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Descobrindo que posso tudo com meu filho adolescente 7

2671 palavras | 3 |4.00
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Não demorei a receber uma curtida em respostas às que deixei no perfil do garotão. Metido do jeito que é obviamente não me daria mais do que isso. Até achei engraçado porque já esperava esse tipo de contato dele, mas pra minha surpresa numa manhã estava lá o aviso da mensagem que ele me mandou. O conteúdo? Um único emoji, aquele com sorriso de lado meio brincalhão, mas sugestivo.

“Achei que não ia ser notado” mandei.

“Até parece.”

O que se responde depois disso? Típico garoto que não dá espaço pra emendar um assunto. Relevei, são só 16 anos. Não dá pra esperar muita coisa, afinal eu não queria papo. O que eu queria…

“Como vai?” – Insisti nas mensagens.

“Suave. E você?”

“Muito bem, obrigado” respondi.

“Legal” ele colocou junto de um emoji sorrindo.

Sinceramente pareceu tão desinteressado pra mim que não consegui insistir depois disso e fui viver minha vida. Óbvio que curti o story que ele postou zoando um amigo na escola e a nova foto no feed no dia seguinte. Não segui o garoto, não dei esse gosto, só estava stalkeando como um bom tarado faz.

Guilherme passou uns dias com a mãe e eu tive muito tempo de sobra com Rodrigo. Fizemos mercado, passeamos na farmácia, fomos a um bar com amigos em comum numa plena terça-feira, nos beijamos encostados no carro como bons namorados que somos sentindo a pica um do outro roçando dura na calça. Cada vez que o meu homem me permite esse tipo de contato eu publico vou ficando mais tocado e mais apaixonado, porque ele passou de um cara hétero que estava junto com minha ex para o homem que alisa minha cintura no meio da rua por baixo da camiseta e sussurra no meu ouvido que…

– Eu quero tanto chupar seu cuzão.”

– Já posso descer a calça aqui mesmo ou o senhor guloso vai esperar chegar em casa?”

Ele ri e enfia a mãozona dentro da minha roupa. Não tem perigo, até porque o cara adoraria ser visto enfiando o dedo no meu cu suado, mas como foi ele quem me encostou na porta do carro para um amasso safado, ninguém veria a mão me cutucando fundo. Gosta de me beijar alisando a entrada no anelzinho que ele come com a boca também e rende uma linguada nos lábios digna de um pornozão pesado cheio de sujeira e palavrões. É puto em absolutamente tudo que faz, inclusive repetindo tudo isso com o nosso filho quando pode.

Também fomos ao cinema e é claro que fui masturbado escondido no escuro. Começa sempre roçando a perna na minha e passa para uma alisada no meu joelho. Sobe o carinho pela coxa e de repente está com os dedos na minha virilha. Safado! Boto o pau pra fora sem medo algum, mas escondo com a blusa pra ele encaixar a mão e tocar a punheta enquanto assistimos. Se alguém nos avistar pelas câmeras e intervir, no mínimo vai ter que explicar que mente pervertida é essa que confunde carinho na barriga com masturbação. Se pegar, pegou.

Tem dia que não acordo pra ver Guilherme saindo com ele pra escola, mas acordei cedo só porque Rodrigo me chamou pra correr no parque. Tentei desconversar dizendo que ursos não correm, eles rolam. Até gargalhou da minha desculpa, mas não teve jeito. Eu fui correr. Era uma quinta-feira bem cedinho e mesmo com o clima mais ameno ainda nas primeiras passadas já estava suando em exagero. Terminei ensopado até o rego. Até cogitei que Rodrigo fosse desperdiçar meu suor e a esperada moleza nas pernas depois da corrida forçada, mas foi só entrar na carnagem e esperar o tempo do portão fechar que o homem mirou no meu rumo cheio de tara no olhar e ergueu do chão me carregando pra dentro com todas as safadezas na ponta da língua. Me chupou na sala sentindo gosto da virilha suada, se acabou com minha rola inchada na sua boca, lambeu toda minha barriga grudenta cheirando a pele quente e me torou na pica dentro do banheiro. Em pé, forçando minha cara contra o azulejo, empinando a força a minha bunda, as duas mãos coladas no meu quadril, o pau roçando a parede do meu cu pra entrar rápido e forte, a porra escorrendo de surpresa no meio das batidas e dos gemidos grossos.

Eu dou valor às trepadas urgentes dessas que quase não dá tempo de tirar a roupa, que os beijos são apressados, apertados, que as socadas são cheias de fome e os gemidos são melosos e grossos, típico de homem que não se aguenta muito e quer derramar porra dentro. Gozo tão rápido nessas, parece o corpo se adaptando a intensidade do prazer que entrego ao pai do Gui. Engraçado como ele termina. Se joga na cama depois de secar o corpo, fecha os olhos e respira profundo parecendo que poderia desmaiar ali mesmo, mas é meu papel lembrar que ambos temos um dia de trabalho pela frente.

Checo outra vez se tem uma nova postagem e me deparo com uma foto de Éric mostrando a barriga e o cós da cueca como sempre logo após o treino. É incrível como parece ainda mais definido desde a última vez que toquei naquele corpo branco e cheiroso, parece maior e mais largo, mesmo ainda sendo um adolescente nada grandão. É só um moleque, mas meu pau não demora a endurecer dentro da cueca de admirar e lembrar a textura exata daquele corpo. Deixo uma curtida porque não temo a indiferença do amigo do meu filho e quando volto a pegar o celular vejo que tem uma mensagem.

“Deu saudade?”

Não poderia deixar de ser abusado e provocador.

“O que você acha?”

“Digo que sim. Certeza que o pai do meu amigo sentiu saudade.”

“Então, sim… Eu senti.”

“Confessar é bom” respondeu.

“As consequências de me provocar são melhores ainda” eu disse.

“Tipo quais, Tio Dalton?”

“Kkkkkkkk” eu mandei somente.

“Ficou com medo de repente?”

“Tio Dalton é de fuder” brinquei.

“Tá fugindo da minha pergunta. Vou insistir pq eu tô bonzinho. Quais as consequência de te provocar?”

“Talvez eu possa aparecer na porta da sua casa já que sei o endereço e te colocar dentro do meu carro.”

“O nome disso é sequestro.”

“Ou tesão” eu mandei.

“Safado!” Éric respondeu.

“O que me diz?”

“Seu filho acabou de entrar na sala.”

“Não foi isso que perguntei kkk” digitei.

Mas é obvio que me deixaria esperando como uma nova forma de provocação. Logo em seguida uma nova foro apareceu: seu rosto lindo na tela, o cabelo meticulosamente penteado, o lábio rosado como estava quando o beijei, sorriso um tanto de lado em caracter sedutor como sempre e um texto bem lá embaixo: “eu acho ótimo.” Se fazia isso em resposta ao que eu praticamente tinha proposto, ficaria em mistério, porque não daria o gosto de ver uma mensagem minha descer sua tela de notificações. Não sou assim tão desesperado. Nem sei se deveria estar fazendo isso, inclusive.

Foram dias até outro contato, primeiro porque me ocupei com trabalho, coisas de casa ou com Guilherme, depois porque ele não postou mais nada depois da foto com seu rosto perfeito estampado nela. Mas dias depois foi Éric que me mandou mensagem e a situação não poderia ter sido mais interessante.

Guilherme pegou um Uber de volta pra casa logo após a aula na sexta-feira porque tínhamos algo marcado para o sábado bem cedo ainda pela manhã. Para o presente de aniversário da tia preferida Rodrigo prometeu fazer um almoço e segundo ela sábado era o melhor dia para isso. Questionei a intenção dele de nos levar junto, porém mesmo não se abrindo completamente sobre sua nova vida para a tia, ainda queria que fizéssemos parte disso de alguma forma, nem que fosse nos apresentando como bons amigos. Não era longe, mas partimos cedinho porque queríamos tomar café da manhã no caminho até a outra cidade.

Fomos apresentados logo na chegada e a senhora nos recebeu com muitos sorrisos. A surpresa de Rodrigo foi ter visto a garagem cheia de carro de alguns primos e outros familiares. A coisa seria divertida. Dos convidados para o almoço alguns sabiam do desenrolar da nossa história, outros não se importavam, no fim das contas esse não foi um assunto abordado, o que nos deixou aliviados.

Ainda ajudei no almoço enquanto Guilherme evitou se enturmar e ficou pela sala conversando com outros adolescentes e jogando no celular. Teve bolo, docinhos e tudo que uma festa de aniversário tem direito. Bebemos algumas cervejas, abri um rosé pra bebericar logo após as comilanças e como não podia faltar de tarde ainda fizemos um pão de queijo caseiro digno de banquete cinematográfico. Eu mexia no celular num batente da área mais isolada da casa porque minha bateria social já estava ruindo quando avistei Rodrigo chegando de fininho. Como se sentia em casa ali não se arrumou demais e aproveitou para justamente evitar chamar tanta atenção, mas não é fácil ignorar um homem da sua altura, bonito como é, com os braços pra fora de um regata mais solta no corpo, coxas à mostra no short curtinho e folgado. Até o mais hétero dos primos vira o rosto espiando um pouquinho a bunda redonda quando ele passa. Olha pra trás, ri e vê que o homem sai da área levemente constrangido. Aproveita que estamos sozinhos e que estou sentado no batente para abrir os braços enquanto se aproxima. Acho bonita a cena e aproveito que tô com o celular na mão pra gravar um vídeo curto desse momento.

Sacando a minha onda o cara estufa o peito e os mamilos se marcam no tecido de um jeito atraente e vulgar. Ele sorri para a câmera, sorri para mim e me abraça cobrindo o aparelho e fazendo o vídeo ganhar um borrão com o som ao fundo do estalo que seu lábio faz na minha testa. Olha ao redor e me entrega um biquinho. Quer beijo na boca, eu sei. Dou o que ele quer.

– Eu tenho uma coisa pra dizer.

– Alguém deu com a língua nos dentes?

– Não ainda – me respondeu rindo. – Acho que esse assunto já ficou bem suave pra todo mundo. A tia Célia não precisa saber, pelo menos a galera é educada e entende que existe tempo pra tudo.

– Tô surpreso, conheço bem sua família. Especialmente os homens, são todos meio malucos.

Rodrigo que abraçava os meus ombros e me fazia enfiar a cara no seu peito se afastou para me olhar no rosto e enfrentar o meu abuso. Rindo me apertou de volta e alisou minhas costas.

– Os homens da família? Ta me colocando no bolo.

– Rodrigo, você é o melhor dos caras. Não é intrometido como eles são e deixa todo mundo em paz. Nunca vi perturbar ninguém. Já eles…

– Nunca vai esquecer o Mike, né? Ele mereceu um murro na boca daqueles bem dados.

– Eu esqueci aquele besta, não me importo, só achei sacanagem ele achar que tem o direito de me importunar.

– Acho que dificilmente a gente vai cruzar um com o outro, porque o Mike sabe que vai sentir esse braço aqui – Rodrigo completou.

Mike é um primo que descobriu por alguém da família que Rodrigo estava se separando e que também estava engatando um namoro com o amigo mais próximo do casal. Não sei como, mas o cara conseguiu meu número e de repente eu estava recebendo mensagens intimidadoras de um imbecil de vinte e poucos anos que achava o fim do mundo o primo sair de um relacionamento hétero para assumir, mesmo que para poucos, a homossexualidade. Não houve briga porque soube sair dessa ignorando completamente a raiva preconceituosa do homem ressentido e também impedi Rodrigo de tomar qualquer decisão diante disso. O cara sumiu da mesma forma que apareceu: completamente do nada.

– Já falei que perto do que temos a raiva de homem tocado não significa nada. Se sujar sua mão com lixo terei que bater em você.

– Não fala assim – Rodrigo quase choramingou me apertando dentro dos seus braços.

– Lá vem safadeza.

– Não tem como você me bater hoje – ele disse. – Vamos dormir aqui.

Por dentro lamentei profundamente pensando na casa cheia de gente e lembrando da minha cama confortável, do meu banheiro limpo e cheiroso, do nosso sexo depois de tanto álcool no corpo, mas por fora eu sorri, alisei a cintura grossa dele e fiz a melhor das caras para dizer que:

– Era isso que tu tinha pra dizer? Eu vou adorar dormir no chão da sala da sua tia, porque claramente não tem um espaço digno nessa casa hoje.

– Eu posso ir agora e dizer pra carente tia Célia que nossos planos mudaram e que vocês precisam estar na cidad…

– Não vai fazer nada – interrompi. – Nós vamos dormir aqui, mas me prometa uma coisa… Só uma coisa…

Meu homem sabia do que se tratava. Imediatamente tentou se livrar dos meus braços quando foi saindo de fininho e eu o puxei de volta. Houve uma certa lutinha de brincadeira, mas voltou e olhou com ar de travessura.

– Não vou prometer nada – falou de olhos fechados, me evitando.

Se tentar qualquer coisa que seja, e você sabe do que eu tô falando, vai passar vontade. Não quero problemas hoje, tô falando sério, amor. Ainda com esse tanto de homem aí. Não me faça passar raiva.

– E tesão? Tá podendo te fazer passar tesão?

– Não brinca comigo – reclamei baixinho.

– Eu quero brincar com outra coisa – sussurrou sem vergonha.

Em todo momento continuei sentado na mureta da área enquanto falava com minha criança gigante. Se aproveitando disso Rodrigo curvou o tronco pra me roubar um beijinho barulhento nos lábios e saiu rindo sem dizer palavra alguma enquanto me lançava o mais brincalhão dos olhares. Não tem conversa quando esse homem quer alguma coisa. Pode ser onde esteja, a hora que for, sempre vai querer gastar suas vontades de mim e do nosso filho.

Imediatamente após a saída dele fui ver o curto vídeo e achei divertido o modo como acabou com a tela escura por causa do peito encostando em mim. Sem querer gravei o ponto de vista de alguém sendo beijado por um homem especialmente bonito e sedutor. Na mesma hora joguei no Instagram em formato de story e no cantinho da tela inseri um coração, no vídeo ainda tinha o som do beijo que ganhei na testa. Não passaram nem cinco minutos e o nome de Éric subiu na tela em resposta ao vídeo.

“A cara de safado dele me deu um tesão” disse o amigo do meu filho na mensagem.

Soltei uma gargalhada vendo que em pouquíssimo tempo seria noite. Mesmo tentando repreender Rodrigo a todo custo, não dava pra negar: eu sentia o mesmo tesão que aquele homão.

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3 Comentários

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  • Responder Safadin ID:wc612n8l

    Gente tá parecendo serie na moral, ta muito bom pqp.

  • Responder Juninho ID:1e7cjsc84g11

    Muito bom, essa história sempre deixa um gosto de quero mais!

  • Responder Caiçara ID:830wykdv9i

    Gostei da história estar focando também na relação dos dois, esses momentos da um fôlego na história