#

Verdadeiro Amor com Amor – Parte 6 – Meu regresso à minha Rachel e filhos!!!

5229 palavras | 7 |4.33
Por

Esta parte não tem muito sexo propriamente dito. É a continuação mais delicada e amorosa de minha estória com Rachel e nossos filhos. Abraços.

Continuação da parte 4…

Esta parte não tem muito sexo. É o desenrolar e ajuste de minha família e, admito, a parte que me deu mais prazer para além do sexual, já que são os primeiros diálogos com meus filhos como seu papai.

E a estonteante Rachel devia dar prisão de tão linda e sábia!! Que homem bem-aventurado eu sou!!!

Lembro aos leitores algumas verdades:
1- NÃO sou autor, escritor, experiente em contos eróticos. Sou só um homem com uma estória para contar.
2- Desculpo-me se não gostarem da minha escrita ou de Rachel. Fizemos isso com mais carinho que tesão!!
3- Curtam!! A vida é muito curta para buscar “Por que não gostei…” ou “Qual é o defeito…”.

Grato.

Continuando…

O coágulo, de novo…

– “Após o Joshua pegar o seio e a Naomi ficar mais controladinha, você mudou de novo… foi do nada, mas você passou a perguntar quem eu era, quem eram aquelas criancinhas e não mudava nada no carinho pra eles ou comigo, mas parou de me tocar como homem e me cuidar somente como meu protetor… Eu senti e chorei muito e falei tudinho com minha mãe e a Dona Karen e o seu médico disse que aquilo era esperado e que era um coágulo na tua cabecinha e era pra eu ficar quieta e esperar o coágulo ser reabsorvido e você se recuperar…”

– “Eu, a Naomi e o Joshua, minha mãe e o Joabe saímos da tua fazenda e retornamos pra casa da minha mãe… saímos duas e retornamos cinco e a angústia nos tomou por muitos dias! Teu irmão Pedrinho vinha sempre e cuidava dos sobrinhos dele e tua mãe vinha e cuidava de nós duas, porque nosso choro era muito efusivo e a gente não tinha força pra nada…”

– “Você se isolou e passou a odiar gente a tua volta e ficar sozinho, lendo livros, e ninguém mexia com você. Você esqueceu de nós e o teu médico falou que era normal e esperado e que você ia voltar mas era teu trauma e você não podia fazer nada a respeito… a gente mudou também, e eu passei a chamar meus filhinhos Naomi e Joshua como meus sobrinhos… meu irmão Joabe virou meu primo e a gente passou a crescer com isso apesar dos meus choros todas as noites sem você, cuidando dos teus filhinhos…”

– “Eu morri por dentro e entendi quando você dizia isso… continuei a escola, amamentando nossos dois filhos e treinando e me alimentando como você me ensinou pra ficar forte pra eles e pra você, quando você se lembrasse de nós novamente! Eu era mãe de dois filhos aos 12 anos e estava sozinha no mundo e morrendo de medo, sem ter meu homem pra me proteger e me cuidar como ele me jurou… você me via e me cuidava com carinho e me tocava comida no teu colinho como sempre… e via teus filhos e chamava de sobrinhos e ficava cheirando eles e dando mamadeira que eu revesava entre ela e o seio, mas saia e sumia com lágrimas escorrendo no teu rostinho e ficava longe de nós por dois ou três dias até voltar e cuidar de nós de novo…”

– “Teu pai era morto; o meu desapareceu! Meu irmão crescia na minha mãe e ela me ajudava com nossos dois filhos e eu chorava e gritava da falta de você. Não com eles! Eu sempre os tratava com todo o amor que meu coração podia conceber! Era quando eu ficava sozinha, com minha mãe ou a Dona Karen com os netinhos no colo e eu saia pra chorar…”

– “Amor… como eu fui infeliz naqueles meses, criando nossos dois filhinhos sozinha… eu passei a estudar a distância e minha mãe nunca me deixou parar… o posto de saúde dava fraudas, material de higiene e o que eu e minha mãe precisava. A gente é pobre e, sem meu pai, a gente ficou mais pobre ainda de não poder comer nem um bifinho de coxão duro ou uma acem na panela, amor… era sempre arroz, feijão, ovo, chuchú, abobrinha, batata ou cebola frita que vinha da prefeitura como cesta básica pra nós toda semana… Eles variavam nos legumes, mas era sempre esse o cardápio… Apesar disso eu sempre agradecia a Deus por não passar fome, nem deixar meus filhos, minha mãe e meu meio-irmão passarem fome também e inventava trocentas formas de fazer ovo… o preferido meu e da Naomi eram mechidos, mas só no breakfast… dava pra ser diferente? rssss!”

– “Biel, teus filhos nunca comeram carne na vida! É a nossa condição e eu nunca consegui dar um bife, um franguinho ou uma linguicinha pra eles e não como também, apesar da vontade imensa de comer um bifinho gostoso do tempo que eu vivi com você, amor…”

– “Mas teus filhos ignoravam a nossa condição, lógico, rssss… eles mamavam em mim e tomavam leite da farmácia, além de comidinha que eu preparava pra eles… eles me deixavam seca, mas meu leite diminuiu um pouco pela fome que eu sentia e falta de nutrientes, Gabriel… Eu passei a perder peso e dar leite tipo B da padaria para nossos filhos… A assistente social passou a me dar vitaminas pra eu manter meu vigor e ter energia pra amamentar e continuar crescendo…”

A Norminha até tentou…

– “Foi quando a Norminha veio e passou a cuidar dos teus filhinhos e de mim… os pais dela são ricos e você nos via duas ou três vezes na semana… ela assumiu a Naomi e o Joshua e falava que deveriam ser filhos dela e eu chorava angustiada do amor sincero dela e da minha realidade crua sozinha…”

– “Um dia ela falou pra eu dar os dois filhos teus pra ela pra adoção e viver minha vida livre. Eu bati forte nela de fazer ela sangrar a boca e expulsei ela da minha casa e ela jamais falou comigo novamente!…”

– “A Dona Walquiria mudou a nossa história e colocou o serviço público pra me ajudar e eles ficaram com a gente por 3 anos, até tua mãe revoltar e passar a tomar conta de nós todos de novo, até você acordar do teu sono!…”

– “Com o tempo eu passei a chamar meus filhos de sobrinhos como te disse, mais pra não te desmiolar de vez (rsss)… voltei a estudar e deixar eles com a empregada da minha mãe que usava o benefício também…”

– “Eu tenho 15 quase 16 anos… você tem 16 pra 17 anos… teus filhos tem 4 e 5 anos… você me engravidou hoje de novo…”

– “Essa é nossa história, Gabriel… essa sou eu e você… eu, você e nossos filhinhos, amor… essa é a nossa família…”

– “Eu não quero, não estou cobrando e não estou pedindo nada pra você, Biel… Só não aguento mais tua falta, de ser tua mulher sabe… mas não quero nada de você a não ser teu carinho de novo, amor…”

Assumindo minha família de uma vez por todas!!!

Eu tampei a boca da prenda e tremia de raiva!! Eu me lembrava de muitos mais detalhes que ela não tinha falado ou não sabia!!

Já tinha gozado três vezes dentro da guria, mas tinha acabado o tesão naquele corpinho branco perfeito que me dera duas crias e um prazer inimaginável!…

Prazer inimaginável… Deixa eu explicar isso melhor:

Eu tinha transado com um monte de outras gurias, mas o tesão acabava na hora que eu gozava e eu ia pro banheiro dar uma mijada e embora e nem sabia o nome de várias. Se tinha sangue ou não, se arranquei um cabaço ou não, eu nem me importava!! Era tesão e um pouco melhor que masturbação rasgar a guria e fuder até ela perder a reação dos orgasmos que eu proporcionava. Eu sempre usei camisinha que trazia da Itália para membros grandes (26x8cm), o que eu odeio usar: gosto de carne com carne!!

Com Rachel, porém, eu gozava e meu pinto não amolecia e queria mais e nunca me fartava!! Se eu pudesse, andaria grudado naquela greguinha com o pau enfiado na bucetinha ou no cuzinho dela o dia inteiro, fazendo aquela branquinha gemer o dia todo!! Era amor que eu fazia com ela e o sentimento aumentava após o orgasmo, misturado com a paz que dá depois do gozo, mas a vontade voltava e o desejo de beijar, morder, marcar, arreganhar e socar rola e ficar segurando todo vitorioso a prendinha gozando e tremendo toda descontrolada era único e me fazia um homem completo e feliz!!

Eu gostava de socar mais forte o colo do útero dela antes de gozar só pra ouvir seu grito alto e ver ela perder a força, como se desligada da tomada… kkkk… daí as pernas abriam mais e caiam de lado, os braços caiam, ela respirava fundo, largada, sem forças e de olhos fechados, e eu sentia a carne mais esponjosa do cólo do útero na minha uretra, como se fosse com funilzinho, se abrir mais quando ela perdia as forças e eu forçava o pinto lá e ficava parado, soltando jatos fortes de esperma e pressionando bem o pinto e sentia que não vazava… eu jamais tinha feito isso com nenhuma guria na vida: com Rachel era toda a vez!!

Essa sempre foi a Rachel: minha verdadeira alma gêmea em tudo! Sempre submissa, sempre pronta, extremamente inteligente e sábia, respeitosa ao extremo, esforçada, trabalhadora, sem preguiça alguma em nada, com um corpo que estátuas gregas empalideceriam de inveja, engraçada, divertida, abusada e aventureira, brabinha, chorona mas do jeitinho dela, sem escândalo.

Rachel conseguia ser melhor que minha mãe, que tinha sido o primeiro amor da minha vida até eu conhecê-la. Eu respirava a guria e não sabia, mas no tempo da minha amnésia, tentava achar em outras gurias extremamente lindas o que tinha na Rachel e era inútil e frustrante!! Os seus lábios rosados, intensos e brilhantes olhos de jabuticaba, cabelos negros lisos e perfumados até as ancas, corpinho branquíssimo sem marca de nada além das minhas mordidas, seu sorriso cativante com os lábios entre-abertos, a forma como andava, movendo aquele corpo sensual sem forçar nada, só suave e seguro, cheio de curvas delicadas e um rabinho arrebitado e explendidamente desenhado, aqueles seios de mamilos rosa clarinhos que eu criei e cresci na minha boca, da mesma cor dos lábios, do cuzinho e de sua bucetinha, que eu adorava chupar e morder, aquela vozinha reclamando, gemendo, suando e gozando, dando gritinhos…

PQP!!! Como podia haver tamanha perfeição assim??? E eu fui o único homem que ela permitiu ver os seios, sentar no colo, tocar nela!! Eu me lembrava de tudo e amava aquela prenda que me faltava o ar ficar sem vê-la por algumas horas e ficava nervoso e irritado sem ela que as pessoas evitavam falar comigo!

Voltando, eu era só raiva, nervoso, arrependimento, tudo numa coisa só.

Eu tirei a prenda da minha pica aos poucos pra não machucar ela e a levantei. Eu vi o estrago que fiz: meu pau estava cheio de sangue em toda a extensão e sua bucetinha tinha um rombo que dava pra enfiar a mão!! Eu sabia que ela voltaria logo a ficar apertadinha como se fosse virgem de novo, mas era lindo ver como abri minha mulher! Sou macho e macho gosta de ver como a fêmea ficou aberta depois da transa!

Enfiei minha boca lá e suguei seu clitóris até ela gritar e perder a força do corpo e fiz ela ter outro orgasmo até ela ficar caidinha e eu a amparar nos braços! Era minha mulher e a fiz viciada que ela só dava tremidas dos orgasmos e me olhava com adoração pura!!

Eu me levantei e a vesti primeiro, depois a mim.

Cuidei e arrumei a prenda com amor e a vi vestida, suada de escorrer, babada e marcada das minhas mordidas, mas muito feliz, sorrindo, suspirando, me acarinhando os pelos do peito e beijando eles! A tomei no colo e comecei a beijar sua boca e não deixei ela falar nada, só receber meus beijos, minha saliva e meu carinho, que ela tomou e engoliu tudo. Não falei palavra alguma. A levei para o banco de sangue e doamos sangue para a Pázinha.

Saí com ela no colo e ela me pediu se eu aceitava levá-la até sua casa onde estavam os meus ‘sobrinhos’: nossos filhos. Ela queria que eu visse os guris agora, sabendo que sou o pai deles.

Já era meu plano!!! Não precisava ela ter pedido!! Eu não conseguiria viver mais um segundo longe de Rachel ou de nossos filhos por minha vida inteira, como tem sido por décadas!! Fico perturbado sem minha mulher e filhos, principalmente Naomi e Ruth, e Rachel sabe e sempre fica comigo, rejeitando viajar sozinha a trabalho ou para ver parentes porque sabe que eu não falo nada ou me oponho, mas fico triste, fumando e bebendo sozinho no pasto e nem Naomi ou Ruth que fiz minhas mulheres me consolam… Minha alma gêmea é Rachel!!

– “Te levo para tua casa sim, prenda. Mas para tu fazeres tuas malas com nossos filhos e minha sogra e irmos embora para nosso lar, prenda! Tu me segues prendinha?”

– “MEUUU LARRRRRR!!!! MEU ESPOSO!!! MEU LAR!!! Deus!!!! Amoooorrr!!! É tudo que eu sonhei pra minha vida inteira!!! Lógico que eu quero e vou simmm!!!”

Eu a levei no meu colo o caminho todo, seis quarteirões do hospital, sem ela tocar no chão, beijando-a de tempo em tempo e sentindo sua calcinha molhada do meu esperma que descia e vazava no meu braço: ela não estava preparada e estava sem absorvente. Ela respirava, sorria, suava, sem tirar os seus olhos bem abertos dos meus todo o tempo, as vezes choramingando e se mexendo como uma gatinha após o coito no meu calor e sorrindo e suspirando de novo como se não acreditasse estar no meu colo, sendo tão amada…

Levei-a até ao portão de sua casa e a coloquei no chão com carinho, sem parar de beijar aquela boquinha rosada que deixei vermelha bem forte.

Ela me pediu perdão por não ter conseguido segurar e ter vazado meu esperma da calcinha, sujando meu braço. Ela ainda estava muito aberta e não conseguiu reter por muito tempo conforme meu esperma descia de seu útero. Ela tirou a calcinha e limpou meu braço, beijando conforme limpava. Eu a tomei e falei que não havia nada a perdoar e a beijei muito e pús sua calcinha manchada com muito sangue e porra no bolso: ‘lembrança por recobrar a memória’, disse.

Ela sorriu e entrou correndo aos pulos como uma molequinha para se assear e chamar a mãe e meus filhos para me ver no portão. Eu sorri ao ouvir os gritinhos dela e dos preazinhos e de minha sogra Suzana! Eu queria que fosse fora da casa dela porque eles estariam se despedindo daquele lugar, por isso não aceitei entrar com ela aquela vez!

Peguei o celular quando ela entrou na casa e mandei mensagem para meu advogado me ligar urgentemente: ‘ligue-me já! vou casar esta semana e preciso dos papéis prontos para uma guria de 16 anos!’. Ele me ligou na manhã seguinte todo assustado e preparou tudo para Suzana autorizar! kkkk!!

Conhecendo meus filhos… eles, conhecendo o papai deles!!

Voltando, Rachel saiu da casa vestindo um vestido rosa claro acima dos joelhos com algumas flores vermelhas discretas e uma sandália rosa… ela estava estarrecedoramente magnífica e parecia a própria primavera, branquinha, linda, suave, levemente perfumada (odeio perfume forte e ela sempre soube!!!), perfeita, com um imenso sorriso no rosto e os olhos vermelhinhos do chorinho incontido de emoção, segurando a mão dos nossos dois filhinhos.

Naomi estava com um vestidinho amarelo claro. Ela era linda, com olhos fortes cinzas como os meus, cabelo loirinho que parecia quase branco, longos até sua bundinha, ela era alta para sua idade, 5 anos, tinha um sorriso suave e sensual sem nem saber, como sua mãe tinha, era super branquinha, exatamente igual Rachel e um jeitinho feminino lindo. Era muito delicada, frágil, dócil, inteligente ao extremo, tudo herdado de Rachel.

Joshua estava com um shorts curto, mostrando suas perninhas musculosas e fortes. Era alto também, mesma altura da Naomi apesar de quase um ano mais novo, tinha intensos olhos castanhos bem claros, mistura dos meus e de Rachel, os bracinhos eram fortes e o peito era sempre empinado. Tinha o cabelo castanho bem claro como os meus e gostava de deixar eles longos para ‘parecer com o titio Biel’, rs. Era inteligente como Naomi, fazia o que queria, quando queria e tinha jeito dominante como o meu, meu Joshua!!

Eu agachei e dei um abraço muito apertado e um beijo na Naomi – que reclamou da minha barba e que eu dava beijo muito melado kkkk – e no Joshua que me abraçou a passou a chorar de soluçar de emoção e saudades.

Sorri e cumprimentei Suzana, que tinha Joabe no colo me olhando assustado: o guri me adorava e eu era o real titio dele!

Eu falei com os dois abraçados no meu peito e dando selinhos neles:

– “Vou contar um segredo para vocês dois!! Posso, meus amores?”

Eles deram um gritinho de ‘sim’!! Que criança ouve que vai ouvir um segredo e não fica animada? KKK! Olhei para os dois e falei calmo, com voz bem grossa mas suave para não assustar eles.

– “Vocês sabem que o titio Gabriel é papai de vocês? Sou vosso papai e vou levar vocês pra nossa casa hoje!! Nosso lar!!”

Os dois olharam para a mãe deles com aquela carinha honesta de confusão e Rachel falou:

– “Nazinha, Josh, lembra que a mamãe falou que o papai tinha viajado porque estava dodói mas ia voltar? O titio Gabriel é o papai de vocês e o Papai do Céu sarou ele do dodói e ele está de volta pra vocês… lembra que a Nazinha perguntava pra mamãe porque amava tanto o cheiro e o calor do tio Gabriel, que era igual ao teu, e não queria sair de perto dele? Lembra, Josh, quando você perguntou pra mamãe porque dava vontade de chorar todas as vezes que o tio Gabriel ia embora?”.

Eles passaram a chorar de lágrimas, ouvindo sua mãe falar, e balançavam a cabecinha concordando e sentindo meu calor, deitando as cabecinhas nos meus ombros, cada um em cada lado.

Ela continuou: “Vocês dois sentem isso porque o sanguinho de vocês pertence ao papai Biel e o sanguinho de vocês fica triste quando não fica perto do sanguinho do papai… por isso aquela dorzinha no coração… o Gabriel é o papai de vocês e vocês dois foram feitos com um amor profundo e único, muito forte, e o Papai do Céu abençoou esse amor dando vocês dois pra mamãe e o papai! Abraça forte o paizinho de vocês dois e deixa o sanguinho de vocês sentir o calor do sanguinho do papai bem apertado…”

Eu estava emocionado e segurava meus filhos. Eles ouviram a mãe e me olharam.

O Joshua me agarrou ao pescoço e chorava com vontade, repetindo “meu paizinho, meu papai!!”. Eu o beijei e disse no seu ouvidinho “Sou teu papai e vou te cuidar sempre, filhinho!!”, e ele abraçava e beijava minha barba. Eu estava emocionado com o amor e aceitação dele!!

Mas com a Naomi foi diferente. Ela me olhava direto nos olhos e eu via escorrer lágrimas de seus olhinhos cinzas, mas ressentida. Perguntou:

– “Você é meu papai mesmo, titio Biel? Por isso é que eu tenho os olhos cinzas igual do senhor? Por isso que tenho sonho ruim quando o senhor me deixa e vai embora? É isso que a mamãe tá falando sobre meu sanguinho ser do senhor? Por isso eu só fico feliz no teu colinho, titio?”

– “Se o senhor é meu papai, então por que a gente tá crescendo sem viver com o senhor? O senhor não gostava de mim antes, tio? O senhor deixou a mamãe chorando sozinha todas as noites e não gostava dela também? Por que o senhor deixou a gente sozinha e abandonada tio? Eu apanhei na escola porque falei que eu tinha papai e fui chamada de mentirosa e o Gustavinho me bateu na cabecinha… eu não contei pra mamãe… então eu tenho um papai de verdade ou o senhor tá me adotando?”, inquisitiva como era sua mãe e ante aos olhos arregalados de Rachel ao saber que a filha tinha sido surrada por falar ter pai!!

Eu tremi muito, fiquei ultra triste, olhando para seus olhos cinzas. Nunca fui equipado para lidar com rejeição e minha filha estava me rejeitando na minha cabeça!! E que PORRA era aquela da minha filha apanhar na escola por falar que tinha pai??? PQP!!!!

Respondi, após beija-la muito de selinho e trazê-la para meu peito porque ela chorava muito, mas quietinha, do jeitinho de sua mãe:

– “Eu não estou adotando vocês de jeito algum, filha!!! Sou o papai de verdade de vocês dois, filha! Papai tomou um tombo grande e machucou a cabeça, amorzinho. Papai não se lembrava de muitas coisas, mas jamais deixou de te amar um segundo, mesmo muito antes de tua mãe saber que era uma preazinha que estava vindo! Pergunta pra ela, amor meu!”

– “Eu falei que seria uma preazinha a minha primeira filha que eu fiz na mamãe, amorzinho! Ela nem sabia, mas eu sim e te alimentava pela mamãe, amor… Foi lá que a mamãe aprendeu a comer o breakfast do papai que tu pedias e come todos os dias, amor… Papai cuidou de ti a cada momento de tua vidinha desde antes de tu nasceres, amor! Eu beijava a barriga da mamãe e pedia para tu vires logo que eu não aguentava mais viver longe da minha prendinha Naomi… Tu foi feita na grama de um parque lindo amor… Foi o esconderijo meu e de tua mãe por anos e a gente te fez na grama, sentindo o vento, o calor, a terra, tudo junto e você foi feita naquele chão, amor…”

– “Eu nunca me afastei de você e do teu irmão! O papai jamais conseguiria viver sem estar perto de vocês, Naomi! Eu sempre cuidei de vocês com minha vida e sempre protegi você, princesinha do papai! Eu briguei com tua pediatra o momento que eu vi tu respirando forte e ela caiu na risada quando te examinou e viu que tu choravas de fome, amor! Eu trocava tuas fraldas e te limpava antes de tu ires para tua mãe! Eu fiz cangurú contigo todos os dias, sem exceção, e tu ficavas quietinha e feliz nos pelos do peito do teu papai! Tu sabes o que é cangurú, filha?”

– “Mamãe falou… que é quando pega a menina… e coloca pelada no peito do adulto, tio Biel…”, segurando o chorinho entre as sentenças.

– “É isso mesmo, filha. É para tu te sentires quente, amada, ouvir os batimentos do coração e te sentires confortável e eu fazia isso todos os dias por horas contigo, pequena! Era o período mais longo que tu não choravas e até esquecias de mamar, mas eu te pegava e dava pra tua mãe te alimentar, te tomando de novo depois, até tu dormires no peito do papai, amor…”

– “Gostar de ti é bem pequenininho: o papai sempre te amou mais do que a própria vida dele e cuidou sempre de você e do Joshua! O papai escolheu os vossos nomes também, minha loirinha amada! Eu só estava dodói e não me lembrava o porque te amava tanto, até que a mamãe conversou muito comigo hoje e me fez lembrar cada detalhezinho de vós! Ainda te parece que eu não gostava de ti, prendinha do pai?”

Ela olhou para Rachel que chorava, vendo as perguntas dela e minhas respostas:

– “Titio Gabriel não mente mas isso tudo é verdade, mamãe? Então eu sou filhinha dele e é por isso que ele nunca me largou e eu nunca consegui ficar longe dele, mãe? Ele é meu papai de verdade????? MEU PAPAI, dono do meu sanguinho?????”, falou dando um gritinho forte e alto misturado ao chorinho dela.

Rachel se aproximou dela e fez carinho em seu rostinho, empurrando aos poucos para se deitar no meu ombro de novo, fazendo-a ficar relaxada e ouvir, apesar de seus imensos olhos cinzas em sua mãe, aguardando sua resposta:

– “Sim amor… é o papai dono do teu sanguinho de verdade, filha!… tudo que ele falou é verdade mesmo… ele sabia que você era uma menininha antes da mamãe sequer pensar nisso… você era só uma sementinha da mamãe e do papai que o papai plantou na minha barriga e ele já sabia que você era menininha e me pediu pra te chamar de Naomi, filha… ele fez tudo que falou todos os dias e a mamãe cresceu e ficou forte porque ele cuidava da mamãe no colo, dava comida pra mamãe que você pedia, como cuida de vocês dois!”

– “Desde o tamanho de uma sementinha você era pidona e queria sempre comer a comidinha do papai. O papai ensinou a mamãe a comer e eu nunca comi comida mais gostosa como a tua e a de teu papai… Você pedia tua comidinha que a mamãe nunca tinha comido antes, mas era a comida do teu papai Gabriel que você queria, filha! Eu aprendi a comer e nunca mais ficava de barriguinha tão cheinha se não fosse com a comidinha do teu papai, amor!…”

– “Você mamava na mamãe mas só ficava quietinha no peito do teu papai… ficava toda molhada e suada, mas dormia gostoso e só acordava com fominha para mais comidinha e voltava e se enroscava nos pelos do peito do teu papai amor… rssss… eu falava que você chorava como uma ratinha, mas você virava uma gatinha e se enroscava toda nos pelos do peito do teu paizinho e dormia toda enroladinha e suada, filha…”

– “Depois de um tempo você aprendeu a reconhecer teu papai pelo cheiro… quando ele entrava no quarto você passava a chorar alto até ele te pegar e te fazer cheirar ele… daí você parava teu chorinho e ficava largadinha no colinho do teu paizinho… essa é toda a verdade, filha… eu te conto mais detalhezinhos conforme o tempo passar, amor…”

Rachel me olhou nos olhos profundamente.

Eu estava triste do tempo que perdi sem meus filhos e das dúvidas da Naomi e da rejeição que senti… Maldito sentimento que não tenho o menor controle!! Rachel me conhecia muito e na hora viu minha tristeza em meus olhos e se aproximou e falou no ouvido de Naomi:

– “Nazinha… Vamos entrar pra casa amor… Vou mandar teu papai Biel embora, Zinha… Teu papaizinho ficou tristinho por você não acreditar nele, amor… Ele vai disfarçar, mas ele ficou tristinho porque ele deu a vida dele sempre pra você e pro Josh amor… deu a vida sempre pra mamãe… eu sempre fui a greguinha mimadinha dele desde a tua idade, amor… ele é teu papaizinho amor… não existe o tio Biel mais, Na… agora é o teu papaizinho Biel, teu pai Gabriel, e ele precisa ficar feliz de ter a filhinha dele no colo ou ele fica triste e vai embora, Na… ele fica tristinho e vai embora de nós pra ver se ele acha alguma coisa pra ele ficar feliz…”

– “Você aceita teu paizinho ir embora de você e buscar outra coisa longe da gente, filha? É o que você quer, amor? Está OK se você não quer teu papai… ele vai te amar pra sempre, Nazinha… ele vai sempre ser o papai teu e do Josh amor…”

Ela pulou no meu colo, me olhando nos olhos, e gritou bem alto:

– “Nãoooooooo!! Meu Papai do Céu!! É meu paizinho que eu peço sempre na minha vida!! Eu sempre pedi pro tio Biel ser meu papai e ele é de verdade meu paizinho!!… É meu paizinho que vai me cuidar pra sempre!! Eu adoro meu paizinho, pai!… Fica sempre comigo, tá paizinho?.. Num me larga pra nada não, papai… eu amo meu paizinho e num quero viver mais sem meu paizinho!…”, e me abraçou bem forte e chorando alto, até eu relaxar e passar a tristeza e o sentimento de rejeição!

Rachel continuou:

– “Nunca mais chama ele de titio, amor!… Nunca, nunca, nunca mesmo, filha!… Ele nunca vai falar isso pra vocês, mas ele fica bem tristinho e o sanguinho dele fica mais friozinho de tristeza quando você não chama ele de papai, amor… sempre chama ele de papai porque ele só vive pra cuidar da mamãe e de vocês dois por toda a vidinha dele, filha… você não quer ver teu paizinho de sanguinho triste, quer amor?”

– “Nãoooooooooo, mamãe!!! Eu tô no colo do meu paizinho que eu pedi pro Papai do Céu todas as noites e nunca vou sair daqui, mamãe!! Tio… ixi… papai, nunca fica de sanguinho frio porque eu te amo muito e tenho meu papai de volta agora! Eu amo o senhor, paizinho!…”, e dá-lhe abraços que me quebraram que não daria para contar em quantos pedaços!

Ela me abraçou o pescoço junto com seu irmãozinho e chorou mais alto, me agarrando e beijando e falando ‘papai! meu papai!! meu paizinho!!!’, me sentindo por quase meia hora, os dois. Eles me farejavam como eu fazia com Rachel e eu sorri de alegria ao ver eles me cheirando e me beijando como filhinhos de um lobo! kkkkkk!

CONTINUA na parte 7 para evitar ficar tão extenso quanto os anteriores.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,33 de 9 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

7 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder joao ID:4adfren4qrc

    Conto longo e linguagem chata, mas o enredo é bom, só falta saber escrever de uma forma mais excitante

    • Gabriel ID:22lqwvj9zi

      Opa guri joao!

      Grato pela crítica. Como disclaimer, disse que não sou autor e tds os capítulos foram escritos por mim e minha prendinha. Pena que não te agradou mas é como e quem somos, nada além.

      Grato pela visita pequeno.

  • Responder Melissa ID:4gm46sa42

    Puta encontro maravilhoso com tua família cara! Puta como eu quero uma família pra mim na minha vida um dia! A gte vem pra ver sacanagem aqui mas isso é uma estoria de amor que eu ia ler em livro cara.

    • Gabriel ID:22lqwvj9zi

      Grato pequenininha! É uma estória de amor sim, com detalhes de como a gente fez amor tantas vezes. Fez amor, não transou somente.

      A família é bem grande hoje mas essa foi a estória real do que nos fez ser como somos hoje.

      Grato pelo carinho e tremendo beijo, pequena.

  • Responder felips ID:4adfren3t0b

    que coisa enjoativa esses diminutivos

    • Gabriel ID:srbebtyb0k

      É assim que Rachel e a gurizada fala e eu preservei o jeito delicado com que se expressam, felips.

      Grato pelo comentário

    • Anônimo ID:srbebtyb0k

      Dor de cotovelo é foda kkkkkkkkkkk