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A história de Dyhana – parte 29 – final – Prazer, Dyhana

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Continuando:

– finalmente a obsessão da mulher perfeita voltou

– que porra você tá fazendo aqui Vanessa?

Ela trazia um olhar de ódio e ele de raiva ao perguntar o que ela fazia ali, já eu demorei pra entender o que estava sentindo

Quando eu decidi ficar com ele em Portugal, ainda passamos 2 meses e meio por lá, planejando como seriam as coisas e fazendo os trâmites de trabalho; ele também queria conhecer Évora e outras cidades do país e dos vizinhos

Em Lisboa, ele comeu minha buceta em um barco alugado no Tejo

Em Paris eu fiz o que ele disse ser o melhor boquete do mundo: no banco do carro, debruçada do banco do passageiro com ele no do motorista segurando meus cabelos com carro parado e ele olhando pro Arco do Triunfo

Já em Barcelona, ele enfiou um bullet redondinho controlado por ele na minha buceta e andamos pelas ruas com seu sorriso safado vendo as caras que eu fazia pra quando ele mudava a intensidade ou velocidade

Por fim, voltamos ao Brasil, decidimos sair do apartamento e morar numa casa no condomínio onde ele já tinha um terreno, construímos do jeito que desejamos, incluindo alguns detalhes que planejamos deitados na rede da varanda do apartamento antigo

– vamos fazer uma área externa só com o muro normal, onde será a piscina com deck, mas preciso de um espaço como se fosse uma sala, mas com abertura em cima, como um jardim de inverno, mas é com outro objetivo

– pra que senhor ?

– pra você piranha, te mostro quando estiver pronto

– acho que seria bom um quartinho com acústica isolada também, você aguenta bem quietinha, mas ainda não vimos até onde

Disse ele, mordendo minha orelha e apertando meu seio

A gente já tinha algo parecido antes de tudo o que aconteceu com Vanessa, uma relação de casal e o sexo desse nosso jeito, mas depois de voltar ao Brasil, as coisas mudaram

Assim como a relação evoluiu com o tempo no lado carnal, também aconteceu no emocional, tanto de cada um como em conjunto; a gente falou sobre limites, falou sobre a diferença da fantasia pra realidade e como ligar e equilibrar as coisas; isso aconteceu naturalmente depois dessa conversa

Eu montei um escritório com uma antiga colega da faculdade, direito empresarial: minha cabeça ficava completamente esgotada durante o dia, eu relaxava com Roberto à noite, ou nos pequenos refrescos do dia, como quando eu chegava da rua e ouvia a secretária:

– dona Dyhana, o sr Roberto está na sua sala

– obrigada, Mara

Numa dessas vezes, entrei na sala, trancando a porta, ele estava na minha cadeira

– é bom ser chefe né piranha?

– tem suas vantagens senhor

Levantou e veio até mim

– eu sei, dependendo quem estiver te servindo, eu, por exemplo, gosto de fazer assim

Envolveu a mão direita no meu pescoço, segurando e vindo por trás do meu corpo, a mão esquerda deslizava no zíper do meu vestido, que logo caiu no chão

Apertou meu pescoço e subiu a outra mão no meu seio direito

– agora eu vou sentar na tua cadeira e você vai me fazer gozar na tua cara

– sim senhor, sou a melhor nessa função

Torceu o bico do meu seio

– sei que tua boca é mágica, mas eu quero ver como você trabalha sob pressão

– que pressão senhor?

– acha alguma coisa aqui pra você enfiar no cu

Soltou meu corpo, olhei pra mesa

– poderia ser uma caneta dessa senhor?

Ele riu

– caneta piranha?! Eu falei pressão, vai, outra coisa

– tem aquilo ali senhor

Disse, mostrando um troféu que ganhei numa rodada de debate ainda na faculdade, a primeira que participei, eu guardava aqui como uma lembrança boa

Era uma peça média banhada a ouro, uma balança da justiça que tinha a ponta num formato curiosamente parecido com um plug anal

Um sorriso e um brilho nos olhos, puxou meus cabelos pra perto dele, me botou de 4

– isso sim é bom! Enterra teu cu nessa pontinha, gemendo baixinho como sempre, seja profissional

Ele ficou atrás de mim, encaixei aquela pontinha fria na entrada do meu cu

– tá com medinho cadela? Se eu fizer vai ser de uma vez só

O negócio foi entrando, já tinha algumas semanas sem nada no cu, estávamos em dias mais “românticos” até nesse momento

Enfiei aquela ponta no cu gemendo baixo, ele deu um tapa na minha bunda que além do estalo fez chacoalhar as bandejinhas da balança, foi pra cadeira:

– vem abandando esse rabinho aí cadela, olha que perfeito esse rabo ficou na minha ruiva advogada, me mostra seu trabalho, vem

Sentir o cheiro dele já me arrepiava por si só, aquele negócio no meu cu balançando também já tava me deixando excitada, mas quando eu coloco seu pau na boca eu viajo, eu AMO ter seu pau na minha boca, desde a primeira vez que o chupei foi assim, eu sempre tô querendo como se fosse matar uma sede

Ele sempre diz que boquete sempre é bom, mas na minha boca fica melhor

Sugando, lambendo, descendo e subindo, entrando todo na minha boca, ajoelhada com aquela balancinha fazendo barulho no meu cu, minha buceta pingando

Ele gemia, apertando os músculos na cadeira

– porra de piranha da boca gostosa

Puxou meus cabelos e gozou na minha cara

– trabalhou direitinho vadia

– só o melhor pro meu dono

Eu disse, limpando sua porra com meus dedos, lambendo e engolindo tudo

Desceu a mão pra minha virilha, segurei três de seus dedos e enfiei pra dentro da buceta, ele massageando meu clitóris com o polegar, um gemido alto, gozando na sua mão

Esses momentos com certeza alegravam meu dia, saía da sala sem conter o sorriso

– tá até mais corada, dona Dyhana

– lindo dia né, Mara?

Eu e ele também falávamos sobre o poder de cada um, como em um jantar em nosso restaurante italiano favorito:

– eu te chamo de ruiva empoderada quando você tá com meu pau enterrado na garganta porque imaginava essa cena desde que te conheci e sei que te provoca

Ele disse, com um risinho que eu adoro

– mas então, além de eu realmente ficar excitada com essas provocações, na real acho que é isso: empoderamento envolve esse poder de decisão, se eu entendo o que quero e escolho, é uma decisão empoderada

– com certeza, eu quero te mostrar cada vez mais que usou seu poder pra escolher certo, usando o poder que você me deu com essa decisão

Esse equilíbrio natural que sentimos depois de conversar sobre tudo, ficou evidente no dia a dia

Temos noites de filme abraçados no sofá, temos jantares bonitos e temos planos; ele me pediu de verdade em casamento num passeio de trem numa viagem pra serra um ano depois de voltarmos ao Brasil

Tivemos a cena bonita na mesa com Dom Pérignon ao som que ele fez tocar no vagão, a “serenata” de Schubert, que quando ouvi e vi seu sorriso me olhando, não pude conter as lágrimas

Ele sempre me vê ouvindo música, faço tudo no trabalho e em casa com música de todo o tipo; muitas vezes sozinha eu gosto de ouvir música clássica, mas essa especificamente, ele me viu ouvindo muitos anos antes desse momento, quando ainda éramos amigos com namorados diferentes

Num acampamento entre amigos, num momento da manhã, eu coloquei algumas músicas pra fazer uma sessão de alongamento à beira do rio; Samuel, meu até então namorado, estava dormindo e Sabrina a namorada dele naquele momento, estava com outra amiga tirando umas fotos da cachoeira

– e essa música?

– é Schubert

– não é todo mundo que vejo ouvindo música clássica

– eu gosto, me ajuda a organizar os pensamentos, relaxar, essa música, por exemplo, me traz paz, acho perfeita essa melodia

– qual o nome dela?

– ficou conhecida como “Serenade” ou “Serenata” de Schubert

– muito bonita mesmo

Disse essas últimas palavras olhando em meus olhos, um sorriso

A época desses olhares e sorrisos virou aquela com desejos sendo realizados e duas pessoas sem saber exatamente o que fazer com o restante da vida; depois foi aquela com descobertas, prazer e decepção, até aquela com entendimento, amor, maior maturidade e prazeres ainda mais profundos

Até chegar nesse momento no trem, sentados à mesa de jantar, ouvindo a mesma música que eu amo

– você lembra dessa música?

– com certeza, te falei que lembro de tudo que me interessa, então, tudo o que envolve você, por isso eu pedi pra colocarem agora

Disse isso, pegando a aliança do bolso e colocando no meu dedo

– será que a mulher mais linda do mundo quer ser minha esposa?

Lágrimas e sorrisos, levantei e fui pro seu colo, envolvendo-o num beijo longo

– sim meu amor, sim meu senhor, sempre sim

Marcamos o casamento pra 5 meses à frente desse dia, ele organizou e disse que pagaria tudo, eu só me preocupei com o vestido, um exclusivo Carol Hungria, foram dias lindos com amigas e amigos que vieram alguns dias antes, ficaram na fazenda

– amiga, é sério esse negócio de dominação que você me falou?

Carol, uma amiga que veio pro casamento, eu já tinha aprendido a não misturar amizade com nossa relação, ou mesmo avaliar bem as pessoas que gente costumava incluir nas noites intensas, com Larissa deu certo por ser uma pessoa de fora, que só estava interessada em se divertir

Essa foi outra das conversas que tivemos, eu não tive mesmo vontade de ficar com outros caras, ele continuava me querendo só pra ele; eu gostava de ficar com outras garotas e vê-lo comendo outra também fazia parte do que me excitava, mas não queria outra Vanessa em nossa vida

– é amiga, uma longa história, que inclusive tem muito dessa fazenda

Eu respondi pra Carol, contando as histórias e vendo seus olhos brilhando, ela já me disse que seu namorado fazia umas brincadeiras com ela que já a faziam submissa e ela gostava, como vendá-la, algemas e outros brinquedos, ela queria me perguntar como se eu fosse uma professora desse universo

– mas amiga, não sou conhecedora e nem tive vontade até hoje de me aprofundar em comunidades ou algo assim, Roberto e eu éramos amigos e aí tivemos um encontro inicialmente de interesses com um fundo de sentimento que acabou virando a relação que a gente tem hoje depois de muita coisa, isso tudo que tô te falando… você pode conversar mais com o Tomás sobre suas vontades e pode acontecer com vocês também

– entendi, mas e se ele não souber o que fazer? Você disse que com vocês o Roberto sempre soube o que fazer

– é, por isso deu certo pra gente, mas com vocês pode ser do jeito de vocês

– e se a gente fizesse algo junto, você falou aí de outras pessoas com vocês…

– não sei, tem que pensar muito bem nisso, também preciso falar com Roberto antes

– claro, tudo bem, vamos aproveitar o pré casamento, o casamento, vocês vivem sua lua de mel e a gente vê isso depois, agora é hora de comemorar!

Enfim a festa aconteceu, tudo muito lindo, peônias brancas na decoração, novamente ele lembrou que são as flores que mais gosto, eu tinha dito isso pra Sabrina num jantar na casa dela onde estava com o Samuel também há muitos anos

Roberto e Samuel estavam conversando de outro assunto e Sabrina e eu falando de casamento, ela disse:

– eu amo rosa vermelha, tem que ser uma boa decoradora pra fazer um negócio bonito, sem exagero

– eu já gosto de peônia branca, ela é mais difícil de conseguir, mas acho lindo

Vi que Roberto olhava pra mim quando disse isso, quem diria onde estaríamos nesse momento?

A cerimônia foi numa sexta no pôr do sol, seguida de uma festa longa, que continuou até metade do dia seguinte, onde todo mundo que estava foi caçando um quarto

Roberto e eu dormimos na varanda, estava quente

Acordei com ele mordendo de leve meu clitóris, eu já tinha tirado o vestido de noiva no dia anterior, estava com um vestidinho branco curto, que ele subiu pra me acordar assim

Olhei para os lados, ninguém por perto, ele enfiou a língua na minha buceta, me fazendo gemer sorrindo

– bom dia meu marido!

– bom dia minha esposa, nesses dias todos de correria pré casamento eu nem te comi, olha que absurdo

– um grande absurdo mmmm

Continuava me chupando, até que veio com o corpo tudo por cima, me beijou, tirou o pau pra fora e enfiou pra dentro da minha buceta, segurando meus braços no chão, olhando nos meus olhos, igualzinho à nossa volta em Portugal, mas aqui estávamos no chão

Gozar ao mesmo tempo é uma das conexões que eu sempre achei perfeita entre nós

Mordeu minha orelha e falou no meu ouvido

– todo esse tratamento bonitinho vai dar um tempo daqui pra mais tarde tá? Não esqueci que você é piranha e tô louco pra te arrancar uns gritos

– grito é? O senhor sabe que eu seguro bem os gritos

– quem sabe até onde né vadia?

Uma mordida no pescoço e um beijo cheio de vontade

Essa noite do pós casamento foi com certeza uma das mais marcantes pra gente

Estava tudo perfeito, até Vanessa aparecer, com a frase que inicia esse relato, sobre a obsessão da mulher perfeita

Roberto até tentou tirá-la dali, mas eu disse que tudo bem

Eu não sabia o que ela tinha vivido enquanto estive fora, ela disse que queria falar sozinha comigo e me contou muitas coisas dela com Roberto desse tempo meu em Portugal

– então é isso, Dyhana, éramos amigas antes de tudo e por isso decidi te contar, eu fiquei nesse um ano e meio da sua ausência vendo Roberto completamente desequilibrado com isso, fazendo todo tipo de humilhação comigo, falando e buscando por você em tudo. Um amor obsessivo, que me fazia sentir mais humilhada do que qualquer surra

Ela falava num misto de angústia e nostalgia

– eu continuei e continuo querendo ele! Você me mostrou Roberto, me apresentou a ele e a forma como você disse que se sentia me atraiu e me levou a um nível que acredito ser acima do que você sente

– calma lá, Vanessa, muita informação e muito pensamento seu em cima do que eu sinto ou que supostamente você acredita que eu sinta

– resumindo: se ele é obsecado por você, eu sou por ele e preciso que saiba disso, qualquer sinal que ele der eu estarei pronta

Eu ouvi tudo o que ela disse, mas precisava pensar que aquelas palavras vinham dela e que havia ainda o meu sentimento, o de Roberto e a nossa história além de Vanessa, que era somente um episódio

Vanessa ficou um tempo bebendo e depois passou por mim, dizendo que tinha alguém chegando

Roberto tinha ido pescar com um amigo que ainda estava naquele momento na fazenda, ele tinha perguntado se eu ficaria mesmo bem com ela ali, como tudo estava tão bom, não vi problema, então, ele nos deixou conversando tudo isso

Em pouco tempo, Sabrina chegou na fazenda, eu não a via desde o dia que Roberto e eu contamos que estávamos juntos

Ela estava bonita, cabelo mais longo, ainda loiro, andar confiante, chegou até perto de mim

– Vanessa, sua antiga amiga me falou da festa, eu não poderia não dar meus parabéns não é?

Antes que eu respondesse, ela me deu um tapa na cara, arranhando e riscando meu rosto na hora, respirei fundo

– tudo bem, eu merecia isso

– ah é vadia? Até gosta pelo que soube! Vanessa me deu muitos detalhes da relação sua com Roberto, aquele amor todo de vocês tem muitas dores no meio né? Esse tempo todo da nossa amizade vocês dois ficaram reprimindo essa vontade, quem diria que uma grande amiga minha, a mais militante, queria tanto dar o cu pro meu namorado no quarto que eu dormia ou levar uma surra dele e agradecer por isso, é tudo muito, muito… nem sei

– só posso te pedir perdão pelo erro contra você

– soube que quando a tal Vanessa errou contra você, você teve sua vingança, não foi?

Ela disse, me olhando de cima a baixo, quando Roberto chegou

– que é isso, eu saio um minuto e vieram me dizer que você chegou e deu um tapa na Dyhana! Escuta aqui, Sabrina, eu não vou deixar que…

– em mim você não manda, quer mandar usa tua cadela aí, ela não ficou de tua empregadinha um tempo? Teve isso ainda né? Caralho, eu tô com tanta raiva…

Sabrina ria em tom de ironia

Roberto passou o braço em volta do meu corpo, eu disse a ele:

– Vanessa contou umas histórias pra ela

– ela me contou a putaria de vocês com os detalhes que não me disseram

Roberto respondeu:

– eu não tinha porque te falar detalhes

– cala essa boca!

– Oh, para com isso, sei muito bem dos teus casinhos nas viagens de “trabalho”, não sou idiota, eu sabia, só continuei contigo pela relação da minha empresa com seu pai

Sabrina até fez uma cara surpresa, mas continuou:

– uma coisa não justifica a outra, até porque, eu só fiquei com outros caras porque o meu homem parou de me desejar como era antes, na época eu achei que era rotina, mas tudo fez sentido, tudo isso começou quando essa puta apareceu, como é que você me disse mesmo no dia que a conheceu, ah a sua nova amiga “do cabelo de fogo”, sempre querendo falar mal dela ou até discutindo com ela na frente dos outros, caralho, fui muito idiota

Foram longas respirações profundas, Roberto quebrou o silêncio que ficou:

– tá bom, Sabrina, pedimos desculpas por ter te enganado, não podemos mudar o passado, mas podemos te pedir perdão

Ela olhou pra nós dois

– eu tenho uma vida nova e tô bem agora, só achei que precisava ver vocês aqui, mais uma vez, mas agora até vejo que nem precisava… não tem mesmo o que ser feito, já foi!

Ela foi nos dando as costas, até que voltou a nos olhar

– o filho de vocês já está à caminho?

– que filho?

Respondi

– eu lembro que Samuel dizia que tinha medo de ser pai, eu não queria ser mãe, já Roberto, o sonho da vida era ser pai e você dizia que se sentia pronta pra ser mãe, até brincamos na época que então vocês dois deveriam ter um filho… ironia da vida né?

Ela foi embora e o silêncio ficou

Roberto me abraçou e perguntou se eu estava bem

– estou sim… Não sabia desses casos dela com outros caras

– é, eu agi mesmo mal com ela, por não abrir o jogo logo que te conheci e nem depois que realmente começamos, mas já foi, não vai estragar nosso momento de agora, cada fase nossa foi boa do seu jeito, né?

– foi sim, até essa da empregadinha

– era pra só me chamar de senhor né piranha?! Esse aí sim é um tempo que tô com saudade

O beijei e disse:

– mata a saudade comigo senhor

Ele apertou meu rosto em sua mão

– daqui a pouquinho, vadia… Só me fala aqui sério, eu lembro dessa história de ser mãe, tá pronta mesmo pra fazer um filho?

– desde aquele momento que ela lembrou eu sentia isso, mas tanta coisa mudou né?

– é, mas tá aí…

Me ergueu do chão pela cintura, rodando comigo em seus braços, me deslizando descendo de volta até me beijar

– agora você é mesmo a minha mulher, vou te fazer um filho

Sorrisos gigantes, não parava de me beijar

– pode parar de tomar sua pílula, vamos marcar ginecologista e ver tudo direitinho semana que vem, por hora a gente ainda tem que aproveitar a fazenda

– é isso casal, estamos indo

Os últimos amigos ainda ali

Ele apertou minha bunda e fomos nos despedir do pessoal, foi quando Larissa chegou e tornou o fim de semana ainda melhor

Depois do almoço de Segunda, voltamos pra casa, já tínhamos planejado uma viagem na quarta feira, foi o tempo de organizar tudo e seguir para a praia de Grace Bay, Turks And Caicos

– o lugar perfeito pra fazer um filho na mulher mais linda do mundo!

E foram 15 dias lindos de mar azul turquesa, drinks deliciosos e orgasmos infindáveis

Voltamos à rotina por mais um mês, até ter que mudar tudo de novo, vieram então 9 meses de emoções totalmente novas, ansiedade e alegria

– se for menino você escolhe, se for menina eu escolho

Disse Roberto, escolhendo Júlia se fosse menina e eu escolhi Antônio pra menino

Um quarto lindo, uma reforma na casa, amigos e família por perto, contrações e a mão do homem que amo junto da minha

Horas depois, um choro que tanto esperei ouvir, uma mãozinha que segurava meu dedo, o braço de Roberto em volta do meu corpo, sentado ao meu lado, minha cabeça em seu ombro lágrimas de um sentimento descoberto com aquele pedacinho nosso agora no mundo

– eu amo você

– te amo

Um beijo, carinho nos cabelinhos ruivos, até que olhinhos castanhos se abriram com dificuldade

– oi pequeno Antônio, bem vindo!

– somos as pessoas que mais te amam no mundo, eu sou seu pai, Roberto e essa ruiva linda aqui é sua mãe

– te amo muito, meu filho, prazer, Dyhana!

Meus cabelos, os olhos dele, traços que se misturam, muita saúde e alegria no ano que se seguiu

Minha amiga Carol e seu namorado Tomás também tiveram seu filho, Lucas, logo depois do nosso Antônio, estávamos sempre juntos

– então amiga, é isso, escolhi amar e viver meus desejos e tive a grande alegria de encontrar as duas coisas na mesma pessoa, mas não foi simples, foi uma história bem diferente do que eu imaginei logo de cara, mas melhor do que eu poderia ter sonhado

– isso é maravilhoso, vocês também ajudaram muito a gente a descobrir alguns prazeres da vida

Rimos e lembramos alguns momentos desse ano tão único

– essa conexão toda vem mesmo de outra vida amiga, só pode

– é isso, até Roberto concorda nisso comigo agora, ele não era nada ligado à crenças assim e dizia achar bobo, não entendia como eu poderia pensar nisso, mas agora ele mesmo fala que me procuraria nessa vida se já tivesse me visto em outra

Carol ficou mais um tempo, até que Roberto chegou e me deu um beijo longo

Então Carol pegou o Lucas e se despediu dizendo que a noite seria boa

– a babá da noite chegou, pode me esperar no quartinho piranha

Um tapa na bunda, fui pro quarto acústico que preparamos e agora estava sendo ainda melhor aproveitado; ele sempre me mandava pra lá pra gente não perder o que nos uniu

– obediente, como eu esperava

Rindo, eu disse:

– só tô curiosa

Seu sorrisinho de canto, envolveu seus dedos puxando meu cabelo, mordeu meu lábio inferior e olhou nos meus olhos

– te amo senhor

– te amo vadia

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4 Comentários

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  • Responder Alex 1 ID:on93s5mzr9

    Gostei do final perfeito.kkkkkkk gostei mesmo cadelinha bem adestrada.kkkkkkkkk

    • Dyhana ID:1d0u0t6bvhox

      🔥🔥🔥

  • Responder BAS ID:grldr5v9a

    CUSTA-ME UM POUCO EM SABER QUE ESTA HISTORIA CHEGOU AO FIM E QUE TAMBEM DE CERTA FORMA A NOSSA INVOLVENCIA IMAGINARIA TAMBEM ACABA DE EU SER O TEU DONO E TU A MINHA ESCRAVA NA MINHA IMAGINAÇÃO MAS POR OUTRO LADO OS MEUS PARABENS PELA A TUA HISTORIA E DE CERTA FORMA PRIMITIRES QUE EU ENVOLVESE-ME DE MODO IMAGINARIO NELA ATE ÁS PROCIMAS HISTORIAS E QUE EU TAMBEM POSSA ENVOLVER-ME NELAS CUMO ACONTECEU ESTA BEIJOS E ATE BREVE DYHANA E JA COM SAUDADES

    • Dyhana ID:1e6wxv6velgx

      Muito obrigada pelo carinho em acompanhar e comentar toda a história, em breve trago novos contos ♥️