Eu e minha irmãzinha passamos a tarde inteira sozinhos

Após meses ao falecimento do mau padrasto, eu e minha irmãzinha se acostumando à mudança e a cidade nova

OBS:. Introdução sem sexo

Mãe e no segundo casamento (no primeiro separação) no segundo o pai da sua filha faleceu tem 1 ano.

Helena de 37 anos ainda se reestruturando após o falecimento do marido consegue uma vaga num hospital de Brusque de enfermeira – um novo lugar e mais perto da Família em Blumenau.

Ela tem 2 filhos, Diego garoto de 12 anos e meio muito inteligente, baixinho e tímido. Após a chegada na escola nova escola no início do ano já foi observado com surpresa pelos seus colegas pela tenra idade chegando no ensino médio. Ele foi adiantado 2x vezes no ensino fundamental pelas notas altas. E a menina Laurinha de 7 anos e meio, doce e um pouquinho mais tristinha com saudades do pai que faleceu recentemente vítima de latrocínio. Reagiu a um assalto e foi ferido fatalmente. Isso a deixou um pouquinho mais carente de afeto ficando mais grudada ao irmão e também a mãe. Sem contar a mudança de rotina com a mudança de escola e ficando longe dos seus amiguinhos desde sempre.

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Características do personagens
Mãe loira 1,60 olhos azuis e corpo muito bonito. Ela passou durante o último casamento frequentando a academia pois o marido era professor de jiu-jitsu e cuidados com o corpo era normal na família exceto Diego que preferia os livros e jogos no computador e ficar mais em casa.

Diego era baixinho de cabelos lisos, magro mas nada raquítico, olhos castanhos e de descendência latina, seu pai era filho de mexicanos que vieram morar em Florianópolis no Brasil. Ele usava óculos e não era um menino feio, mas com todas essas características e sendo o mais novo da turma era difícil se destacar.

Laurinha era um doce de menina, loira como a mãe e lindos olhos verdes como o seu pai, seus cabelos são lindo e lisos. Seu corpo era normal para a idade, inclusive altura mas coxinhas grossinhas e bunda empinadinha.

Marcelo 15 anos Branco 1,82 Magro Cavanhaque e bigode fininho pouco volumosos que fazia questão de ostentar na adolescência, era repetente e primo de Pedro de 14 anos Branco 1,76 e fortinho graças a academia que começou 6 meses antes, tentava convencer o primo a entrar tbm.

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Após alugar uma casa na cidade nova às pressas, Helena acabou ficando mais distante do que pretendia do lar e consequentemente menos tempo ao lado dos filhos nesse momento de mudanças.
As crianças iriam ter q ficar a tarde e início de noites sozinhas, até a mãe chegar em casa.

O início do ano letivo das crianças coincidiu com com o início de Helena no hospital, a rotina sendo criada no início era Helena levar Laurinha na escola e deixar o almoço pronto para as crianças que o Diego buscava a irmã ( escolas próximas) e voltava pra casa dava almoço e banho, e olhava ela até a mãe chegar. Enquanto a mãe buscava se inteirar de tudo no hospital e se entrosar, os filhos em casa estavam por enquanto seguros. Diego se revezava entre tarefas escolares e seus jogos preferidos no computador, enquanto Laurinha brincava com seus brinquedos e tinha alguma ajuda de Diego com suas atividades.

As aulas de Diego começaram e não demorou para os 2 valentões da sala começar a pegar no seu pé. Marcelo e Pedro querendo fazer graça pra turma soltavam piadinhas. Um dia no recreio os primos entraram no banheiro e viram Diego mijando no mictório e resolveram “zuar” ele.
Marcelo toca em Pedro e faz sinal de silêncio pra ele ir junto. Agarra Diego por trás e leva ele pra uma das cabine de sanitários:
_ Eae viadinho, soube que vc gosta brincar com a bundinha, é verdade né?
Diego tentando levantar as calças que foram arriadas:
_ Para com isso cara, eu não gay não!
Marcelo pede ajuda de Pedro que só estava olhando e rindo perto deles, pra se segurar o garoto:
_Entra aqui pô, segura ele pela frente.
Pedro entra na cabine e ajuda na “zoeira”e Marcelo começar a sarrar por trás:
_Vc gosta, num é toquinho? De sentir o Celão por trás.
Diego muito desesperado quase chorando suplica:
_ Para cara, não faz isso não!
Marcelo solta o menino e começa rir alto acompanhado de Pedro enquanto Diego levantava as calças e se recopunha.
O Menino percebeu que tava um pouquinho sujo de xixi pois ainda estava urinando quando foi perturbado e foi se limpar na pia. Marcelo fala ao novato:
_ Pô cara, cê achou q eu ia te comer mesmo?
E sai junto de Pedro do banheiro rindo.

Essa foi a primeira vez que o bullying contra Diego passou de agressões verbais para agressões físicas, mas longe de ser a única. E no decorrer dos dias a rotina da família seguia normalmente e o bullying contra Diego idem. Os rapazes chegaram até a propor ao menino que ele fizesse as lições de casa deles. Obviamente aceitou pois ficou receoso. Era melhor fazer os deveres fáceis da escola triplamente que ficar a mercê do garotos violentos.

Diego adicionou a sua rotina lições extras e seguiu fazendo tudo que sua mãe pedia, pois agora era o homem da casa como Helena havia lhe falado. Na escola os valentões diminuíram o ritmo das “brincadeiras” com o garoto, e direcionaram a atenção pra outra nerd da turma.

Num dia a professora de geografia pediu para formarem trios para um trabalho, Marcelo no momento estava fora de sala e primo o aguardava para montar seu trio. Diego olhava os colegas já mais entrosados q ele que era mais tímido e ficou sem jeito de procurar um trio. Logo o garoto volta e Pedro faz sinal pra ele se apressar, mas todos já tinham sido escolhidos e logo eles olham pro menino e se aproximam:
_É toquinho, somos nós viu?
Diego dava um sorriso amarelo a eles. Pedro dá um belo sorriso imaginando que não precisaria fazer nada já que tinha o menino a disposição.

Os garotos sentam ao seu lado e a professora dá as orientações. Diego percebeu que seria um pouco trabalhoso. E Marcelo logo decidiu que o trabalho seria feito na casa do menino. Que acenou positivamente de imediato.

Escondendo de sua mãe a situação que vivia na escola nem cogitou a pedir autorização ou dizer sobre os garotos. Passando dois dias e já tendo comprado todo o material para o trabalho, Diego avisou aos meninos que poderiam ir naquele dia direto da escola q tinha almoço em casa pra eles…

Saindo da escola Pedro inventa que seu pai o pediu para ir ao seu trabalho que iam almoçar juntos e sair pra comprar tênis:
_Caraca véi, já ia esquecendo que meu pai pediu pra ir no trabalho dele!
Diego lamenta e salienta que quanto mais gente melhor pro trabalho acabar mais rápido. Marcelo diz:
_ Sério, cara? Hj? – Percebendo o migué de seu primo.
Pedro responde:
_ Serião pô. É que depois vamos sair pra escolher um tênis pra mim e um sapato novo pra ele.
Pedro se despede deles e se concentra em seu celular para pedir um carro de aplicativo. Diego e Marcelo seguem rumo a escola de Laurinha para buscá-la.
Chegando lá o rapaz que estava mais concentrado em seu celular se surpreende com o motivo de estarem ali:
_ Ué, Toquinho. Pq paramo aqui nessa escola?
_ Minha irmã estuda aqui, vim buscar ela.
_E desde quando vc tem irmã? É gostosinha ela? – E ri.
_ Ela tem 7 anos.- responde timidamente Diego.
_ Mas ela já tem peitinho? – Marcelo provoca.
Diego não responde nada, só não consegue esconder a cara de espanto.
_To zuando toquinho kk. – Sorri o rapaz.
Diego entra na escola pois Laurinha não apareceu no portão e a menina sai de dentro da cabine do porteiro correndo em direção ao irmão toda feliz.
Diego questiona o que a menina estava fazendo ali na cabine e ela responde que ele tava demorando.
_ Seu Jair tava me mostrando um vídeos mamão.
Seu Jair sai da cabine e dá tchau pra Laurinha e diz até amanhã. Ela responde de volta e eles saem da escola e vão rumo a casa.
Laurinha pergunta ao irmão sobre Marcelo.
_ Quem é esse menino grandão?
_É um amigo da escola, a gente vai fazer um trabalho que e professora pediu.
Marcelo questiona o menino:
_Ué, Toquinho. Sua irmã é loira? Não parece nada com vc.
_ Minha meia irmã, pais diferentes.
_Ata, ela toda loirinha. Nada de vc. Bonitinha.
Laurinha fica toda feliz pelo elogio.

Continua…

Primeiro conto escrito, aceito qualquer sugestão sobre escrita, ritmo de desenvolvimento. Ou mesmo ideias sobre o rumo da história.

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