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O Melhor Tempero: Parte 8 – Degustação

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Eu não tinha como negar o que ele havia me mostrado no celular. Mesmo que eu dissesse que não era a garota naquela foto comprometedora, a minha reação diante daquilo era mais do que uma declaração de culpa. César se ajeitou na poltrona e voltou à assistir o filme como se nada tivesse acontecido. Não falou nada, não fez nada. Apenas guardou o celular no bolso e repousou as mãos no colo novamente.
Meus olhos estavam cheios de lágrimas e minha respiração estava acelerada. Era quase possível ouvir as batidas do meu coração. Congelada na mesma posição em que ele tinha avistado a marca na minha perna, eu apenas olhava para a tela do cinema imóvel.
Não conseguia dizer uma palavra e tinha certeza que, se pensasse em fugir dali, minhas pernas não iam responder ao meu comando. Ele nem precisava me prender. Apenas sua presença fora o suficiente para me capturar… Engoli um seco e, com a voz fraca, disse a primeira coisa que me veio à cabeça como argumento para tentar escapar do meu destino:
– Eu tenho… Eu só tenho quatorze anos… – minha voz saiu como um sussurro rouco. César apenas virou o olhar para mim e respondeu calmamente.
– O que te faz pensar que eu me importo com isso?
Solucei baixinho. Lágrimas escorreram pela minha bochecha.
– É bom você se controlar e se recompor antes do filme acabar. – ele disse sem sequer me olhar. Senti uma daquelas mãos fortes repousar delicadamente sobre a minha coxa – Você ouviu o que eu disse?
– Ouvi… – choraminguei como uma ratinha.
– Então você me responde quando eu falar contigo.
– Desculpa… – eu nem sabia o motivo de estar me desculpando, mas notei que ele sorriu.
– Tá de calcinha?
– … Não…
– Tá com medo?
– Tô. Muito…
– Tá excitada? – fiquei em silêncio. Senti seus dedos se fechando ao redor da minha coxa.
– Não… – menti.
Sem qualquer pudor, César passou os dedos entre minhas coxas e encontrou uma buceta peluda e ensopada.
– Vai mentir pra mim de novo?
– Não. – respondi apressadamente – Juro.
– Menina esperta… Já foderam essa bucetinha, Dani?
– Não…
– Então ainda tem cabacinho, certo? – seus dedos se moviam bem lentamente entre meus pentelhos melados.
– Sim… – fechei os olhos e suspirei – Na buceta eu tenho… – completei por impulso.
– Por que só na buceta?
– O outro eu perdi… – respondi ainda de olhos fechados, sentindo o rosto corar de constrangimento.
– “Perdeu”…?
– Tirei… – meu corpo sacudiu em um arrepio quando seus dedos tocaram meu grelo – Eu que tirei…
– Tirou como? Com os dedos? – murmurei “uhum” e balancei a cabeça – O que mais enfiou?
– Não sei… – notei que estava mentindo e senti um medo repentino – Umas coisas…
– Que coisas?
– Umas coisas… coisas de casa… – instintivamente, rebolava em seu dedo – Todo tipo de coisa…
– Então esse cú já está acostumado, Dani?
– Tá sim… – gemi baixinho – Não me machuca… Eu faço o que você quiser.
– Eu sei que faz. – ele respondeu sem rodeios e continuou à me dedar – Já fez um boquete?
– Nunca…
– Já bateu uma pra alguém?
– Não…
– Sabe como fazer?
– Não sei… acho que sim…
– Então tá esperando o que?
Travei de novo. Olhei com os olhos arregalados e chorosos para seu rosto. Ele continuava prestando atenção ao filme, recostado na poltrona e ainda com a mão na minha buceta. Ele queria que eu o masturbasse ALI?! Em plena sala de cinema?! Não tinha reação ou resposta. Eu só queria ir embora… Queria ir pra minha casa, para a minha cama, para os braços da minha irmã. Queria fugir daquela sala de cinema e daquela situação. Queria me afastar do perigo pra poder me masturbar pensando nesse mesmo perigo apenas como uma gostosa fantasia.
– Você não vai querer que eu fale duas vezes, Daniele.
Minha mão rapidamente se moveu na direção do zíper da calça jeans. Os dedos estavam tremendo e não respondiam direito. Eu não tinha força nem coordenação pra abrir o botão.
– Eu não consigo…
– Você tem dez segundos. E contando.
Nervosamente, me inclinei e usei as duas mãos de forma desajeitada até finalmente conseguir abrir o botão de sua calça e abaixar seu zíper. César usava uma cueca preta por baixo que mal conseguia conter aquele volume.
– Meu Deus do céu… – choraminguei enquanto puxava o elástico apressadamente.
Eu ia morrer! Se aquele fosse o dia em que eu perderia o cabaço, com certeza eu ia morrer. Não tinha a menor possibilidade de aquilo caber em mim! No meu cú eu conseguiria aguentar sem o menor problema, claro. Mas nunca que aquele enorme pedaço de carne preta poderia entrar na minha buceta virgem.
– Ai meu Deus do céu… – repeti desesperada e com os olhos fixos naquela rola.
A pica de César estava dura que nem uma coluna de mármore. Não tinha como calcular o comprimento, mas devia ser do tamanho de um daqueles pepinos que eu costumava enfiar no rabo por diversão. Na parte de baixo, seu saco peludo guardava bolas volumosas e, na parte de cima, uma cabeça inchada e escura (num tom meio rosado puxando para o roxo) se esgueirava para fora do prepúcio enquanto escorria um líquido grosso, viscoso e transparente da abertura na ponta. E como aquilo era grosso!
Minha mão não era exatamente pequenininha naquela idade, mas eu mal conseguia fechar os dedos ao redor do seu membro. Sentia as veias poderosas sob a sua pele bombeando sangue como um cavalo e fazendo sua pica pulsar igual um coração!
Me recostei na poltrona, lentamente me recuperando do choque e comecei à punhetar aquela monstruosidade com uma mão enquanto minha buceta levava dedadas initerrúptas. Fechei os olhos e apenas continuei sentindo a textura da sua pele quente na minha mão. Eu subia os dedos fechados em um anel ao redor do seu pau até cobrir a glande pelo prepúcio, então descia cuidadosamente com os dedos, esticando a pele até quase o limite. Fiquei repetindo esse movimento lentamente enquanto seu cacete pulsava e o lubrificante que saia da cabecinha escorria para os meus dedos.
– Você leva jeito, menina… – César comentou excitado.
– Obrigado…
– Já tá bem treinada, né?
– Tô… – minha cara queimava de vergonha ao ouvir aquilo.
– Tá o que?
– Treinada! Eu to treinada…! – acelerei a punheta enquanto ele aumentava a intensidade da sisirica que me fazia.
– Você treinou pra que, Dani?
– Pra saber fazer direito… pra… não sei… eu treinei pra… eu não sei… por favor…!
– Sabe sim… Claro que você sabe! Você treinou pra que, Daniele?
– O que você quer…? – comecei a chorar de vergonha, medo e, principalmente, tesão – O que você quer que eu diga?!
– A verdade. Já te mandei dizer só a verdade quando eu perguntar. Pra que você treinou tanto?
– Não… – sentia que estava prestes à gozar – Isso não… Por favor… Não me obriga à dizer isso… – minha buceta se contraía. Comecei à gozar – Pra ser puta…! Eu treinei… Foi pra isso que eu… Ai… Eu… Eu treinei… Eu treino pra ser puta! Eu treino todo dia pra ser puta! É isso que… É isso que você quer ouvir?! – eu murmurava o mais baixo que conseguia, mas já não estava me importando se alguém estava ouvindo meu orgasmo – Eu sou puta, tá?! Eu sou… Eu… Eu sou muito puta… Eu sou putinha… Uma putinha…
Meu corpo amoleceu e minha cabeça balançou. Parecia que eu ia desmaiar. Nem notei quando César tirou os dedos da minha rachinha. Nem percebi que havia soltado sua pica. Nem notei que os créditos do filme já estavam prestes à subir na tela. Olhei confusa ao redor, com medo de alguém estar me olhando.
A luz acendeu e César não estava ao meu lado. Tentei arrumar o vestido e me sentar direito na poltrona enquanto recuperava os sentidos. Olhei lá pra baixo e vi meu abusador descendo a escada em direção à porta de saída sem nem olhar pra trás. Por um momento, eu só quis levantar e correr atrás dele! Por que ele estava simplesmente indo embora?! Ele não ia terminar o que tinha começado?! Quem ele achava que era?!
Todas as pessoas foram saindo da sala enquanto eu recobrava o mínimo de dignidade que eu conseguia ostentar depois daquilo. Levantei trêmula e desci pelas escadas da sala vazia. Procurei em cada um dos andares do shopping. César tinha sumido.
Já eram quase 16h. Fui pra casa a pé, andando quase que em transe. Entrei no banho e comecei à me lavar compulsivamente. Eu estava suja. Estava imunda e nojenta. Me sentia suja por dentro. E eu chorava! Chorava de forma descontrolada! Chorava de pavor, de nojo, de humilhação e de alívio por estar em casa segura. E chorava, principalmente, pela vergonha que eu sentia de mim mesma. Vergonha do fato de eu não ser física e emocionalmente capaz de esconder o tesão que eu estava sentindo naquele momento.
De joelhos sob o chuveiro, eu chorava desesperadamente, soluçava sem controle, esfregava o corpo com uma esponja e, o tempo inteiro, me masturbava. Fui pra cama depois de horas de banho. Minha pele estava vermelha e sensível pela água quente e pelo atrito da esponja. Meus olhos estavam inchados de tanto chorar e minha buceta estava dolorida após tantos orgasmos naquele dia que eu já tinha até perdido a conta.
Confusa, frágil e praticamente em estado de choque, me cobri até a cabeça, fechei os olhos e, antes mesmo dos meus pais e da minha irmã chegarem do trabalho, já havia caído no sono.
Juro que, em toda a minha vida, nunca dormi tão bem quanto naquela noite.

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1 comentário

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  • Responder Silva ID:2ql0b70hj

    E o começo dos pensamentos perdidos os anseios os medos os desejos as perguntas aem respostas afloram num grau extremo entre o aumento maximo do desejo e medo de se arrepender de ter deixado aquela msg por tanto tempo e agora imaginar quw tuso aquilo pode estar pra se realizar😯😯😯👏🏻👏🏻👏🏻 contimue…