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Autoengano

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Gétro e Eulália eram um casal que morava em frente à minha casa. Eles eram amigos da minha mãe e dos meus avós maternos. Eulália trabalhava fazendo arranjos de flores, salgados e doces para festas e casamentos. Gétro era professor de uma escola de inglês e restaurava instrumentos de corda antigos. Desde que nasci Gétro e Eulália eram meus vizinhos. Quando eu tinha cinco anos Eulália recebeu uma proposta para ir embora para Irlanda com Gétro, porém, logo após ser convidada, ela descobriu que estava grávida, ficou hesitante, esperou a neném nascer e, um ano depois, eles alugaram a casa e, foram embora.

Gétro ficou dois anos na Irlanda, brigou com Eulália, se separaram e, quando eu tinha nove anos, Gétro voltou sozinho para o Brasil. No entanto, rolou uma confusão com a casa, porque estava alugada e o contrato do inquilino só venceria em cinco ou seis meses. Sendo assim, meus avós perceberam o dilema de Gétro e ofereceu nossa casa para ele ficar até o contrato vencer e, Gétro voltar a morar na casa dele.

Gétro ficou muito grato, aceitou e, ajudava nas despesas, ajudava minha avó, fortalecia meu avô e prometeu que quando voltasse para casa dele, ele me ensinaria inglês toda semana. Os meses se passaram e, para tristeza da minha avó, o inquilino saiu do imóvel e Gétro voltou pra casa dele. Conforme havia prometido, 15 dias após sua mudança, Gétro começou a me dar aulas de inglês toda quarta e sexta.

Já no primeiro mês percebi que a atitude dele mudou em relação a mim. Eu chegava da escola na hora do almoço e ia direto para casa de Gétro. Antes de entrar, ele sempre me mandava tirar o tênis, mas, não me deixava tirar as meias. Depois, ele ficava reclamando que estava calor, me perguntava se eu queria tirar a blusa e, eu acabava ficando só de cueca e meias. Muitas vezes, Gétro também ficava só de bermuda. Na sequência, Gétro se aproximava como se fosse me explicar alguma coisa e começou a esfregar o pau, discretamente, no meu ombro, braço e me fazia uns carinhos no pescoço, costas e cabeça.

Como eu saia da escola e ia direto para a casa de Gétro, não almoçava e, na maioria das vezes, ele fazia macarrão com salsicha e queijo; enquanto eu almoçava, ele colocava minhas pernas no colo dele, tirava minhas meias e ficava alisando, acariciando e massageando as solas dos meus pés, – eu gostava do carinho, achava gostoso! Depois, a gente comia sorvete de flocos com calda de caramelo de sobremesa.

Gétro ia me servir mais sorvete, fingia que caia calda no meu ombro e começo a dar umas lambidas, mordidinhas e chupões no pescoço, – inevitavelmente, ficava todo arrepiado. Ele ficou me tocando, estimulando e bolinando por uns dois meses; pouco-a-pouco, foi avançado sinal, lentamente e, inevitavelmente, um belo dia, meu pintinho ficou descaradamente duro; eu estava só de cueca, ele viu. Gétro estava do meu lado, em pé, tirou o pau dele para fora dizendo que “também tinha um”, tocou uma punheta esfregando o pau no meu rosto, depois, jogou calda de sorvete na cabeça do pau e me mandou lamber; acabei lambendo, chupando e mamando, enquanto ele me dava as coordenadas.

Eu sabia o que estava fazendo. Sabia que aquilo era boquete. Apesar de até aquele momento eu nunca ter feito nada sexual antes, uma vez, aos 7 anos, fui ao aniversário da minha prima, vi uma amiga dela chupando um moleque e, Rayane (minha prima que na ocasião tinha uns 16 anos) disse que “quando a menina gostava muito do menino, ela colocava a boca no pau dele e que isso se chamava boquete”. Eu saiba que era sacanagem, mas, como eu gostava de Gétro, esqueci a questão de gênero e mamei a piroca dele satisfeito, entusiasmo, excitado, só de cueca, descalço, na cadeira da cozinha.

Apesar da minha inexperiência, mandei bem, porque Gétro gozou rapidinho e usou minha blusa de uniforme para aparar a porra. Quando terminamos e ele foi me deixar em casa, teve a cara de pau de entrar minha blusa para minha avó dizendo que tinha caído “calda de sorvete”. Minha avó, tadinha, amava Gétro e, nem desconfiou que minha blusa de uniforme estava toda esporrada.

Uma semana depois Gétro me comeu. Dessa vez ele nem me deu almoço ou sorvete. Eu mal cheguei e, ele já tirou minha roupa, me levou para o quarto, me jogou peladinho na cama e, me deu um banho de língua! Chupou meu pinto, saco; lambeu meu cu, mordeu minhas nádegas; jogou calda de sorvete no meu peito, me lambeu inteiro e, quando eu estava anestesiado, molenga, relaxado e sonolento, cheio de prazer e arrepiado em agonia erótica, Gétro arreganhou minhas pernas pegando-me pelas canelas e calcanhares, cuspiu nas minhas pregas e empurrou a pica no meu cu que, escorregou que nem quiabo! Não posso negar que doeu um pouco, mas, Gétro foi carinhoso, paciente…, no entanto, não tirou o caralho dentro um minuto sequer, continuou metendo devagarinho, me masturbando e acariciando a cabecinha do meu pau com o dedão. Aos poucos a dor foi virando um sutil e surpreendente prazer; lentamente, fui me acostumando com a sensação de ter um pau penetrando meu cuzinho e, quando me dei conta, eu já estava sorrindo, arrepiado e eufórico com a nova descoberta.

Não posso dizer que na primeira vez senti muito prazer ou tive muito tesão. Gostei muito mais das preliminares, do que o ato de ser penetrando, propriamente dito. Porém, conforme fomos repetindo, foi ficando cada vez melhor, mais gostoso e prazeroso. Depois de uns dois meses eu já sentia um prazer genuíno em dar o cu para Gétro. Eu ficava excitado só de sentir o gostinho da pica dele na minha boca e, mamava com vontade e entusiasmo. Ao sentir o calor latente da pica dele na minha virilha e pregas anais, meu cuzinho ja se ouriçava, coçava e eu ficava com o pintinho tão duro e vermelho que parecia que minha piroquinha ia explodir. Na época, eu ainda não gozava molhado, mas, sentia tipo uma câimbra deliciosa na pica, meu cu ardia, formigava e todo meu corpo ficava quente e eriçado. Quando eu dava minhas gozadinhas precoces e imaturas, meu cuzinho piscava e Gétro me zoava dizendo que “meu brotinho fazia bico”.

Aos 11 anos posso dizer tranquilamente que a gente tinha um relacionamento gostoso e sexual. A gente fodia duas ou três vezes na semana e era sempre muito bom, carinhoso, intenso e recíproco. A posição preferida de Gétro era o “frango-assado”, ele tinha uma mania deliciosa que consistia em antes de meter a pica no meu cu, ele encostava e roçava a cabeça da pica no meu saquinho; eu ficava louco de tesão, meu pintinho ficava duro na hora; eu adorava a sensação quente e pulsante da pica dele na minha virilha, saco e pinto. Depois de me deixar bem atiçadinho, excitado, relaxado e eufórico, Gétro me penetrava lentamente e ia aumentando a velocidade gradativamente, impondo um ritmo bem prazeroso, tanto para mim, quanto pra ele. Não tinha como não gostar! Depois de um tempo, começamos a beijar na boca! No início, eu odiava, mas, depois, aprendi a gostar!

Gétro era bem comunicativo, interativo e espontâneo; me fodia e ficava perguntando se estava gostoso, se estava doendo e “que se eu quisesse parar, era só pedir que ele parava”. Nunca pedi para parar!

Eu adorava fazer um “frango-assado”, mas, minha posição favorita era de ladinho ou cavalgando, sentando e rebolando. De ladinho era gostoso de mais. Gétro tinha uma técnica deliciosa que consistia em me comer, masturbar e morder meu pescoço ao mesmo tempo. Eu delirava de prazer, a gente ficava de conchinha, aconchegados, perfeitamente encaixados, eu desaparecia em seu abraço e rebolava gostoso a bunda na pica dele. A primeira vez que gozei molhado na vida foi dando o cu de ladinho para Gétro. Ele estava me macetando e me masturbando habilmente, quando gozei, melei a mão dele com minha porra rala e fajuta. Gétro ficou cheio de tesão, me marretou com ainda mais força, vontade e violência, fazendo-me provar minha própria gala esfregando-a nos meus lábios.

Eu curtia cavalgar também, porque gosta do jeito que ele controlava meus movimentos, segurando minha cintura, dominando meu quadril. Gétro também tinha uma mania deliciosa de ficar fazendo carícias no meu peito, arranhando sutilmente minha barriga e beliscando meus mamilos. Nossas fodas eram cheias de carinho, intimidade, paciência, entrega, reciprocidade e, afeto. Gétro nunca foi agressivo, mau, cruel ou sádico comigo; talvez, seja por isso que eu gostava tanto de foder com ele.

Tenho plena consciência de que o que ele fazia comigo era errado, criminoso, nojento e abjeto – apesar, de ser gostoso, prazeroso e excitante na mesma proporção. Entretanto, não posso negar que eu gostava pra caralho – gostei desde a primeira vez! Na época, eu já era grandinho, tinha nove anos; eu não sabia a dimensão daquela prática em sua totalidade, mas, sabia que era errado, – tanto que sempre quando a gente terminava, antes de ir embora, Gétro reforçava a ideia de que se eu quisesse “namorar-pelado” de novo, não podia contar pra ninguém. Eu poderia muito bem ter contado para minha mãe, avó, avô, ou professora, mas, eu gostava de fazer.

Entrei em um Fórum onde homens compartilham suas primeiras experiências homossexuais (foi lá que descobri esse site de contos); muitos deles sofreram abusos e, a maioria, relata que adoravam quando o pervertido os chupava e os masturbava, mas, odiavam dar o cuzinho, porque era doloroso, desconfortável e, nada prazeroso. Mas, não sei o que acontecia comigo – acredito que tenha sido o jeitinho que Gétro me seduziu, envolveu e cativou; ou, talvez, a confiança que eu tinha em Gétro; ou, o pau dele não era grande e grosso o suficiente para machucar meu cuzinho infantil – no entanto, posso garantir que gostava da sacanagem que a gente fazia.

Conforme o tempo foi passando a gente se envolveu cada vez mais e o sexo era cada vez melhor, mais prazeroso, porém, menos frequente. Eu fui ficando mais velho e fui aprimorando minha sexualidade e capacidade de sentir prazer com Gétro. Apesar de adorar dar o cu, chupar e ser chupado por Gétro, eu nunca dei pinta de viado, nunca desmunhequei, fui fresquinho ou afeminado, e, Gétro, idem.

Desde novinho eu tinha um jeito marreto, de machinho pistola, com pinta de jogador. Ninguém, nunca, imaginaria que eu adorava tomar no cu e, era um passivo assumido e declarado. Gétro me mostrava uns vídeos pornôs lésbicos onde uma mulher bem mais velha fodia com uma garota mais nova. Eu gostava, sentia tesão, curtia ver as meninas se pegando e, definitivamente, o corpo e formas femininas me atraiam bastante.

Na época (2004), eu tinha 12 anos, tinha acabado de terminar o BBB 3 e, ficou na moda umas sainhas colegiais xadrez, de pregas, por causa da Sabrina Sato. Gétro me mandava vestir uma sainha dessas, calcinhas infantis, um par de meias coloridas que iam até a altura do joelho e, me comia com força me chamando de “Paquita”. As únicas vezes que Gétro era mais agressivo comigo era quando eu me fantasiava para ele. Nessas ocasiões, ele renunciava ao “frango-assado” e só me pegava de quatro, quase me matava! Na primeira vez, me assustei um pouco, Gétro passou um pouco do limite, eu protestei, reclamei e, ele segurou a onda! Em outras oportunidades, ele me mandava vestir a roupa e eu ja ficava tenso e apreensivo, mas, Gétro foi mais gentil; me maltratou um pouco, mas, foi gostoso.

Nossa foda era meio experimental. Gétro usava meu corpo para testar e experimentar possibilidades de sentir e proporcionar prazer. Toda vez que me fantasiava, ele deixou de me pegar de quatro, voltamos para o “frango-assado” e, durante a foda, ele tirava uma das minhas meias e ficava mordendo ou dando beijinhos nas solas dos meus pés. Caralho, eu me arrepiava todo, era muito bom!

Fodi com Gétro dos nove aos quinze anos. Quando faltavam sete meses para eu completar 15 anos, Gétro voltou para Irlanda, ficou lá por quatro meses, quando voltou, fodemos feito loucos para matar a saudade. Gétro comprou um Playstation 2, eu dormi na casa dele quatro noites seguidas e nós trepamos até meu cuzinho fogoso ficar em carne-viva e o pau dele esfolado. Para minha mãe e meus avós, eu “estava jogando videogame”, mas, não ligamos o aparelho uma vez se quer, só fizemos sacanagem e fodemos bem gostoso em cada canto da casa!

Nessa ocasião, faltavam três meses para eu completar quinze anos e Gétro me contou que Eulália voltaria ao Brasil no final daquele mesmo mês… E assim aconteceu! Elalia e Hellen (filha de Gétro, com 6/7 anos) chegaram e, nossa rotina mudou totalmente. Depois que completei 15 anos só fodemos mais duas vezes e, nunca mais fizemos absolutamente nada.

Aos 15 anos eu nunca tinha beijado outra pessoa (nem homem e nem mulher), nunca tinha interagindo sexual com mais ninguém – além de Gétro, evidentemente – e, o mais impressionante para um garoto da minha idade: eu nunca tinha batido punheta! Passei o finalzinho da minha infância, minha pré-adolescência e boa parte da adolescência, tendo todas as minhas necessidades sexuais atendidas pelas interações, intervenções e iniciativas sexuais com Gétro.

Aproveitamos que Eulália e Hellen foram visitar uns parentes em uma cidade próxima e, eu e Gétro fodemos pela última vez. Quando terminamos, começamos a conversar nus, na cama e, a princípio, pelo papo de Gétro, achei que ele estava enrolando para pedir que eu comesse o cu dele. Gétro começou dizendo que eu já estava virando homem, barbado, elogiou meu pau, dizendo que eu tinha uma pica gostosa, grande, maior e mais grossa do que a dele e, que já estava na hora de “eu seguir meu próprio caminho”. Demorei para intender, mas, esse foi o primeiro fora que levei na vida! Depois desse dia, nunca mais fodemos e, Gétro agia como se fosse o pai que eu nunca tive.

Durante todos esses anos, além de aprender a sentir um prazer incontrolável e um tesão ensandecido em dar o cu, também aprendi inglês e a tocar violão com Gétro. Até hoje tenho dificuldade em tocar punheta, não sei fazer sozinho, fico incomodado, não flui, não consigo gozar. Aos 16 anos Gétro percebeu que eu era retraído, tímido e inseguro com as meninas e, um dia, ele me levou em um festival de música em Belém do Pará. Quando me convidou, fazia um ano e três meses da nossa última foda; logo pensei: “blz, esse puto vai me comer até destruir meu cu nessa viagem!”. Me depilei e viajei cheio de expectativa. Assim que chegamos no hotel, já me decepcionei, pois, ficamos em quartos separados. Gétro percebeu minha malícia e, sacou minha decepção. Lembro que em tom de deboche ele disse “pra eu largar-mão de ser baitola” e, concluiu dizendo que tinha uma surpresa para mim! Mais uma vez, achei que fosse algo envolvendo a fantasia de colegial, com meias coloridas, sainha de pregas e calcinha infantil, – meu cuzinho fogoso piscou desejoso querendo rola -, porém, me enganei mais uma vez.

No meio da noite, após nossa janta, voltei para o quarto e tinha duas prostitutas lá dentro. Levei um susto, pois, além de serem DUAS, elas eram muito novinhas! Uma me disse que tinha 17 anos e, a outra, afirmou ter 15, mas, tenho certeza de que ela tinha, no máximo, 13 anos. Ela já tinha peitinho, mas, eram durinhos, imaturos e pontiagudos de mais para 15 anos. Elas eram índias e me deram um chá-de-boceta tão cabuloso que não tenho palavras para descrever. As putinhas eram muito safadas, ficavam disputando espaço na minha pica com a boca; as duas me chuparam de um jeito tão incrível que me fez gozar vesgo e histérico de tesão. Durante a madrugada fodi a bocetinha da mais velha primeiro. – Na verdade, eu fiquei meio passivão e intimidado com elas, mas, elas sabiam o que faziam, me pareceram experientes e profissionais -, a mais velha ia dando as coordenadas e, eu e a mais nova, obedecia.

Eu tinha 16 anos, estava cheio de tesão reprimido e, sensível a qualquer toque mais íntimo; fogoso, pela primeira vez, senti o prazer delicioso de meter meu pau em uma boceta ou cu. Vi e senti aquelas indiazinhas vagabundas cavalgando e rebolando no meu cacete, fazendo caras e bocas (que hoje sei que era fingimento, mas na época…), como eu quicava, sentava e rebolava na pica de Gétro. Eu pensava: se essa putinha sente um terço do tesão que eu sentia cavalgando na pica de Gétro, ela com certeza vai se apaixonar por mim, assim como eu me apaixonei por Gétro. Trepei com essas indiazinhas umas quatro vezes, no final, eu estava mais relaxado e seguro. Comi o cuzinho e a bocetinha das duas, gozei pra caralho e, a partir desse dia, minha “heterossexualidade” brotou como uma linda fina-flor campestre. Fui embora do Pará com a autoestima restaurada, certeza de que eu era o homem mais comedor de todos os tempos, tão seguro quanto um ator pornô no seu centésimo filme.

Do mesmo jeito que entre pagar um boquete para Gétro e ele comer meu cu durou uma semana, demorou quase o mesmo período para eu comer outra mulher. Meti a pica em Rejane, uma gordinha safada e piranha do meu bairro. Confesso que por muito tempo, quando ganhava um boquete meu cuzinho coçava pedindo para ser penetrando, mas, nunca fiquei com outro homem além de Gétro.

O mais louco é que por um ano, mais ou menos, Gétro foi meu sogro. Ele ficou pistola comigo, mas, quando Hellen tinha 16 anos e, eu 22, tivemos um relacionamento. Essa é outra história, mas, o que posso dizer é que Hellen era muito safada e, tão boqueteira quanto o pai. Nós terminamos porque ela me traia com um gringo pela internet.

Atualmente me considero heterossexual, pois, nunca mais interagi sexualmente com nenhum outro homem. Tenho 32 anos e sou casado a quatro anos, amo minha mulher, mas, nada é igual ao que eu sentia com Gétro. Nunca tive uma relação tão intima, intensa, sincera, divertida e bacana como com Gétro. Às vezes me pergunto se de fato eu amava Gétro ou se era só uma aventura, fantasiosa adolescente. Em alguns momentos acredito que “amor” é o que sinto pela minha mulher atual e o que eu tinha com Gétro foi só uma “fase”, porém, as vezes mudo de opinião e inverto a lógica. Hoje sou declaradamente confuso em relação a minha sexualidade, não sei se sou gay – eu acho que não, pois, não sinto atração sexual por outros caras; não fantasio dando o cu ou comendo outro homem, mas, por outro lado, às vezes, me pego questionando se eu amei ou amo Gétro. Afinal de contas, se eu amo (amor carnal) uma pessoa do mesmo sexo isso faz de mim, indiscutivelmente, gay! Ou não? Não sei! Foda-se!

Talvez seja autoengano, crise de meia idade, imaturidade ou qualquer outra bobagem dessa.

Apesar de Gétro ter ficado quase três anos sem falar comigo porque peguei Hellen, filha dele, fomos grandes amigos até o final da sua vida. Gétro, faleceu de COVID em 2021, ficamos todos muito tristes e arrasados. Apesar do nosso passado, a gente tinha uma relação muito boa, verdadeira, fraternal, respeitosa e muito produtiva – aprendi muito com ele.

As vezes questiono o que eu faria se Gétro aparecesse, do nada, com a sainha colegial, um par de meias coloridas, uma calcinha infantil e, me mandasse vestir. Juro que não tenho a menor ideia de qual seria minha reação!

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7 Comentários

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  • Responder Tio Nando ID:1ev6eavwk756

    Eu tive um “caso” com um menino de 15, que limpava minha piscina, quando eu me divorciei e passei a morar sozinho. Ele se apegou a mim, me ajudava no que podia. A princípio pensei que fosse por pena em ver um coroa se virando sozinho numa casa grande rsrs. Mas logo percebi que ele tinha um tesão em mim. Engraçado
    era que ele gostava de meninas. Mas ficou hipnotizado por mim, e eu fazia com ele o que Gerson fazia, só que ao contrário rsrs. Sim, ele me comia. Mas eu quem o dominava. Ele entregava seu corpo para eu fazer o que queria. Fazia ele gozar até quando limpava a piscina. Chutava ele todo, principalmente os dedos dos pés, axilas e pescoço. Ele era branquinho, liso (pelos só no pau, que eu gostava de cheirar). Aos 18, resolveu arrumar um filho com uma mulher, e eu fui o padrinho. Depois disso, só ficou as lembranças e a amizade. Hoje eu me mudei de Estado e moro em apto. Nunca mais tive outro. @liketoni

  • Responder Naarq ID:1d4irsq6fp9r

    Oi urbano, me sinto tão feliz de poder ler seu relato. Teve e terão opiniões bem distintas em relação a voce e ao que viveu. Apesar disso só voce é capaz de dizer pra si mesmo o que voce é e o que viveu. Nao precisa da pressao para se rotular ou dar nome ao que voce sentiu ou sente. Inevitavelmente voce era muito novo pra se autodeterminar de alguma maneira e estava numa fase de descobertas, foi forçado ou induzido pela curiosidade a experimentar coisas e isso nao quer dizer nada sobre voce. Pairam duvidas sobre seu passado, mas voce encontrou e encontra paz pra viver o hoje como se sente melhor. Caso queira conversar mais sobre meu nome é meu usuário no telegrm.

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Mas o coto foi bom ate quando vc mantinha um caso com Geltron nao vi por que razao Eulalia voltou ao Brasil e por que tinha que que morar com Geltros ele poderia ter ido morar com vc e sua avo

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Voce è realmente um cara diferente, ate 16 anos nunca tinha batido uma poeta, dava o cu tres a quatro vezes por semana e ainda tem duvida se é gay, casou com uma mulher( nao sei pra que) vai para um site gay escrever sobre o homeme que foi seu grande amor, o unico erro de Geltron foi te oferecer 2 putinhas para vc comer muito embora tenha duvida nessa parte pois para um viadino é muito dificil subi o pau para mulher, posso da seu diagnostico? porque vc faz tanta questao de afirmar que nunca sentiu tesao por outro homem? todos sentimos mesmo nao sendo gay. vc é uma bichona!!!

    • Tati ID:40von6safia

      Está provado q o cara é Bi , o q não deixa de ter sido delicioso e fantástico p ele , o cara o iniciou e depois o abandonou no mundo ,quis reverter e cortar traumas ,mas foi um fdp , não assumiu um adolescente apaixonado q ele estimulou desde cedo esse sentimento… É como ele mesmo mais ou menos diz “foi gostoso ,exitante e viciante p caralho ” Esse homem não teve responsabilidade emocional com essa criança/adolescente, desde q entrou ,sabia o a tinha q manter .

  • Responder pai ID:1cn5ip054gat

    lindo conto,essa relaçao de um adulto e uma criança ,nao precisa ser como falam hoje,pedo tara,violencia ou qualquer outra manifestaçao de algo errado,eu quando era menino pequeno ,nao tinha assim,uma opiniao e força pra dizer NAO,e desde que me lembro,muitos garotos de 15/16/17 e outros mais velhos fazim meu cu como descarrego de suas tezoes,nao me lembro quando da minha primeira vez,acho que era muito novinho,acredito que tenha sido um primo de 14 anos,bem alto,pois depois de adulto ele tinha de altura 1.98 m,entao com quatorze ja era bem grande,mas nao me lembro de nada,as primeiras lembranças que tenho ja sao com ele me fudendo o cu junto com um colega, todos os dois com os pintos cabeludos e grandes,dai espalhou e ate alguns pais de meus colegas socavam em mim.

    • Tati ID:40von6safia

      Q horror ,sinto muito por vc passar por isso