Renasci outra vez

Breve descrição da minha vida…se alguém tiver a paciência de ler, agradeço.

Casei-me a 2 semanas, com a Beatriz… é o meu segundo casamento. Estou a escrever, olhando ela dormir…está tão bonita…nua, com uma cara de felicidade. Os cabelos dela louros, cobrem metade da cara dela, caem em cima das mamas dela, os bicos das mamas aparecem entre os cabelos dela…a pele dela morena…a barriga a crescer( está grávida), a cona dela coberta de pelos louros, as coxas dela… os 38 anos dela. Observo-a apenas…ela entrou como um furacão na minha vida, e destruí-o completamente o homem em que me tornei depois…daquele dia, e fez-me renascer…aprendi a gostar de viver outra vez, ela para mim é isso mesmo…vida.
Bom vou voltar 22 anos atrás…já passou assim tanto tempo???
Eu chamo-me Samuel, ou simplesmente Samu.
Tenho 38 anos, sou negro, empresário, tenho agora 8 restaurantes, fui bancário, antigamente. Agora sou um homem magro, musculado mas nada de exageros, tenho 1,96m de altura, tenho cabelo rapado, um pau com 20cm, nada de exagerado.
Mas quando conheci a Beatriz, foi no liceu, aí eu era gordo, pesava perto de 150kg, sim isso mesmo, tinha 17 anos quando eu fui estudar para o liceu onde ela estudava, mudei-me para Setúbal, pois o meu pai, que era também bancário, foi dirigir um banco em Setúbal. Dantes morava em Sines, na costa alentejana.
Bom eu já era enorme, e gordo, e eu era um nerd…vivia a minha vida enfiado em bibliotecas, estudando, e pouca ou nenhuma vida social eu tinha…e ainda por cima numa escola nova, eu vivia isolando-me, pois além de tudo eu era muito tímido.
Assim que vi a Beatriz pela primeira vez, tive aquelas paixões avassaladoras de adolescentes…e acrescento, adolescentes nerds.
Ela era muito popular, comunicativa, simpática, e deslumbrante…aquelas roupas que se usavam no príncipio do milénio, as calças justas…as blusas justas…eu estava verdadeiramente fascinado por ela.
Mas como eu iria sequer meter conversa com ela??? Com meu corpo…e sobretudo a minha timidez…esqueçam lá isso. Além de que ela namorava com o Zé, um rapaz rico, que lhe dava boas prendas…eles viviam agarradinhos um ao outro.
Bom acabei o liceu, fui estudar para Coimbra, Economia, e lá eu decidi mudar de vida. Fui a um ginásio, inscrevi-me, e comecei a fazer exercício físico.
Eu não fui para um desses ginásios grandes…mas sim, um em que o Miguel, o instrutor, tinha tempo para se dedicar aos alunos, no máximo haviam 4 pessoas em cada hora.
Calhou eu calhar num horário com a Mónica…e aí o meu mundo mudou pela primeira vez.
Ela era mais velha que eu 2 anos, e não sei porquê, ela começou a incentivar-me nas aulas, puxando por mim…e eu fazia aquele esforço extra.
Mónica…morena, cabelos pretos, olhos azuis, lábios grossos…o sorriso dela…depois umas mamas enormes, cintura larga, um cu grande, pernas compridas, coxas grossas.
Ela estuda Nutrição…e eu fui a cobaia dela, LOL. Começou a ensinar-me a comer, e começámos a conviver muitas vezes fora do ginásio…apaixonei-me por ela, e lá venci a minha timidez e declarei-me a ela.
A resposta dela foi:

– Estava a ver que nunca mais te decidias… eu também amo-te seu tolo.

Nessa noite fiz sexo pela primeira vez com uma mulher…eu disse-lhe que era virgem, e nem imaginam o nervoso que eu estava…eu do alto do meu 1,96m tremia da cabeça aos pés…mas a Mónica foi tão meiga…ia-me acalmando á medida que nos beijávamos… á medida que ela me ia tirando a roupa…e tocava no meu corpo…quando eu lhe tirei a roupa, e a vi toda nua…foi por puro acaso que não me esporrei logo ali…ela agarrou-me pela mão, levou-me para a cama do quarto dela, ela estava numa casa alugada, ela era de Faro. Sentei-me na cama, ela sentou-se ao meu colo, uma perna em cada lado do meu corpo, o meu caralho roçava na cona ela…ela empurrou-me e eu cai de costas na cama, ela fica por cima de mim, sorrindo-me…beijámo-nos na boca, eu mexia no corpo dela…ela beijava-me no pescoço…no meu peito…eu sentia os bicos das mamas dela roçando-me pelo corpo…quando ela começou a mamar no meu caralho, e mexendo nos meus colhões com uma mão…não aguentei nem 2 minutos…tive um orgasmo brutal e enchi a boca dela e a cara dela com esporra…ela sorria, e disse-me:

– Bem eu esperava uma primeiro orgasmo cheio de leite…mas assim tanto…Samu…olha a minha cara…
– Desculpa Mo… mas eu não me controlei… ai que vergonha…
– Vergonha…Samu…não sejas parvo…

Ela voltou a mamar no meu caralho…e eu entesei outra vez…ela veio vindo para cima…encaixou a cona dela no meu caralho…e começou a deslizar para baixo…eu não estava a acreditar como era bom estar dentro de uma cona…era quente…húmido…a cona dela apertava o meu caralho…ela deslizou…até se sentar em cima dos meus colhões…ela respirava forte…meteu as mãos dela nos meus peitos e começou a cavalgar-me…eu agarro nas mamas enormes dela, amasso-as…ela diz para eu continuar…ela cavalga agora mais depressa, eu largo-lhe as mamas…elas balançam para cima para baixo, para a esquerda para a direita…seguro ela pela cintura…ele pende a cabeça para trás, os cabelos dela tocam-me nas coxas…tenho outro orgasmo, encho a cona dela com esporra…mas sem tirar o meu caralho de dentro dela, rebolo e fico por cima dela, e continuei a foder a cona dela, ela enrrola as pernas na minha cintura e com as mãos nas minhas costas, arranha-as, enquanto geme e grita, pedindo para eu não parar de a foder, e esporrei-me outra vez na cona dela.
Parámos, mas eu não saí de dentro dela…beijávamo-nos e ela disse:

– Ainda faço de ti um garanhão…

Eu não respondi…estava tão feliz…
Claro que durante o nosso namoro, fodemos muitas vezes… mas em breve eu ia ter uma sensação de impotência…de puro desespero…os pais dela, quando fui a Faro conhecer eles, não me aceitaram, por ser preto. Sim isso mesmo, era bom rapaz, inteligente e trabalhador, eu nessa altura já trabalhava num hipermercado, mas para afilha deles não servia porque era preto, isto foi-me dito pelos pais dela na minha cara a frente dela.
A Mónica nem pensou duas vezes…nesse mesmo minuto saiu de casa dos pais dela comigo, e voltámos a Coimbra, na altura eu tinha um Renault 5 com mais de 20 anos, a Mónica veio a chorar o caminho inteiro, eu nem sabia que lhe falar, eu estava também de rastos, por ela e por mim.
Quando a fui apresentar aos meus pais uns meses depois, eles a receberam de braços abertos, e a minha mãe adorou-a.
Nesse dia, quando eu fui dar um passeio por Setúbal com ela, para lhe mostrar a cidade, ela do nada chora, e diz-me:

– Samu…estou tão feliz por teus pais me receberem tão bem…e os meus…
– Mo…vais ver que eles vão mudar…dá-lhes tempo…
– Não sei… mas eu jamais te deixarei, meu amor.
– Eu sei disso, Mo…eu também jamais te deixarei…nem quando estiveres chateada comigo quando estiveres grávida dos nossos filhos com essas hormonas todas alteradas…

Depois de ter acabado a frase é que me dei conta do que disse. A Mo olhava para mim, sem nenhuma expressão na cara, e disse:

– Só serei a mãe dos teus filhos se casares comigo, senhor Samu.
– E queres???
– Quero o quê???
– Ca…bem…ca…casar comigo???

A Mo para de andar…olha-me nos olhos, e diz:

– Sim Samu…quero casar contigo.

Quase que me falham as pernas…mas beijei ela na boca. Passado 1 ano estava a casar-me com ela, do lado dela só a irmã veio ao casamento…os pais dela não vieram. Isso eu sei que magoou muito a Mónica, mas fazer o quê?
Casamos, ela já trabalhava, eu também na altura num banco, começámos a montar a nossa vida, ela deu-me dois filhos, um rapaz Bento, e uma filha, Ana, e éramos muito mas muito felizes…vivi 7 anos tão feliz, com ela e meus filhos…até aquele maldito dia.
19 de Agosto…estávamos na praia, foi num sábado. estava um dia típico de Verão… calor.
Mas do nada começaram a aparecer umas nuvens negras, via-se que ia mesmo chover. Levantou-se muito vento e estava a ficar bem desagradável estar na praia…á pressa arrumamos as coisas, antes de irmos para casa fomos ás compras, e estava já a chover com muita força, uma daquelas trovoadas de Verão, e num cruzamento, os semáforos estavam sem funcionar, mas como eu tinha prioridade, avancei, devagar mas avancei…e estávamos todos sorrindo no carro, os meus filhos no banco de trás estavam a cantar a Macarena…ouço uma buzina muito alto…vejo um camião a aproximar-se tão depressa…o camionista não respeitou as regras…e bateu com uma força brutal no meu carro…eu sou cuspido para fora do carro, mas com a força da batida, o meu carro andou ás voltas e cambalhotas…parou só uns 40 metros depois…olho para o carro, não sei como levanto.me do chão e começo a correr desesperado para o carro, vejo a Mónica sentada, a cabeça dela cheia de sangue, ela levanta o braço…e o carro explode…e eu começo a sentir uma dor tão forte no meu peito…fica tudo preto…caí no chão, tive um AVC, resultante de uma situação de stress extremo…acordei só 10 dias depois, no hospital, cheio de tubos e fio ligados ao meu corpo…perdi a fala, o lado direito do meu corpo estava como que morto, mas sobretudo quando olhei e não vi a Mónica e me recordei do que aconteceu, perdi a vontade de viver.
Estive 7 meses no hospital, antes de me darem alta, disseram aos meus pais que eu não voltaria a andar, e falar…só com muita sorte e fisioterapia.
Mas eu nem queria viver…pedi amo meu pai ainda estava no hospital, para ele me dar uma faca ou algo assim, para eu me matar.
As noites especialmente eram horriveis…sonhava coma Mónica, tentava tocar nela…e não conseguia…depois os meus filhos…e depois o acidente…eu acordava aos berros, eu odiava-me…porque não morri eu????
Os meus pais já não estavam a aguentar mais tratar de mim…eu não comia, respondia-lhes mal, cheguei a cuspir a comida na cara deles…eu não queria nenhuma demonstração de carinho ou de amor.
Levaram-me para uma clínica, e ainda bem que o fizeram. Lá foi-me atribuído um técnico, e ele foi bem duro comigo… teve de ser…só sei que ou por raiva a ele, ou sei lá, a ainda a haver dentro de mim ainda alguma vontade de viver, começo a recuperar, quase miraculosamente…os médicos não queriam acreditar…ao fim de uns meses levantei-me pela primeira vez da cadeira de rodas…dei 9 passos, agarrado a um corrimão, mas dei.
Tornei-me menos agressivo, a minha revolta interior começou a acalmar, o Vasco teve uma paciência de santo comigo, mas eu comecei a caminhar graças a ele, não sei que ele viu em mim, ele é que ainda viu essa pequenina vontade de viver em mim. Ao fim de 2 anos saí da clínica totalmente recuperado…e a primeira coisa que eu fiz foi ir ao cemitério, ás campas da Mónica e dos meus filhos… e acreditam que só nessa altura eu consegui chorar??? Pedi-lhes tantas vezes perdão…passei o dia no cemitério, ajoelhado, perto das campas deles.
Depois voltei a casa… pedi perdão aos meus pais…abraçaram-me apenas. Não foi preciso palavras.
Passados uns dias, fui a Faro…sei que seria mal recebido, mas eu precisava de falar com os pais da Mónica…não sei como, receberam-me…ouviram-me falar, em silencio, e o pai dela diz-me:

– Deverias ter morrido tu…não ela…nem meus netos.
– Isso é o que mais desejei no mundo, respondo eu.
– Agora sai da minha casa, preto de merda…assassino…filho duma puta…

Fiquei cego…comecei a bater no pai da Mónica…ele já nem se defendia, mas eu batia nele na mesma…a mãe dela foi buscar socorro, vieram uns homens, agarraram-me senão eu matava-o.
Fui preso, depois estive em casa com pulseira eletrônica, e quando fui a julgamento apanhei ano e meio de prisão efetiva.
Estive preso, na prisão cuidava de meu físico, e estudei.
Passou aquele ano e meio, arranjei trabalho num restaurante depois, interessei-me pela gestão do restaurante, o senhor Mário, simpatizou comigo, e ensinou-me tudo que sei sobre gestão de restaurantes, e quando ele abriu o segundo restaurante eu fui dirigir o restaurante, apesar dele saber de tudo sobre o meu passado.
Para falar a verdade, eu nunca mais me interessei por nenhuma pessoa, nunca mais eu pensava em namorar… eu nunca mais fodi com nenhuma mulher desse que a Mónica faleceu.
A 2 anos atrás, por puro acaso, estava na net, e apareceu um anuncio de uma agencia de acompanhantes de luxo…sim eu estava a ver pornografia.
Inscrevi-me no site, arranjei um perfil falso, e comecei a ver as mulheres que lá estavam…uns dias depois, voltei ao site, e continuei a explorar o site, fiz pesquisa de mulheres ali mesmo de Setúbal, e vi a Beatriz…

Continua

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