Desafios de um pai – 03

Sérgio continua sua saga para cuidar da filhinha e, ao mesmo tempo, tentar fazer novos amigos. Mas Rodrigo continua sendo um amigo especial.

No conto anterior Sérgio conversou com sua mãe e teve dúvidas se deveria “dar tanta liberdade” para seu novo amigo Rodrigo, mas foi orientado pela psicóloga da filha a confiar no amigo.

Tomei sorvete com a Alice e levei um pote para casa, para quando Rodrigo fosse lá.
Por volta das 21:00h Rodrigo me manda uma mensagem dizendo que já estava chegando e que iria tomar um banho, perguntando se animaria sair para um barzinho novo no centro. Falei com ele que não tinha jeito, porque a Alice não podia ficar sozinha em casa. Ele então disse que não tinha problema, pois tinha um contato de uma babá que cobrava por hora, pessoa super confiável, que já tinha trabalhado para anos antes com sua filhinha.
Liguei para o contato e fui atendido por uma moça bastante simpática, chamada Laura. Disse que tinha disponibilidade e poderia passar a noite com minha filha.
Acertamos o preço e, às 22:00h, ela chegou na casa. Era uma mulher de uns 20 e poucos anos, o corpo meio descuidado e rechonchudo, mas com o rosto bem bonito, parecia uma princesinha da Disney com seus olhinhos azuis.
Nesse dia deixei Alice acordada, porque queria que ela conhecesse a babá. Como era de se esperar, minha filhinha não deu importância alguma para a chegada da babá, ficou muda, não respondeu a nenhuma pergunta dela, nem mesmo quando ela mostrou um potinho de sorvete (eu tinha orientado a babá a trazer sorvete de baunilha, o favorito da minha filha). Alice ficou sentada no chão com sua camisola, sem responder a nada, até que Laura se cansou e se voltou para mim, perguntando se podia vestir uma calcinha na menina, porque percebeu que ela estava sem nada por debaixo da camisolinha. Expliquei para Laura que era recomendação da médica, pois Alice irritou um pouco a vulva ao brincar num balanço, e precisava deixar a pele respirar o máximo possível para sarar.
Laura pareceu não estranhar essa explicação, disse que é assim mesmo, as meninas sofrem porque é uma área sensível e se irrita com facilidade com o atrito.
Depois de algum tempo, Rodrigo chegou todo arrumado, uma calça jeans escura e uma camisa social com as mangas dobradas. A calça parecia apertada nas coxas e revelava o já famoso volumão, enquanto a camisa estava meio aberta para caber todo o peitoral de Rodrigo.
A expressão de Alice se transformou imediatamente, e ela correu na direção de Rodrigo e pulou em seus braços, prendendo as pernas abertas nas suas costas, deixando a vagina exposta e colada na virilha do rapaz. Ele deu um abraço carinhoso nela e já foi subindo as escadas, fazendo um sinal com a cabeça mostrando que a levaria para dormir.
Menos de cinco minutos depois ele voltou. Laura olhava hipnotizada para o volume da calça de Rodrigo, que parecia ainda maior do que antes.
– Oi Laura, que bom que veio. Desculpa chegar sem te cumprimentar, mas a Alice é meio geniosa, ontem deu um trabalho para dormir, então resolvi nem dar tempo para manha, já fui pegando ela no colo e levando para o quarto – disse ele enquanto cumprimentava Laura com dois beijinhos.
– O Sérgio me contou que ela é difícil mesmo. Nossa, quanto tempo que não te vejo. Soube da sua separação, to morrendo de saudade da Jojo, ela continua com a mãe aqui na cidade?
A expressão de Rodrigo mudou um pouco, ficando mais triste.
– A Beatriz foi embora com a Jojo para Belém do Pará, agora eu só consigo falar com minha filhota por videochamada, tem sido muito difícil.
– Deve ser difícil mesmo, espero que tudo se ajeite com o tempo – contemporizou Laura, visivelmente constrangida de ter tocado num assunto tão chato.
Depois disso, eu e Rodrigo saímos no meu carro em direção ao bar do centro.
Chegando lá Rodrigo me apresentou para dois amigos, o Pedro e Carlos, que também trabalhavam com ele na empresa de mudanças. Os dois pareciam até irmãos de tão parecidos: 1,75 de altura, cabelos bem pretos e lisos, barba cerrada, pele azeitonada e um físico em dia, zero barriga. Nenhum deles era especialmente bonito ou musculoso como Rodrigo. Fiquei de papo com eles na parte externa, que era menos barulhenta, enquanto eles fumavam e falavam sobre a pelada na quadra do bairro e sobre o quanto era difícil pegar mulheres com Rodrigo por perto.
Pouco após nós chegarmos, percebi que Rodrigo tinha sumido e, em dado momento, Pedro deu uma piscadinha para Carlos e ambos olharam para algo na parte interna do bar. Eu olhei na mesma direção e vi que Rodrigo estava conversando bem coladinho com uma loiraça, corpo escultural bem valorizado no vestido preto colado. Mesmo à distância, dava para ver o volume imenso da calça de Rodrigo.
O Carlos ainda brincou: “Cara, não deu cinco minutos e o Rodrigo já faturou uma modelo. Bom que agora a gente consegue agir sem concorrência”, ao que o Pedro zoou: “sei não cara, as mulheres continuam olhando para ele e pro o volumão da calça, acho que não temos chance não. Eu vou dar uma volta lá no andar de cima, porque aqui já sei que não vai rolar nada”.
– Eu acho que conheço a loira, é prima da minha ex-mulher. As duas na verdade são bem parecidas fisicamente – comentei.
– Caramba! Você já pegou um mulherão desses?! – perguntou Pedro.
– Sim, mas o que tem de beleza falta em carinho. A única coisa boa da relação foi minha filha Alice.
Nesse momento o Carlos entrou na conversa, perguntando de um jeito malicioso:
– Se sua filha for parecida com essa loiraça aí você vai sofrer bastante.
– Ela realmente é parecida, loirinha, branquinha e de olhos azuis, mas tá longe de me dar trabalho por esse motivo. Ela acabou de fazer sete aninhos – respondi tranquilamente.
O Carlos não se deu por vencido:
– A idade hoje em dia nem faz tanta diferença nesses assuntos, você tem que ficar esperto e tomar conta, senão vem um lobo e come – e riu novamente.
Pedro não gostou do comentário do irmão e deu um cutucão no seu ombro.
– Peço desculpas pelo Carlos, ele é pervertido assim mesmo, mas é inofensivo, pensa e fala, mas não faz nada. Depois marca alguma coisa na sua casa para gente conhecer sua filhinha.
– Desculpas aceitas – eu ri. Pode deixar que logo vou marcar um churrasco e convidar vocês. Tem piscina e sauna lá em casa, vocês vão gostar.
Ficamos conversando mais um pouco e, vendo que Pedro e Carlos estavam angustiados por não pegar mulher, convidei os dois para conhecer a área do andar de cima do bar. Os dois logo aceitaram, e fomos os três lá para cima, deixando Rodrigo com a loiraça no andar de baixo.
Chegando lá tinha uma pista de dança e Carlos e Pedro se soltaram, começaram a dançar juntos, como se fossem um casal, atraindo a atenção de duas morenas que chegaram neles. Tinha sido tudo planejado, “mulher adora veado”, Pedro comentou antes de puxar Carlos para a pista.
Como os dois se arranjaram, eu fiquei sozinho ali, sem graça, tentei conversar com uma mulher que também estava sozinha perto dos sofás, mas ela não me deu bola, dizendo que estava com o namorado.
Peguei uma cerveja no andar de baixo e comecei a tomar distraidamente, quando de repente meu telefone toca e, ao atender, vejo que é o Rodrigo.
– Cara, que bom que atendeu. To aqui fora e preciso ir embora. Cê não anima tomar uma agora na sua casa não? Prometo não fazer barulho, podemos beber do lado de fora, na área da piscina, para não acordar a Alice.
– Achei que estava com a loiraça do balcão, mas vou aí fora para gente conversar melhor.
Chegando na parte externa vi Rodrigo escorado numa árvore, de perfil dava para ver que ele estava com uma ereção forte, parecia até que tinha colocado uma berijela dentro da cueca.
– Cara, o que houve? Aconteceu alguma coisa com a mulher que você pegou?
Ele saiu andando em direção ao carro, dizendo que iria me contar no caminho, porque ali na parte externa poderia ter alguém ouvindo.
Entramos no carro e ele me contou que a loira ficou se esfregando nele e o chamou para ir num matinho que tinha num terreno descampado ao lado do bar. Ele me apontou o lugar e eu vi que era bem manjado pelos casais, deu para notar várias silhuetas se atracando perto das árvores e no muro que cercava a propriedade.
Rodrigo disse que ao chegar lá eles ficaram se beijando e ela pediu para ele meter nela, porém, quando ele tirou o pau para fora, ela surtou desesperada, falou que não aguentaria e pediu para ficarem só se masturbando.
– Aí eu meio que desisti cara, não tenho idade para essas frescuras não, tenho quase quarenta anos. Punheta eu mesmo bato, não preciso de modelo sarada para fazer isso por mim. O foda é que meu pau é teimoso, custa a descer, fica babando e minha calça tá toda molhada na frente. Ele mostrou a parte frontal da calça toda melada, parecia até que ele tinha jogado alguma gosma transparente nela.
– Caramba, você vai desidratar desse jeito – comentei rindo. Temos que tomar uma cerveja mesmo.
Rodrigo riu e seguimos no meu carro até lá em casa. Chegamos sem fazer barulho, para não assustar a Alice.
Laura estava sentada no sofá lendo tranquilamente e se assustou com nossa chegada:
– Gente, vocês voltaram cedo demais, não é nem meia noite? O bar é tão ruim assim?
– É até legal, mas acho que to ficando velho para isso. Prefiro tomar uma em paz aqui com meu amigão, disse Rodrigo do seu jeito despachado e dando um tapinha nas minhas costas.
Fiz um cheque para Laura e agradeci pela ajuda, chamando um Uber logo em seguida.
Quando ela foi embora, fomos para a área da piscina levando um baldinho de gelo com cervejas.
Chegando lá Rodrigo tirou a camisa e me pediu um short ou cueca emprestado, porque não queria continuar vestindo a calça melada. Eu ofereci para ele um dos meus shorts, avisando que ficaria meio apertado para ele, já que ele era bem maior do que eu.
– Vai ficar marcando sua rola – comentei.
– Desculpa, às vezes eu esqueço desse detalhe na minha anatomia. Se te incomodar, posso ir lá em casa rapidinho e trocar de roupa, o que acha?
– Que nada cara, aqui só estamos nós dois, não tem nada a ver, se quiser pode ficar até pelado que eu não ligo.
– Vou ficar com essa última opção – disse ele rindo.
Nesse momento Rodrigo tirou a calça jeans, revelando um pau mole mas que ainda derramava uma gosma transparente, formando um fio brilhante que ia até o chão. Ele tentou limpar a rola mole com a calça e ajudou, mas o pau continuou babando.
Para não sujar a cadeira, ele virou a calça jeans para o avesso e se sentou sobre ela de pernas abertas, bem despachado, e começou a rir.
– Se os caras chegassem aqui agora iam achar que nós dois somos veados e temos um caso – brincou.
– Cara, mesmo se eu fosse veado, iria querer passar longe de uma rola como a sua – brinquei.
A noite estava quente e tomamos o primeiro fardinho de cerveja rapidamente. Eu então levantei para pegar outro e reencher o balde de gelo, deixando Rodrigo sozinho.
Enquanto abria o saco de gelo, vi que Alice tinha levantado e estava descendo as escadas. Ela desceu até a sala e olhou pelo vidro da porta, vendo que Rodrigo estava sentado do lado de fora. Nesse momento, ela correu desembestada em direção a ele, mas acabou caindo ao tropeçar numa das cadeiras, ralando toda a perna direita.
Rodrigo não pensou duas vezes e correu em direção a minha filha, pegando-a pelos braços e colocando ela de frente pra ele com a pernas dela abraçadas na altura da cintura dele. Não estava sangrando muito, mas do jeito que ela esticou a perna para se segurar na cintura de Rodrigo, parecia que estava esticando a pele machucada ainda mais, então eu falei: “Rodrigo, assim vai piorar o machucado na perna dela” e o Rodrigo disse: “pior que é mesmo Marcos, me ajuda a ajeitar ela aqui”. Fui do lado deles e peguei a perninha direita dela onde tinha machucado e tentei tirar das costas de Rodrigo, mas Alice se apertou nele com mais força, roçando a vagina exposta no pênis babado dele. Nisso o Rodrigo falou de um jeito nervoso “caramba Marcos, que situação, no desespero eu até esqueci que estava pelado, vai rápido pegar o remédio para passar na perna da Alice enquanto eu tento acalmar ela aqui”.
Eu demorei a encontrar o remédio, no nervosismo esqueci onde havia colocado. Procurei no banheiro da minha suíte, no banheiro social, revirei tudo e não encontrei.
Voltei na área da piscina e disse para Rodrigo que ainda não tinha encontrado, tendo ele sugerido que eu olhasse na cozinha, ele lembrava de ter colocado uma caixa branca sobre o armário que poderia ser uma caixa de primeiros socorros. Enquanto ele falava, não pude deixar de notar o tamanho das bolas de Rodrigo, que balançavam pesadamente. Não dava para ver seu pênis, porque estava ereto apontado para cima e era pressionado pela virilha de Alice. Percebi também que Rodrigo balançava Alice ligeiramente enquanto a carregava, o que parece ter sido bom porque ela parou de chorar e gritar, estava apenas soltando um gemidinho baixinho, que imaginei que fosse da dor do machucado.
Mais tranquilo ao ver essa cena, procurei na cozinha e finalmente encontrei a caixa de primeiros socorros, no exato lugar que Rodrigo tinha falado.
Quando voltei com o remédio na mão, Rodrigo já não balançava minha filha, mas tive a impressão de vê-la se movimentar contra a virilha de Rodrigo, então perguntei o que aconteceu e o Rodrigo disse: “A Alice não para de se mexer querendo que eu fique ninando ela, balançando ela nos braços, eu não sei se continuo ou não, o que está me deixando nervoso amigo, me ajuda aqui”.
Peguei o remedio e comecei a massagear a perna machucada de Alice, que continuava com as pernas em torno da cintura de Rodrigo. Ele falava baixinho no ouvido dela “o papai tá passando remédio, não vai doer nada, confie em mim princesa”. Enquanto ele falava, ela continuava se movimentando devagar e gemendo baixinho, nessa hora achei não era mais dor, mas manha dela fingindo que iria chorar para ganhar mais colo.
Massageei a área machucada, coloquei um curativo e peguei Alice nos braços, dando para perceber que Rodrigo estava com uma ereção a ponto de bala, o prepúcio descobriu a cabeça enorme do pau todo babado. A barriga dele estava toda melada, principalmente na parte onde a cabeça do pênis dele ereto estava tocando, e parte da camisola de Alice também. Ele ficou visivelmente constrangido e disse: “desculpa Marcos, mas quando eu fico nervoso isso acaba acontecendo, fiquei muito preocupado com a Alice” e eu respondi: “sem problema Rodrigo, muito obrigado por se preocupar com a Alice”.
Dei uma olhada na vagina de Alice, percebendo que estava toda molhada com a baba do pau de Rodrigo, deve ter escorrido pela base do pênis dele e passado para a vagina, pensei. Nesse momento Alice se vira para mim e diz: “papai, fiz xixi de novo, devo ter molhado o Rodrigo”.
Olhando de perto, notei que havia uma mistura de fluidos vaginais com o líquido pré-ejaculatório que Rodrigo expeliu. Peguei uma toalha limpa e comecei a limpar, mas Alice não deixou, disse que era gostoso ficar molhadinho. Insisti que não podia ficar suja e ela ameaçou chorar, então deixei ela do jeito que estava e a coloquei de volta na cama.
Ao voltar para a área da piscina, Rodrigo me olhou com cara de desespero e apontou para o pênis, que continuava duro como rocha. “Nossa, você realmente fica de pau duro quando fica nervoso. Pode ficar calmo cara, a Alice já dormiu e parece que o machucado não foi sério. Relaxa cara, estamos estamos entre amigos, senta aí e toma mais uma comigo”.
Ele pareceu ficar mais tranquilo depois que eu falei isso e se sentou novamente.
Continuamos bebendo e falando besteiras até umas três da manhã e Rodrigo disse que iria embora, me perguntando se teria problema ele voltar no domingo para nadarmos na piscina.
Achei a ideia ótima e falei que, se ele quisesse, poderia chamar outros amigos.
Ele vestiu a calça babada, colocou a camisa e foi embora andando com aquele jeito despachadão dele.
Depois que ele foi embora, limpei a cadeira onde ele estava sentado, pois vi que um pouco de baba havia escorrido nela e fiquei pensando na reação do corpinho da Alice, que se encheu de lubrificação só de entrar em contato com Rodrigo.
Foi então que me lembrei das palavras da doutora Márcia, falando que Rodrigo produzia feromônios que ajudariam Alice a se desenvolver. Era verdade.
Fiquei com um pouco de pena dele ao lembrar que Alice, na inocência, se esfregou muito na base do pênis dele, o que deve ter atrapalhado ainda mais ele ao tentar evitar ficar com o pênis ereto, coitado.
Pensei também na sorte de ele ser tão íntegro e legal, porque outros homens certamente iriam se aproveitar de Alice naquela situação, o que Rodrigo não fez em momento algum. Eu podia confiar plenamente nele.

Continua.

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