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A Verdade Sobre Dias Toffoli

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Sim, durante os últimos dias o meu sacro nome emanou de vozes lôbregas sedentas por mentiras e Lúgubres maleficências. Logo eu, que tanto defendi essa nação em ruínas, ardendo na fúria dos que não compreendem os iguais como dignatários de temperanças comuns e semelhantes. A esperança morre a cada dia, e se não eu, ninguém além de meu nome resguarda algo contra o verdadeiro horrificar do mundo.

A verdade é única, e pura como o perfume que um dia Santa Madalena derramou nos pés de nosso salvador Jesus Cristo. E assim como Melchior, Baltasar e Gaspar um dia previram, eu faço uma profecia nesse prefácio de minhas memórias:

“Quando essas palavras, enfim, com minha morte, vierem aos olhares das brasileiras e brasileiros médios, todos compreenderão minha importância em não menos valor que a de nosso outrora salvador, das luminescências dessa vida letárgica, o suspiro do despertar se faz audível em minhas palavras, e, sobretudo, ações.”

Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta de seu espírito. É essa lírica epopeia que guia meus passos lânguidos nesse tempo de mentiras e desespero.

A primeira, que vos apresento, das verdades escondidas desse mundo diz respeito à Segunda Guerra Mundial, e ao término dessa. À tênebra da história faço luzir a realidade, o real sobre os seres que realmente governam esse mundo.

Há em Israel um povo escolhido, e se engana quem imagina estar eu a descrever os judeus ou qualquer outro povo relacionado a meras religiões e credos. Me refiro aos seres que possuem o chifre único, esses, citados até mesmo na bíblia, em Salmos 22:21, Salmos 29:6, Salmos 92:10, Jó 39:9-10, Números 23:22, Isaías 34:7, e Deuteronômio 33:17, isso, em versões onde a castidade das palavras de nosso senhor foram preservadas, e não prostituídas, como dia após dia se torna, infelizmente, o comum.

Soube deles, os Unicórnios, quando assumi a presidência do Supremo Tribunal Federal, cargo esse que, em todo o mundo, em seus respectivos títulos nobiliárquicos, resguarda objetivos diferentes dos apresentados às sociedades. Nosso trabalho consiste em esconder a verdade, ou seja, mentir, e se necessário até mesmo transmutar, notícias, leis, fatos, congruências em todos os aspectos da sociedade, que revelem, ou tencionem divulgar, mesmo que infimamente, fatos sobre os Unicórnios.

As fêmeas dos Unicórnios, identificadas pela grafia, a qual odeio e discordo do uso, as Unecorneas, foram as responsáveis pelo final da Segunda Guerra Mundial. Explico esse fato primeiro, pois o atual estado belicoso do mundo em muito advém do mesmo…

Durante séculos, de 603 AC até 1944 DC mais precisamente, em instalações militares no templo de Beit Hamiqdash, esse, localizado abaixo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, um projeto secreto foi desenvolvido com a ajuda de dez Unecorneas, seu nome era Barschemoth, e essa foi a verdadeira arma usada no dia D, essa, ainda em posse da pujança americana.

Adianto que todas as alvíssaras desse dia foram sumariamente apagadas por outros no mesmo cargo o qual ocupo. Nosso trabalho é destruir, mas, não posso esquecer, ou, deixar de tentar dar luz aos acontecimentos os quais vislumbrei por documentos secretos, e investigações ao longo de minha vida. O mundo tem o direito de saber, e sim, eu sou um herói do povo.

Se minha coragem é maior que a de outros que estiveram na mesma situação que eu?

Provavelmente não…

Deixo essas palavras como testamento. Jamais assumiria isso enquanto em vida, e por essa razão escrevo, para deixar registrado a verdade, e, um dia, distante espero, que esses documentos atinjam sites e a imprensa como a bomba atômica atingiu Hiroshima e Nagasaki, no entretanto, esses dois holocaustos nucleares nada serão comparados ao poder do conhecimento que vos entrego em submissão e autoridade…

Não ocorreram frugais mortes na praia da Normandia naquela terça-feira, 6 de Junho de 1944. A operação Neptuno, ou, Overlord, foi uma farsa história, essa, inventada por Wiley Blount Rutledge, nomeado um ano antes à Suprema Corte Americana exclusivamente para esse propósito, mascarar a história.

Se algum dia questionarem minha coragem, de expor fatos somente após a morte, como ignóbil, o caso Wiley Blount Rutledge deve ser citado como exemplo…

Aterrorizado por saber a recôndita verdade, sobre Barschemoth, o construto israelense que aniquilou as tropas alemãs na Normandia, assegurando a queda real do demônio comunista Adolf Hitler, Wiley viu os dois holocaustos nucleares japoneses como a maior prova de que também existiam demônios do seu lado da guerra. Irado contra sua nação, Wiley Blount Rutledge decidiu trair seus incólumes comandantes, e contar a verdade ao povo americano…

Wiley morreu em 27 de Agosto, 1949, exausto de tentar argumentar com outros membros da Suprema Corte Americana, decidido a desvendar a tênue realidade do mundo. Diferente deste herói, eu viverei, espero que mais de cem anos, risos, e durante todo esse período escreverei essas memórias, e compartilharei tudo o que sei, e é muito, com os bem-aventurados que chegarem até as mesmas.

Encerrando esse primeiro relato, além de suscitar os fatos sobre o dia D, e o que disseram ser um robô gigante com quatrocentos metros de altura, descrevo minha primeira experiência na presença, física, com um dos Unicórnios, na verdade, uma Unecornea…

O pândego humor estava instaurado na nação, ou melhor, na maior parte dos brasileiros. Era 2019, e eu sabia de muitas verdades ocultas, e tinha ocultado incontáveis outras mais. O presidente Bolsonaro viajara havia um dia para Israel, o que me recordou o compartilhado anteriormente, e nesse tempo o simulacro, conhecido pela alcunha de Hamilton Mourão, presidia o país.

Hamilton Mourão, homem de justiça inegável, morto anos antes por uma apendicite, fora restaurado do zero pelos Unicórnios. Isso era incomum, uma técnica rara, usada para intermediar conflitos, e proteger os cidadãos na base da pirâmide do caos.

O simulacro fora usado duas vezes antes na história do Brasil, em Manuel Deodoro da Fonseca, e num influente homem de negócios com vínculos publicitários de sobrenome Marinho. Lá fora o caso mais recente foi o de Nicolás Maduro, assassinado no atentado em 4 de Agosto de 2018, e reconstruído com a tecnologia dos Unicórnios no mesmo dia.

Enquanto escrevo essas palavras o simulacro do presidente venezuelano continua no poder, porém, após a reconstrução, sob ordens diretas dos Estados Unidos, o país que, por direito recebeu a arma Barschemoth após o uso dessa no dia D, motivo esse da união entre Israel perdurar até o contemporâneo.

Estava em minha sala, no Palácio da Justiça, não a principal, a conhecida apenas pelos influentes, quando o simulacro Hamilton adentrou tais dependências, me observando num misto de contemplação e rudeza, suas palavras me alarmaram:

“Poderia fazer um pedido nobre Ministro?”

Um pedido? Dele? Dos Outros? Dos Unicórnios? De Bolsonaro?

Minha mente ferveu por breves instantes, e tremi, o escutando, logo após o mesmo fechar a porta de minha sala:

“Creio que saiba sobre nós, os de um chifre.”

Movi a cabeça acenando, e ele, o simulacro de Hamilton, tirou o paletó, começando a desabotoar a branca camisa, revelando o peitoral com pelos másculos e humanos.

“Nós, as Unecorneas, temos certas necessidades, segredos, funestos segredos Vossa Excelência…”

Pude balbuciar como um símio:

“Fu-fu-fu-funestos meu Senhor?”

“Ultrafunestos.”

A proximidade com aquele homem alterou minha respiração. O cheiro dele, o suor nas rugas na testa dele, o volume entre as pernas, visível mesmo com a calça social sendo larga, tudo me excitava.

“Saiba que sou leal a esse país, essa nação não é meramente minha casa, é minha razão de existir, se Narciso um dia definhou vislumbrando em paixão o próprio reflexo, eu o venço. Não somente em autoadmiração, mas, em inteligência. Bem quisto é aquele que vive, além do que os inimigos desejam, ou aliados abençoam. Nada velo se não o bem, em meu pensar, e os ventos de bons agoiros, em minhas preces. Confie em mim, e sua voz será lei do chimarrão à Amazônia meu nobre Senhor.”

Retirando o cinto, Hamilton sorriu, compreendendo não somente minhas palavras, mas, meu coração pulsando acelerado, no entretanto, exigiu uma prova, singela, de minha fé:

“Se me ama, deve beijar-me os lábios.”

E assim o fiz. Andei até o homem, e como outro homem senti as delicadas mãos do simulacro militar em minha barba. Assim nos mantivemos, língua em língua, saliva em saliva, paixão em paixão…

Lágrimas verteram por meu rosto, e soube que estava apaixonado por ela, ou ele, não sabia mais o que estava na minha presença, ou dentro de mim mesmo…

Todo o mundo, o universo, a entropia de sentimentos que chamamos razão, se resumiu a uma palavra:

“Tesão.”

Disse sem medo. E escutei daquele que contra minha vontade separava nossos lábios:

“Em júbilo revelo a verdadeira forma das Rainhas desse mundo…”

E foi quando a vi em plenitude. Sem as vestes, Hamilton não possuía sexo, no lugar de seu membro brotava um tentáculo, esse, com quarenta centímetros de carne, músculos, e veias vivíficas.

Sua pele era como a de qualquer outro humano por um tempo, até sua face perder as feições humanoides, essas, também se desfigurando em seu corpo. Era como se a carne do simulacro Hamilton Mourão fosse líquida, ou feita de amoeba, ou slimes…

Ele cresceu, adquirindo uma coloração alaranjada, semelhante à pele de Donand Trump, e ao mesmo tempo, indescritível em exatidão mesmo ao mais poético dos autores. Tinha quase três metros de altura, e um chifre no centro da testa, esse, era pura obsidiana…

Seus braços eram tentáculos, dezenas deles… Suas pernas eram tentáculos, dezenas deles… Seu corpo forte, e que despertava reações homoafetivas em meu sexo se transformara em algo, em compêndio, muito além do que a palavra bizarro, ou perfeito, descreveria…

Logo seus tentáculos se aproximaram, entrando em minha boca, como uma língua ramificada, em beijos causando ecfonemas que eriçavam os pelos em meu corpo, bem como, o volume entre minhas pernas.

Minhas roupas foram rasgadas, e os pedaços de tecido se espalharam por toda a sala. Era quente, como um caralho qualquer, aromado como bálsamos de canforeiros, ou talvez lis, ou jasmim…

Apertando minhas coxas, aquilo subiu, envolvendo minha rola dura, iniciando a masturbação no mesmo instante que meu cu foi deflorado, arrombado, alargado por algo que só poderia ser o gládio, a pica, da Unecornea…

“Me deixe lamber…”

Exigi, tendo o cu em espasmos, com o tentáculo entrando até o limite.

Aquele ser era forte, eu estava no ar, eu podia voar como um rouxinol, ou um colibri, ou um ser vulturino interessado em apenas um cadáver nessa dacma chamada Brasília, Hamilton Mourão.

Ele me virou de ponta cabeça, sem que eu deixasse de sentir o grosso tentáculo no meu cu, rasgando, fazendo minha rola pulsar na masturbação frenética. Ali vi seu cu, e ele entendeu, tirando os tentáculos da minha boca, a deixando livre para saborear sua carne macia, deliciosa…

O cu de Hamilton Mourão tinha sabor de menta e eucalipto, era fresco como o pôr do sol acima do oceano numa praia ao lado de sua pessoa amada… Acho que só me emocionei da mesma forma durante o nascimento de meu primeiro herdeiro… Ali, com a língua no rabo do homem que era mais que um homem, ou, da mulher que era mais que uma mulher, senti a areia entre meus dedos, e a vibração da espuma branquinha colorindo as ondas desse mar infinito chamado destino…

Toda a solidão que existiu dentro de mim, talvez desde a infância, ou adolescência, partira para nunca mais voltar, e eu gozei na boca do simulacro Hamilton Mourão, ele percebeu, e começou a me chupar com a boca grotesca, que tinha três vezes o tamanho de uma boca comum, na face abominável, e, ao mesmo tempo, impetuosa…

Gemi, gritei, declamei o meu amor usando os versos de John Keats:

“Um algo de belo é uma alegria para sempre, mesmo quando a falta de amor cresce, o conhecimento nunca se desfaz sem razão, permanece, como numa quieta arcada de nós mesmos, um sono de doces sonhos, cura, e calmo respirar…”

Com a língua atolada em seu reto, senti que ele suava, e logo aquilo jorrou…

Da ponta de cada um de seus tentáculos, a Unecornea simulacro Hamilton Mourão gozou, e a porra jorrou por toda minha sala, pelos móveis, por mim, por meu interior, por minha boca, pelo cu que eu lambia, pelos papéis da Odebrecht, pelo lixo, tudo ficou impregnado…

A porra me escorria por todo o corpo quando, envergonhada, ela me deixou ali, ofegante, e saiu sem nada dizer…

A buscando, nu caminhei, corri, e dancei junto à lua minguante na praça dos três poderes…

Não resisti… A excitação persistia…

Me masturbei acima da estátua de Alfredo Ceschiatti…

E passei a noite repetindo o ato, ejaculando, punhetando, e lambendo a estátua junto de meus resquícios até adormecer ali mesmo, sob o manto estrelado da madruga, essa, que me abraçou, nauseante, sob a guarda tênebra da Justiça…

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2 Comentários

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  • Responder Oleg ID:fx7o5shra

    Interessante…😆👍🏽

  • Responder Anônimo ID:e3i1767k800

    Me vende um pouco da sua Erva pfv… Kkkkkkk