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Amigo Pra Frente (ou por trás)

1533 palavras | 5 |3.82
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Aventuras na puberdade com meu amigo do condomínio, quando e como nós conhecemos e nosso primeiro troca-troca.

Esse é o primeiro relato que acho que vou conseguir publicar (se você está lendo isso, parabéns pra mim, obrigado você).
Digamos que eu me chame Rodrigo. Sou moreno (pele morena clara, cabelos e olhos castanho escuros), estatura mediana, corpo (finalmente) ficando legal, academia vale a pena, sou homoafetivo “flex”. Tenho 25 anos, atualmente. Essa história aconteceu quando eu tinha 13 pra 14 anos.

Nunca fui muito popular, por que nunca ia na onda dos outros moleques. Morava num condomínio fechado, sempre cuidado muito bem pela mamãe e pelo papai (um bostinha), vivi uma boa vida de classe média, batendo punheta o dia todo, ouvindo rock e jogando no Play. O que mais me distânciava dos outros era meu jeito meio infantil, não de ser chato, mas de gostar de brincar, de anime e desenho e por destestar bebida e fumar (algo que ainda mantenho, grazadeusa).

Meus pais eram bem restritos quanto a minha saída pra brincar no pátio, mesmo eu já tendo 13 anos. Então, quando eu saía, ficava brincando com as meninas ou com as crianças mais novas. Nessa, os guri da minha idade vinham implicar comigo, pra fazer aquele bullying básico que toda criança gosta. Eu não dava moral, mas eles não me largavam. Entre eles tinha o Arthur, que era um dos mais ricos do condomínio, o tio dele era o síndico.

Arthur era bem daquelas criança putinha, que faz o que precisa pra chamar a atenção e mandar nos outros. Se ele tivesse que pagar de mau e bullyingar os outros, fazia. Se a gangue mandasse ele ajoelhar e chupar o pau de todo mundo, ele faria. Por isso ele não era o líder da gangue. Os caras faziam o que quisessem com ele, e como ele não se dava o respeito, dava certo. Ele basicamente era a fonte de dinheiro, cigarro, narguilé e bebida da turminha.

Ele era moreno, um corpo bem gostoso, branco, mas queimado de sol por jogar fut o dia que deus deu no campinho do lado. Olhos castanhos, que alternavam entre claros e escuros dependendo da hora que tu olhasse, braços e pernas de moleque de pelada e uma barriguinha de burguês. Sua boca era morena, fina e macia, tinha um dos caninos torto pra frente, hálito de Halls. Sempre usava perfume de boy, já que o pai tinha dinheiro pra gastar. Até Tênis Pé usava. A mãe era muito rigorosa com higiene, por mais que as unhas sempre estivessem sujas de terra, ele sempre cheirava a sabonete e suor pré adolescente (um dos melhores odores do mundo, segundo a Unilever)

Matheus, que era o verdadeiro líder dos vagabundos, fazia o Arthur ficar me arrasando quando me via.

Uma vez, eu cansei. Tinha acabado de entrar pro Muay-tai, e passar o dia todo correndo pelo condomínio rendeu alguma coisa. Quando ele veio me encher o saco, levantei e peitei ele. Falei pra ele vazar. Ele ficou me encarando. Fiquei parado, ele me chutou na panturrilha. Daí o pau comeu. O resultado foi um soco no olho dele, 2 na barriga, 2 no peito, 1 na costela, pra mim e 3 na barriga, 2 no peito e altas defesas minhas pra ele. Regacei o cara, na frente de todo mundo. O irmãozinho dele veio pedir pra parar, a gangue separou a gente.

Depois disso, o Arthur parou de conversar com o resto das crianças, e eu fiquei bem popular. Brinquei de altas lutinhas, passei a mão onde podia e não podia, os moleques me respeitavam cada vez mais.

Um dia, o Arthur tava sentado sozinho, com um baralho de Yu Gi Oh, jogando bafo. Já fazia tempo desde a briga, então perguntei se ele sabia jogar. Ele, louco por atenção, mas tentando disfarçar, respondeu que sim. Eu que sempre fui nerdão virjão, ensinei ele a jogar. Ele sempre usava ou bermudas apertadas ou shorts bem curtos, como na ocasião. Adorava olhar pra dentro das pernas de leks que usavam esses shorts. Arthur sempre usava cuecas caras, aquelas boxers. Enquanto ele jogava, eu ficava manjando.

O tempo foi passando, e nós começamos a passar a tarde juntos, ignorando os outros. Ele era muito egocêntrico, mas eu gostava dele pq ele era muito criativo e bonito. Até que teve o dia que nós fomos andar pelo bairro, um pouco. Tinha uma parte bem afastada que era terreno do governo, mas era uma bagunça lá. Tinha uma chácara, umas obras abandonadas, uns barracos e um campo de futebol. Ele pediu pra parar um pouco, que precisava mijar. Eu que era doido nele e sempre tive um fetiche por mijo de macho, já senti o pau acordar, mas falei:
– vai lá.

Ele perguntou:

– não quer mijar também?, sempre num tom meio safado, de moleque tarado que ele tinha.

Eu nunca me importei com essas inseguranças de “ai, não vou fazer tal coisa que é coisa de menina, saí pra lá, coisa de viado” e essas inseguranças que todo menino mostra, mas tinha medo de aceitar e ficar de pau duro, na hora, então joguei:

– nah, tô de boas.

Daí ele foi lá, tiro o pau pra fora, sem virar, deu um risinho dissimulado e começou, aquele barulho de água batendo no chão, e o cheiro. Deu 5 segundos, ele me chamou:

– ou, olha aqui!

Virei na hora, e fiquei com vergonha no mesmo segundo, pensando se não foi rápido demais, mas só olhei pra ele, tentando evitar a torneira:

– vamo ver quem minha mais longe?, ele perguntou rindo

– que?! não!

– ah, vamo! tá com vergonha, é? não tem ninguém vendo!

Tremi por dentro, de nervoso e excitação, e respondi o riso dele que estava começando a se tornar um código entre nós:
– tá, bora.

Ele tinha parado de mijar, e reclamou da dor que dá quando faz isso. Eu falei que sabia, soltei o botão e o zíper da bermuda e tirei o meu pirulito pra fora. Meu pau era mais escuro que o dele, com a cabeça rosa e cheia de ranhuras (até hoje não sei pq ficou assim), a pele marrom, várias veias nas laterais e o saco bem escuro. Meus pelos já tinham começado a crescer, e se enrolavam encima da base. O pau dele era branquinho, com a cabeça roxa e uma veia no meio, o saco parecendo dois docinhos de Leite Ninho, os pêlos espetados e desorganizados, diferentes do meus em caracol. O meu sempre foi mais torto pra esquerda, o dele pra cima. Nesse momento, eu não consegui ver nada disso, mas essa seria a minha visão todos os dias, algum tempo depois.

Ele me desafiou a acertar a mijada no muro. Nós dois nós preparamos, e começou. Ele fazia muita força pro mijo sair forte, então deu uma peidada no processo. Eu ri pra caralho, algo que deu certa vantagem pra ele, pq não dá pra mijar e rir ao mesmo tempo. Eu me recuperei, e tentei usar a mesma estratégia da virada, que deu meio certo, pq ele riu, mas eu também caí na gargalhada. No final, os dois empataram. Quando eu olhei pra ele, ele ainda estava com o pau pra fora, além de tudo, duro.

– olha só! – ele ri e começa a fazer o pau quicar, fazendo os músculos da perna vibrarem no processo.

Eu, que já estava me fodendo pra tudo, juntei do lado dele e comecei a acompanhar com meu próprio pau. Parecia que a possibilidade de ser pego e o fato de estarmos ao ar livre aumentava muito a graça da atitude, além de estar fazendo isso do lado do seu amigo gostoso.

– vamo ver qual é mais grande – ele disse

– maior – eu remedei
Nós encostamos um do lado do outro, e comparamos.

– o meu é maior – eu disse.

– claro que não!

– claro que é, olha aí!

– nada a ver! – ele olhou pro meu pau, eu já estava manjando o dele sem nem me importar, então ele disse – fica de frente pra mim.

Ele encostou a cabeça do meu pau na pélvis dele, mas o dele não encostou de primeira, então ele deu uma forçada. Eu já estava tremendo com a situação (nunca me controlei muito bem sob pressão) mas dava pra ver claramente que o meu pau era uns milímetros maior, e um pouco mais grosso, talvez devido ao fato de eu ser quase 1 ano mais velho que ele.

– falei que o meu ganhava! – eu rebati.

– tanto faz. – ele desencosta de mim e inquire:

– ou, cê bate punheta?

– bato.

Ele ri

– vamo bater agora?

– aqui?!

– é!

– vai aparecer alguém!

– da

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5 Comentários

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  • Responder Wolfgay ID:81rcpug20b

    Eu sou o único que sempre quis, mas nunca fiz isso por falta de amigos ou só por ser tímido?

  • Responder Perorin ID:b9av1ibj34s

    Kra, faz um favor pra humanidade, conta cada detalhe dessa história pra mim kkk

    • Rodrigo Capacete ID:81rf7uhfii

      posso contar bem mais nos próximos, kkkk
      história é o que não falta, na minha infância
      l

  • Responder Anônimo ID:7124opwnqm

    continua, parece ser muito bom

  • Responder Rodrigo Capacete ID:1d2a8gq65oo0

    Desculpem terminar assim, vou postar a outra parte, excedi o limite de caracteres 🙁