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Cristina, a cor da paixão – 3

2801 palavras | 3 |4.88
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☘ Valsa de 15 anos ● Era uma vida dúbia que ficava cada dia mais perigoso e Cristina se encarregava de criar situações como naquele dia…

📃 “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!!!”
(Mahatma Gandhi)

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3. Valsa dos 15 anos

📅 Sexta-feira, 13 de outubro de 2000
✔ (Nossos atos impensados trazem, quase sempre, consequências desastrosas e, por mais que tentemos esconder, um dia alguém há de descobrir.)

Cristina sempre foi meio maluquinha, mas depois da excursão parecia ter mudado por completo; estava mais madura não por ter perdido a virgindade naquela noite dentro do ônibus, mas pelo muito que venho conversando com ela…
— Que tu tens filha – Inês notou a mudança e não tinha como não notar.
— Tenho nada não mãe, por que?
Inês bem que tentava puxar conversa com Cristina, mas sabia que a filha não era de abrir seus problemas com ela, diferente de com o pai com quem sempre descarregou suas dúvidas, temores e medos.
— Teu pai ainda não sabe que presente te dar… – resolveu mudar de assunto – Você ainda quer ir pro Rio?
Nem tinha mais pensado naquilo, pensou olhando para fora sem saber o que responder, não queria sair pra longe do pai. Não naqueles momento por que estava passando.
— Acho que… – sentiu os olhos arderem e reprimiu a custo um soluço que travava a garganta – Vou pensar nisso mãe…, agora vou ter de ir na casa da Netinha…


Queria sair dali, sentia que ficava cada vez mais difícil guardar a vontade de gritar e de dizer que o marido da mãe era seu homem, seu macho que a tinha feito mulher. Mas aquilo seria não só besteira pura como colocaria o pai em maus lençóis.

⏰ 👣👣👣👣👣👣 ⏰
Algum tempo depois…

O pai estava repregando algumas tábuas soltas na baia dos animais, não pensava no que ela pensava, mas tinha medo, tinha pavor que que a mulher descobrisse o que tinham feito.
— E se a mãe desconfiar?
Também ele tinha dúvidas e muito medo, mas não podia demonstrar na frente dela senão ela teria certeza de que as coisas não iam bem como imaginava.
— Olha Chris… – respirou e pegou um graveto – A gente nunca devia ter começado isso…
— Porra pai? – olhou pra ele – A gente quis…, eu quis e… Deixa disso, viu? Deixa desse pensamento que nunca vou te deixar…
— Mas filha?… – sentiu a mão carinhosa acarinhando os cabelos – Isso ainda vai dar o maior rolo…, você já pensou nisso?
Claro que tinha pensado e tinha perdido noites incontáveis de sono só de pensar.
— Você poderia ir morar com teus tios no Rio… – era uma possibilidade que teimava em não aceitar, mesmo sabendo ser a única viável – Assim a gente…
— Não pai! Não vou sair daqui, aqui é meu lugar, perto do senhor e…, e da mamãe…
Era estranho pensar na mãe como mãe depois de ter transado todos esses meses com o pai.
— Também não quero que você vá, mas… – olhou para ela – Se a gente continuar com isso vai dar rolo filha…, e além de termos que terminar ainda posso me estrepar… Tua mãe não vai deixar barato, você sabe disso.
Tiveram que parar a conversa, Inês tinha chegado com a irmã e a sobrinha.
— E aí vocês dois? – acenou – Tô ficando com ciúmes dessas conversinha dos dois.
Sorriu e entrou em casa com Berenice, Glória conversou algo com a mãe e correu para junto da prima e do tio.
— Já tá tudo preparado Cris… – sentou encruzando as pernas sem se importar se o tio visse a calcinha rendada que não escondia nada – O conjunto do Alfredo vai tocar…
— E é preciso mostrar a boceta pro papai? – Cristina tinha visto também a calcinha da prima enterrada na xoxota.
João bem que tentou disfarçar, mas a filha parecia ter um fisgo pras coisa que ele via.
— Não vou comer teu pai não menina! – Glória brincou – E o que tem ele ver minha calcinha, ele tá cansado de me ver nua?
— Tu pode até não comer ele, mas se continuar dando bobeira ele é quem te come… – beliscou a perna do pai – E não se meta a besta com ela, viu seu João Carlos?
Os três riram e levantaram, estavam só esperando Glória chegar para descerem para o açude.
— A tia não vai? – Cristina perguntou.
— Tá de bode… – riu – E tu sabes das besteiras dela…, tua mãe também falou que não vai descer hoje…
Montaram nos cavalos e saíram trotando em silêncio até a beira arenosa do açude.
— Vamos mergulhar? – Cristina apeou e tirou a roupa – A gente tem que ir no padre Alfredo…
Parecia que ter perdido a virgindade tinha sido um tônico para despontar as curvas do corpo bem feito, os seios um pouco mais volumosos, as ancas mais arredondadas e aquele corte de cabelo rente aos ombros de deu ares angelicais.
— Pica te fez bem… – a prima olhou, riu e enlaçou o braço nas costas do tio – Tá cada dia mais gata…
— Tu tá muito saidinha com o pai, pequena… – coçou o bico do peito – Te cuida velho senão minha priminha termina te engolindo…
— Tu tá é doida, não vou abrir as pernas pro tio… – beliscou a cintura do tio – Ele é teu…
— Sempre foi… – se aproximou e deu um beijinho estralado na boca do pai – Mas deixo ele te comer, só ela, viu seu João!
Não esperou respostas, não tinha falado perguntando, falou de falar e correu paras as águas barrentas do açude.
— Ela tá diferente, tio… – suspirou e tirou a roupa – Tu tem de conversar com ela…
João olhava para a filha nadando como uma verdadeira amazona com braçadas firmes.
— Tua prima parece que não amadurece – deu um tapinha na perna matando uma mutuca(1) – Tenho medo que ela deixe escapar alguma coisa…
— Preocupa não tio, ela não fala nada… – olhou para a prima que olhava para ela deitada na beira sentindo a água fria lamber a bocentinha – Ela adora trepar com o senhor… – riu e correu serelepe para a água.


📝 Sabia que não era certo continuar com aquela loucura, mas Cristina estava se tornando insaciável e sempre conseguia minar meu medo…

⏰ 👣👣👣👣👣👣 ⏰
A Festa de 15 anos

A festa no clube do Banco do Brasil estava apinhada de gente, quase todos parentes tinham ido e os amigos reunidos em pequenos grupos pareciam ilhas de diversão.
— Quem diria João? – sentiu um tapinha amistoso nas costas – Tua filha já é uma moça formada…
Virou e deu de cara com padre Alfredo, pároco da cidade.
— Pois é padre…, o tempo voa! – aceitou de bom grado o abraço do velho amigo – A gente só se encontra em festas…
Sorriram.
— Tu sabes que a paróquia é grande… – padre Alfredo aceitou um copo com uísque – E vocês nunca mais foram nos visitar!
Conversaram animados até Inês ver o padre e encostar para também tirar prosa com o amigo.
— Soube que ela vai morar no Rio com o Delgado… – padre Alfredo sempre foi muito bem informado – Ela vai ter de ter cuidado, tá muito violento lá…
João deixou os dois proseando e saiu em busca da aniversariante que lhe acenava há alguns minutos.
— Vamos ali comigo pai… – pegou a mão – A mamãe tá muito atarefada…
Saíram em direção ao depósito onde tinham arrumado como camarim para Cristina se trocar depois da valsa.
— Tô maluquinha pra ficar a sós contigo… – passou o braço pela cintura do pai – Quero te dar uma coisa…
Bem que ele tentou desviar e sair de fininho, mas a filha quando botava uma coisa na cabeça ninguém conseguia tirar.
— Qual é filha? – tentou parar, mas ela quase lhe arrastou – Olha o pessoal…
— Preocupa com isso não, já dei um jeito… – olhou para ele e sorriu – A Glorinha vai ficar vigiando…
— Vocês são duas malucas…
— Tu acha… – riu novamente – Ela tá afim de uma boa pirocada…
— Deixa de loucura, Cris… – mas não tinha como não notar das atirações da sobrinha – Assim vai dar merda…
João ainda olhou para trás e viu a sobrinha desviando a atenção de um grupinho que poderia vê-los saindo.
— Mas Cris? Isso é loucura irresponsável…
Não adiantou nada querer espernear.
O camarim improvisado era um pouco apertado, não caberiam três pessoas ao mesmo tempo.
— Não demora nada, viu? – entraram e ela fechou a porta – Quero meu presente antes da valsa.
Ele ficou olhando ela suspender o vestido de linho branco bordado com pérolas falsas em movimentos como se ensaiados, o rosto iluminado pelo sorriso maroto, os dentes retos e alvos, olhos brilhantes de felicidade.
— Tu és mesmo muito maluca Cristina…
Ela não respondeu, somente tirou a calcinha branca rendada e se apoiou na pequena bancada que fazia vezes de toucador.
— Vem pai, mete esse pau gostoso em mim…
João balançou a cabeça, também estava ávido por estar com ela, mas não tinha tanta coragem e irresponsabilidade quanto a filha. Olhou para ela, o vestido suspenso, a calcinha no chão e as nádegas roliças e queimada de sol em uma composição de impagável visão.
— Vamos pai! – ela estava impaciente, sabia que a prima não iria conseguir explicar a demora – Quero sentir teu pau…
Ele suspirou e ajoelhou detrás dela, as mãos passearam pelas nádegas macias, percorreram as pernas aveludadas até tocar naquele local que era sua grande perdição. Cristina fechou os olhos ao toque, um soluço pequeno escapuliu enchendo o ambiente como fosse uma canção maviosa(2). O odor do sexo, a vagina fremente e o desejo, desejo puro e animalesco de querer estar, de querer sentir-se preenchida quase que como um desafio aos desafios.
— Ui!…
Ela gemeu ao sentir o toque da língua, o pai estava entre suas pernas e sorvia o aroma, degustava o sabor e fazia seu corpo acender muito mais que o acezume(3) moleque que a tinha feito pensar nessa doidice.
— Ai paizinho…, ai…
Era sempre algo novo cada novo momento que estavam juntos, eram descobertas de toques, de carícias que eleva a alma e faz a mente cavalgar em sonhos de sons e de sentimentos.
Lá fora a zoeira dos convivas, os risos dos convidados que jamais imaginariam aquela cena naquele pequeno camarim. Não tinham como ver o rosto riste, os olhos cerrados, a boca espremida e nem ouvirem os sons das respirações, dos lamentos de prazer e do desejo impregnando os corpos e almas.
Cristina sentia as pernas bambearem, o gozo repetido parecia lhe sugar pedaços de vida. João continuava lambendo, o pau ainda preso zunia em uma dorzinha que incomodava e a língua dando prazer, fazendo a filha ouvir carrilhões, ver explosões de luzes alumiando o juízo.
— Ai pai…, ai pai… Eu não…, ai paizinho…, tu…, tu me mata…, ai…


📝 Não tinha sido ele quem iniciara aquilo tudo, mesmo no ônibus tinha sido ela quem tomara as rédeas e fizera acontecer. Mas se estava de joelhos teria de rezar e a reza era o prazer, era o sexo, era o desejo galopante e sem regras.

— Para pai…, para!
Ela não conseguiria continuar sentindo o que sentia por muito mais tempo, a mente parecia anuviada(4) como se uma pasta sem cor lhe tapasse a visão do mundo vivo lá fora.
João Paulo se deu por satisfeito e levantou, Cristina continuou apoiada no cavalete, as pernas abertas, a vagina babada com a mistura de seus líquidos à saliva do pai.
— Mete pai, mete…
Não era o que ele queria, imaginava já ter dado prazer suficiente que lhe aplainasse os desejos, mas era pouco, muito pouco para fazer parar o desejo.
— Filha…
— Não pai…, eu quero é foder…
Ele suspirou e limpou o rosto com uma toalha amarela que Inês tinha levado para enxugar o suor da filha.
— Vumbora pai, vumbora… – arrebitou mais a bunda e senti o doce aroma da boceta invadir meus desejos – Quero sentir teu pau dentro de mim.
Não teria outra saída senão fazer mais esse seu desejo. Tirou o pau, ela olhou e sorriu. Se ajeitou detrás ela, ela rebolou até sentir que estava encaixada e fechou os olhos esperando sentir o roçar, a cabeça entrou e ela gemeu baixinho o prazer. João arrumou o vestido para que não amarrotasse mais que já amarrotara e deu uma estocada firme e forte.
— Ai… Paizinho…, puta merda…, é…, é gostoso… Isso, mete todo…, mete…
E ele meteu até se sentir espremido nas nádegas roliças e macias, sentia o calor morno e melado da vagina sedenta da filha que suspirava prazeres sem fim.
— Ai! Como é gostoso teu pau dentro de mim…, fode paizinho…, fode tua putinha, fode…


📝 Parecia não ter o tempo que não tinha, ele estocou, meteu e tirou cada vez mais forte e ela suspirava, lambia os beiços deliciada com o gosto do gozo que lhe rompia os poros e gozava desde o primeiro contato, gozou quando se sentiu preenchida e continuava gozando desvairada a cada segundo, a cada estocada que balançava grotescamente a pequena bancada. A mente voava, nenhum som outro senão os sons melódicos daquele instante.

— Cris… – ouviram batidas na porta – Cris, tua mãe tá te procurando.
Era Glorinha. Não tinham como responder, se fizessem se denunciariam e se não respondessem a garota saberia de certeza o que estavam fazendo.
— Já vou… – Cristina tentou ser natural – Já vou…
Não tinha como tornar falar, João tinha explodido e sentiu os jatos eletrizantes tocando o fundo da vagina. Somente conseguiu reter o gemido dos gozos e torceu para que a prima não estranhasse tanto os fungados animalescos do pai.
— Cris…, se tu não sair logo ela pode vir aqui… – Glória estava também apavorada, desconfiava do que estavam fazendo – Deixa de ser doida menina, sai logo!
João Paulo saiu, o pau amolecia rápido e o rosto vermelho, quase vermelho demais, era uma máscara de dor prazerosa.
— Cris… – Glória sentiu o chão fugir – Tia Inês tá vindo pra cá.
— Te ajeita pai… – Cristina gelou.
O pai respirou fundo e se recompôs e ela nem teve tempo de tornar a vestir a calcinha. Abriu a porta e viu a prima apavorada, Inês tinha parado para conversar com um grupo de amigos e não viu João se esgueirando para fora do pequeno quartinho, Glória seguiu o tio. Era quase onze e meia.


Hora da valsa, os amigos abriram espaço e esperaram Cristina entrar no salão conduzida garbosamente pelo pai. O conjunto começa tocar, todas as atenções e olhares eram para eles, apenas um facho de luz focava o centro do salão, começam dançar e rodopiam alegres.
— Tu estais linda filha… – João falou baixinho – Minha filha mulher…
Cristina riu e encostou a cabeça no ombro do pai, era para Inês um momento mágico de coroamento de sua grande obra: sua filha.
João sentiu um toque, era o cunhado pedindo a dança e Cristina mudou de par, João passou dançar com Inês e a filha dançou com quase todos antes que Inês pedisse para que o marido tornasse dançar com a filha que parecia cansada.
— Tem um negócio que quero te falar – Cristina colou no pai – Tô toda melada, a gala escorreu em minha perna…

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🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

🗂️ Você leu o episódio 3, não esqueça de comentar, atribuir nota e leia, continue lendo…


Episódios já publicados
1. Brincadeiras e Consequências
2. Corpos Ardentes



GLOSSÁRIO

(1). Mutuca: designação comum a todos os insetos dípteros da fam. dos tabanídeos, de corpo robusto e de tamanho médio a grande, sendo apenas as fêmeas hematófagas; butuca, moscardo, motuca, tavão [São incômodas ao gado e ao homem, devido às suas picadas dolorosas.].
(2). Maviosa: feminino de mavioso; O mesmo que branda, terna, amena, compassiva, harmoniosa; Terno, afetuoso, carinhoso.
(3). Acezume: Excesso de entusiasmo; excitação; Em que há intensidade, ardor, veemência, paixão acesa.
(4). Anuviada: vem do verbo anuviar; O mesmo que nublado, cobrir(-se) de nuvens, nublar. O mesmo que enuviar.

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3 Comentários

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  • Responder Gilberto ID:830xo5nwqj

    Boa Noite, poderia dar continuidade a essa história e as outras sei que faz tempo que você já escreveu e eu voltei pra reler essas histórias

  • Responder JERB ID:on93n3e209

    E riqueza de Estão as que ecita mais
    Muito bom escreva mais meu amigo
    Contar o

  • Responder Shygio ID:1daicmq6ia

    Um conto muito excitante. Um texto completo e impecável contendo um conteúdo erótico bem criativo. Nota 10.