Apertada no volumão

Tem coisa que parece ter sido reservada para você. Eu fico besta com isso. Serei direto nesse relato: sempre pego a mesma linha na volta para casa quando saio do trabalho e quase sempre o ônibus não vai muito cheio, com exceção de uns dias em que o fundo fica um pouquinho congestionado. Hoje foi um desses dias. Estava em pé, segurando em um dos assentos quando um homem subiu, caminhou entre as pessoas e se posicionou bem ao meu lado. Não demorou para que um conhecido seu também encostasse. De imediato achei os dois bonitos. Homens normais de barbas não tão cuidadas, uniformes limpos, sorrisos bonitos. Homens de beleza fácil. O sinal veio primeiro daquele que chegou por último: numa das minhas conferidas o volume dele parecia bem acordado. Deixei pra lá e fiquei, obviamente, conferindo de vez em quando aquela elevação bonitinha na calça. O flagra veio numa dessas olhadas. Ele posicionou os dedos de forma que a cabeça do pau ficasse entre eles e deu uma apertada bem servida, daquelas bonitas de assistir. Prestei atenção depois disso. O movimento se repetiu algumas vezes e pela lotação da noite, acho que ninguém ao redor perceberia, até porque o tamanho dos homens também impediria isso. Para minha surpresa e excitação, o homens mais próximo de mim segurou na lateral de assento de forma e altura que sua mão ficasse na altura da cintura do seu conhecido com quem mantinha um papo normal. A imagem ainda está quente na minha mente: o outro moveu os pés, depois se moveu muito precisamente e o seu volume colou na mão do outro. Foi bem rápido e por um instante cheguei a pensar que foi despretensioso, mas quando ele repetiu isso eu entendi a pretensão dos dois safados. Não demorou e o homem de volume mais crescido passou a roçar com força na mão do outro. Não tinha nem receio. Ia pra frente, pro lado, fazia o volume roçar os dedos, o pulso. O outro só olhava e continuava a conversa. Meu próprio pau mexeu na cueca quando a mão do homem encostada no assento virou e agarrou de forma tímida o volumão. Eu aposto que qualquer um em minha posição não tiraria os olhos daqueles dois homens. O apertão que ele deu no pau do outro foi tão forte que ele fechou os olhos bem rapidinho. Foi uma segurada mesmo, daquelas que a gente dá quando quer demonstrar posse. É quem segura um pau que mostra poder, eu penso. Nem preciso dizer da minha vontade de entrar na brincadeira, mas não seria doido de perder a oportunidade de só observar como um bom voyeur que sou. O homem que segurou o pau do outro chegou a inventar uma coceira no nariz só pra sentir o cheiro fresco da rola.
Os dois desceram juntos e os volumes continuaram lá bem exibidos enquanto desciam. Ouso imaginar o que mais aconteceu hoje.

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