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Não conte para a mamãe- parte II

1881 palavras | 1 |4.56
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Podem me chamar de Elena. Certamente, não se trata do meu nome de batismo. No entanto, trata-se do nome que recebi alguns anos depois, em razões, desta vez, extremamente pecaminosas. Desde que iniciei minha vida sexual, esse passou a ser meu nome. O que minha mãe me dera, o original, costumo reservar para ocasiões morosas.

Para o prazer, sou Elena.

Pretendo escrever sobre minhas aventuras. As estimo profundamente. Gostaria, portanto, de imortalizá-las em palavras. De transformar minhas lembranças em matéria concreta.

Na última vez, contei sobre papai. Acho que ele foi meu favorito. Os anos me serviram muitas experiências. Conheci muitos homens. Testei de tudo. Sempre fui curiosa demais para o meu próprio bem.

Mesmo assim, quando fecho os olhos, é dele que me lembro. Quando meu cérebro roga por torpor, dissocio rememorando ele.

Por isso venho escrever hoje.

Não consigo tirá-lo da cabeça nos últimos dias.
Viajo por muitos dos nossos encontros. E foram muitos. Alguns mais marcantes que outros; todos memoráveis. Se eu me concentrar, quase posso senti-lo. Consigo vislumbrar qualquer coisa, pois fizemos cada uma delas.

Depois do acontecimento com meu tio, papai passou a me vigiar de perto. Muitas vezes, dentro. Todos os dias, assim que o carro de minha mãe acelerava garagem a fora, eu esperava ansiosamente. Tratava de me virar para o canto, desejando ter seu corpo grande me envolvendo. Nunca demorava mais de dez minutos. Papai não ligava as luzes ou abria a cortina. Se acomodava atrás de mim, o frio e o escuro nos envolvendo.

Eu amava o cheiro dele. Amava suas mãos grandes e quentes. Os lábios macios. A barba me tocando, causando-me arrepios.

Era nosso ritual matinal.

— Bom dia, neném — soprava em minha orelha, sua boca trilhando beijos em meu pescoço. — Dormiu bem?

Minha resposta costumava variar. No entanto, partia de um mesmo núcleo. Eu queria ter papai por perto o tempo todo. Mesmo quando ele me machucava. Mesmo quando eu tinha medo.

— Queria que tivesse dormido comigo.

Ele nunca respondia. Me distraia de muitas formas. E eu aceitava de bom grado seu silêncio quando suas mãos estavam ocupadas em mim.

Ele cuidava de explorar tudo. Sempre escorregava seus dedos pelos meus pijamas. As vezes, quando eu estava terrivelmente travessa, esperando ser fodida sem muitos floreios, tirava minhas roupas assim que mamãe batia a porta do carro. Antes mesmo do motor roncar, eu estava nua, debaixo de minha coberta, esperando por papai.

Quanto a isso, a resposta dele também variava. Por isso mesmo eu gostava. Me embriagava diante das possibilidades. Dependia: quando estava de bom humor, apreciava minha ousadia, fodendo-me como se eu merecesse um prêmio. Quando estava em dias ruins, me punia como se eu fosse uma prostituta qualquer.

Na primeira vez que fiz, o sucesso foi garantido. Antes de dormir, ao passar pelo banheiro, vi mamãe deitada em seu colo, assistindo TV. Quase sucumbi de ciúmes. Eu o queria só para mim. Vê-lo dando carinho para ela me despedaçou em trilhões de pedacinhos.

Não consegui dormir.

Passei a noite pensando nele. Pensando no que ele poderia estar fazendo com mamãe. Quis surpreendê-lo na manhã. Se não podia me livrar dela, que eu, ao menos, fosse a preferida.

Tirei toda a roupa. Virei-me para o canto. Assim que seu calor me circundou, percebi seu corpo retesar.
Nessa altura do campeonato, ele já me fodia há muito tempo. Demorou mais do que eu queria para acontecer. Ele postergou, se divertindo e me punindo em razão de minha pressa.

Mesmo assim, quando percebeu o que eu tinha feito, tocou-me como se nunca tivesse me sentido nua. Manteve-me de lado. Os dedos passearam por minha bunda, apertando a pequena porção de carne o suficiente para deixar uma marca.

Ele costumava ser cuidadoso com isso. Me batia em lugares estratégicos, quase nunca deixando vestígios. Com o tempo, foi perdendo o pudor.

Gemi no travesseiro.
— Isso é para mim? — perguntou. — Estava me esperando?

— Sim — murmurei.

Papai apertou mais uma vez, um rosnado escapando.

— Que putinha safada. O que você quer? Me diga. O que pretende com isso?

— O que o senhor quiser.

Eu não estava vendo seu rosto, mas sabia qual a expressão: o demônio em seus olhos. Ele pousou a mão em minha buceta. Estava ensopada.

— Porra — disse, enfiado um dedo.

— Papai — gemia, esfregando-me em sua mão.

Ele escorregou por minhas pernas, chupando-me e sorvendo tudo que conseguia de mim. Depois, virou-me de bruços. Pensei que me colocaria de quatro, mas não o fez.

Ele costumava me preferir totalmente imobilizada, seu corpo grande esmagando-me, socando sem que eu mal pudesse respirar.

Não fez qualquer pausa.

Enfiou em minha de uma vez. Gritei contra o colchão, sentindo o prazer da dor.

— Era isso que queria? — indagou, passando a mão em meu pescoço.

— Sim — respondi, buscando ar onde não havia.

E estava sendo sincera.

Era exatamente o que eu queria. Sentir seu pau dentro. Seus lábios me servindo completa atenção. Suas mãos em toda parte.

Sua porra dentro de mim. Gostava da sensação de tê-lo escorrendo em minhas pernas ao me levantar. Gostava do seu gosto em minha língua quando enchia minha boca. Gostava de absolutamente tudo. Inclusive de não gostar.

Porque nem sempre meu plano corria como o esperado.

Ás vezes eu o chateava. E nenhum suborno me poupava.

Por exemplo, quando sai sem sua permissão. Ele ficara paranoico. Passou a limitar minhas saídas sem supervisão. Lembro-me do aniversário de uma amiguinha da escola.

Eu implorei de todas as formas para ir. De todas. Ele não deixou.

Então, assim que ele saiu de minhas vistas, pedi para minha mãe. Inocentemente, ela permitiu. Era no mesmo condomínio. Mamãe enfiou uma muda de roupa e biquíni em minha mochila rosa fluorescente. Fiz tudo em um desespero mordaz. Se mamãe não fosse tão catatônica, teria desconfiado.

Mas ela sempre estava distante. Bebada de apatia.
Eu tinha de sair antes que ele voltasse. Mamãe saiu de casa reclamando da minha falta de planejamento. Eu deveria tê-la avisado antes, comprado um presente, procurado um biquíni novo para mim.

Escutei tudo, assentindo nos momentos certos..
Mal sabia ela quanto tempo eu passara tentando convencer nosso homem.

E eu não poderia faltar a essa festa, lembro-me de pensar. Lembro da aflição. Todos estariam. Uma festa com temática das Winx, meu desenho favorito. Escolhi o biquíni azul, para que me deixassem ser a Bloom.
Me diverti com meus amiguinhos. Em uma felicidade infantil inalienável. Quando o sol começou a se esconder, ouvi me avisarem que meu pai estava na porta.

Senti-me esfriar. E não era pela piscina.

Eu sabia o que aconteceria.

Ele se manteve impassível na frente de todo mundo. Abaixou para me dar um beijo na testa. Afivelou meu cinto. No entanto, assim que a casa desapareceu da janela, encontrei seus olhos no retrovisor.

— Papai — comecei, acuada.

— Nem tente — ele levantou a mão, encerrando o assunto.

Engoli em seco, obedecendo.

Naquela noite, ele não me colocou para dormir. Não tivemos nossa rotina noturna. Tive um pequeno ataque de desespero no meio da noite, cogitando que ele fosse me deixar. Que passasse a preferir mamãe. Ou que achasse outra menininha obediente.

Passei a noite de olhos arregalados. Rezei para mamãe sair de casa mais cedo. Quando finalmente ela saiu, o que me pareceu décadas, tirei meu pequeno pijaminha listrado.

Papai demorou muito.

Quando ouvi seus passou, meus lençóis estavam encharcados de lágrimas.

Quase gritei de alívio quando senti seu peso sobre a cama. Ele não me abraçou de pronto. Manteve-se distante. Esperei.

Contei até dez.

Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Cinco.
Seis.
Sete.
Oito.
Nove.
Dez.

Quando percebi que ele não falaria, me virei. A penumbra me impedia de ver seu rosto com definição. Mas não era preciso.

— Eu deixei que você fosse? — sibilou, ódio irradiando por todos os lados. Com as janelas fechadas, talvez morrêssemos explodidos pela fúria de papai.

— Não.

— E por qual motivo foi?

— Porque eu queria ir.

Nem um segundo e as mãos de papai foram parar em meu pescoço, estrangulando-me sem piedade. Sufoquei em seu aperto, agonizando sem qualquer escapatória.

Quando pensei que fosse desmaiar, ele me soltou.

— E é assim que funciona?

— Não — tossi de volta.

Papai tentou me virar de bruços. Assim que me tocou, parou. Pensei que seria minha redenção. Fiz pensando que seria. Papai ia gostar de saber que eu estava esperando por ele.

Não foi o caso.

Sua respiração se tornou mais pesada.

— Para o chão — ordenou.

Eu pensei em desafiar, apenas para saber até onde ele iria. No futuro, fiz isso. Naquele momento, em minha pequenez, me coloquei no lugar.

Engatinhei pela cama, prostando-me no chão. Papai se colocou em minha frente. Agarrou meus cabelos, inclinando minha cabeça. Bateu o braço livre no interruptor.

— Quero ver seus olhos. Só vou parar quando ver arrependimento de verdade. Lágrimas não me comovem. Quero que sinta dor. Não vou ter pena de machucar. A única coisa que quero é arrependimento. Entendeu?
Eu choraminguei uma afirmação.

Papai desferiu o primeiro tapa. Eu teria ido junto para o chão se não fosse suas mãos em meus cabelos, mantendo-me firme de joelhos.

Não tive tempo de sentir dor. Ganhei pelo menos mais meia dúzia.

As lágrimas começaram a escoar. As bochechas ardendo.

— Nada de arrependimento ainda — constatou ele.
Mais uma série de tapas.

Eu parei de contar quando a dor se tornou insuportável. Já não mais conseguia ficar calada diante do castigo.
Papai gostou.

— Acha que pode enganar? Eu sabia que iria atrás de sua mãe. Eu estava apenas testando. Como posso confiar em você? — Mais um tapa. — Eu não gosto de vadias mentirosas, porra. Já te disse. Primeiro, decide ser a puta de seu tio. — Mais um tapa. — Agora, saindo sem minha permissão. O que faço com você? Me diz! — mais um tapa. — Eu sabia que estaria me esperando. Sabia que estaria com essa buceta disponível. Sem roupas, esperando ser fodida. É isso que gosta, não é? Ser tratada como uma puta qualquer? Então papai vai ter tratar como uma vagabunda.

Antes que ele me batesse mais uma vez, implorei:

— Desculpa, papai. Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo tanto.

Ele duplicou o puxão. Examinou meus olhos.

— Começo a ver sinceridade. Viu? Não dói ser honesta.

Ele abaixou o short de moletom junto da cueca. Seu pau gostoso diante dos meus olhos. Por mais dor que estivesse sentindo, senti minha boca salivar.

— Vou foder sua boquinha mentirosa. Depois, vou arrebentar sua bunda. Vai apanhar até aprender. Por fim, sua buceta. E hoje não vai gozar. Entendeu?

Eu assenti, pronta para qualquer coisa.

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1 comentário

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  • Responder DomDaddy ID:81rfhosizm

    Seus contos são demais !!! Nada melhor do que uma filha submissa para o papai brincar bastante.