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A nova realidade que mudou o mundo – parte 42: Vidas escuras

1553 palavras | 12 |4.25
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(Atendendo os inúmeros pedidos de leitores e leitoras, nesse capítulo vamos lidar com as condições e tratamentos das escravas negras. Vai ter tom racista e misógino, então se isso te incomoda, aguarde o próximo)
Em uma sociedade onde ser mulher é nascer escravizada, algumas peculiaridades do corpo feminino faziam elas sofrerem menos ou mais, conforme os gostos e desejos dos homens livres. Traços belos, cabelos louros e olhos claros davam uma leve vantagem à escrava, que seria alvo de desejo e interesse de muitos possíveis donos, e mesmo as que acabavam sendo públicas, ainda recebiam um tratamento diferenciado. Mulheres brancas estavam no topo das cotações, e eram as mais procuradas em leilões, sendo sempre as ruivas as mais caras, seguidas das loiras, morenas, e terminando com as baratas e acessíveis orientais e indígenas. Mas essa lista basicamente excluía dos negócios todas as negras, que com uma pele escura, em um tom de ébano e conhaque, que ficavam fora dos aclamados leilões, e o preço de seus corpos era dado por lotes, quase sempre de dez ou doze escravas.
Desumanizada ainda mais que as demais escravas, as negras não eram procuradas para servirem como escravas sexuais, e apenas o esforço de seus corpos, e o sofrimento delas era interessante para os homens atuais. Renegadas aos piores trabalhos, essas indesejadas escravas tinham uma estimativa de vida muito menor que qualquer escrava branca, sempre com jornadas de trabalhos maiores, alimentação inferior, e mais sessões de sofrimento, as negras acabavam por ser a escória do novo mundo.
Para compreendermos como elas são ainda mais marginalizadas que qualquer outra escrava, caso um homem ou família adquirisse uma negra como escrava particular, a lei deixa claro que essa escrava não pode adentrar em estabelecimentos públicos, nem em estabelecimentos comerciais, mesmo que estejam seguindo seus donos. Caso um proprietário algemasse uma escrava, amordaçasse ela, e pendurasse em seu seio um bilhete com uma lista de compras, preso por um alfinete, uma escrava branca poderia ir sozinha a uma loja ou mercado buscar a lista de compras, que ela traria com as sacolas presas a piercings nos seus seios ou em seus lábios vaginais. Era além de um trabalho humilhante, uma eficiente forma vexatória de fazê-la andar pelas ruas e ser humilhada em público. Já uma negra não poderia realizar esse trabalho, pois seria impedida de entrar no mercado, sendo obrigada a ficar ao lado das lixeiras na parte externa do local.
Sendo a negra uma escrava pública, era quase certo que ela seria destinada aos trabalhos mais nojentos e vexatórios, sendo colocadas para servirem de papel higiênico em banheiros públicos, usando suas línguas para limpar os homens que ali entrarem, também é comum ver negras com os braços presos atrás das costas e com vassouras enfiadas em suas bucetas cabeludas varrendo as ruas. A coleta de lixo sempre é realizada por negras, que descalças, algemadas e com pesos nos pés são obrigadas a correr durante todo o dia para coletar o lixo das lixeiras e jogar em caminhões. Impedidas de tomar banho, essas escravas lixeiras fedem mais que o lixo que elas carregam, pois a única água que cai em seus corpos é a água da chuva. Também são as negras as preferidas para puxarem carroças e charretes pelas estradas, servindo como mulas de carga, levando leite, comida e pessoas de um lado para o outro. Para puxar uma carroça, a escrava recebe um arreio, geralmente apertando os seios, e penetrando seus buracos, e é colocada no lugar dos cavalos, sempre em grupos de quatro escravas, que são a tração animal para o transporte local.
Caso essas escravas de cor sejam colocadas com outras escravas em trabalhos gerais, a regra de vida para elas tem um rigor muito maior, pois por lei, toda escrava negra que estiver trabalhando com escravas brancas, deve começar sua jornada de trabalho uma hora antes de suas companheiras, e só pode encerrar sua jornada uma hora depois. Portanto se nesse trabalho as escravas fazem uma jornada cruel de dezesseis horas, por exemplo, a escrava negra vai ser obrigada a trabalhar por longas dezoito horas seguidas. E caso o trabalho exija deslocamento e se torne inviável levar apenas as negras antes do horário, elas devem ser colocadas em marcha forçada, caminhando em círculo durante essa hora anterior, e para compensar, tanto ao ir, quanto ao retornar do trabalho, ela deve carregar preso em seus braços, em suas costas, uma madeira pesando acima de trinta quilos. Caso esse grupo de escravas seja alimentada duas vezes ao dia, a negra receberá apenas uma refeição diária, sendo sempre a metade do que as outras ganham. Se elas são alimentadas uma vez ao dia, cabe a negra, apenas uma refeição a cada dois dias, por exemplo. No alojamento galpão, se todas dormirem sentadas, a negra precisa dormir presa em pé na parede, seja por grilhões no pescoço, seja por grilhões nos braços. Então tudo para elas é mais cruel, mais sofrido, e principalmente mais doloroso.
Enquanto todas as escravas são depiladas uma vez por semana, quando uma máquina de cortar pelos percorre seus corpos dos tornozelos até o pescoço, limpando todos os pelos e penugens, e mantendo a assepsia e a aparência de todas agradável, com as negras era muito diferente, pois elas eram peludas, sujas e fedidas, só sendo aparadas quando viram foco de carrapatos e piolhos, e ainda assim, elas tem seus pelos queimados, e depois cortados com navalhas cegas, que torna a experiência horrível para elas. Os cabelos das escravas brancas são mantidos sempre na altura dos ombros, cortados em sessões de assepsia a cada três meses, já as escravas negras, a cada seis meses tem seus cabelos raspados, submetendo-as a uma redução de autoestima frequente, a fim de manter suas mentes frágeis.
Mas as diferenças começam desde cedo, e não é uma realidade só nas adultas funcionais, como vimos até aqui. Pois como possuem uma estimativa de vida menor, é necessária uma fecundidade maior para manter a população dessas escravas sem problemas com escassez de vadias para os piores trabalhos, dessa forma, elas nunca ganham anticoncepcionais, e ainda recebem uma injeção a cada semestre com uma enorme carga de hormônios para estimular a ovulação e o cio nelas. Esses hormônios estimulavam também o nascimento de gêmeas, e caso sejam meninos, ao receberem a primeiro ultrassom, as grávidas de crias machos são obrigadas a abortar. Quando nascem essas novas escravas, elas crescem em ambientes para negras, isoladas as meninas brancas, enquanto a mãe vai para a ordenha por trinta dias, depois volta ao trabalho forçado.
Nos orfanatos de negras, o tratamento é bem diferente do dado as meninas brancas. Enquanto as brancas vão receber mamadeiras de esperma de cavalo todos os dias, para as negras, o esperma é diluído em urina e fezes, para crescerem habituadas com o sabor que vão conhecer de perto no trabalho, se as brancas não são algemadas, e nem ganham coleiras até irem servir nas escolas, as negras ao dar os primeiros passos já podem ser algemadas e ficam o tempo todo com coleiras de ferro no pescoço. Enquanto apenas uma em cada dez meninas brancas tem o clitóris arrancado em uma castração punitiva, entre as negras, seis em cada dez perdem o clitóris até os sete anos. A virgindade das brancas é um evento para a cidade, ocorrendo primeiro com a vaginal entre dez e onze anos, e depois de dois anos a anal. Com as negras, a virgindade anal e vaginal é retirada no mesmo dia, sempre quando elas fazem o aniversário de oito anos. E desse dia para frente, elas já são funcionais, servindo ao trabalho forçado.
Enquanto os galpões orfanatos para brancas são sujos, mas ainda recebem alguma limpeza, as negras crescem em meio a imundice, em locais velhos, abafados, nunca limpos, e não raramente elas dividem esses lugares com porcos e ovelhas.
Mesmo quando estão velhas, a maioria das negras nunca chegam aos lixões, pois em todas as cidades, e mesmo nas fazendas de trabalho, existem grandes valas, cavadas com máquinas, fundas e imundas, onde elas acabam jogadas para terminarem de morrer, agonizando por dias sem água, comida ou cuidados. E seus corpos não são retirados dali, apodrecendo e sumindo na terra dessas valas abertas. Caso a negra velha e inválida tenha sorte, ela ficará sozinha nessa vala por alguns dias até seu fim, do contrário, ela poderá dividir seus últimos momentos com um cadáver em decomposição ao seu lado.
Nenhuma escrava escolhe sua cor, mas o mundo novo é capaz de fazer suas escolhas, fomentando sua própria justiça, e tratando cada qual da forma que acha correto. Essa é a nova democracia masculina para esse mundo tão evoluído.

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12 Comentários

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  • Responder Batedor de macacas ID:8d5ezeorqk

    Puta preta nem é gente. Bora escrever mais sobre essas vadias torradas

  • Responder redpill do pau torto ID:46kphpc1d9a

    E os homens? Os homens são livres de aproveitam esse mundo como ninguém.

    Quem quer viados, gays e travecos, esqueçam, porque o autor não vai querer sujar uma história tão boa com isso.

  • Responder White Big Dick ID:on9667i49d

    Muito bom, elas merecem!
    Só faltou um pouco mais de estupro pra elas, pq por mais que muitas sejam feias, existem pretas que são bem estupraveis

  • Responder Comedor ID:1d98ks52fpaf

    Maravilhoso! Pesado, mas maravilhoso.

  • Responder Petista de direita ID:46kphpcdv9j

    Esse foi o Capítulo mais pesado até agora

  • Responder Sandrinha ID:se9ar8d625k

    Uma bela exemplificação do racismo estrutural

  • Responder redpill do pau torto ID:46kphpc1d9a

    Como deve ser. Tratamento inferior, para seres inferiores

    • Luiz do bolo ID:14t3wjv4s2ja

      O q redpill gosta é pau grande de negro

    • Edward Rabo de tesoura ID:v6twwl7xk70

      Luiz do bolo, que dá o cu só pra ganhar uma calda

    • Sluttysub ID:8d5ngwr6ic

      Gosto de dominantes asim

    • Belo ID:19ug6ba4k0c

      Mas e os homens ?

    • redpill do pau torto ID:46kphpc1d9a

      E os homens? os homens são livres, e eles que fizeram esse mundo ser assim. Quem quer capítulo com gays ou coisa do gênero, esqueçam, não vai ter. O autor é sádico e machista, não vai sujar a história com esse tipo de material