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Uma puta submissa encontra seu lugar – parte 6 – entendendo seus desejos

2814 palavras | 0 |4.43
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Série de contos sadomasoquista – para os fãs de leituras envolventes; se prefere ler algo mais rápido, fique à vontade para ler o capítulo isolado

Continuando

– Prazer, acho que já te vi né?

Viviane abria um sorriso lindo com essas palavras. Um pouquinho mais alta que eu, deveria ter 1,70, pele branca, cabelo bem preto, boquinha pequena, olhos grandes, nariz empinadinho, seios médios, quadris largos.

Assim como quando a vi das outras vezes, usava calça comprida preta, camisa e coturnos da mesma cor. Maquiagem básica.

Os convidei a entrar, estávamos conversando qualquer coisa.

Eu só pensava no mundo minúsculo, nunca conheci a esposa do Sr Hugo, mas daí a ser alguém do trabalho e uma das mulheres da lista do delegado…

Das duas vezes que a vi ela nem olhou na minha cara, mas notou minha presença, já que disse que já me viu.

Por que Andréia não gostava dela? Será que a relação com Pedro era como a minha? Será que ele come a… Tantas perguntas…

O Sr Hugo estava num longo papo, que eu não estava ouvindo, só a partir do:

– então é isso, Ani, é uma pena mesmo que você não vá comprar o apartamento

– ah, é, no momento não é possível pra mim, infelizmente

– e vocês se conhecem de onde?

– da PF

– ah é mesmo, você passou no concurso né? Qual sua função mesmo?

– cargo administrativo, mas no meu caso atuo junto ao delegado Ribeiro

A expressão do Sr Hugo mudou, ele aparenta uns 50 anos, alguns cabelos grisalhos, deve ter 1,80, branco com o corpo meio avermelhado de sol, magro. Viviane aparenta no máximo 30 anos.

A cara de Hugo era de uma surpresa, num misto de malícia, parecia saber que eu não só trabalhava com o delegado, me olhou de cima a baixo, como numa “avaliação”

– com o Ribeiro né? Claro

Me fiz de desentendida:

– você o conhece?

– demais, demais…

Ele olhava pra baixo, acenando com a cabeça, como que relembrando de onde o conhecia

Eu já estava querendo perguntar “então você sabe sobre o caso com sua esposa?” Mas mudei para:

– do trabalho né? Da Viviane, certo?

Ela respondeu

– é, na verdade somos próximos, com a Gisele, você a conheceu também né?

– ah sim, conheci

Eu queria era perguntar abertamente como ela sabia que conheci? E resolvi arriscar

– você me viu com ela no outro dia?

– é, foi isso… bom, a gente conta as coisas uma pra outra, vocês conversaram muito?

– ela me falou sobre o sonho de ser mãe, e o que faz pra alcançar…

Fiz uma cara que se ela sabe de tudo mesmo, soube o que eu quis dizer

Ela realmente captou, se dirigindo então a Hugo:

– então ela já sabe, maridinho

– ah então tá em casa!

O que eu sabia não envolvia os dois exatamente, então minha cara estava: “??!”

Viviane levantou do sofá que sentava ao lado de Hugo e veio à minha frente, eu estava na poltrona ao lado

Chegou bem pertinho, senti seu perfume amadeirado; sentou no braço da poltrona, sua perna encostava no meu braço

– você é linda, Ani, eu obviamente já sabia que estava com o delegado, assim como você me viu na sala dele, eu ouvi sua conversa e como disse, Gisele me conta as coisas

– pois é…

– você sempre foi submissa?

A pergunta direta do nada, já vi que teria que responder, ela realmente sabia de tudo, também estava curiosa

– então, eu sempre gostei da fantasia, mas na prática estou vivendo agora, até então era idealização

Ela tocou meus cabelos

– entendi, comigo foi de outro jeito, eu não tinha essa fantasia, quer dizer, eu tinha, mas estava na outra posição, se você me entende…

Virei meu corpo pra ela

– você gostava de dominar?

Ela continuava enrolando meus cabelos em seus dedos

– eu gosto

– não parecia no outro dia

– é que não é com o delegado, ele me superou

Agora, além de curiosa, estava arrepiada

Hugo entrou na conversa:

– já vi tudo, Viviane

Ela sorriu ternamente pra mim, voltando-se a ele, novamente levantando, ficando na frente dele

– ela já sabe, pode parar de fingir, você também não saberia por muito tempo né?

Ele olhava pra ela

– não senhora

Ela agarrou os cabelos dele, virando o rosto dele pra mim

– esse projeto de homem aqui eu domino… sou amiga da Gisele, ela veio com a mesma história que te contou, ela sabe como é a relação minha com Hugo e propôs que seria um desafio pro Ribeiro me dominar, que seria bom pra ele ficar “Em alta” e eu topei… e perdi. Te conto outro dia…

Ela largou seu cabelo, ele abaixou a cabeça, ela voltou pra perto de mim

– sua submissão é só com homens?

– na verdade não sei

Voltou a encaracolar meus cabelos, agora de pé, na minha frente, eu continuava na poltrona

Enrolou meus cabelos, puxando mais forte, chegando meu rosto perto de seus seios

– se eu fizer assim, você gosta?

Meu corpo estava arrepiado, ela roçava meu rosto em seus seios

Acenei positivamente com a cabeça

Puxou mais forte meus cabelos pra trás

– fala, putinha, gosta?

Respirando mais forte:

– simmm

Ela me levantou, puxando meus cabelos, me deu um beijo, aquela boquinha estava uma delícia, mordeu minha bochecha de leve, eu já estava super excitada

– gostou disso também?

– huhumm

Só senti seu tapa virando minha cara

– quero ouvir “sim senhora”

– sim senhora

– melhor assim… fica paradinha aí; você vem cá, seu inútil, tira a roupa dela pra mim

Hugo veio, uma postura totalmente submissa, tirando minha blusinha e meu short sem nem encostar em mim direito, abriu meu sutiã, abaixou minha calcinha e ficou em pé do meu lado, ela tocou na mão dele, olhando pro meu corpo

– ajoelha e fica quieto

Ela então deslizou o dedo na minha boca, correndo pelo pescoço, acariciando e apertando meus seios, contornando minha cintura, inclinando seu corpo, apalpando minha bunda, passando suave nas minhas coxas, abaixada na minha frente

– abre as pernas vadia

Abri e ela enfiou a língua na minha buceta, lambendo bem no meio dos lábios menores, sugando de leve o clitóris

Arqueei o corpo, que língua gostosa!

Ela levantou novamente

– você é uma delícia, mas já é puta do Ribeiro, não posso fazer nada contigo, por mais que eu queira…

– nem com ele junto senhora?

– é.. aí quem sabe? Vou ter que pedir a ele… ficou com vontade é?

Agarrou minha cintura, respondi sorrindo maliciosamente:

– sim senhora

Ela deslizou o dedo na minha boca de novo

– também não precisamos ser tão rígidas né, a vida é uma só … então abre a boca

Abri, ela apertava meu rosto

Enfiou dois dedos da mão direita na minha boca, chegando seu rosto pertinho, falando no meu ouvido:

– deixa bem molhadinho que eu vou te fuder vadia

Babei seus dedos, já completamente excitada

– e você, inútil, vem de joelhos e fica atrás dela

Hugo estava com a cabeça na altura da minha bunda

Ela desceu os dedos, a mão esquerda segurava meu ombro direito

Roçou pelo clitóris e entrou na minha buceta, arqueei novamente o corpo

– fica olhando nos meus olhos vadia, se desviar eu te enfio mais dois dedos

Eu gemia baixinho

– você já sabe onde beijar né inútil?

Hugo então abriu minha bunda e enfiou a língua no meu cu, aquilo foi tão gostoso que gemi alto, desviando o olhar um segundo

Outro tapa na cara

– abre mais as pernas vadia!

E enfiou de uma vez mais dois dedos, num vai e vem, o olhar dela me hipnotizando, aquela língua do Hugo deslizando, ele beijava e mordia minha bunda de leve; quando os dedos dela chegaram no meu ponto g eu derreti, gozei como louca, gemendo rasgado, olhando pra ela, virando os olhos, ela sorrindo, beijou minha boca

Meu corpo tremendo

Ela puxou Hugo pelos cabelos, dando a mão que saiu da minha buceta pra ele lamber

– que ruiva gostosa né maridinho?

– uma delícia senhora

– Ribeiro só pega mulher boa, impressionante! Vou ter que falar com ele, precisamos nos ver outras vezes

Eu estava me recuperando, tomamos uma água juntas, ela deixou Hugo levantar e tomar também, ficamos de falar novamente sobre a saída do apartamento, eles foram embora e eu fiquei pensando em mais essa loucura.

Não consegui fazer mais nada com a cabeça assim depois disso, minhas fantasias sempre eram voltadas a um homem que me dominava, gostei do que tinha rolado, mas também já estava morrendo de saudade do Pedro, e o pior, eu sentia como se pertencesse a ele, por mais que isso não tivesse sido falado exatamente.

Minha consciência estava pesada por ter desejado, feito e gostado de tudo com Viviane.

No outro dia estava mais frio, mas sabia que ele não aprovaria se fosse de calça ou blusa de frio.

Coloquei uma jaqueta cropped preta, por cima da camisa também preta com 3 botões abertos, sem sutiã; fio dental preto, meia fina até a coxa, uma botinha com salto e uma saia curta de couro. Cabelo solto, batom vermelho.

Só pensava no caminho que teria que contar pra ele, também não sabia como ele reagiria, se seria uma punição que eu até gostaria ou se ele não ia querer me ver mais.

Ele já estava na sala, sentado à mesa quando cheguei

– bom dia senhor

– bom dia, vadiazinha, sabe que imaginei com que roupa viria no frio, acertou

– obrigada senhor, não quero te desagradar

ele virou a cadeira pro lado, fui até ele, aquele peso de ter feito algo que nem era contra nenhum combinado que tinha acontecido, mas estava me fazendo mal, eu estava me sentindo culpada, querendo chorar

Ajoelhei na sua frente, ele acariciou meu rosto

– senhor, preciso te falar uma coisa

– que foi?

Não segurei o choro, ele me olhava tentando entender

– o que foi? É sobre o seu problema de apartamento?

– não, na verdade, eu não sei como falar, eu… a gente não combinou um relacionamento, só foi vivendo isso, mas eu me sinto sua, senhor, como se precisasse estar contigo e te contar as coisas

– e o que você quer me contar?

– eu conheci a Viviane senhor

– sei, você foi atrás dela?

– não, não! Eu não fazia ideia, mas ela é esposa do dono do meu apartamento, eu eu encontrei ontem, como te falei… Eu a reconheci, ela também e quando esclarecemos as coisas ela, eu e ela e também ele, a gente acabou se identificando, eu…

– para, pode parar

Ele continuava me olhando, ajoelhada na sua frente, chorando igual criança, nem eu sei de onde veio isso, até o que escureceu com Viviane, mesmo passando as estranhezas, estava encarando como uma fantasia realizada; mas depois de “trair” Pedro, eu me senti mal, errada…

Ele continuou, calmamente falando:

– ela tomou a iniciativa ou foi você?

– eu contei que sabia da história com Gisele, ela disse que tinha um desafio da Gisele com ela, falou do relacionamento deles e perguntou se eu era submissa só a homem, aí eu fiquei curiosa, eu quis que ela me dominasse, eu também quis…

Ele continuava me olhando

O silêncio me corroendo

– eu me sinto sua, senhor, se isso não foi falado antes, eu quero que seja, eu quero ser sua, se o senhor me quiser… Eu aceito a punição que vier

– você quer ser minha de verdade?

– sim senhor

– por que até aqui era só diversão, se você quer ser minha de verdade, vai continuar fazendo o que eu mando, mas não é só nessa fantasia, é em tudo

– desde ontem eu já senti desse jeito senhor, eu já sou sua

– você não vai ser minha namorada, nem amante, você sabe né?

– quero ser tua escrava senhor

– isso pode acontecer

Eu sorri

– a gente vai ter que falar mais sobre isso né?

– tudo bem, mas eu posso te agradar em alguma coisa agora senhor? Tô ansiosa! Estou perdoada?

– não gostei de saber desse negócio com a Viviane, mas você era só diversão, agora é que vai ter obrigação comigo. Vem, levanta

Ele levantou do meu lado, empurrou as coisas da beira da mesa

– coloca as mãos aí, abre as pernas e não se mexe

– pena que eu não posso descer o cinto nesse teu rabo aqui do jeito que eu queria agora, você ia acabar gritando…

Me deu um tapa forte na bunda, me inclinei na mesa, segurando a dor

Atrás de mim estava a tal mochila do outro dia, ele pegou algo que não vi o que era lá dentro, só vi que ele voltou pra perto, subiu minha saia, afastou minha calcinha e enfiou um pau de borracha gigante quase inteiro na minha buceta

Pressionei as mãos na mesa, soltei um “aaai” o mais baixo que consegui, não estava lubrificada, aquele negócio estava me rasgando

– você é mesmo boa em aguentar dor, isso é bom saber, rebola essa buceta e deixa esse pau bem molhado

Fiquei tentando imaginar que era o pau dele que eu tanto queria na minha buceta

Rebolando, contraindo e soltando

– senhor, posso me tocar? Tá doendo assim

Puxou meu cabelo pra trás

– não pode não, eu tô querendo te ver sofrendo mesmo

Já estava um pouco mais úmida, mexendo

Ele empurrou meu corpo pra mesa

– fica de cara pra mesa e empina a bunda

Obedeci

Ele cuspiu no meu rabo e fez seu pau entrar devagar, penetrando e enterrando ainda mais o pau de borracha na minha buceta

Eu gemia, mordia os lábios, ele empurrando minhas costas na mesa

Começou a me fuder com força, gemendo e respirando ofegante

Meus dois buracos com o pau dele o de borracha brigando, sentindo no fundo, gozei com o puxão de cabelo e a mordida no meu rosto que ele me deu, o jato quente do pau dele preenchendo meu cu

Se afastou e tirou o pau de borracha

-levanta e vira aqui pra mim

Apertou meu rosto me fazendo abrir a boca e enfiou o pau de borracha me fazendo quase vomitar

– segura esse negócio na boca e fica ali no canto da sala de joelho, de frente pra parede até eu mandar sair

Fui andando, ele puxou meu cabelo

– não ouvi o sim senhor

– huhuhuum

Babando com aquele pau gigante na boca

Ele deu um risinho e um tapa forte na minha bunda

Fui no tal cantinho, a buceta melada, o gozo dele escorrendo na minha bunda

Estava babando muito, sentindo o gosto da minha buceta naquele pau de borracha, sei lá pra que tantos pensamentos minha cabeça foi, mas num momento eu já estava querendo me masturbar, apertando minha buceta nas coxas, excitada em estar ali como um objeto

Ele só falou da mesa:

– não pode gozar agora, fica quieta aí

Mas eu só ficava excitada, pensando no prazer de ser usada por ele, nesse controle sobre mim, minha boca doendo, o rosto todo na verdade… lembrando dos dedos da Viviane, da língua do Hugo, apesar do peso na consciência, gostei daquele momento

Bloqueava esse pensamento com “eu sou a puta do delegado”, “agora sou a sua escrava, ele é meu senhor, só posso fazer o que ele mandar ou permitir que eu faça”… isso só me deixava ainda mais excitada

Ele finalmente veio até mim e me mandou levantar, eu tinha baba escorrendo pela camisa

Tirou o pau de borracha da minha boca, alívio misturado com a dor que ficou na musculatura aberta tanto tempo

– agora você sai daqui, vou te colocar um vibrador na calcinha pra passar a tarde, mas não é pra gozar, é pra você ficar sempre molhada pra mim

– sim senhor, eu agradeço por me aceitar, não vai se arrepender

– mais tarde você vem aqui que eu quero te levar pra um lugar comigo

Meu coração já acelerou

Colocou o vibrador, eu beijei sua mão direita

Saí da sala e vi Viviane junto com Gisele entrando na delegacia

Continua

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