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O Segredo de Sofia. Capítulo 2 (Igual a Ele)

1338 palavras | 1 |3.96
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É uma história longa estilo romance, dividida em capítulos. Contém relatos perturbadores. As imagens dos personagens foram criadas por (AI)

Capítulo 2 – (Igual a Ele)

Após o episódio no estacionamento, fui para a sala de aula, agora eu estava em outra turma. Não conseguia me concentrar, minha mente estava confusa, mil e uma situações passava pela minha cabeça. O que aconteceu dentro daquele cômodo?

Soa o sinal do término das aulas, meus últimos períodos de aulas foi um desastre, espero que nenhum aluno denuncie.

Estava indo ao estacionamento pegar o meu carro, mas antes passei pelo pátio e avistei o zelador varrendo o chão tranquilamente. Dei uma pausa e olhei ao redor com a expectativa de ver Sofia pela última vez naquele dia, e quem sabe através de seu semblante saber como ela está. Mas não consegui encontrá-la, talvez ela já tivesse ido embora.

No estacionamento antes de entrar em meu carro olho para aquele cômodo e me vem a lembrança de Sofia saindo daquele lugar enxugando o seu rosto com as mãos.
Fiquei inquieto o restante do dia, não consegui comer nada. Muitas perguntas surgiam na minha cabeça.

O que aconteceu?
O que ele falou com ela no pátio?
Porque ela o seguiu?
…e entrou naquele cômodo?
Porque ela estava chorando ao sair?
Porque será que ele esboçava alegria?
O que esse canalha fez?
Será…….que?

Naquela noite foi difícil dormir, só consegui adormecer na alta madrugada. E um sonho perver….quero dizer, um sonho terrível eu tive.

No sonho eu entrava naquele cômodo, não havia nada, apenas uma luz que focava o centro daquele lugar. De repente a porta abre e ela entra, passa por mim como se eu nem estivesse ali. Sofia para onde aquela luz focava vestida com o seu uniforme.

Ela começa a se despir, começando pelo seus sapatos e meias, ficando descalça e me deixando excitado. Ela de costas para mim, agora tirando o seu suéter e gravata. Logo em seguida começa a desabotoar a sua blusa até tirá-la totalmente.

Eu acompanhava cada detalhe sem arredar à vista nela. Ela coloca as mãos para trás e desprende o sutiã e em questão de segundos o tira totalmente.

Estava deslumbrado ao ver aquelas costas nua, com grandes expectativas dela virar de frente para mim e eu poder contemplar aqueles seios desnudos.
Mas ela permaneceu de costas, desabotoa a sua saia que desliza pelas suas pernas até chegar ao seus pés.

Agora aquela nifetinha estava apenas com uma calcinha de algodão rosada, minha excitação parecia que iria explodir de dentro da minha calça, esperando ansiosamente pelo desaparecimento da última peça de roupa. Mas antes que isso acontecesse, surge no meio da escuridão, ele, o zelador, totalmente nu, com um pênis muito avantajado, ao ponto de me assustar vendo aquilo, se ajunta a ela naquele foco de luz, a abraçando e agarrando no seu pequeno mais redondinho traseiro, dando-lhe um beijo avassalador e o mais surpreendente que ela estava totalmente entregue a ele.

Aquela cena dele a beijando e apalpando verozmente a sua banda parecia uma eternidade. Mas de repente, não era mais ele, era eu, como num passe de mágica saísse de meu lugar, totalmente despido, e me deparasse agora no lugar dele, sugando Sofia com o meu beijo e apalpando aquele traseiro com muita vontade.

Parecia real, ao ponto de eu parar e olhar nos olhos dela, na esperança de seu olhar me responder se aquilo era realidade ou um sonho. Mas às lágrimas começam a descer pelo seu rosto, e ela diz:

– Você é igual a ele.

Momento exato que o celular me desperta, eu acordo assustado, suando frio e excitado.
Deito novamente em meu travesseiro enxarcado, com um olhar arregalado para cima, procuro levar minha mente para outras coisas, mas em vão, a imagem eu a agarrando permeava sem parar na minha cabeça. Minha mão automaticamente, como se tivesse um auto controle abaixa o meu short, e eu começo a me masturbar. Mas sou interrompido pela minha consciência.

– NÃOOOO! Não posso fazer isso. É errado. Eu não sou igual a ele..
Corro para o banheiro tomar uma ducha bem gelada e esquecer deste sonho delici…quero dizer horrível.

Na escola, as primeiras aulas seriam em outras turmas. Só daria aula para Sofia após o intervalo. Mas ela parecia bem presente, ela não saia da minha cabeça, o ocorrido de ontem e o sonho se revezavam. Estava sendo mais uma vez uma aula desastrosa, fazendo os alunos apenas fazer exercícios no livro e também tirarem as suas dúvidas por lá. Se eu continuar assim vou acabar sendo denunciado pelas péssimas aulas.

O sinal do intervalo toca, desta vez eu saí da sala antes dos alunos e fiquei aguardando em ver Sofia no pátio. Os estudantes começam a chegar, mas nada de Sofia, ela deve ter permanecido na sala, vou até lá para verificar, pensei. Mas antes de eu dar o primeiro passo, lá surge ela descendo a rampa e indo em direção ao estacionamento.

Sigo ela como no dia anterior, o comportamento dela foi o mesmo, olhando de um lado para o outro até chegar naquele cômodo. Ela entra, mas desta vez ao invés de ficar distante observando, eu vou até o local. Não havia nenhum buraco ou até mesmo uma pequena fresta para que eu pudesse olhar lá dentro. Havia apenas um pequeno basculante no alto, e para espiar por ali eu precisaria de algo para subir.

O que fazer? Devo bater na porta? Ou continuar investigando? Minha consciência manda eu bater na porta e interromper uma possível crueldade com aquela garota. Mas eu lutava contra isso, vai que os dois só estejam conversando, possa ser que não seja nada demais acontecendo lá dentro. Comecei a debater comigo mesmo.

Se não é nada demais, porque ela estava chorando ontem ao sair?

Deve ser por causa que ela confie nele, e desabafou sobre o seu problema de família.

Mas se ela desabafou e saiu chorando, porque ele saiu alegre em seguida?

Deve ser que ele se sentiu útil dando conselhos a uma menina que está com problemas.

Nossa como eu queria estar no lugar dele, dando conselhos a ela, e ajudando-a.

Eu para ter certeza disso, grudo meu ouvido na porta, tentando escutar algo revelador. Havia pequenos ruídos que não dava para identificar o que era. Mas de repente escuto um alto gemido que parecia ser dele, cheguei me assustar e se afastar da porta. Depois de alguns minutos tentando entender aquele gemido, resolvo escutar mais uma vez através da porta. Desta vez escuto passos, e pela proximidade parecia estar vindo em direção a porta. Corro e me escondo atrás do carro mais próximo.

A cena de ontem parece se repetir, só que agora eu estava mais próximo. Ela sai do cômodo, enxugando as lágrimas com as mãos, só que agora eu conseguia ver cada detalhe de seu rosto, que estava avermelhado por causa do choro. Em seguida ela corre em direção a entrada de acesso ao pátio e as salas de aula. E após alguns minutos, sai ele com um sorriso estampado no rosto, com um molho de chaves na mão tranca a porta e sai na mesma direção da Sofia.

O intervalo termina, eu estava ansioso, pois a minha próxima aula seria na turma dela. Ao entrar na sala me deparo com a turma em volta da pobre garota, que estava chorando copiosamente. Aquela cena me deu um aperto no coração.

Porque eu não bati naquela porta.

Continua no próximo capítulo….

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1 comentário

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  • Responder o leitor 234 ID:1efmpkzv6pp4

    o conto parece interessante cheio de suspense porem as partes sao muito curtas e o leitor nao desfruta da leitura procure caprichar mais e estender um pouco mais as partes , somente uma opiniao ok