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A nova realidade que mudou o mundo – parte 38: Espetáculo cruel

2160 palavras | 2 |4.33
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Faltava pouco para o dia clarear, os galos já cantavam, a passarada já se agitava no bosque ao redor da casa de passagem para mendigos. A madrugada havia sido gelada, mas o céu estava limpo um riacho corrente, e a brisa fraca, quase sem força para movimentar as folhas já davam sinais de que seria um dia quente, abafado e ensolarado. Seria um dia especial para aqueles desgraçados homens sem lar, abandonados a própria sorte, que nesse dia lhes sorria com a oportunidade de assistir um espetáculo maravilhoso. O verdadeiro show da vida passaria diante de seus olhos, conduzidos por uma sinfonia de gritos e gemidos, como uma trilha sonora memorável para os eventos que se seguiriam.

Cadeiras de plástico, dessas de botecos, queimadas de Sol, manchadas e marcadas de sujeira, mas inteiras, foram colocadas no jardim. Duas grandes estacas foram enterradas na Terra, ficando eretas a até uns três metros do chão, esperando alguém. Elas foram colocadas de forma cirúrgica para que não recebessem nenhuma sombra durante todo o dia, e estavam em uma posição em que todos que estiverem nas cadeiras terão uma vista nobre de tudo que ocorrer, todavia, quem estiver passando pela rodovia à frente da casa de passagem, também poderá ver, mesmo que de longe o evento que estava para iniciar. Diversas peças de metal, e algumas caixas foram levadas ao pátio também, como que se aguardando serem usadas, deixando uma grande curiosidade aos homens que se sentarem nas cadeiras, cadeiras essas que estão em fartas sombras, para proporcionar um conforto extra ao público.

Ainda antes do Sol chegar para o show, todas as escravas brancas, usadas para o sexo foram retiradas de seus lugares dentro da casa, levadas para a área de cadeiras, onde cada uma delas ganhou uma coleira de correntes, apertada ao ponto de deixar o pescoço arroxeado, e foram acorrentadas ao chão, de forma a não conseguirem ficar em pé, e nem fugirem de seus lugares. Elas se entreolhavam em silêncio, com olhos amedrontados, e permaneciam paradas, observando de forma discreta ao redor. Em seguida, todas as escravas negras da casa, também foram levadas ao pátio, essas, ao invés de irem para a área de cadeiras, foram colocadas atrás de onde estava as duas grandes toras de madeira, onde canos de metal foram estocados ao chão, enfiados como estacas de barracas, na altura exata da pélvis de cada escrava, que foi colocada empalada naquele cano enferrujado, áspero e com pontas soltas pelas marretadas para entrarem no chão. Em seguida, cada uma das escravas negras foi surrada com um chicote de couro cru, com pequenas e estreitas peças de aço na ponta, que ao tocar a pele, além de causar imensos vergões, ainda arrancava pequenos pedaços de pele, causando feridas e finos fios de sangue que logo se secariam, dando a cada escrava uma decoração tigrada, cobertas de sangue coagulado e escurecido. Do pescoço para baixo, tirando a sola do pé, e a buceta delas, todo o restante do corpo foi surrado, somando mais de cem chicotadas para cada uma delas. Em seguida, todas foram amordaçadas, com argolas aranha, para que suas bocas ressecassem em poucos minutos ao Sol daquela manhã. Elas babariam muito até que a suas salivas fossem secando com o calor e desidratação.

Por fim, quando se acreditava que apenas Janaína estava faltando para a festa, três escravas orientais foram trazidas ao pátio, escravas que eram desconhecidas de todas as outras escravas do local, pois eram as responsáveis por preparar a refeição das outras submissas, e ficavam isoladas em uma cozinha sem janelas e exaustão, onde com um pequeno fogareiro, cumpriam suas jornadas de dezesseis horas por dia, para preparar as porções de comida para os mendigos e para as escravas de sexo. Elas foram colocadas em uma vala com quase um metro de profundidade, que estava beirando o muro, e foram soterradas por terra e cascalho, permanecendo apenas do pescoço para cima a vista de todos. Elas permaneciam ajoelhadas sob a terra, com vibradores potentes ligados na buceta de cada uma, e um console de cobre no cu, capaz de dar choques horrorosos a cada cinco minutos. Suas bocas foram amordaçadas com um pênis de borracha que tocava a garganta, e ficavam de um jeito que assistiriam toda aquela apresentação a seguir.

Só depois é que vieram os mendigos, sentaram-se nas cadeiras à sombra, e logo estavam sendo tocados e masturbados pelas escravas aos pés deles. Eles estavam ansiosos, e a boca e as mãos das escravas era uma relaxante massagem enquanto aguardavam a chegada de Janaína. O cheiro de porra logo estava tomando todo o lugar, e as escravas por mais que negassem, não demoraram a ficarem úmidas e suculentas, pedindo mentalmente para serem usadas e estupradas naquela manhã.

Enquanto isso dentro da casa, Janaína estava sozinha, deitada em seu colchão velho, com a mente distante, apenas sentindo sua cria movimentando de tempos em tempos dentro do barrigão de trinta e nove semanas. Seus pés estavam inchados, sua barriga enorme pesada para se levantar o colchão jogado no chão, seus seios estavam imensos, doloridos e umedecendo a ponta dos mamilos com sinais de leite. Ela estava urinando a cada pouco tempo, tendo que mijar no canto do quarto, em uma caixa de areia, igual as que dão para gatos. Estava cansada, sonolenta e faminta, mas seu corpo não dava sinais que estava entrando em trabalho de parto. Era um dia de calmaria, na medida de suas possibilidades e sua falsa liberdade dentro daquele quarto. Mas nesse dia tudo mudaria, e ela seria o centro das atenções, além de ter seu dia mais marcante em toda sua vida. Portanto, ela teria que dar à luz nesse dia.

Um homem a levou pelos corredores, e depois de tanto tempo, ela via a luz solar. Pálida como leite, coberta de veias inchadas pelo seu peso e barriga saliente, inchada e com rosto avermelhado pela pressão arterial fora do comum, ela foi dando passos lentos, cabisbaixa e triste, sabendo que algo estaria para acontecer. Ela pressentia que seria um dia longo e difícil para ela. Ela caminhou até a porta, quando viu o cenário que estava agitado. Conseguiu ver suas amigas com o rosto enfiado em paus sujos e velhos, cobertos de sebo de mendigo, viu as negras completamente acabadas, cobertas de sangue, com escaras imensas e vergões tão grandes, que eram visíveis de longe na pele escura delas. O choro das negras havia sido ouvido por ela, que não se deu conta dos gritos e gemidos naquela manhã. Ela foi levada até o centro do jardim, ao lado das toras em pé, e foi entregue a dois homens que lhe aguardavam ali.

Ao chegar entre as duas grossas toras, Janaína foi colocada de joelhos sobre o cascalho e grama, um homem colocou a mão em seu pescoço, e com uma máquina de corte, dessas de tosquiar ovelhas, cortou em pouco tempo todo o seu cabelo, deixando-a careca, que fez ela parecer mais pálida ainda. Em seguida, segurando as duas mãos dela para trás, outro homem colocou duas ripas em seus seios, uma por baixo repousando os seios sobre ela, e outra sobre os seios. Essas ripas foram conectadas por uma barra de metal roscada, e com uma parafusadeira o homem apertou as porcas ao máximo, esmagando os seios de Janaína que chorava soluçando, e via seus imensos seios de grávida ficarem arroxeados como berinjelas, numa dor insuportável, e pingando leite pelos mamilos. Em seguida uma ordenha de gado foi colocada em cada mamilo dela, e ligada para sugar todo leite que ela venha a produzir nesse dia. Logo depois dois ferros foram colocados nos olhos de Janaína, que ficou impedida de piscar, e que ao tentar de forma involuntária quando a dor apertava, percebia que seus olhos estavam à mercê dos homens, e o incomodo de sentir seu globo ocular ressecado ampliava em muito seu sofrimento naquele momento. Sua boca ficou livre, pois queriam ouvir suas súplicas e seus dolorosos gritos e gemidos de parto.

Quando ela já estava preparada, foi amarrada de pernas bem abertas e braços totalmente abertos, colocada em formato de X nas duas toras em meio ao Sol que já ardia. Quando estava bem firme, um alargador anal foi colocado em seu ânus, abrindo ao máximo seu reto, parecendo que ela seria rasgada ao meio a qualquer momento. A dor era insuportável.

Foi então que com uma injeção dada na bunda de Janaína, e com um pequeno ferro introduzido em sua vagina, rompendo sua bolsa, ela foi forçada pelos homens a iniciar seu trabalho de parto. Todos sabiam que aquilo duraria horas, mas o primeiro passo estava dado, e não iria demorar para que aquela posição fosse um tormento para ela. Presa, toda esticada, sob um Sol escaldante, com uma demoníaca ferramenta em seus seios, que estavam azulados de tão roxos, com uma dor insuportável, e seus mamilos ardiam pela sucção da máquina de ordenha. Os olhos arregalados a força, vermelhos como um rubi, secos como uma uva, e ardendo ao ponto de ela desejar ser cega, estavam turvos pela falta de lubrificação, obrigando-a a um esforço muito grande para ver ao seu redor.

Seus gritos de dor hora altos e agudos, hora abafados como um sussurro, pelo cansaço e sofrimento, era a única música do local. Que permaneceu assim durante várias horas, horas intermináveis, de um sofrimento muito maior que tudo que ela já havia experimentado. As contrações exigiam um alto custo de seu cuzinho aberto, que parecia rasgar, e estava sagrando, molhando o chão com uma pequena poça vermelha. Sua vagina estava dilatada, o cheiro era horrível, e ela suava como uma porca. Seu corpo fazia um esforço além da humanidade, querendo expelir aquela criatura dentro dela.

Quando a cabeça passou, ela sentiu como se um choque percorresse seu corpo todo, e logo um alívio a estremeceu. Aquela criatura, tinha caído no chão, sobre um monte de palha macia, e suas contrações tinham cessado. Ela tentou, mas não conseguiu olhar para baixo, e logo percebeu que a criança foi tirada dela, separada do cordão umbilical, e levada as suas costas, para que ela nunca olhasse para o rosto de sua cria. Nesse momento ela desabou em um choro copioso, triste como um pedido de socorro, sabendo que havia passado por tanta dor, e que nem ver ou saber se era um menino ou menina, deixariam que ela soubesse. Ela desmaiou, vencida pelo sofrimento e por sua tristeza eterna.

Aquela criança, uma menina, sua sucessora em algum momento, que já nasceu dentro da escravidão, receberam sua primeira marca, com um número de propriedade, e foi levada para um orfanato, onde seria preparada para ser a próxima geração de escravas públicas. Sem saber quem foi o pai, ela nasceu morena, contrastando com a mãe, com olhos negros como uma jabuticaba, e uma pequena pintinha próxima da nádega esquerda. Seu choro, foi a última e única coisa que sua mãe ouviu ou viu dela. Ali uma nova mercadoria estava sendo colocada no inventário da nova sociedade.

Janaína depois de um longo período desmaiada, foi acordada quando suas cordas foram soltas, e ela caiu de joelhos, destruída, com os seios sem nenhuma circulação, o cuzinho todo arrombado, ela inclusive teria muitas dificuldades nos próximos dias para segurar suas fezes por causa do estrago. E já no chão, ela foi coberta pela porra de todos os homens naquele lugar, como uma forma de agradecimento pelo espetáculo que ela havia proporcionado para eles naquele dia.

Já era perto das dezoito horas daquele longo dia, quando ela foi levada para a enfermaria, e as outras escravas retornaram aos seus afazeres. Janaína passaria um tempo em recuperação e em ordenha leiteira, e depois nunca mais voltaria para aquele lugar. Sua amiga negra, que lhe serviu por tanto tempo como companhia, foi enviada para o orfanato junto com a menina de Janaína, e hoje é a única que sabe a origem daquela criança.

Nesse mundo cruel, tudo muda muito rapidamente, e Janaína logo terá uma nova função.

(Espero que tenham gostado. E agora vou dar vida a outras ideias dentro desse mundo)

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2 Comentários

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  • Responder Petista de direita ID:46kphpcdv9j

    Imaginei que iam enrabar ela enquanto ela tava com contração. Apesar que deve até machucar o pau de tanto que aperta

  • Responder Edward Rabo de tesoura ID:8d5ezeorqk

    Karalho. Pegou pesado