Novos Anjos Parte 17

Mais uma semana se passou rápido, Arthur mesmo voltando para sua casa estava muitas vezes junto comigo, nosso grupo de estudo antes desacreditado estava andando de vento em popa como se diz por aí, claro que a gente brincava as vezes, jogava, ia pra piscina, comia porcaria no lanche, coisas da nossa idade.

O mais importante ainda estava por vir, passamos a semana inteira ocupados fazendo juntos todos os deveres e trabalhos que os professores nos deram, onde um tinha dificuldade o outro ajudava e vice versa, a nossa interação estava ficando muito boa e eu ficava feliz por ver a nossa amizade crescer.

Semana de provas, posso ao menos me gabar que eu era o mais tranquilo de todos, ou o menos nervoso. Arthur tava uma pilha de nervos, era a primeira vez que faria provas numa escola como aquela, tadinho, ele tinha certeza que as provas eram super dificeis.

– Calma Arthur- disse Flávio- não precisa ficar nervoso, olha eu já fiz essas provas a minha vida toda nessa escola, não é nada do outro mundo, sempre garanti meu 6 ou 7.
– Nota 7? Você tá maluco? A gente não estudou que nem loucos pra tirar 7, tem que ser de 10 pra cima.
– Hahaha, como assim de 10 pra cima Arthur? Perguntei, a prova só vale até no máximo 10.
– Pois a minha prova vai ser tão boa que a professora vai me dar 11- riu.
– Quanta confiança, agora sim melhorou -disse Flávio colocando o braço em seu ombro. Fiz uma discreta cara feia de ciúmes, Arthur reparou mas nada disse.
– Bom dia pessoal- disse a professora entrando na sala- Todos nas suas cadeiras por favor.

Primeiro dia, provas de Geografia, História e uma Redação, nada muito difícil, ao menos eu achei relativamente fácil, efeitos dos estudos eu imaginei, claro que o Arthur foi o primeiro a terminar as provas, acho que se passou no máximo 1 hora, mais uns 15 minutos e também terminei e saí da sala, na nossa escola funcionava assim, acabava a aula e podia sair da sala desde que não fizesse muita bagunça do lado de fora, imagino que eles sabiam que era muito pior deixar alunos que já terminaram ficarem dentro da sala.

Fui até as mesas ao redor da cantina onde Arthur estava bebendo suco em sua garrafinha, sentei ao seu lado.

– Ei, nem me esperou hoje- reclamei.
– Seu bobo, como eu ia saber a hora que você ia terminar a prova? E aí, como foi?
– Foi muito bom, acho que me saí muito bem, e você?
– Com certeza um 10- se gabou
– Como você é humilde- ri- eu queria te encher de beijinhos agora pra te dar os parabéns, sabia?
– Quem sabe hoje, né? Posso ir na sua casa pra gente estudar?
– Claro que pode, mas e aí, como está em casa? Tudo mais tranquilo?
– É… até que tá sim, meus pais não brigaram mais, semana que vem meu pai começa no trabalho novo.
– Que demais, isso é mesmo uma ótima noticia- falei.
– É… acho que sim- falou cabisbaixo.
– Desculpa tocar nesse assunto, vocês não conversaram desde…você sabe, desde aquele dia.
– A gente já não conversava quase nada antes, o que dirá agora? Ele nunca foi um pai que se importa lá muito com o que os outros tão pensando ou sentindo.
– Poxa… você acha que… um dia você vai perdoar ele?
– Não sei, acho que talvez sim, mas primeiro eu quero que ele me prove algo, que ele mostre que realmente venceu esse vício dele com a bebida.
-Você sabe que eu torço muito por você, e conta sempre comigo.
– Obrigado Anjinho, eu te amo muito- me abraçou- Ei olha o Flávio tá saindo da sala, apontou em sua direção.
– Ai meu Deus, que cara é essa de espanto que o Flávio tá? Será que ele não se saiu bem?
– Caras, aconteceu uma coisa impressionante- disse Flávio se sentando apressadamente.
– O que foi? Perguntou Arthur quase angustiado- não vai me dizer que te deu branco.
– Não, foi muito o contrário, foi incrível, eu fui lendo a prova e imediatamente ia lembrando de todas as coisas e escrevendo, foi incrível, era como se as respostas fossem aparecendo automaticamente na minha cabeça e eu só tinha que balançar a caneta para colocar no papel. Foi uma sensação muito boa.
– Ahhhhh, isso se chama estudar Flávio, viu só como vale a pena?- disse Arthur agora todo feliz.

E assim foi a semana toda, com muitas provas, alguns trabalhos em sala de aula e a incrível mudança de ânimo de todos nós. A semana seguinte chegou rapidamente depois desse turbilhão de provas e tarefas e nossos frutos renderam, e como renderam, a vice Diretora foi pessoalmente na sala de aula entregar as notas e parabenizar os 3 únicos alunos da escola inteira que tiraram 10 em todas as disciplinas, Arthur, Flávio e eu. Com direito a certificado impresso de alunos de destaque.

Arthur mal conseguia controlar sua emoção, eu quase via uma lágrima rolar em seu rosto enquanto a gente se abraçava, mas quem estava mesmo em extase era o Flávio, ele estava quase hipnotizado vendo aquele certificado em suas mãos com as notas no verso.

– Flávio- chamou a vice diretora- Sua mãe teve que sair pra resolver algumas coisas agora pela manhã, senão ela mesmo teria vindo entregar esses certificados, de qualquer forma ela pediu para que vocês 3 se dirijam a sala dela ao final das aulas, tudo bem?

Claro que eu notei os olhares dos colegas da sala em cima de nós três, principalmente do Flávio que agora estava mostrando que podia ser um aluno muito melhor do que jamais foi esses anos todos e se tinha que agradecer alguém com certeza essa pessoa deveria ser o Arthur, foi ele quem mais nos puxou e incentivou a estudar muito, mesmo quando estavámos desanimados ou cansados ele tava sempre nos fazendo estudar um pouco mais, seu eu tinha dúvidas, agora tenho certeza, esse menino vai longe.

– Eu não tô acreditando gente- falou Flávio enquanto nos encaminhavamos para o intervalo- caras, melhor dia da minha vida, como eu tô feliz.
– Tá vendo só como vale a pena? Disse Arthur- estudando a gente só tem a ganhar, pensa bem nos beneficios que a gente ganha a curto e longo prazo.
– Que tal a gente comemorar no final de semana lá em casa? Falei- você ainda não passou o fim de semana lá com a gente Flávio.
– E vocês ainda não foram conhecer a minha casa- retrucou. A gente tem que combinar algo nas férias Flávio.
– Você já tá pensando nas férias- disse Arthur- Eu tô pensando nos próximos trabalhos e na segunda avaliação.
– Affff, você é louco- zombou Flávio.

Saímos muito contentes e satisfeitos naquele dia, a mãe do Flávio nos encontrou e fomos todos convidados para um churrasco no fim de semana em sua casa, era a chance de conhecermos mesmo o lugar, no final das contas ela ficou de ligar para minha tia e para os pais do Arthur para que aceitassem o convite, eu pessoalmente já estava ansioso. Essa tarde passamos em minha casa, hoje não ia ser de estudos, apenas relaxar, nós mereciamos, chegamos e após o almoço nos esparramamos em meu quarto, Flávio sentou na poltrona velha do meu tio que eu tinha “herdado” quando ele quis se livrar dela e eu e Arthur deitamos na cama, ah, se o Flávio desconfiasse o que já tinha acontecido nessa cama hahaha, ainda estavámos pensando em como seria contar para ele, mas por enquanto só conversas aleátorias.

– Muito legal da parte da sua mãe nos convidar para o fim de semana Flávio, viu só como já estamos obtendo os frutos do nosso esforço? Disse Arthur.
– Ah, claro, semanas estudando por um churrasco, e só vai ser novidade pra vocês, pra mim continua sendo a minha casa. Falou sarcasticamente.
– É só o começo Flávio- eu intervi- Além do mais estudar vai trazer beneficios para todos nós no futuro, você ainda não pensa nisso?
– Nisso o que?
– No que vamos ser quando crescer- respondi.
– Nossa, isso é tão jardim de infância- ele riu.
– Pode ser, mas eu já penso nisso, viu? Talvez eu queira ser advogado que nem a minha tia.
– Ah isso não vale Paulo- reclamou Arthur- eu sempre quis ser advogado desde pequeno.
– Ué e qual o problema? Onde cabe um cabe dois, a gente podia até abrir um escritório juntos, o que acha? Dei uma piscadinha maliciosa que o fez abrir um largo sorriso de entendimento.
– Argh, vocês são muito nerds viu? Zombou Flávio.
– Qual o problema disso Flávio? Perguntei- vai dizer que não gosta mais de estar com a gente por causa disso?
– Credo, desculpa, não foi isso que eu quis dizer- ele respondeu todo envergonhado.
Hahaha, deixa de ser besta- falei- não é como se eu tenha me ofendido, falei de brincadeira também, mas sério, algum problema em ser nerd?
– Claro que não, o problema é…bem… o problema é… droga… é que eu acho que estou virando um nerd também- caímos todos na gargalhada.

O restante do dia foi bem tranquilo, como sempre nos esbaldamos na piscina, meus primos até se juntaram a nós depois de chegarem das aulas de inglês. Tomamos um lanche a beira da piscina e depois fomos jogar videogame na sala, logo os meus primos ficaram empolgados com o Flávio que parecia também adorar os joguinhos de futebol, ficaram um tempão esparramamos no chão disputando quem ganhava mais jogos.

– Caramba Filipe, você é muito bom nesse jogo, encontrei um rival à altura- apontou Flávio ao meu primo.
– Pelo menos você ataca, o Paulo e o Luca são dois retranqueiros, é um saco jogar contra eles, não deixam a gente se mexer em campo.
– Isso se chama estratégia sabia? Luca riu- Se eu jogar todo aberto levo uma goleada.
– Bora tomar banho e nos vestir? Eu tô morrendo de frio- me levantei.
– Mais uma partida e eu vou- respondeu Flávio.
– Flávio, se quiser usa o banheiro do meu quarto, é o segundo a direita subindo a escada- disse Luca.
– Valeu cara, poxa Paulo, seus primos são super legais viu?
– Que nada, é que a gente adora que puxem nosso saco- disse Pedro arrancando gargalhadas de todo mundo junto.
– Vem junto comigo Arthur, quero te mostrar uma coisa no meu computador, depois você toma banho no quarto do Luca também- chamei.

Subimos rapidamente as escadas e fomos até o meu quarto, meus tios ainda não haviam chegado, entramos e bati a porta girando a chave.

– Então, o que você queria me mostrar no computador? Perguntou Arthur.
– Isso aqui- lhe dei um beijo profundo já fazendo sua toalha cair ao chão deixando-o apenas de sunga.
– Não acredito que você me enganou com o truque mais velho do mundo- ele mordeu minha orelha me arrancando um longo suspiro.
– Vem vamos tomar banho juntos- chamei.
– Você é louco, e se pegam a gente? Na melhor das hipoteses o Luca vai dar outra bronca daquelas na gente.
– Sou louco, louco por você- continuei beijando seu pescoço- Eles vão ficar um tempão jogando lá, e já já o Luca vai comprar pão pro café a noite quando meus tios chegarem, ele faz isso todos os dias. A gente vai bem rapidinho e eu te dou isso aqui- coloquei sua mão em minha bunda.
– Jura Anjinho? Como você tá safado hoje- ele aproveitou para tirar minha sunga.
– Ai, eu tava com tanta saudades de você me chamar assim, sabia? Respondi tirando sua sunga também e o arrastando até o banheiro.

Entramos no box enquanto nos beijavamos intensamente, liguei a água bem quentinha, haviamos acabado de sair da piscina e o momento pedia uma água morna, lá na parte de baixo logo senti o pinto do Arthur ficando cada vez maior, comecei uma punheta nele para acelerar o processo.

– Pode vir bebe- me encostei na parede levantando a bunda já em direção ao seu pinto que agora estava duro que nem uma rocha. Ele rapidamente veio até mim.

Logo senti a cabeça de seu pinto cutucando minha pequena entrada, não era tão fácil sem o nosso creme mas a água estava ajudando um pouco, senti a cabeça entrar e soltei um gemido abafado enquanto tremi de prazer.

– Desculpa Anjinho, doeu? Ele perguntou preocupado.
– É diferente sem o creme, mas tá muito gostoso, não tá doendo não, quer dizer, só ardendo um pouquinho, mas não para não, coloca tudo.

Ele logo começou a forçar para entrar cada vez mais, eu também comecei a rebolar que nem havia visto num daqueles filminhos da internet e forcei cada vez mais no sentido contrário, rapidamente o resultado foi sentir suas bolinhas baterem em minha bunda.

– Ahhhhhhwww, isso é tão bom bebe, você tá todinho dentro de mim, vai continua por favor.

Ele começou um lento vai e vem enquanto a água caía forte em nossos corpos abafando os suspiros e gemidos que soltavamos freneticamente, sentir seu pinto macio dentro de mim estava me deixando alucinado, eu me sentia verdadeiramente conectado aquele menino, como se fossemos naquele minúsculo momento um só corpo, ele beijava minha nuca enquanto eu tive a fantástica ideia de começar a morder e chupar seus dedos que nem vi em outro filme deixando ele quase sem fôlego de tanto prazer.

– Ahhhh, eu não aguento mais, vou gozar- logo senti jatos de gozo profundamente dentro de mim, eu sentia aquilo como o amor intenso dele colocando parte de si mesmo em mim, era uma sensação formidável de se sentir completo.
– Eu te amo Arthur- falei me virando e lhe beijando.
– Quero ficar com você pra sempre- ele respondeu antes de nossas bocas voltarem a se tocar.
– Agora vamos rápido terminar esse banho antes que alguém chame, peguei o Shampoo e comecei a esfregar carinhosamente em seus cabelos.

Terminamos o banho e pegamos nossas toalhas e começamos a enxugar um ao outro, vestimos nossas cuecas e sentamos na cama.

– Olha, só se passaram 15 minutos- apontei pro relógio- acho que foi o banho e o sexo mais rápido de nossas vidas, né?
– Hahaha, seu bobo- mas foi bom demais não foi?
– Tudo com você é muito bom sempre- falei tentado ser romântico.
– Então vem cá pra um último beijo- ele me chamou e deitamos um sobre o outro na cama nos beijando intensamente.

Como sempre o destino resolveu pregar mais uma enorme peça em todos nós, quem poderia imaginar que a fechadura da porta do meu quarto estaria quebrada naquele momento? Só fui descobrir depois que o giro que dei na chave lá no começo tinha girado “ em falso e a porta permaneceu aberta. A porta veio se abrindo e atrás dela Flávio entrou no quarto falando ainda de costas enquanto fechava a porta novamente.

– Ei gente, os meninos foram comprar pão pro lanche e o Luca me disse pra vir pegar uma toalha aqui com você Paulo, depois será que você me empresta uma camiseta? Estou meio com frio e… pronto ele se virou totalmente ficando de frente para a cena de nós dois nos agarrando em cima da cama…

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