# # # #

A nova realidade que mudou o mundo – parte 46: Ansiedade e euforia

1138 palavras | 4 |4.20
Por

Antevéspera do grande dia

Com praticamente todos os palcos prontos, encerrando as construções faltando uma semana para o evento, todos os serviços públicos não essenciais foram suspensos, e todas as escravas levadas aos galpões para serem preparadas para o grande dia do começo das festividades, quando elas irão realizar o grande desfile. Apenas as escravas responsáveis pela coleta de lixo, e limpeza das ruas continuaram seus trabalhos, que foram impulsionados pela suspensão dos descansos, para tornar a cidade limpa para o evento.
As escravas particulares também estavam com a rotina alterada, pois sem aviso prévio, o governo colocou afrodisíaco na rede de água, e todos os homens estavam estimulados a realizar sexo com suas escravas. Era como se de forma inconsciente, todos os homens estivessem mais atentos aos corpos de suas propriedades, e o desejo que eles estavam sentindo, incentivava o sexo, e tornava a sensação de alegria maior entre eles. Criando uma saciedade sexual, um prazer mental e grande calmaria entre os nobres senhores da cidade.
Já as escravas que estavam em galpões, nessa semana de cativeiro, fechadas longe do Sol quente, e que em muitos galpões de dupla jornada, onde um turno fica em repouso enquanto o outro está trabalhando, agora precisavam estar todas ocupando o mesmo espaço, causando uma lotação extrema, que onde em um dia normal teriam seis mulheres por metro quadrado, agora possuem dezesseis. Mas esse amontoamento de vadias era por uma boa causa. Nessa semana que antecede ao grande festival, todas receberam uma alimentação diferenciada, somando ao alimento de costume, algumas boas porções de arroz e cereais, e também um cuidado com seus corpos acontece de forma diferente do resto dos momentos. Todas as escravas estão sendo depiladas com cera quente, de forma bem cruel, já que algumas estavam peludas ao ponto de a cera causar muita dor ao ser retirada. Imaginem uma escrava que pela falta de cuidado, e pelo trabalho forçado, esteja com pelos pubianos maiores que cinco centímetros, e que esses enormes tufos de pelos grossos sejam embebidos em cera quente, cuja temperatura de conforto nunca é respeitada pelos homens que estão realizando esse trabalho nelas, causando dor, pequenas queimaduras na pele, e em seguida puxam sem nenhuma dó o bloco de cera duro, arrancando pelos ao ponto de arrancar sangue das escravas, que gritam de dor nesse momento.
A depilação é uma forma de deixar as escravas agradáveis aos homens que estiverem vendo o desfile, mas como tudo nesse novo mundo, essa atividade é humilhante, dolorosa e rebaixam as escravas, mostrando para elas que nem sobre seus pelos elas tem direitos. E como em um campo de concentração, o esforço de arrancar os pelos é padrão, sendo feito nas duas axilas, na região anal, na região pubiana, pernas, e se preciso também no buço da pobre escrava.
As escravas são banhadas com o uso de uma máquina de pressurização de água, dessas de lavar calçada e carros, e para eliminar o cheiro ruim que elas carregam na pele, é usado uma mistura de detergente neutro, shampoo acaricida, água sanitária em baixa concentração e aromatizante. Que é o coquetel padrão de limpeza para quase todas as escravas, exceto as negras de banheiro que além desses produtos, depois ainda ganham um spray de creolina em todo corpo.
Na antevéspera do grande dia em que o festival começa, todas as escravas públicas, sem nenhuma exceção, ganharam um pequeno pedaço de metal e borracha, introduzidos em suas uretras, para que nenhuma gota de urina seja desperdiçada até o momento em que elas ficarão sabendo de um novo uso para seus fluidos. Em seguida, todas foram coladas com cola instantânea, dessas que usam para colar coisas quebradas em casa, fechando suas bucetas para que não possam ser penetradas, nem mostrem os lábios interiores e clitóris aos homens que participarão do evento. No cu de cada escrava, um plug inflável com uma pequena mangueira foi introduzido, e depois preso nele um rabo colorido, parecendo uma rabiola de pipa, em que cada galpão ganhou uma cor exclusiva, que além de identificar a origem dessa escrava, ainda serve para puni-la perante os homens, já que esse rabo vai servir de chacota pelos que assistirem elas no desfile.
Por fim, em cada mamilo foi perfurado e colocado uma plaquinha de identificação, escrita na hora, com o número de identificação no lado esquerdo, no mamilo esquerdo, e do lado direito, informações de idade, galpão de origem, galpão de infância e valor estimado da escrava.
Agora elas estavam prontas para irem ao local do evento.

Véspera

Na véspera do evento, todas as escravas públicas foram colocadas em marcha, saindo se seus galpões, alguns há mais de quinze ou vinte quilômetros do local do desfile, e caminharam em filas, acorrentadas pelos pescoços, cabisbaixas e em silêncio em direção ao desconhecido. E aquelas que chegavam ao enorme pasto de grama e cupim, que ficou destinada a servir de pátio para elas, as pontas das enormes correntes que prendiam as filas, foram presas em árvores, pedras ou blocos de cimento, para que nenhuma tentasse fugir, ou andar pelo lugar. As árvores do lugar eram ralas e incapazes de produzir sombra, o dia estava ensolarado e o Sol parecia um maçarico batendo na pele nua delas.
(OBS* Prometo que essa é a última vez que vamos citar homossexuais no texto, porém esse paragrafo é necessário para dar fim a essa polêmica)
Aquelas que chegaram mais cedo, puderam assistir de camarote a execução por decapitação dos homens condenados por homossexualismo, que foram um a um sendo levados ao trono de madeira, onde um carrasco com um enorme machado, em um golpe ceifador, arrancava suas cabeças. Em seguida, os prisioneiros acusados pelos únicos crimes desse novo mundo que causava castração, o crime de ajudar e compadecer com escravas, tentando ajudá-las, foram trazidos até o palco a frente delas, e tiveram o pênis e todo o saco escrotal arrancado com um facão de corte de cana. Tanto os que foram decapitados, quanto os castrados, doaram de forma involuntária seus órgãos para serem vendidos como lanche as escravas particulares no festival.
Em seguida, todas as escravas receberam a quantia de vinte chicotadas na bunda, e dez nas costas, uma a uma, seguindo a fila quem que estavam acorrentadas. E depois foram deixadas sob o Sol, e sob a noite fria, aguardando o amanhecer para o começo do show.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,20 de 10 votos)

Por # # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

4 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Bigode ID:1d2tpfsdfpby

    Mundi maravilhoso e ainda deu fim a praga dos viados.

  • Responder Sandrinha ID:1d2kmvetopnj

    Imagino o cheiro de puta que não fica nesse lugar

  • Responder Petista de direita ID:46kphpcdv9j

    Dá pra imaginar cada detalhe da descrição

    • Bigode ID:1d2tpfsdfpby

      Por isso que esses contos são maravilhosos! A forma que o texto é conduzido com muita criatividade é fenomenal.