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O Segredo de Sofia – Capítulo 4 (Parece um sonho)

1675 palavras | 7 |4.46
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Será que o senhor Tobias vai ser pego dentro daquele cômodo?

Capítulo 4 (Parece um sonho)

Eu estava dentro daquele cômodo verificando tudo, a procura de alguma pista sobre o que estava acontecendo entre Sofia e o zelador.
Não havia nada revelador, faltava apenas verificar as gavetas do guarda roupa.
Ao me agachar para abri-las, escuto vozes do lado de fora, e um barulho de molho de chaves próximo a porta.
Em um instinto de sobrevivência me jogo para debaixo da cama. É o tempo de eu me ajeitar quando eles entram. De onde eu estava só dava para ver das canelas para baixo, era bem provável ser o zelador com Sofia, pois entraram em silêncio.

Ela senta na cama , e ele puxa uma cadeira e senta a sua frente.

– Pode começar Sofia.

Sim realmente eram eles.

Ela começa a tirar os sapatos e logo em seguida as meias. E eu pude contemplar de “camarote” aqueles lindos pezinhos, eram até mais bonitos do que eu imaginava.

– Continua, você já sabe o que fazer.

Continuar o que? Será que ela vai tirar tudo? E ficar peladinha na frente deste velho nojento?

De repente, vejo ela deslizando a sua calcinha branca e passando pelos seus pés até tirar totalmente. Ela move as pernas as colocando em cima da cama..

Não acredito!
Será que ela está arreganhada mostrando a sua parte íntima para ele .

Agora a minha concentração está nele. Só vejo da canela para baixo. E a calça está arriada. Escuto um som bem familiar.

Que miserável, ele está se masturbando na frente dela.
Será como ela está?
Será que esta fazendo poses para ele, aqui em cima da cama?
Será que ela faz isso por vontade própria?
Será que ela está se tocando também?

Meus pensamentos indagantes termina quando eu escuto um gemido alto, vindo da parte dele. Espermas chegam quase debaixo da cama.

– Pronto, pode se recompor……ei, menos essa peça aí, isso fica..

Desta vez ele que sai primeiro, deixando ela sozinha….nem tão só né. Os pezinhos dela retornam ao chão. Que vontade de tocá-los, só de pensar me deixa excitado. Para ser sincero fiquei excitado desde que ela começou a tirar o sapatinho. Mas o meu momento libidinoso termina quando escuto um choro reprimido. Fiquei com a consciência pesada por ter pensamentos maliciosos. Estou me sentindo um crápula.

Ela coloca as meias, os sapatos, se levanta e sai. Eu espero alguns instantes por precaução, e saio debaixo da cama.

Caramba estou imundo, como vou trabalhar assim….ops….o quê….é a calcinha dela…então essa é a peça que ele não permitiu colocar novamente.

Peguei a calcinha dela que estava em cima da cama e coloco no bolso da calça.

Saio daquele local. Ao chegar no pátio, me deparo com a coordenadora da escola: Sra. Patrícia, uma quase quarentona de boa aparência, mas o seu temperamento é um contraste com a sua beleza.

– Professor Tobias, o que houve ? O senhor sabe que não poderá trabalhar imundo deste jeito.
– Me desculpe, é que eu levei um tombo no estacionamento.
– Não me interessa o motivo, vá para a casa e vista algo limpo.
– Mas eu tenho que aplicar prova para uma turma neste exato momento.
– Deixe comigo, eu aplico.
– Então tá.
– E não demore, pois tenho os meus afazeres, não posso lhe cobrir o tempo todo.

Ela pega as provas comigo, e vai em direção às salas sem se despedir.

Eu ligeiramente volto para casa trocar de roupas. Retornei a escola faltando alguns minutos para o término da primeira aula. Alguns alunos meus estavam no pátio. Ao chegar na sala havia apenas cinco alunos que ainda terminavam as suas provas. Sofia era um deles, com um semblante bem abatido. Na mesa do professor lá estava ela, a megera da coordenadora e havia uma aluna do lado dela de pé, virada para a parede.

– O senhor demorou, pode ter certeza que isso não ficará impune

Fiquei um pouco desconfortável em ser chamado atenção na frente de alguns alunos.

– Pode ficar tranquila, isso não vai se repetir….e essa aluna porque ela está de pé virada para a parede como se estivesse de castigo.
– Como se estivesse não, ela está de castigo.
– Mas porque?
– Ela estava colando.
– Só pegar a prova não seria o suficiente?
– Nunca questione os nossos métodos.
– Mas esses métodos estão um pouco ultrapassados.
– Não vou discutir com o senhor na frente deles. Vou para minha sala. Assim que terminar, te aguardo lá…..vamos Bianca o seu castigo ainda não terminou.

Ela sai da sala acompanhada de Bianca, a aluna de castigo. Não demora muito para o sinal do término daquela aula tocar. Sofia cabisbaixa me entrega a prova, que para minha surpresa tinha muitas questões em branco.

Depois que recolhi a prova de todos fui para a coordenação, antes de entrar, Bianca sai com os olhos inchados de choro .

– O que aconteceu?

Ela passa por mim sem me dar a devida atenção.

Bato na porta.
– Entra.

Eu entro e sento. Havia uma régua enorme em cima da mesa dela.

– Vou ser direta ao ponto. Não posso permitir que um funcionário desta instituição trabalhe sujo. Por este motivo o senhor teve que se ausentar por algum tempo nos trazendo alguns danos. Por este motivo nós estamos te demitindo.
– Demitindo? A senhora não está exagerando.
– Temos que manter a ordem. Por isso o rigor.
– Mas eu disse que foi um acidente.
– Nos poupe disso e assine aqui.
– Não por favor, trabalhar aqui é um sonho realizado, e eu preciso do meu trabalho.
– Não posso fazer nada.
– Que isso, por favor, sempre tem algum jeito.

Ela fica um pouco pensativa.

– Implore mais então.
– Implorar? Como assim?
– Quer continuar no emprego, implore?

Que filha da puta, ela quer me humilhar. Mas a troco de que. Até aqui sempre fiz o meu melhor……Que merda, eu preciso deste emprego, e sempre foi o meu sonho trabalhar aqui, vou ter que entrar no jogo dela.

– Po favor, eu te imploro, não me mande embora.

Ela se levanta e senta numa cadeira ao meu lado , vira de frente para mim e cruza as pernas.

– Ainda não estou convencida, ajoelhe-se e continue implorando.

É isso mesmo que ela me pediu, ajoelhar, só pode ser brincadeira. Mas se não for, melhor eu não me arriscar. Enfiando o meu orgulho no saco em 3..2..1…Me ajoelho.

– Por favor, não me mande embora.
– Tire meu sapato.
– Como?
– Você é surdo? Eu mandei tirar o meu sapato.

Será que é mais um dos meus sonhos. Isto é inacreditável.

Eu tiro o sapato dela. O pezinho dela é compatível com a sua beleza.

– Agora beije.

Eu a encaro com um semblante espantado.

– Isso não é sério. Deve ser um sonho.

Ela me dá um tapa no rosto.

– humm
– Esse tapa pareceu um sonho para você.?
– Nã…ão.
– Então, o que você está esperando?
Eu me agacho e dou alguns beijos no seu pé. Já não me sentia mais humilhado e sim excitado.

– Chega. Pose se retirar.

Eu me levanto sem acreditar no que acabou de acontecer e me retiro sem dizer nenhuma palavra.

Que doideira. Nunca, nem em meus sonhos, eu poderia imaginar isso. Que mulher louca.
Mal sabe ela que amo pezinhos. Aproveitei que eu tinha este tempo vago, fui no banheiro, e me acabei na punheta.

No intervalo corro para o estacionamento, vejo o zelador entrando numa kombi velha e saindo.

Será que Sofia está lá?

Sinto alguém tocando no meu ombro. Quando olho para trás, respiro aliviado, era ela, a Sofia.

– Professor posso conversar com o senhor?
– Sim, claro.

Ela começa a chorar.

– O que foi Sofia? O que está acontecendo?
– É que eu fui muito mal na sua prova.
– Eu percebi quando a peguei de sua mão, tinha muitas questões em branco, até me surpreendi, pois no teste anterior você foi muito bem.

Ela queria me falar algo, mas não conseguia, e continuava chorando.

– Calma Sofia, não fique assim, você é uma menina inteligente, vai recuperar na próxima.
– É que eu não posso tirar notas baixas.
– Ninguém poderia tirar, mas acontece né, é só estudar mais para a próxima.
– O senhor não entende, eu tenho que tirar notas boas em todos os testes.

Coitadinha, ela deve sofrer uma pressão muito grande por parte da família para sempre tirar notas boas, essas famílias ricas sugam até os seus. As vezes o problema dela familiar é isso, vou ajudá-la.

– Já entendi, vou anular este teste para você, mas com uma condição.
– Qual professor?
– Vou te dar aulas de reforço as tardes.

Ela fica um pouco pensativa…

– Hum tudo bem, obrigada.
– Se não for incomodar você e sua família, pode ser na sua casa.
– NÃOOO…. lá em casa não vai dar no momento.

Eu estranhei a reação dela.

– Então pode ser na minha então.

Ela fica pensativa novamente.

– Tudo bem. Pode ser a partir de amanhã?
– Sim.
– Mas uma vez obrigada.

Ela me dá um inocente abraço e se retira.

Caramba, hoje o dia está inacreditável. Vou ter Sofia todas as tardes na minha casa. Será que hoje ainda não levantei da cama, tudo isso é um sonho?

Me dou um beliscão.

Uiiii, acho que não, a dor é bem real.

Continua no próximo capítulo…..

Patr-cia-a-coordenadora

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7 Comentários

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  • Responder Malmauu ID:1crw6083oqf6

    Quando sairá a continuação?

    • Escritor misterioso ID:1dahd6gvs3no

      Tive uns contratempos. Próximos capítulos sairá na próxima semana.

  • Responder Anônima ID:gnruj2dv2

    Também adoraria saber, se você e o “Escritor Mistério”, são a mesma pessoa ????

    • Escritor misterioso ID:1d30cmsv4g9n

      Bom dia!
      Não, até agora só postei Os Segredos de Sofia

    • Anônima ID:gnruj2dv2

      Obrigada por responder! Eu já desconfiava pela a escrita, pelo o modo de escrever. Se nota a diferença.

  • Responder Anônima ID:gnruj2dv2

    Nossa Maravilhoso!!!
    Adorei!!! Um conto delicioso, gostoso, excitante… e muito, muito prazeroso! Que pena que ficou somente nisso, e que não aconteceu mais nada entre o zelador e a Sofia naquele cômodo. E que pena, que também não deu para ver mais nada enquanto você estava embaixo da cama. Você me deixou curiosa, eu adoraria saber mais sobre a misteriosa Sofia. Adoraria saber, sobre o que realmente acontece naquele cômodo entre o zelador e Sofia. Parabéns pelo o seu conto.

  • Responder Borges ID:5jyb6vezy2x

    Muito bom e envolvente seu conto, aguardando o próximo episódio, poderia ser mais longo também né