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Sr. Mistério

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Há dias que observava que o Sr. Mistério não estava bem, andava cabisbaixo, não estava muito alegre com a vida, parecia que algo o incomodava. O Sr. Mistério era um colega de trabalho da área da TI, nomeado assim devido à sua presença com o ar de mistério que pairava no ambiente em que ele adentrava. Apesar de que ele era comunicativo, prestativo e detentor de um temperamento contagiante, tinha algo nele que despertava interesse.

Pudera ser que a comunicação da vida pessoal fosse restrita, afinal ele não comentara nada sobre o assunto, a fim de evitar murmurinhos desnecessários a seu respeito, que certamente o poupou de muitas opiniões desnecessárias.

Na fatídica semana que eu observara a tristeza e a desilusão em seu olhar, tive a ideia de comprar algo para alegrar o dia dele, afinal não sabia o que sentia, e se de fato sentia algo por ele, além do cuidado e conexão que tive desde o meu primeiro contato com ele, mas era impossível alguém não gostar dele. É bem verdade que toda mulher é atraída por inteligência e porte físico, e diga-se de passagem, ele tinha os dois, porém não, eu não me deixei levar por isso, apesar de sentir uma vontade de alegrá-lo nesse dia.

No caminho até a farmácia, vários questionamentos apresentavam-se em minha mente, tentei não dar-lhes atenção, foquei apenas no como eu iria alegrar o dia do Sr. Mistério, optei por comprar chocolate, afinal, quem não gosta de chocolate? No caminho de volta, vibrei ao universo que ele não estivesse realizando reparo nos computadores do prédio, pois seria difícil de achá-lo e perderia tempo procurando-o em algum dos três andares.

Por sorte, o universo resolvera atender ao meu pedido naquele dia, subindo as escadas para o segundo andar. Pudera notar que a sala da TI estava com a porta entreaberta, resolvi entrar e lá estava ele, sozinho e sentando, atendendo aos chamados. Das cinco bancadas do setor, apenas a dele estava ocupada, sentei ao lado e comecei a buscar na sacola de compras o chocolate. Enquanto ele olhava sem entender do que se tratava, a minha presença ali.

Estendi a mão com o chocolate, ele então sorriu e me puxou pelo braço, e deu-me um abraço e um beijo forte e quente. Em poucos segundos estávamos naquela sala, entregues ao desejo de sermos um do outro, como se algo já tivesse existido antes e a conexão e o desejo estavam presentes.

Envolta no momento, sugeri que fossemos para outro local, ele assentiu com a cabeça e sussurrou no meu ouvido:

– Sabe o banheiro do segundo andar? Sempre imaginava te levando para lá, afinal quase ninguém transita pelo segundo andar.

Concordei com a escolha, afinal o segundo andar era o que tinha menos movimento de trabalho, ficando o primeiro andar com toda atmosfera de serviços e o terceiro andar o administrativo.

Dissera ele:

– Inúmeras vezes, imaginei metendo em você, te pegando com força e passando a mão nessa bunda, que me deixa louco.

– Sai e me espera no primeiro banheiro, pois hoje você vai ser minha!

Assim eu fizera, saí em direção ao banheiro, cuja vantagem, além da ausência de pessoas, era o fato dos banheiros não serem interligados eu em cabines, eram compartimentos únicos.

Deixei a porta entre aberta, poucos minutos depois lá estava ele. Parado, na minha frente, com aqueles braços fortes, envoltos numa camisa social apertada que deixavam os músculos ainda mais visíveis.

Pegando as minhas mãos, e levando-as para cima da minha cabeça de forma que pude sentir a força dele, e com a outra puxando o meu corpo para pero dele, ele beijou-me com intensidade, percorreu cada parte do meu corpo, passeando e apertando, minha bunda, e a cada toque ficava arrepiada e cada vez mais molhada, ele pudera perceber o quantk6 estava entregue.

Virou-me para o espelho, pondo minhas mãos sobre a cuba da pia, levantou o meu vestido, pôs a camisinha e ali mesmo meteu o seu pau em mim, de uma forma intensa, quente e profunda que cada socada me fizeram gemer mais e mais, até que, notando que poderia chamar a atenção ele sussurrou

— Não podemos fazer barulho, fica quietinha!

Concordei e olhei para o espelho, então, segurou a minha boca, a fim de abafar os gemidos, e me entreguei ao momento. Fiquei completamente nas mãos dele, quanto mais ele adentrava e fudida com força, mais eu perdia o meu controle, até que gozei. Permanecemos na mesma posição por alguns momentos, até que ele me virou e voltou a meter. Dessa vez, o alvo, eram os meus seios, que eu pude perceber que ele os olhava durante o movimento do momento, até que ele gozou forte, e veio ao meu ombro e falou:

— Desde o primeiro dia, queria te fazer minha, a partir de hoje você é! Essa bunda não deve andar por aí sendo desejada não. Dissera ele, apertendo-a.

Ali mesmo, nos limpamos e esperamos o fogo voltar aos limites do aceitável e voltamos a sair para iniciarmos o trabalho.

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1 comentário

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  • Responder Anônima ID:gnruj2dv2

    Hummm, muito bom. Adoro mistérios, eu acho superinteressante. Escreve mais sobre esse tal de Sr. Mistério. Realmente, parece que esse tal de Sr. Mistério, é uma pessoa cheia de mistérios. Uma pessoa com muitos mistérios para serem desvendados.
    Adorei!!!