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A história de Dyhana – parte 9 – cadela carente

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Continuação

Meu dono disse que só ele me comeria agora, mas não me mandou terminar com o Samuel, aliás, ele estava estranhamente chamando o Samuel quase toda semana pra casa

Estava cada vez mais difícil esconder que eu morava no quartinho, enrolar pra não transar com Samuel e ainda agora, Sabrina, estava mais tempo na cidade, ele estava bem menos em casa, quando vinha era assim:

– vou te trancar aí, minha mulher vem pra cá, não inventa de fazer barulho, piranha

Ele já tinha dito que me amava, além da nossa putaria toda, a gente tinha conversas normais de casal, aprofundando os papos que já existiam quando éramos só amigos, mas terminar com ela ou me deixar terminar com Samuel ele não queria

– não é a hora, só me obedece, você sabe que é o melhor pra você!

E era isso, ou eu saía com Samuel e enrolava ao máximo, ou ficava ali no quarto quietinha, ouvindo a Sabrina gemer, morrendo de ciúme e saudade do pau de Roberto em mim, de uma surra ou da simples companhia dele, de como era quando ela tava fora. Ficava pensando nos momentos, como num dia estressante ele me dando uma surra de cinto e fodendo forte:

– cala essa boca e rebola esse cu no meu pau, vadia

Ou eu derretendo com seu pau enfiado na garganta

– boquinha de engolir porra, você é perfeita quando engasga assim

Só restava ficar me masturbando, mesmo que ele não tivesse permitido, quem sabe se soubesse disso ele vinha me dar um castigo; fiquei pensando em tudo isso num desses dias da Sabrina na casa, até que:

– amor, você ainda tem aqueles papéis da venda da casa?

Só ouvi ela dizendo isso e tentando abrir a porta do quartinho, depois ter gemido horrores, com certeza tinha gozado muito e agora estava ali querendo abrir a porta

– cadê a chave daqui amor?

– os papéis estão na empresa amor, volta pra cá, tô com saudade

A voz super suave dele pra falar com ela, ela rindo e voltando pro quarto, eu ouvia tudo

– amor, vou ter que viajar de novo amanhã

– sério, Sabrina? Até quando?

– volto em 15 dias amor, rapidinho

– você quer casar comigo?

Ouvi isso mesmo? Eu sabia que eles queriam casar e não ligava muito pra isso quando éramos só amigos, mas agora, mesmo com tudo o que aconteceu entre a gente, era isso mesmo? Comecei a chorar, não conseguia nem pensar em sair dessa relação

– sim! Mil vezes sim meu amor!

E novamente os barulhos da cama, gemidos ainda mais altos, com ela não parecia ter nenhuma violência, era o “Fazer amor” igual quando ele me comia depois de horas conversando bobagem, na minha cabeça a gente era completo, ele mostrava o carinho do amigo de sempre, agora como um amante, mas também me fodia e tratava como uma piranha, como ele disse, ele me conhece, eu sei como ele gosta, é tudo perfeito; se eu já estava com saudade dele e carente com o que vinha rolando, com o casamento deles estava tudo incerto

No outro dia ela viajou, já estava programada a viagem do trabalho, então eu finalmente teria alguma chance de ficar com ele

Destrancou a porta, eu não saí da cama, ele veio até mim, sentando na cama, tirando meu cabelo da frente do rosto

– bom dia, piranha

– o senhor vai mesmo casar? E a gente?

– Você sabe bem dos meus negócios com a família dela, tô por um fiozinho pra finalizar um projeto e depois fico livre

– mas casar muda tudo, senhor

Ele viu minha cara triste, apertou de leve minha bochecha

– tá carente né?

– Não quero te perder, senhor

– vou casar, provavelmente me mudar também, nesse momento tem que ser assim

Ele deitou seu corpo em cima do meu, olhando firme nos meus olhos, segurando meus braços contra a cama

– mas não vou doar minha cadela, você vai comigo; abre essa boquinha!

Abri a boca olhando pra ele, que cuspiu dentro dela

– você é minha!

Engoli e sorri pra ele, que me deu um beijo dos que me fazem sair do mundo

– obrigada senhor, eu tô mesmo carente

-vou sair, mas a gente sai junto à noite, hoje não tem trabalho da empresa, só limpa tudo aqui e me espera com aquele vestidinho preto e batom vermelho

Continua

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