. Naquela época já era um adolescente quase formado e por incrível que pareça tinha interesse por meninas. Descobri que era gilete, como diziam naquela época, cortava dos dois lados e o que hoje é definido como bissexual.

Tive namoradas e adoraria comê-las, mas quando estava ao lado de Silvinho só queria ser a mulher dele. Ele vivia falando que quando eu casasse queria comer a minha esposa e a mim juntos.

Perdemos contato porque fomos fazer faculdades em lugares diferentes. Nunca mais tive relacionamento desta maneira com mais ninguém, pelo contrário, comi muitas mulheres.

Porém, em fevereiro deste ano, eu o vi saindo do escritório da diretoria da firma onde trabalho. Fiquei sabendo que ele é o novo advogado.

Eu acho que vou ter que mudar de emprego depois da pandemia, porque se ele me encontrar não sei que tipo de reação pode acontecer. Espero que eu não tenha uma recaída, porque agora seria um desastre, afinal tenho esposa e duas filhas, uma de vinte e outra de vinte e três anos. Nem passa pela cabeça da minha esposa que sou bi e nem sei que reação ela e minhas filhas podem ter. Não sei o que fazer. Imagine se ele quiser comer todo mundo.

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3 Comentários

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  • Responder Betinho ID:19p3qxyd4

    Se vc for discreto, e agir com cuidado e inteligência, vc consegue curtir os dois lados da coisa, sem levantar suspeitas. Só não caía na besteira de usar calcinhas dentro de casa. Use-as somente qdo estiver no motel/hotel com alguém.

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    nao corre nao, fica vai ser feliz, vc sabe que esta vivendo uma mentira

  • Responder Ric ID:xlpkbhri

    è isso mesmo deixa ele pegar todo mundo e se quiser pego vc também. Imagina vc usando as calcinhas da suas filhas …..