#

Minha história – Menina evangélica (continuação)

1481 palavras | 9 |4.45
Por

Voltando ao ponto de onde parei…
O resultado disso é que eu ficava fazendo os exercícios de um jeito mal feito. Não foi por querer, mas porque estava muito desconcentrada. Passaram-se uns minutos enquanto eu tentava me concentrar…
Até que senti as mãos dele na minha cintura. E me senti completamente diferente das outras vezes. Meu corpo arrepiou. Fiquei mais vermelha.
– Está tudo bem?
Ele falou perto do meu rosto, por trás, levemente baixinho.
– Sim, prof.
– Você está tensa. Não está se concentrando? Aconteceu algo?
Acho que ele estava mais com medo da minha reação que qualquer coisa.
– Não, prof.
Ele conduzia meus braços, levantava minhas pernas apoiando pela parte de baixo das coxas e orientando sobre o movimento. Estava tentando ser bem profissional, acho que era pra que eu pensasse que não tinha nada de errado no que vi. Mas eu, sendo safadinha como era, sabia que nenhuma menina ia sentir um dedo passando na sua xaninha sem sentir nada.
O restante dessa aula, ele deu mais atenção a mim. Me acompanhava nos movimentos, me orientava detalhadamente. Tudo sempre muito profissional.
Mas como eu ainda não tinha voltado ao normal, ele me passou uma sequência de passos para treinar que não exigia tanto esforço… Fui relaxando no decorrer da aula e voltei a acertar meus passos, mas não esquecia o que vi. Já pensava em ir em casa me tocar lembrando daquilo.
Quase no fim da aula, fomos para a sequência de alongamento e relaxamento.
No alongamento, ele fez par comigo. Continuava me dando atenção para eu “esquecer o que vi”.
Uma das sequências de exercícios era para alongar a coluna. Sentávamos no chão, um de frente para o outro, e segurávamos nos braços mutuamente. Enquanto um deitava com as costas no chão, o outro era forçado a alongar o corpo para frente, sentado. E depois íamos invertendo.
Acontece que eu esqueci do fundo descosturado do collant. Esqueci completamente. E fiz o exercício de frente para o prof. Embora estivesse usando a saia por cima do collant, ela era curta e claro que não cobria quando eu deitava.
Eu notei que ele me olhava diferente, mas não entendia o porquê. Achei que era por causa do ocorrido.
Depois desse exercício, o próximo era sentar, ficar com a coluna ereta e encostar a sola dos pés uma na outra, para alongar os músculos da coxa. E segurávamos os pés, para forçar os cotovelos sobre as coxas e forçar ainda mais a abertura das pernas.
Cada um podia fazer esse exercício sozinho, mas ele permaneceu de frente pra mim. Me posicionei, comecei meu exercício e notei ele olhando fixamente para o meio das minhas pernas. Quando olhei pra baixo, vi que a saia estava pra trás, o fundo descosturado do meu collant estava aparecendo e, por um buraco enorme, dava pra ver minha xaninha quase peladinha aberta. Instintivamente joguei a saia por cima. Acho que mudei de cor. Fiquei pálida, roxa, verde, não sei… Mas ele me olhou sorrindo e riu:
– Relaxe, está tudo bem.
– Desculpe, prof.
– Não se preocupe, está tudo bem. Acontece. Não precisa ter vergonha de mim.
Ele falou baixinho, pra ninguém mais ouvir nem saber o que aconteceu.
Seguimos o exercício e de vez em quando eu ainda conferia se a saia estava no lugar, pois ele voltava a olhar para o meio das minhas pernas.
Depois desse exercício, ele disse que o próximo seria deitar no chão, de barriga para cima, e o parceiro de exercícios ajudaria o colega a levantar uma perna o máximo que pudesse, para alongar os músculos da parte de trás da coxa.
Quase morri quando ele falou isso. Não teria como me cobrir com a saia. Mas ele fingiu que não fazia diferença e eu quase morri de nervoso. E, sem dar tempo de eu protestar, ele veio por trás de mim, me puxou delicadamente pelos ombros, me fazendo deitar no chão e depois veio pra frente, forçando minha perna para o alto, assim como as meninas fizeram com seus pares.
Eu fingi que estava em outro lugar, que não estava mais ali. Nem sei como não tive uma síncope de tanta vergonha. Olhava pra ele, via ele olhar para o meio das minhas pernas. Ele fez o alongamento orientando as demais em voz alta, fazendo uma contagem lenta para o tempo de alongar e baixar a perna.
Eu ouvia aquela voz “4, 3, 2, 1… relaxar… 4, 3, 2, 1… voltar…” e parecia que estava a quilômetros de mim, porque fui pra Nárnia me esconder da vergonha.
Depois de fazer a sequência das duas pernas, alongando umas quatro vezes cada uma, eu pensei que ia acabar o tormento. Mas em vez disso ele se ajoelhou na minha frente, dizendo para não levantar, e orientando as meninas a fazer o mesmo que ele.
“Agora, vamos alongar com o joelho dobrado, para cima, encostando no peito, depois para o lado”.
Vocês conseguem vislumbrar o que eu passei?
Aquele homem, ajoelhado na minha frente, vendo minha xaninha pelo buraco do meu collant. Enquanto erguia minha perna até o joelho encostar no peito, contava 4,3,2,1 olhando para minha xana, como se eu não estivesse ali. Depois abria minha perna para o lado, me fazendo ficar arreganhada. Eu sentia o buraco se abrir ainda mais, e ele com certeza via o interior da minha xaninha, aberto, vermelhinho da cor que era.
Eu nem encarava ele, olhava de relance e via ele com o olhar fixo nela. Quando, vez por outra, nossos olhares se cruzavam, ele dava um sorriso e uma piscadinha.
Meu coração não se acalmava, ficava disparado o tempo todo. Ele fez com uma perna, depois com a outra, até que enfim disse: “pronto, agora invertam as posições”.
Graças a Deus tinha acabado. Porque como ele era meu par, eu não precisava repetir com ele o exercício. Quando enfim tive coragem de respirar, olhei para a legging dele e o volume era enorme. Nenhuma delas via, porque ele estrategicamente escolheu o lugar mais no fundo pra nós dois, de um jeito que todas as meninas só viam as costas dele. Mas, de mim, não tentou esconder.
“Enquanto vocês terminam eu vou ao banheiro”.
Corri também para o banheiro. Quase morri. Não dei uma palavra. Arrumei minhas coisas e já fui direto sentar perto da porta de saída, para esperar meu pai. Como era sexta-feira, ele chegaria mais cedo, porque saía antes do trabalho. Sentia meu rosto arder de vergonha, mas também sentia algo arder no meio das minhas pernas.
Enquanto elas terminavam e arrumavam suas coisas, ele veio andando até onde eu estava, se ajoelhou na minha frente alisando minha franja e começou a falar:
– Está tudo bem?
– Sim.
– Você está chateada com algo?
– Não.
– Não precisa ficar com vergonha, viu? Acontece de descosturar o collant. E eu não me importei, afinal de contas, você é muuuito linda.
Ele falou isso dando uma certa ênfase no muita, mas me fez arrepiar. Porque eu sabia que ele estava elogiando o que viu.
Nessa hora, comecei a pensar por outro lado. Mas afinal de contas, eu gostava de safadeza! Por que estava com tanta vergonha? Pela primeira vez um homem tinha visto o que eu nunca mostrei pra ninguém. Fui pensando no lado safado da coisa e comecei a sentir uma umidade enorme no meio das pernas… Eu estava tão molhada que conseguia sentir o melzinho escorrer nas minhas pernas.
Meu pai chegou e eu fui pro carro. De lá, vi o professor olhando pra mim, acho que pensando se eu voltaria. Dei um sorriso encabulado pra mostrar que estava tudo bem, ao que ele respondeu abrindo um sorriso enorme.
Não esqueci aquilo nem um segundo. Tinha aula três vezes por semana: segunda, quarta e sexta. Como era uma sexta, teria que esperar até segunda para a próxima. Uma longa espera!
Passei o fim de semana inteira revivendo a experiência. Deitei na minha cama várias vezes repetindo o movimento do alongamento, fechando os olhos e imaginando que ele estava olhando minha xana.
Me toquei muito, pensando que ele me tocava.
Meu clitóris ficava tão inchado e a xaninha tão ensopada que era delicioso ficar me tocando. Cheguei a colocar a pontinha do dedo dentro e mexer, imaginando que era ele. E foi longa e excitante a espera até a segunda.
(continua)

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,45 de 74 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

9 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Charlys Alexandre ID:11bt7sxo7tt2

    posso ver ela também,sua da minha?🔥🔥🔥💦💦😍❤❤

  • Responder Anônimo ID:1dawlydoib

    Teve uma frase que vc falou: “eu quase morri de nervoso”, acho que sem querer vc mostrou o seu gênero. kkk

    • Beca ID:1e7pg96ua3ji

      Oi, tudo bem? Eu não sou gay nem homem kkk. Quis dizer que quase morri de “tanto nervoso”, que é um jeito comum de falar onde moro. 🙂 Apesar de ser condenável pra muita gente, essa é minha história mesmo. Li várias vezes depois que escrevi morrendo de medo de ter falado algo que pudesse me identificar. Não quer ninguém me julgando mas essa sou eu. Já me reprimi muito achando que era pecado (talvez até seja) mas depois que comecei nunca mais consegui parar. Então me aceito como sou. O resto é comigo e Deus. Bjs.

    • ,@workheav ID:3v6ose2tk0i

      Que pena voce ter sumido.Sempre estou relendo os seus contos .Gosto de todos .

  • Responder denilson ID:h5hr50ed4

    gostosaaaaaaaa

  • Responder grisalho ID:1d97dr44fpic

    Muito bem escrito e excitante, contine Beca.

  • Responder Eucasado ID:8d5ros620i

    Muito bom e excitante seus contos, faz com que imaginamos realmente a cena, ai ja viu né, o tesão vai a millll…
    Entra em contato [email protected]

  • Responder Anônimo ID:1ee59tpfdh6n

    Que delícia Beca!!

  • Responder [email protected] ID:2qlt7x741

    Nossa que delicia acabei de gozar gostoso pensando nesta posicao que vc ficava…