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Tempos Áureos Que Não Voltam Mais

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O tempo em que eu era feliz e não sabia, porem, acredito que aproveitei como poucos minha juventude. Explorei e experimentei todas as possibilidades. Contarei aqui, algumas delas.

Eu fui criado pelo meu irmão mais velho. Morava em uma casa com ele, sua esposa, Valdeni, e os sogros do meu irmão no interior da Bahia. Não tenho certeza da idade certa, mas creio que tudo começou assim que cheguei à casa do meu irmão. Eu tinha uns sete, e o sogro dele, Senhor Diolindo, abusava de mim. Lembro-me perfeitamente de Diolindo entrando no quarto enquanto eu estava dormindo e chupava meu pau, me punhetava e ficava instigando meu cu. Eu fingia que dormia e ficava curtindo a putaria toda. Diolindo me colocava no colo dele, e eu sentia o pau dele crescendo na minha bunda. Confesso que eu adorava! Não demorou muito tempo, Diolindo percebeu que eu gostava, e começou a ser mais ousado, até o dia que me penetrou de verdade. Eu tinha sete anos!

Diolindo era executivo de um banco, era um senhor distinto, conservador, acima de qualquer suspeita. Pai honrado, carinhoso, atencioso. Marido dedicado, generoso e respeitador. Um provedor e chefe de família típico dos anos 60 e 70, um coronelzão, metido a machão, bruto rustico e sistemático. No entanto, um exímio e habilidoso abusador de criancinhas livre de quaisquer suspeita. Diolindo morreu quando eu tinha nove anos de tuberculose, nessa época, o filho do meu irmão, Luiz Flavio, já estava com uns dois anos. Esperei mais um cinco aninhos e comecei a praticar com ele o que o velho Diolindo tinha me ensinado. Luiz Flavio tinhas uns sete aninhos, e eu uns treze, morávamos juntos, fomos criados como irmãos, no entanto, o que eu fazia com “Lufi” (Apelido de Luiz Flavio) irmãos não devem fazer uns com os outros por mais gostoso e prazeroso que isso seja. Mas a carne é fraca, e meu caralho adolescente adorava ser mamado pela boquinha quente e babada de Lufi. Sentir seu cuzinho apertado mastigando meu pau era tão gostoso que eu passei a entender os motivos que fizeram com que o velho Diolindo fodesse o meu rabo. Se minha bundinha tivesse 1% da habilidade do cuzinho de Lufi para fazer um pau gozar, Diolindo foi pro céu sem arrependimentos, pois não há como resistir tamanha tentação. Comecei a fazer sacanagens com Lufi meio que “sem querer”. A gente tomava banho juntos, eu era mais velho, malicioso, e Lufi, inocente, ingênuo e curioso… Um carinho ali, outro acolá. Uma mão boba, um abraço, uma esfregação, brincadeiras de contato, lutinhas, guerrinhas… As coisas foram evoluindo, o atrevimento inevitável, ousadias fatais, a intimidade entre irmãos, enfim… Uma coisa levou a outra, e meu pau foi parar na boca de Lufi!

Cresci em um lugar que quase não tinha meninas, fora as da escola. No bairro em que eu morava eram nove meninos na minha rua. Não preciso nem dizer que a putaria homossexual rolava solta, no entanto, tudo com muito zelo, cuidado e critério. Acredito fielmente que da minha época não teve um moleque da vizinhança que não comeu ou deu o cuzinho nesse período. Nós tínhamos entre sete e quatorze anos, os mais velhos manipulavam os menores, e os caçulas eram as putinhas da galera. Lufi era tratado como meu irmão, e de fato, era mesmo… Os moleques da rua adoravam “brincar” com Lufi porque ele era safadinho, e não tinha nojo de nada, deixava seu corpinho à disposição de quem quisesse se divertir se entregando totalmente as vontades dos meninos. Melhor do que Lufi, só Adelson! Os moleques disputavam, brigavam, se estapeavam por causa de Adelson. Ele era filho de mãe solteira, morava com a avó e com a mãe… Adelson era um viadinho bem fresquinho, mariquinha, afeminado, e insaciável. Ele gostava de foder, dar a bunda, mamava uma rola como ninguém, e o melhor: Adelson era loirinho, seu apelido era “Kennedy”, uma referencia aos Irmãos Kennedy, cujo um deles, John F. Kennedy foi presidente dos EUA. Eles eram um ícone pop da época.

Foder o cuzinho rosado de Adelson era comparado a pegar a menina mais bonita da escola ou ter um Ford Mustang na garagem. Adelson era uma putinha safada e manipuladora, ele sabia que exercia controle sobre a garotada, e fazia charme, cu doce, gostava de ser protegido, bajulado, seduzido como uma menininha. Muitos de nós, inclusive eu, aprenderam a beijar com Adelson. O moleque tinha nove ou dez anos, mas já tinha trepado com o bairro todo… A maioria de nós era negro ou mulato. Mesmo na adolescência alguns privilegiados tinham um pau grande, grosso, e Adelson aguentava tudo sem frescurinha. Eu dei muito minha bunda também, gostava pra caralho, no entanto, confesso que arreguei para alguns, e protegia Lufi de ser currado pelos roludos de plantão… Porem, não adiantou muito, porque Lufi perdeu as pregas do cu com alguém que ate hoje não sei quem é. Na sequencia eu só aperfeiçoei a técnica do rebolado e das contrações que a musculatura do cuzinho de Lufi faziam para agasalhar meu caralho e o da molecada.

Como podem perceber minha vida sexual sempre foi muito ativa, e extremamente precoce. Sempre fui pervertido, desde as mamadas sorrateiras de um velho babão na primeira infância, a estranha sensação de ter meu cuzinho deflorado, a capacidade de doutrinar e aliciar meu irmão/sobrinho para ele satisfazer meus desejos sexuais, as orgias e putarias homossexuais adolescentes amadurecendo minhas experiências sexuais, enfim… Sempre curti cada detalhe da promiscuidade sem limites ou pudores.

No ápice da revolução sexual, com as musicas dos Novos Baianos tocando nas rádios e a cultura hippie se espalhando pelo país, eu era um adolescente livre, destemido, feliz, devasso, gay convicto, e cercado de “amigos” que compartilhavam e prezavam das mesmas liberdades que eu. Ate os dezesseis anos fiz muita putaria com a pirralhada e amigos do bairro. Trepavamos na casa de Adelson, pois sua mãe e sua avó trabalhavam o dia todo; Fazíamos reuniõezinhas secretas “só para meninos” e a putaria rolava solta. Acabava todo mundo pelado, fumando maconha, comendo um o cu do outro, e os caçulas, eram a cereja do bolo para completar as orgias incestuosas. Irmão comia irmão, primo comia primo, e claro, tio fodia sobrinho deliciosamente. Nossos pais nem imaginavam, achavam que tudo era amizade… Eu tinha um “amigo”, Ricardo, que dormia lá em casa frequentemente, nós fazíamos tanta putaria com Lufi, que ate hoje não sei como não nos pegaram, era uma loucura! Se meu irmão ou a esposa dele imaginassem ou suspeitassem das coisas que eu fazia com Lufi, meu irmão me mataria, pra dizer o mínimo. Lufi era a paixão da vida deles.

Com quinze anos eu tinha um relacionamento com um cara de trinta e dois. Thierry de Mira, era amigo da mulher do meu irmão, e trabalhava no mesmo banco que o falecido Diolindo. Thierry me ofereceu um emprego de Office-Boy, e vivia lá em casa com sua mulher e seus três filhos. Thierry tinha dois filhos homens, e uma menina, caçula, de seis anos, chamada Lorena. No aniversário da sogra do meu irmão, eu acredito, que Thierry viu algo suspeito entre mim e alguns dos meus “amigos” que estavam na festa. Depois disso ele insistia frequentemente para que meu irmão me colocasse para trabalhar “porque homem tinha que começar cedo”. Após muita insistência fui ate o escritório de Thierry, e lá, ele comeu meu cu de um jeito tão sublime que me eu derreti todo, foi incrível! Foi a primeira vez que dei a bunda para um homem de verdade! Depois desse dia, eu saia da escola, ia para um apartamento no centro da cidade, Thierry fazia tudo que queria comigo, e depois eu ia trabalhar de Office-Boy com o cu todo melado de porra. Thierry, assim como o velho Diolindo, era acima de qualquer suspeita, não haviam evidencias que corroborassem para sua homossexualidade, no entanto, pra comer cu de viado, Thierry era um Deus.

Ate os dezesseis anos eu tinha certeza que era gay, afinal de contas, eu nunca tinha interagido sexualmente com uma mulher antes. Vivia cercado de meninos e adolescentes cheios de tesão, hormônios, e loucos para enfiar o pau em qualquer coisa que se mexia, sendo assim, um comia o cu do outro, e ficava tudo certo. Eu Nunca tinha visto uma bocetinha, um peito, sentido o cheiro ou o gosto de uma mulher. Eu gostava de foder com meninos, gostava de dar, comer, chupar e ser chupado por eles, era incrível, delicioso, e me satisfazia plenamente.

Thierry me apresentou uma boceta pela primeira vez quando eu tinha dezesseis anos. Não sei se a menina era uma prostituta ou sei lá de onde ele tirou aquela ninfeta. O que sei, é que quando vi a putinha pelada pela primeira vez, algo novo foi despertou dentro de mim. A garota era linda, magrinha, com traços indígenas, com carinha de santa, inocente… Acredito que a garota tinha uns treze ou quatorze anos, no máximo. A putinha tinha uns peitinhos bem durinhos, pontiagudos, empinados, ligeiramente menores do que os seios das meninas da minha sala no colégio. Thierry colocou essa menina de quatro na cama, e fodeu a garotinha com o triplo da força que me comia, eu fiquei com dó dela! A garota gemia, murmurava, agonizava, se contorcia, pedia clemencia, implorava para Thierry ir com calma ou parar de maltrata-la, mas o cara não dava trégua, parecia estar possuído; Thierry puxava o cabelo, batia, xingava, humilhava, enforcava, surrava, sacudia, castigava a pobrezinha ate a puta sucumbir de exaustão com vestígios de porra escorrendo da boceta, labuzando sua virilha e melando o lençol. Lembro-me que quando fui fode-la, a menina estava chorando, mas Thierry disse que ela estava gostando. Eu deitei na cama, ela veio por cima de mim, encaixou meu pau dentro da bocetinha, e começou a se mexer, rebolar, quicar e requebrar… PQP, foi incrível, que sensação gostosa inesquecível! A bocetinha dela era bem apertadinha, molhada, quentinha, escorregava no meu pau como se tivesse sabonete… A vagabunda foi aumentando o ritmo, fazendo cara de safada, me olhando nos olhos, massageando e beliscando os próprios peitinhos, gemendo, murmurando, fazendo charme, e eu não aguentei, gozei dentro da desgraçada. Foi uma gozada tão extraordinária que me arrepio ate hoje só de lembrar. Eu dei uma gemida tão erótica que ate Thierry estranhou, meu corpo ficou dormente, e meu cu ardia…

Dos meus amigos eu fui o primeiro a foder com uma mulher, depois que descobri como era gostoso, virei militante, e comecei a fazer propaganda para os meninos. Alguns deles se interessaram em experimentar, outros, insistiram na viadagem. Como em todo grupo de amigos, sempre tem uns que são mais bonitos do que outros e fazem mais sucesso com a mulherada, no meu tempo, não era diferente.

Atualmente existe uma máxima muito difundia baseada na afirmação de que os “bonitinhos estão virando viadinhos”, no entanto, posso afirmar que esse é fenômeno recorrente desde o final dos anos 70 e inicio de 80. Os amigos mais bonitos que eu tinha, que faziam um inquestionável sucesso entre as menininhas, eram os mais mariquinhas, frescos, afeminados, os que mais gostavam de dar o cu e chupar rola. Nessa época, os viados eram discretos, não davam pinta, todos eram heterossexuais ate ficar em quatro paredes. Na intimidade os viadinhos se libertavam, se realizavam, e faziam questão de ser bem mariquinhas, dengosas, putinhas e safadas para satisfazer os machos. Adelson era um desses, ele fazia muito sucesso com as cocotas do colégio. Mesmo novinho Adelson era bonitão, metido a galã, com olhos claros, loiro, as meninas eram loucas para foder com ele. Nós fazíamos umas festinhas para os bonitões viadinhos foderem as menininhas, porem, na hora da putaria, os bonitões ficavam mamando as rolas uns dos outros, e gemendo enlouquecidos cavalgando tresloucados nos caralhos dos marmanjos. As meninas ficavam decepcionadas por um instante, porem, triplamente excitadas ao ver as rolas dos bonitões que elas admiravam latejando de tesão… Ouvindo os gemidos dengosos dos rapazes levando rola no cu adoidado, as meninas acabavam fodendo com os mais feinhos, e assim, nós éramos beneficiados. As putinhas trepavam com a gente a tarde toda. Deste modo, era um verdadeiro bacanal adolescente regado de muita putaria, promiscuidade e sacanagem libertina. Todo mundo fodia com todo mundo: Homem com Homem, mulher com mulher, mulher com homem, homem com mulher, enfim… Era incrível! Nesse período eu ainda trepava deliciosamente com Thierry, ele, na verdade, passou a ser o único para quem eu dava a bunda. Eu gostava de mais, gozava horrores com ele, Thierry sabia foder um cu como ninguém!

Em uma ocasião comemorativa fizemos um churrasco na chácara de um do sogro de Thierry. La tinha uma piscina, era um lugar chique, e com uma estrutura bem elaborada. Fomos eu, Lufi, meu irmão, a mulher dele, a sogra, enfim… A família toda para esse churrasco. Rolou muita putaria nessa chácara, eu comi o cuzinho guloso de Lufi o fim de semana todo (nessa época Lufi tinha oito anos), o filho do meio do Thierry fodeu a filha vagabunda do caseiro, e o primogênito, levou sua namorada que bebeu de mais, os dois brigaram, e foi o barraco do churrasco; Thierry me currou no banheiro enquanto estavam todos na sala, nós passamos a final de semana inteiro fodendo escondidos pelos cantos da casa, e a mulher de Thierry nem se dava conta, meu irmão e suas esposa, nunca desconfiaram de nada!

Entretanto, nenhuma dessas libertinagens foi a mais surpreendente de todas, Thierry superou todas as expectativas em um momento que estávamos apenas eu, ele, e Lorena (sua filha) que na época tinha apenas sete ou oito anos. Nós estávamos na cachoeira, às outras pessoas tinham saído para buscar gelo e bebidas. Thierry chamou Lorena, e começou a flertar comigo alisando a menina. Eu estranhei, achei que ele estava brincando, mas Thierry intensificou os toques violando a castidade da criança a masturbando com os dedos. Me olhava com cara de safado. Lorena estava só com a parte de baixo do biquíni, e Thierry molestava a própria filha a seu bel-prazer, me encarando com olhos de luxuria. Eu olhava em volta, e pedia para ele parar, mas ele agia naturalmente, conversava com a filha sobre se ela estava gostando de nadar. Lorena parecia acostumada com os atrevimentos do pai, parecia indiferente com os toques. Mexia o quadril sutilmente rebolando a bocetinha nos dedos ousados do pai profanador. Thierry, sentado em uma pedra, insistia em masturbar a própria filha carinhosamente como se aquilo fosse extremamente normal e aceitável… Lorena parecia curtir e reagia com reciprocidade… Com certeza aquela não foi à primeira vez que Thierry profanava o corpo da própria filha, ele já se divertia com ela antes. Os dois tinham clima, química, era erótico, proibido e um tabu sem precedentes, mas confesso que estava gostoso assistir. Lorena ficava na pontinha dos pés, abria as pernas delicadamente, segurava o pulso de Thierry, sorria pra mim, olhava em volta para ver se vinha alguém, e curtia a caricia toda derretida pelos carinhos do pai. A garotinha gostava de ser profana, era impressionante… Naquele instante eu só conseguia imaginar eu e Thierry fodendo Lorena e Lufi, seria um sonho! Os dois eram muito sacaninhas.

Thierry fez sinal de “vem” com as mãos para mim, eu me aproximei dos dois. Thierry me fez perguntar para Lorena se ela gostava de namorar com o pai. A menina sorrindo, apenas gesticulou a cabeça dizendo que sim. Eu encurralei Lorena entre mim e a perna de Thierry, coloquei meu pau pra fora, Thierry me punhetou um pouco e direcionou meu caralho para a boca da filha dele. Lorena desviou o rosto, não quis me mamar, mas Thierry pediu pra ela fazer só um pouquinho. A putinha começou a me mamar bem gostosinho, Thierry dedava meu cu e agarrava minha nádega com firmeza erótica. Na sequencia ele se levantou, eu sentei na pedra, Lorena ajoelhou-se entre minhas pernas, continuou me mamando, e Thierry se posicionou na minha frente e me fez chupa-lo. De todas as putaria que eu já tinha feito na vida, aquela era a mais profana, criminosa e libertina do que qualquer outra. Mamar o pai, enquanto a filha me mamava era o ápice da devassidão humana. Eu já tinha garantido o meu lugar no inferno. Estava muito gostoso, eu queria foder a bocetinha de Lorena no meio daquele mato com Thierry assistindo. Era impressionante como a garotinha sabia chupar um pau, Thierry doutrinou a filha direitinho. Provavelmente ele deve ter começado cedo com ela, e o método usado foi eficaz e eficiente, porque a putinha tinha uma boquinha de veludo de fazer deixar Lufi e Adelson no chinelo. Faltava pouco para eu gozar na boquinha dela, faltava pouco para Thierry esporrar na minha boca, quando ouvimos as pessoas voltando com o gelo e as bebidas acabando com nossa deliciosa orgia profana, imoral e incestuosa.

Toda minha vontade e excitação foi substituída pelo medo, susto e a consciência pesada de ter me aproveitado da deliciosa caçulinha de Thierry.

Eu já tinha fodido meninos da mesma idade dela, mas parecia que com homem era diferente, era menos cruel, menos invasivo e mais aceitável, já que por sua vez, o meu padrão, era eu mesmo, que, com sete anos de idade adorava ser mamado pelo velho Diolindo. Eu acreditava que todos os meninos eram assim. Quatro dias depois, quando encontrei Thierry para nossa farrinha semanal, questionei-o sobre o episodio na chácara, e ele respondeu com as seguintes palavras: “Ela gosta, sempre gostou… Sem falar que ela ia acabar fazendo putaria com alguém uma hora ou outra mesmo, eu só tratei de ser o primeiro. Trato ela com carinho, não judiou ou maltrato, é só uma manifestação de carinho. Ela gosta, ela sabe e intende!” Eu sempre morri de vontade de foder Lorena, mas nunca aconteceu!

Em 1983 as coisas ficaram feias por conta do surto de HIV. Todo mundo ficou assustado, não sabíamos o que era, e os viados começaram a segurar a onda, já que por sua vez, era uma doença atribuída a eles. Thierry se afastou de mim, meus amigos que curtiam dar o cu mudaram de opinião e passaram a ser Homens com “H” maiúsculo. Nossas orgias acabaram do dia pra noite, as meninas que fodiam com a gente, e sabiam que nós transavamos com outros homens, nos tratavam como leprosos. No bairro começou a aparecer fofocas que “Ciclano” ou “Beltrano” eram gays. E o pior, não era “fofoca”, era verdade!

Os meninos que eram acusados de serem gays arrumaram um casamento em seis meses. Os pais se sentiam ofendidos, famílias foram destruídas em nossa comunidade por causa das acusações. Dos nove meninos da minha rua, cinco foram “difamados”, dos cinco, três se casaram. Entre eles Adelson, que pra piorar a sua situação, além de ser gay, era filho de desquitada. As pessoas o tratavam como um animal da pior espécie! Adelson casou-se com 15 anos, e foi para o Paraná, nunca mais o vimos. Eu não cheguei a ser acusado, mas fizeram insinuações para meu irmão, ele chegou do trabalho e me deu uma surra por eu andar com “maricas”.

Dois meses depois nos mudamos para a capital, Salvador. Eu tinha acabado de completar dezoito anos, em uma cidade nova, não conhecia ninguém, não tinha um amigo, e pra piorar, eu suspeitava que pudesse estar doente. Além de Thierry, e dos amigos que eu fodi, ninguém sabia que eu tinha praticas homossexuais como habito. No entanto, o meu maior pavor, era que se eu tivesse doente, Lufi também estaria! Eu pensava todo santo dia sobro como seria a explicação se meu irmão também tivesse doente… PQP, eu vivia em pânico, tinha um medo excruciante, torturante, apavorante, inominável… Acho que nesse período me tornei assexuado. Lufi tinha onze anos na época, era um viadinho safado e fogoso, me provocava, se insinuava, deitava só de cueca na minha cama e ficava esfregando o cuzinho em mim, punha os pés no meu colo quando assistíamos TV e ficava esfregando no meu pinto com o pai e a mãe dele na sala. Sua ingenuidade me assustava ainda mais, eu só conseguia me perguntar “como eu ia explicar se ele estivesse doente!?” Todo mundo ia suspeitar de mim, e no desespero, Lufi contaria que eu comia cuzinho dele desde sempre! Lufi era totalmente alheio aos fatos da atualidade, afinal de contas, ele dava a bunda, chupava rola, mas era apenas um viadinho de onze anos. Eu pensei em fugir para São Paulo, moraria na casa de Ricardo, um amigo que também se casou. Pensei em ir fazer faculdade na UFRJ, mas minha “mãe” (Esposa do meu irmão) não queria. Enfim… Foram oito meses de tortura, castigo e ansiedade, ate que eu passei no vestibular para fazer Direito na UFBA (Universidade Federal Da Bahia). No dia de levar as documentações eu vi um cartaz discreto informando que tinha um exame para descobrir se eu tinha HIV ou não. Era um lugar escondido, as pessoas iam de capuz, faziam de tudo para esconder o rosto, era discreto e totalmente recluso…

Inclusive, no dia que eu fui fazer meu exame, tinha um jornalista famoso atualmente, que na época, era apenas um franguinho de dezenove ou vinte aninhos, que provavelmente, deu ou comeu muito viado naquela época.

Fiz o exame, e demorou 45 dias para ficar pronto, e deu negativo! Foi o maior alivio que senti na vida, nada se compara a sensação de me libertar daquela duvida cruel e maçante. Diante disso, fiz uma promessa, e jurei que nunca mais foderia o cuzinho gostoso do meu sobrinho/irmão, Lufi. Foi difícil porque o moleque me atormentava, mas eu resisti, e honrei minha palavra.

Continua…

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