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Quero água!

466 palavras | 1 |4.00
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Desejo de um corno. Ele quer ver a esposa com outro, não sabe como.

Foda-se o tamanho. Isso não tem importância. O dele é maior. Que droga, o dele é maior. Não sei o que fazer. E se ela gostar? Caralho, preciso relaxar. Aproveita, cara!

Nanda tem 45. Ruiva, poucas sardas, exuberante, lábios carnudos, pele macia, celulites que temperam perfeitamente seu corpo. Despojada e inteligente. Mulher perfeita para mim.

Nesses anos de convivência nunca faltou prazer. O primeiro encontro teve sexo, o segundo também, no terceiro não foi diferente. Ela é insaciável e isso me deixa com tesão. Meu prazer é senti-la no ápice. Ela goza várias vezes transando. Adoro.

Nanda é fiel, incapaz de trair nossa relação.

O que devo fazer, então, se meu desejo é vê-la com outro. Nos meus devaneios ela beija outra boca, ela acaricia outro corpo, ela geme e grita de outra forma, ela senta em outro pau.
Me sinto engessado. Não tenho coragem de contar sobre a fantasia. Os dias passam e o desejo só aumenta. Tento não pensar, impossível!

Na noite passada, após alguns vinhos, coloquei as duas mãos entre a meia e a bunda dela, fui baixando a delicada meia enquanto olhava nos seus olhos. Suas pernas tremiam. Baixei lentamente, parei. Passei a língua nos pequenos lábios, enxarcados. Baixei mais um pouco e mais até tocar nas unhas vermelhas dos pés, beijei-os e subi. Com a mão esquerda no pescoço e a direita no peito, chupei-a até ela gozar. Pediu para enfiar. Apertei com mais força o pescoço e enfiei. A mão do peito já estava na sua boca, chupava e mordia meus dedos; minha imaginação acelerou. Tesão descontrolado. Do jeito que adoro. PAH, PAH, PAH, os vizinhos carolas batiam na porta: “parem seus pecadores”. Rimos e gozamos mais um pouco. É hora de dormir.

No trabalho eu só pensava na noite passada. Foi perfeita, mas poderia ter sido melhor. Hoje contarei minha fantasia. É hoje!

No elevador do prédio me preparei. Entrei em casa e a vi acompanhada.

Ela de quatro de bruços no sofá e o vagabundo socando e puxando o ruivo cabelo. Que delícia!
Fiquei observando. Nossa, que puta gostosa. Eu completamente molhado. A vista era privilegiada: eu os via, eles não. Está algemada. Safada. Dez, quinze minutos até que ele tirou de dentro.
O dele é maior. Que droga, o dele é maior. Não sei o que fazer. E se ela gostar? Caralho, preciso relaxar. Aproveita, cara!

Do nada, um clarão nos meus olhos. Um raio de sol adentrou no quarto pelo pequeno espaço da cortina. Já eram 11h. A boca estava seca, taças sujas de vinho sobre o criado mudo. A meia enrolada em mim. Nada de água por perto. Quero água!

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1 comentário

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  • Responder Ana Beatriz Xavier ID:vpdkrc41

    Poderia ser mais longo. Mas gosto dos pequenos contos. Interessante. Bacana. Tudo não passou de um sonho. Legal.