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Pagando a aposta pro meu primo. PARTE 48

5966 palavras | 16 |4.81
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Em meio a um acontecimento, Renato reflete sobre o futuro.

Quando Manuel chegou em Joinville, ele me ligou e mencionou que estava um pouco cansado da viagem, algo que compreendi completamente. Agradeci sinceramente pela bela carta que deixou, e fiz uma brincadeira, expressando surpresa com seu lado romântico. Ele respondeu, dizendo que era um pouco de tudo. Para não incomodá-lo, sugeri que descansasse. Após a ligação, refleti sobre Manuel, embora não estivéssemos em um relacionamento sério, a atenção e carinho que compartilhamos, juntamente com o apoio de sua família, era como se a gente de fato tivesse namorando.

Ao retornar à rotina na segunda-feira, Pedro expressou profundo agradecimento por tê-lo substituído, permitindo que ele levasse Manuel ao aeroporto. Segundo ele, alguns funcionários me elogiaram bastante para ele. Em resposta, agradeci por ele confiar-me tal responsabilidade.
Enquanto estava ocupado com a contabilidade, recebi um convite de Anderson para a roda de capoeira. Agradeci, mas expliquei que não poderia ir, pois agora morava em outro bairro. Parecia estranho aparecer lá de repente, especialmente sozinho. Se Manuel estivesse presente, haveria até razão justificável para minha presença lá. No entanto, aparecer sozinho certamente levantaria questionamentos e poderia levar os outros a pensar de maneira maldosa sobre a situação.
Insatisfeito com minha resposta, meu primo perguntou se podia vir aqui em casa na terça-feira. Tentei ser o mais claro possível, explicando que o que aconteceu naquele dia no barzinho foi apenas um beijo, nada mais. Ele afirmou: “Eu sei que você gostou.” Admiti que gostei, mas reiterei que minha resposta era não, que não rolaria um encontro no dia seguinte.
Durante a primeira semana aqui, minha rotina basicamente se resumiu a casa e trabalho. Optei por me comunicar com minha família e amigos por aplicativos, pois queria aproveitar meu novo lar e minha solitude. Morar sozinho apresenta desafios; mesmo sabendo de cozinhar, algumas refeições não saíam como planejado, e eu lavava as roupas à mão ao chegar do trabalho. O mercado, a três ruas de distância, era meu destino para os itens perecíveis, mesmo com meu pai já tendo feito compra.

Na sexta-feira, após o trabalho, eu e Pedro decidimos ir para o happy hour, desta vez ele me levou em outro barzinho, completamente diferente do que estávamos acostumados. Este tinha mais cara de boteco, era mais popular, não tão refinado quanto o habitual, sendo grande, com apenas uma mesa de sinuca. Havia alguns homens jogando baralho, e, ao contrário do outro, este era mais frequentado, predominantemente por homens. Ao chegarmos, sentamos em uma mesa do lado de fora, e o dono veio nos atender, chamando Pedro pelo nome, logo percebi que meu chefe era conhecido naquele lugar.

Descrição de Jeferson: Branco, aparentando cerca de 38 anos, com altura semelhante à minha (um metro e setenta mais ou menos). Cabelos castanhos curtos com uma leve entrada, sem um corpo atlético ou gordo, apresentava-se normal com uma barriguinha de chopp. Vestia uma camisa do Flamengo e tinha uma tatuagem nos braços que não consegui identificar; estava desbotada, parecendo ter sido feita no fundo de quintal ou na cadeia.

Pedro: Fala, Jeferson! Trouxe este rapaz da contabilidade para beber uma gelada comigo, afinal de contas, como dizem os jovens de hoje: sextou! Renato, este é o Jeferson, cara gente boa na praça. Pega uma gelada pra gente, a de sempre.

Jeferson estendeu a mão para me cumprimentar, dizendo: “Pega na minha mão, parceiro. Seja bem-vindo. Já tô indo lá pegar a cerveja de vocês, fiquem à vontade.”

Quando Jeferson saiu e eu observava o bar e as pessoas, Pedro comentou: “Tá estranhando o lugar, né? Mas te garanto, o pessoal daqui é tudo gente da melhor qualidade.”

Tentei me explicar: “Tô tranquilo, só achei diferente do outro. O pessoal aqui parece mais animado e à vontade… digo isso porque alguns estão sem camisas, mas entendo, está calor.”

Jeferson trouxe a cerveja, abriu ali mesmo e nos serviu, dizendo que fazia questão de me servir para que eu voltasse mais vezes.

Quando Jeferson saiu, Pedro balançou a cabeça, rindo, e disse que eu mal havia chegado e já tinha notado os caras sem camisa. Tentei explicar em vão que não tinha como não fazer uma comparação.

Ele brincou dizendo que só não tiraria a camisa porque não ficaria bem com calça social e sapato. Olhei para ele, recordando da cena em Mangaratiba, quando saiu do mar, e concordei dizendo que era melhor ele ficar com a camisa. Ri e dei mais um gole na cerveja, dado o calor insuportável.

Em um determinado momento, ele abordou o assunto da minha relação com o Manuel, expressando curiosidade sobre como tudo aconteceu. Expliquei que, na verdade, tudo começou entre mim e o Anderson. À medida que eu e meu primo nos envolvemos mais, ocorreu o inesperado na casa que Pedro e os meninos usavam para transar, quando seu filho chegou. Relatei que eu não conhecia Manuel até aquele dia, que ele ficou intrigado ao me ver saindo da casa com Anderson. Falei que Manuel não foi nada legal, chegando a nos chantagear em outro momento. Admiti que, na época, fiquei bastante irritado, sentindo-me como uma moeda de troca. Meu primo também ficou chateado, mas acabou cedendo e enxergando a situação por uma perspectiva diferente.

Expliquei a Pedro que hoje consigo enxergar o lado positivo de tudo aquilo. Se não fosse por aquele incidente, eu não estaria ali com ele, e o seu filho não faria parte da minha vida. Também admiti que Manuel afirmava que fui fundamental em desbloquear questões relacionadas à sua bissexualidade, auxiliando-o a superar traumas e medos, que no fim todo mundo saiu ganhando nisso. Pedro pareceu ainda mais curioso e fez outra pergunta: “Você consegue conciliar estar com dois homens, envolvendo-se romanticamente e sexualmente?” Ele admitiu que isso lhe parecia complexo, considerando desafiador até mesmo se relacionar com apenas uma pessoa. Imaginando como seria se relacionar com duas pessoas.

Informei a Pedro que a estabilidade do relacionamento dependia significativamente da contribuição emocional de cada um, utilizando Anderson como exemplo. Destaquei que, apesar de ser marrento e ter uma autoestima elevada, ele ainda lidava com questões não resolvidas. Comentei que a situação piorou drasticamente quando meu primo, de forma desesperada, arruinou tudo ao revelar nosso envolvimento para nossa família. Eu não culpava Anderson, reconhecendo também minha parcela de culpa na situação. No entanto, confessei que se meu primo fosse um pouco mais bem resolvido, isso poderia ter sido evitado.

Expliquei para Pedro que, ao falar sobre ser bem resolvido , não me referia apenas a se assumir perante a sociedade ou família, mas sim às questões específicas que Anderson não lidava bem. Isso gerava gatilhos, como o consumo de álcool, inseguranças que resultavam em ciúmes e comportamentos possessivos, que Anderson não tinha controle sobre essa questão, o que o impedia de romper com esses padrões.

Disse que ser desejado por dois homens em uma relação a três, poderia afirmar que era uma experiência peculiarmente prazerosa. Sentir-se amado por duas pessoas, mesmo com perfis totalmente diferentes no meu caso, é algo que me fazia sentir privilegiado. Pedro pegou seu copo, deu uma golada, molhou os lábios e continuou. “Tá, então você tá me dizendo que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo.” Pacientemente, mais uma vez, expliquei. “Quem crê em monogamia não acredita, mas minha relação com seu filho e com meu primo transpassa isso, sabe? Eu amo os dois, embora… de maneiras distintas, pois são homens totalmente diferentes.”

Precisei ir ao banheiro, considerando a quantidade de cerveja que já havia tomado, até que demorei para ir. Quando voltei, Jefferson estava em pé, conversando com seu Pedro. Ao me aproximar, Jefferson me disse: “E aí, não vai querer nenhuma porção? Nada? Bom, me ajuda aí nas vendas. Tem porção de calabresa, batata frita.” Olhei para Pedro e falei: “Ah, pra mim tanto faz.” Pedro, então, pediu espetinho de carne, garantindo que era bom demais.

Enquanto o pedido não chegava à nossa mesa, Pedro tocou em um assunto quase tabu para nós: o dia em que transamos. Ele disse: “Renato, eu sei que você não gosta de falar sobre isso, mas uma hora ou outra a gente tem que falar. Aconteceu, cara. Aconteceu justamente porque na primeira vez que você foi dormir lá em casa, lembra, Manuel te filmou, fez videochamada e mostrou a transa de vocês, ele tava me provocando e eu vendo teu corpo, delicado. Fiquei doido. E na outra vez que você dormiu lá em casa, quando aconteceu, digo, quando a gente transou, lembra, né? Aquele dia que o Manuel trouxe você, aquele garoto, qual o nome dele?”. Eu lembrei para ele: “Dinei”, ele continuou “Isso, Dinei. Eu fiquei com muita dó de você, por toda aquela situação que meu filho criou naquela casa, eu tentei arriscar. Você, de certa forma, respondeu à minha expectativa. Cara, foi bom, não vou mentir. Mas hoje tudo mudou. As circunstâncias são diferentes. Cara, você foi o primeiro cara que eu transei na vida. Na minha infância, eu cheguei a brincar com um vizinho meu, mas nada significativo.”

Notando minha surpresa com a revelação, Pedro explicou: “Calma. Foi uma brincadeira. A gente bateu punheta um para o outro, como é que eu vou te explicar?” Mais uma vez, eu lembrei ele: “Brotheragem! O nome disso é brotheragem.” Ele concordou: “É. acho que é isso mesmo. Seja lá o que for, o que eu quero dizer pra você é o seguinte. Foi bom. Talvez eu tenha sido realmente inconveniente em insistir outras vezes, mas foi uma tolice de minha parte. Ficou pra trás. Eu posso reafirmar, com todo o respeito, que você foi o único homem, pelo qual eu tive prazer. Hoje, Verônica é minha amada. Sou louco por ela, te vejo não só apenas como um funcionário, mas como alguém da minha família. ” Respirei aliviado e disse: “Que bom.” Logo, fui explicando: “Nossa, não que o senhor seja de se jogar fora. Não, você sabe o que não é. Confesso que você tem algo que me chama muita atenção.” Ele quis saber o que era e depois de muita insistência falei: “Os pêlos no peito. Os peitos peludos. ” Enfim, ele falou, rindo: “Então é por causa disso que você não parava de me olhar na praia e torceu para não tirar a camisa aqui, né? Safadão.” Ri de nervoso concordando, e ele ria totalmente descontraído. Foi então que confessei a Pedro que depois da transa que tivemos, Manuel inseguro sempre me fazia prometer que nada rolaria entre eu e ele. O que eu sempre me comprometi a não dar vazão, a fugir.

Pedro expressou compreensão pela insegurança do filho, assegurando-me que o passado ficou para trás. Pedro reconheceu que as circunstâncias anteriores eram inevitáveis e que não me via da mesma forma que naquele dia. Ao chegar o horário habitual de saída, às nove da noite, dividimos a conta, sendo uma preferência minha dividir a conta.

Ao receber nosso pagamento, Jeferson agradeceu, estendeu a mão para me cumprimentar, dizendo que eu seria sempre bem-vindo, que era para voltar mais vezes. Pedro automaticamente respondeu por mim: “Ele virá. Voltarei mais vezes com ele.”

Pedro me deu carona até em casa, agradecendo pela companhia e pedindo para manter em segredo o que compartilhou comigo no bar, algo que nunca revelou a ninguém, nem mesmo a seu filho . Ao chegar em casa, após um banho e vestindo minha roupa de dormir, liguei para Manuel. Ele perguntou se Anderson havia tido contato comigo, ao que respondi negativamente. Expliquei que o único contato que tive com Anderson foi quando ele por mensagem sugeriu que eu fosse à roda capoeira, recusei e que ele havia se oferecido de vir aqui no dia seguinte, mas cortei qualquer possibilidade. Manuel, com uma risada sarcástica, comentou que sempre que Anderson reclama de mim ao telefone, ele sabia que havia algo suspeito.

O fim de semana foi ótimo, meus amigos vieram dormir em casa, e como não havia espaço para todos, recorri à minha mãe, que gentilmente emprestou o colchão do meu antigo quarto. Ir à casa dos meus pais sempre era agradável, com minha mãe preparando um café especial para prolongarmos as conversas; Letícia também apreciava, e nós três passamos horas conversando. Tivemos que enrolar e amarrar o colchão para que com muito esforço coubesse no porta-malas.Na noite de sábado, meus amigos trouxeram bebidas, e preparei um macarrão cremoso seguindo uma receita que aprendi com minha mãe. Sentados à mesa, conversamos sobre tudo, até que Gil perguntou se eu estava aproveitando a nova fase de solteiro, indo além ao questionar se já havia levado alguém para transar lá. Respondi que ainda não havia tido tempo para pensar nisso. Dinei incentivou, sugerindo que eu baixasse aplicativos de relacionamento, algo que ele costumava usar antes de conhecer Breno. No entanto, Breno alertou que, por eu morar sozinho, seria mais arriscado trazer um estranho para transar ali.

Depois da conversa, convidei Gil para darmos uma volta no bairro para observar os arredores. No entanto, Gil percebeu que era uma desculpa para deixarmos Dinei e Breno mais à vontade. Antes de fechar a porta, brinquei com o casal, dando-lhes um prazo de 30 minutos para tirarem o atraso. No entanto, próximo dali havia um campo onde estavam alguns rapazes atraentes jogando futebol, que era bom pra vista e certamente pro paladar. Ficamos ali, hipnotizados, observando corpos definidos e coxas grossas, tanto que ultrapassamos os trinta minutos previstos.
Dessa vez, quando fomos dormir, eu e Gil ocupamos a cama, enquanto o casal Dinei e Breno dormiu no colchão no chão, que também era de casal.

Antes que meus amigos acordassem, fui ao mercadinho próximo de casa e comprei pão, leite, achocolatado, preparando um café para todos. Após o banho e o café da manhã, fomos para o ponto de ônibus, onde esperei cada um pegar o seu, só assim liguei para o meu pai me buscar para passar o almoço de domingo na casa deles. Era um acordo entre nós, alternando os domingos entre minha casa e a deles, a menos que ocorresse algum imprevisto.

Ao chegar lá, recebia um carinho especial, notando a satisfação no rosto do meu pai ao me ver. Minha mãe, sempre atenciosa, fazia de tudo para me agradar. Ricardo, ao meu lado, conversava sobre vários assuntos, incluindo Letícia, capoeira e Anderson, que agora havia deixado de ser um tabu, só não podia falar de meu relacionamento com ele. Então, o momento mais marcante do domingo chegou: meu irmão revelou que estava dando entrada em uma casa e, quando estivesse quitada e mobiliada, planejava casar-se com Letícia. Abracei-os com emoção, parabenizando-os por mais essa conquista. E as surpresas não pararam por aí; após o abraço, fui surpreendido com o convite para ser padrinho de casamento, mesmo sem data definida. Uma honra que me encheu de alegria. Enquanto eu conversava fiquei observando Letícia ali, morando com meus pais, me peguei recordando de quando minha mãe a conheceu. Lembrei do escândalo que minha mãe fez ao saber que Letícia moraria conosco. Às vezes, enfrentamos situações que só podem ser explicadas pelo amor, e sim, ela amava meu irmão profundamente, a ponto de superar todos os obstáculos.

Retornei de carro, solicitado por meio de um aplicativo, e ao chegar em casa, sem a companhia de ninguém, optei por assistir a um filme pornô, bati uma punheta e finalizei com uma gozada gostosa.

Depois de alguns dia, ao sair do trabalho, me deparo com meu primo Anderson esperando por mim na porta do escritório. Insistindo em falar comigo, alerto que não é um bom lugar para tal conversa, mas ele persiste. Pedro, que era o último a sair do escritório, percebe a cena e pergunta se há algum problema. Respondo que não, Pedro vai embora, mas não se convence totalmente, me oferecendo uma carona. Novamente, recuso, com Pedro presente, Anderson fica em mudo. Após Pedro entrar no carro e se afastar, Anderson quebrou o silêncio. “Podemos conversar? Ou está difícil? Tá com tempo? Ou sua agenda está ocupada demais pra mim.” Sentindo o tom irônico e de deboche, olhei para ele. “O que você tem para falar? Anderson, alguém pode ver você aqui. O que você quer dizer?”

Anderson virou para mim e disse: “O que eu quero… O que tenho para te dizer… é o seguinte. Me diga o que eu preciso fazer para te ter de novo em minha vida. Porque eu simplesmente não sei mais o que fazer, se tento uma aproximação você recua, se tento um diálogo você me responde seco e frio. Não vejo mais um certo querer da sua parte; às vezes chego a pensar que você não me ama mais, e se me ama não está disposto a me ter mais na sua vida.”

Ouvi tudo aquilo de olhos fechados e, ao abri-los, ele me fez uma pergunta direta: “Quero que seja sincero comigo: Você me ama ainda? Preciso de uma resposta para eu tomar um rumo na minha vida. Porque eu estacionei, tenho levado a vida tentando de certa forma encaixar na sua, embora sem sucesso, mas estou tentando.”

Olhei para ele e confirmei o quanto o amava: “Sim, Anderson, eu ainda te amo. Você é a minha maior tentação, mas tenho medo de me aproximar e minha vida virar de cabeça para baixo como nos últimos tempos. Não sei se estou disposto a correr riscos, entende?” Ele ouvia atentamente e respondeu: “Sim, mas Renato, a gente pode ficar no sigilo, como antes, ninguém precisa ficar sabendo. Agora você tem o seu cantinho, o que facilita muito as coisas.”

Expliquei para meu primo que aquilo que ele estava me propondo era voltar atrás, regredir, e não queria aquilo, não daquela forma. Ele se irritou, dando um soco no volante, mas logo se controlou, pedindo desculpas, e disse: “Então, o que posso fazer? Me ajuda, realmente estou me sentindo perdido. Eu terminei com a Hellen, aliás, ela terminou comigo depois da conversa que tivemos antes da véspera de Natal. Resolvi te ouvir, precisei mostrar pra ela que não estava afim, mesmo que de uma forma indireta. Eu simplesmente não sei o que fazer, está fora do meu alcance.”

Ele parecia sincero em cada palavra, e eu fiquei surpreso com o término. O fim do relacionamento dele mostrava que ele realmente estava tentando de alguma forma. Foi então que resolvi falar: “Por que você está insistindo nisso agora? Por que você não se empenhou desta forma quando estávamos juntos? Não sei, cara… preciso de um tempo!” Anderson, sério, me perguntou: “Você conheceu outro cara?” Respondi que não. Ele justificou a pergunta, dizendo que antes eu nem precisava de um tempo, voltava para ele sem pensar duas vezes.
Eu disse: “Pois é, eu voltava.” Suspirei e alisei o peito dele. “Por mim, eu voltaria agora para você, mas agora tem tanta coisa em jogo, entende?”

Ele pareceu compreender e disse: “Então não tem mais volta.”

Eu retruquei: “Eu não disse isso! Estou pedindo um tempo. Não é uma decisão para ser tomada assim. Temos que conversar com o Manuel, afinal, isso também envolve ele.”

Anderson disse imediatamente: “A gente conversa com ele. Mas fale que vai pensar de verdade.”

Prometi a ele que pensaria e sugeri que me levasse para casa. Anderson parecia uma pessoa diferente a partir daquele momento. No caminho até minha casa, ele afirmava que tudo daria certo e que eu não me arrependeria. Antes de sair do carro, ele me agradeceu e me abraçou fortemente. Desejei-lhe boa noite.

Ao entrar em casa com o coração apertado, ver Anderson diante de mim naquela situação tão vulnerável, especialmente ele, que sempre foi dono de si, praticamente implorando para voltarmos, era algo que até então não tinha acontecido. Definitivamente, ele queria voltar; o fato de passar por cima do próprio orgulho para me procurar já deixava isso claro.

Tomei um banho quente para relaxar meu corpo e só depois liguei para Manuel, contando o ocorrido. Ele me disse que estava feliz pela gente, que Anderson estava disposto a voltar há um tempo. Expliquei a Manuel que não dei uma resposta a Anderson, que pedi um tempo para pensarmos. Manuel logo disse que não iria interferir nisso, embora torcesse pelo retorno do trisal. Falou que, independente da minha escolha, ele me apoiaria.

Antes de deitar para dormir, Anderson me enviou uma mensagem dizendo que estava disposto a passar por cima de tudo e todos para ficar comigo. Tentei não ser frio, desejei boa noite e o alertei que palavras bonitas não me conquistariam, mas sim atitudes.

Os dias seguintes transcorreram normalmente. Eu ia do trabalho para casa, trocava ideias com amigos e familiares, além de falar com Manuel e Anderson.

Um dia, ao sair para trabalhar, notei que o céu estava fechado e feio. Durante o percurso, verifiquei a previsão do tempo, que prometia chuva. Ao chegar no trabalho, dei bom dia e perguntei quem, além de mim, havia esquecido o guarda-chuva. O dia todo choveu, uma chuva fina e chata. Quando era hora de ir embora, a chuva se intensificou. Optei por pegar um Uber, pois a cidade fica caótica com chuva, e os ônibus ficam superlotados.

Ao chegar em casa, segui minha rotina habitual: tirar a roupa, tomar um banho, vestir a roupa de dormir, ligar a TV e preparar algo para comer. No meio desse processo, ouvi alguém gritar meu nome. Como isso não era um hábito, inicialmente pensei que fosse coisa da minha cabeça. Novamente, meu nome foi gritado, e desta vez fui até a janela, onde vi Anderson no portão de casa, debaixo de toda aquela chuva. Peguei um guarda-chuva e fui recebê-lo: “O que você está fazendo aqui, maluco? Olha o seu estado! Todo molhado.” Ele, todo ensopado, sorriu e disse: “Estou assim por você!”
Abri o portão, e ele automaticamente entrou, se colocando próximo a mim debaixo do guarda-chuva. Antes de entrar em casa, peguei uma toalha e a dei para que ele se secasse. Ele tirou a camisa ali mesmo na varanda diante de mim e a torceu, fazendo escorrer grande parte da água que havia nela. Meus olhos o percorreram dos pés à cabeça. Ele perguntou onde podia estender a camisa, pedi para ele me dá-la e disse para entrar e tomar um banho quente, ou iria pegar um resfriado. Eu reclamava colocando a camisa dele no varal enquanto ele tomava banho: “Anderson, por que você veio debaixo deste temporal? Essas roupas não vão secar até a hora de você ir.” Ele me respondeu: “Deixa quieto, qualquer coisa pego um Uber.”

Quando saiu com a toalha enrolada na cintura, perguntou se tinha algum short que cabia nele. Tentamos um meu, mas ficou tão apertado, parecendo uma cueca boxer, o que me fez rir da situação. Até que me lembrei do meu roupão de banho. Após encontrá-lo, entreguei para ele e disse: “Isso vai quebrar o galho, melhor que o short de ginástica.” Ele concordou, e rimos juntos.

Eu: Agora é sério, o que você veio fazer aqui com esta chuva?
Ele, com a maior tranquilidade, me respondeu: Já disse, vim te ver.
Eu: Mas nessa chuva?
Anderson: Renato, se não estivesse chovendo, você não me atenderia , ia pedir para eu voltar para casa. Tô mentindo?”

No fundo, ele estava certo. Provavelmente, eu faria isso mesmo, mas ali, diante dele, falei que jamais faria aquilo.

“O que temos para hoje?” ele me perguntou. “Como assim?” perguntei de volta. Anderson queria saber o que teria para jantar. Expliquei que, por morar sozinho, eu fazia um lanche à noite. Mas ele falou que, como ele estava ali, a gente ia jantar de verdade. Abriu a geladeira e o armário, e depois de analisar o que tinha neles, me perguntou se podia cozinhar algo para nós.

Surpreso, afirmei que sim. Ele foi pegando algumas coisas, ofereci ajuda, mas ele fez questão de fazer tudo sozinho. Falei para ele fazer algo gostoso, ele riu e disse que a comida que ele faria ia ser gostosa igual à quem estava fazendo.

Depois do jantar, lavei as louças, enquanto ele secava e guardava no armário. Com tudo arrumado, fomos para o quarto ver TV. Enquanto estávamos assistindo a novela, meu celular tocou, olhei na tela e era Manuel. Avisei a Anderson que estava me ligando, e ele me perguntou se eu iria atender. Confirmei, logo atendendo. Manuel achou estranho eu não ter ligado para ele no horário de costume, e Anderson por gesto me disse para não falar que ele estava ali. Usei a chuva como justificativa para o meu atraso. Falamos um pouco do nosso dia antes de nos despedirmos.

Não se passaram cinco minutos, e o celular de Anderson também tocou. Ele olha para o celular e fala: “Tá de sacanagem.” Me mostra a tela, e Manuel também estava ligando para ele. Disse para ele atender, já que era uma rotina de ambos. Desliguei a TV antes que ele atendesse a ligação. Anderson informou ao amigo que em Volta Redonda estava chovendo, deixei os dois conversando e fui ao banheiro escovar os dentes e urinar. Bebi um pouco de água na cozinha e voltei para o quarto, onde Anderson se despediu de Manuel dizendo que precisava desligar.

“Porra, esse moleque é parceiro”, disse meu primo.
“Anderson, Manuel me ajudou muito nesse tempo que você ficou afastado, não só ele, mas Pedro também.”
“Eu sei”, assentiu ele.

Olhei para o relógio e sugeri que seria melhor ele partir antes que ficasse tarde demais. Ele concordou, despojando-se do roupão. Enquanto eu buscava suas roupas ainda úmidas, percebi que ele estava querendo pedir algo. Ao entregá-las, questionei se precisava de algo, mas ele negou. “Não demore para chamar o Uber, ou vai acabar resfriado com essas roupas molhadas”, alertei. Ele pegou o celular e solicitou o carro pelo aplicativo. Ao acompanhá-lo até a porta para esperarmos na varanda, aproveitei para me despedir com um abraço, mantendo certa distância para evitar molhar minha roupa.

Anderson aproximou seu corpo do meu, me envolvendo com seu braço. Ao sentir o frio de sua roupa, pedi que ele saísse, pois estava gelado. Mesmo assim, ele não me soltou e sussurrou no meu ouvido: “Me esquenta, então!”

Ele me soltou e ficou cara a cara comigo, sua respiração ofegante causando um arrepio. Notando que eu tentava resistir, começou a beijar meu pescoço. Ele beijava meu pescoço, e sussurrava : “Por que está fugindo? Somos só nós dois aqui.” Eu me contorcia, com a sensação de sair mesmo querendo ficar. Até que ele segurou meu rosto, olhando fixamente nos meus olhos, perguntando: “Você está se fazendo de difícil ou realmente não quer? Não respondi, mas decidi me entregar, o puxei para mais perto e aproximei minha boca da dele, acariciando seus braços, ele levou sua mão até minha nuca me proporcionando um beijo que momentaneamente fez eu esquecer de tudo, aproveitando o momento.
Por um instante, ele interrompeu o beijo e perguntou se poderia cancelar o Uber. Em resposta, disse: “Cancela essa logo.” Após o cancelamento, ele me agarrou me beijando novamente. A temperatura subia enquanto nos entregávamos a esse jogo sedutor. Suas mãos deslizavam suavemente por minha pele, explorando cada centímetro. Os beijos intensificavam-se, e a atmosfera estava carregada de desejo, levando-nos a nos despir mutuamente. Entre sussurros, ele confessou o quanto esperava por esse momento, e eu me deixei levar pela paixão que se acendia. Não aguentando o tesão, peguei em sua mão e o levei para a cama, nossos corpos entrelaçavam-se, cada toque era um convite para explorar o corpo um do outro em troca de prazer.

Me deitei de frente pra ele que veio pra cima de mim me beijando, mordendo levemente meu pescoço e orelha enquanto me dizia: “Você me deixa doido.” Desceu, chegou no meu peito e começou a usar a sua boca ali, me fazendo gemer de tesão.
Sentindo que sua boca estava me levando ao delírio, ele me virou de costas e foi me beijando da nuca até minha bunda, ali deu um tratamento especial, deixando meu cú molhado de tanto me chupar e lamber meu rabo.

Ele se levantou e me ofereceu sua pica, que foi entrando facilmente na minha boca, eu não tirava os olhos de meu primo que me olhava com tesão engolir cada centímetro de sua pica. E a visão de vê-lo delirar de prazer por eu estar o chupando era maravilhosa, me dava mais vontade de ficar ali com aquele pau grosso na boca.
Ele tirou sua pica e bateu com ela na minha cara e disse: Meu pau estava com saudade da sua boca. Segurei a pica dele e antes de colocar na boca admiti: Eu também estava, agora deixa eu mamar mais.
Ele então segurou minha cabeça e me fez mamar freneticamente, sua rola agora toda molhada de baba, deslizava entrando toda na minha boca, Ele seguia me socando rola e me fazia engolir tudo, eu mamífero que sou não fugia, engasgava algumas vezes mas voltava a chupar com gosto aquele homem.

Depois de tanto o chupar, ele me colocou de quatro na cama e com cuspe mesmo, ele molhou ainda mais o meu cu, e foi pincelando sua pica.
Ele encaixou a sua pica na entrada e começou com movimentos sutis a forçar a entrar, eu empinava a bunda sentindo os movimentos do corpo dele com o meu. Quando a cabeça entrou, soltei um gemido de dor, e ele me acariciou as costas e disse: “Relaxa primo! É só minha pica entrando para fuder teu rabo!” Com tesão nas alturas, o respondi: “Mete gostoso! Vai meu Homem!”
Ao ouvir me perguntou: “Sou teu homem?” Respondi que sempre foi. Parece que isso acendeu um tesão a mais nele, pois ele começou a meter gostoso, num vai e vem tão satisfatório que eu gemia enquanto ele acariciava minha bunda. Ele socava e aos poucos suas metidas foram ficando fortes e aceleradas, o som delas eram altos que só se ouvia o estalar do encontro de nossos corpos no quarto.
Ali na cama, Anderson se deitou e pediu para eu sentar em sua pica: ‘Senta gostoso no colo do seu homem!”
E posicionando o seu pau na entrada de meu cu, foi entrando e saindo, comecei a subir e descer. Anderson curtia o momento me vendo sentar sob o seu corpo.
Eu “Caralho, Anderson…. Que pica gostosa!”
Anderson segurou em minha cintura e mandou mais pica em mim: Teu cú que é gostoso…. Isso! Rebola na pica do teu primo.
Nesse momento, sabendo que nós dois estávamos mais do que entregues ao prazer, enquanto eu estava em cima dele me curvei, segurando o seus braços e comecei a mover meu quadril, fazendo meu cu deslizar naquela rola. Anderson, gostava de ter o domínio da situação, mas quando era dominado, ele ficava louco, a cada deslizada que eu dava em cima de seu pau, ele dava um gemido admitindo o seu tesão. Quando eu rebolava ele ficava ainda mais louco. Eu pedia: ” Não goze ainda, quero que me coma de frango assado”, ele se contorcia e até que pediu pra sair de cima dele senão ele ia acabar gozando.
Se levantou, me puxou para a beirada da cama, e fiquei de frango assado, ele olhou nos olhos enquanto me penetrava. Ele tirava a sua pica toda, e colocava toda dentro de mim, fez isso várias vezes perguntando se eu tava curtindo, eu delirava de prazer a cada penetrada. Anderson empurrou o seu corpo contra o meu e ficou alguns segundos parado com sua pica dentro de mim, movia o quadril a fim de sua pica entrar ao máximo no meu cu, depois de gemer ele foi socando sua pica, socando com vontade, me fazendo gemer feito puto a cada metida:” Isso mete gostoso! Continua Primo.” eu pedia.
Anderson, atendia às minhas ordens enquanto eu me masturbava vendo aquele homem molhado de suor me comendo com prazer. Não foi preciso me masturbar muito pois o tesão contribuiu para isso. Após eu ter gozado, fiquei de joelhos e usei a minha língua e o chupei, após sentir a respiração ofegante e o ritmo de sua punheta, vi que o leite quente estava chegando. Abri a minha boca e o leite veio farto e após tomá-lo, Anderson me levantou, me abraçou por trás, beijou a minha nuca e disse: “Renato! Cara, é você!” Me virou e me deu um beijo gostoso e lento. Que sabor de homem.
Fomos para o banheiro e enquanto estava debaixo do chuveiro ele me abraçou, ficamos abraçados por alguns segundos, e quando me soltou, ele pediu para eu não o deixar mais. Antes que eu pudesse respondê-lo ele pediu para eu não dizer nada e assim a gente se banhou e se nos secamos.

Quando saímos do banheiro, ele consultou o relógio e viu a hora, mencionou que era hora de partir. Antes disso, decidi secar suas roupas com o ferro, uma experiência inédita para mim. Embora não tenham secado por completo, melhoraram consideravelmente.

Após vestir-se, ao acompanhá-lo até a porta, agradeceu-me pela noite e afirmou que tínhamos uma sintonia especial. Trocamos mais um beijo antes de chamar um carro por aplicativo. Notando minha expressão pensativa enquanto aguardávamos, questionou-me sobre o motivo. Respondi que não era nada grave, mas sua presença tinha um impacto significativo, refletido na nossa experiência naquela noite.

No momento em que o carro chegou ao portão, ele não hesitou em me dar outro beijo, não se importando com a presença do motorista. Prometeu enviar uma mensagem ao chegar em casa, cumprindo com a promessa, ele deixou claro ao compartilhar que curtiu cada momento passado ao meu lado naquela noite.

Ao entrar, ainda meio atordoado, o perfume dele impregnado na minha pele, um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios. Perdido em pensamentos, contemplava como seria conciliar minha vida com Anderson de volta, ciente de que o futuro podia nos reservar novos desafios e surpresas.

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16 Comentários

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  • Responder Star ID:h5hn7tt0c

    Que delícia!!!! Tá muito bom 😊😊😊😊

  • Responder Fã do trisal e do daniel ID:1dn9dvfexp09

    Mais um capítulo maravilhoso, amo a evolução e o desenvolvimento da história, o amadurecimento dos personagens e o desenrolar da história são incríveis! Você arrasa e mal posso esperar pelos próximos capítulos, sinto que vem muita coisa aí!!! (Se você lançar essa história como livro físico ou digital, aposto que vai ser sucesso, pense nisso!!!)

  • Responder Semaj ID:1d8dpkpds311

    Essa história está ficando cada vez mais complexa, portanto, está se desenrolando. Com muitos detalhes que valem a pena ler com bastante atenção para conectar o que já foi mencionado em contos anteriores.
    Uma história MARAVILHOSA e com muita reflexão.
    Aguardo o próximo capitulo.

  • Responder Taylor ID:bf9ngwaqri

    Não tinha pq eles não voltarem, esse capítulo foi um dos melhores, acho que Anderson devia só sofrer mais um pouquinho, pq assim ainda está muito fácil pra ele,em fim só dei minha opinião

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    pEDRO É MACOCO VELHO TROUXE rENATO NESSE BAR PARA rENATO CONHECER OUTROS HOMENS E SOLTAR A PUTA QUE ESTA ADORMECIDA DENTRO DELE VAI DA O CU MUITO APROVEITAR A VIDA PARA SER FELIZ SURGE MAIS UMA POSSIBILIDADE O DONO DO BAR. a VIDA É FEITA DE CICLOS, rENATO PRECISA REINICIAR UM NOVO CICLO COM PESSOAS NOVAS

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Esse foi o pior capitulo da serie começou tao legal mas vc passou a ser novamente a diversao de Anderson, sua vida vai ser assim, encontros escondidos na casa da foda porque ele nao te chamou para sairem na chuva passar em frente a casa dos pais dele para todos saberem que vcs estao juntos, nao precisa ele ja veio na sua casa se aliviou com a putinha dele agora vai começar tudo de novo, procure se valorizar, pensei que vc ia voltar la no bar sozinho conhecer pessoas diferentes, sua vida com Anderson é puro atraso.TOME JUIZO DEIXA ESSE ENCOSTO DO ANDERSON LONGE DA SUA VIDA

    • Edson ID:1ewd6k7nfpgx

      Sei que você torcia e torce pelo Pedro com o Renato, mas o capítulo foi tão enfático que só mesmo outro salto triplo carpado (além da versão Anderson paz-e-amor) faria o Pedro seduzir ou se deixar seduzir pelo Renato.
      Se não isso, espero que o Pedro, ou lhe apresente alguém ou lhe dê opções (rsrs) no “cardápio” que se mostra existir no boteco, opa, no bar do Jeferson (se não o próprio Jeferson rsrs), dado que o Pedro não é bobo e já deve ter percebido que o Anderson quer tornar o Renato “marmitinha” exclusiva dele quando e na hora que ele bem entender.
      A propósito, quanto ao Anderson, analisando-o, só consigo vê-lo como um narcisista que ao ver o risco iminente de perder o Renato, retoma seu “love bombing” para, posteriormente, recair na fase da humilhação de seu primo.
      Aliás, a frase do Anderson: “Renato, a gente pode ficar no sigilo, como antes, ninguém precisa ficar sabendo. Agora você tem o seu cantinho, o que facilita muito as coisas”, é lamentável, e o Renato não perceber que afetivamente ele volta a estaca zero é triste de ver!

    • Edson ID:1ewd6k7nfpgx

      Concordo contigo. O Renato não terá futuro com o.Anderson que, salvo engano, já tinha deixado claro para o Renato que se ele abrisse a relação para o Manuel, teria que abrir a relação pra ele também. Além disso, ele, Anderson, ficou mudo ao ser indagado pelo Renato se conseguiria se relacionar somente com ele, sem ter sexo com mulher(es).

  • Responder VitinhuU™ ID:r7bi2g8l

    Eu teria dado um gelo maior no Anderson. Filho da puta indeciso do caralho.

    Mas entendo esse lance de sentimentos.

    Meu crush não fala comigo a meses… Mas tenho certeza que no primeiro momento a nossa química fala mais alto, e nós entregaremos um ao outro.

    Agora o fato de Renato estar morando sozinho deveria pesar né! Os pais dele estão confiando muito. E família apoiando faz muita diferença no início da independência. Eu não arriscaria.

    Ansioso pelo próximo capítulo.

    A história está ótima.

    😎👍🏾

  • Responder Fã_De_SP ID:ph8y663t27i

    Sendo sincero tô amando esses capitulos, um atrás do outro, me desculpe aos outros leitores mas eu sou a favor da volta deles, na verdade do trisal. Desde o começo eu tinha percebido que eles passariam por situações como essa. Mas agora se vai acabar em final feliz ou não, já não sei. (Por mim, espero que eles acabem juntos num final feliz. Não é como dizem por aí, a esperança é a última que morre).

    PS: O escritor está de parabéns pelos contos!

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    Quando o Renato pediu “um tempo”, o Anderson deveria ter dado toda a eternidade para ele. Chato da porra!
    Ao contrário do meu colega leitor Edson, acho que o Pedro ainda vai comer aquele cu novamente. Essa história de levar para um bar afastado e cheio de machos é só para ir atiçando a puta dentro do Renato. Ainda mais agora sabendo do tesão que ele sente por seu peito peludo… Comeu!

    • Edson ID:1d6dx4xus2td

      Bem que gostaria desse “revival” do Pedro com o Renato, ou melhor, gostaria que ele se apaixonasse pelo Renato. É um desejo apenas, visto que achei o Pedro muito definitivo quanto a ter sido só um momento e nada mais.
      Se não for ele, Pedro, que seja outro. Senti algo nessa passagem dita por Jeferson: ” que era para voltar mais vezes. Pedro automaticamente respondeu por mim: ‘Ele virá. Voltarei mais vezes com ele.'”
      Quanto ao Anderson com o Renato, penso que “Erro gostoso” funciona bem na música, aliás, sou fã, mas isso de esperar para ter momentos felizes ou “cola meus pedaços pra quebrar de novo”, tô fora!

    • Eu ID:2ql4dg7hl

      Edson, por mim (desejo de leitor, fazer o quê???) quem precisa encontrar alguém que de fato esteja ao seu lado o ajudando a se encontrar, é o Anderson. Ele tem que ver a puta dadeira que o Renato é e partir para outra. E sim, Pedro vai comer o Renato e isso se o Jeferson não leitar ali tbm. Muito estranha essa ida ao novo bar já tão conhecido pelo Pedro e cheio de intimidade com o dono. Essa história de “vc foi o único homem que tive prazer” é velha pra caralho. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Responder Caiçara ID:fi07cbmm4

    Não tinha como ser diferente, perfeito demais esse capítulo

  • Responder Edson ID:1d6dx4xus2td

    Àqueles que queriam o Pedro como homem para Renato, este capítulo enterrou qualquer chance.
    Quanto ao Anderson, achei não ser crível tamanha mudança, principalmente no sexo. O sadismo não some de uma hora pra outra: os tapas de outrora, as exigências de ser tratado por “macho” e tratar o Renato como “puta”, “vadia” etc. fazem parte de seu ego. Enfim, esse romantismo durante o sexo não se coaduna com a personalidade do Anderson apresentada nos capítulos anteriores.
    A análise feita pelo Renato sobre seu primo no início do capítulo foi impecável. De fato, ele, Anderson, não é bem resolvido em várias questões, e principalmente no sexo.
    Confesso que me frustrei com a parte final do capítulo, e não porque seja contra esse “romance” de cama, mesa e banho, mas, definitivamente, esse não é o Anderson caracterizado até há pouco.
    Quanto ao trisal, não dá para caracterizá-lo com dois dos seus morando em VR e o outro em Joinville.
    Abstraindo da minha frustração, espero que o Renato encontre alguém que se assuma e o assuma, e esse não é o Anderson, salvo se o houver um outro salto triplo carpado em sua personalidade e jornada.

  • Responder Kumo ID:on95w2zhr9

    Tesão demais. Te le: ninos89