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Drogo, O Jovem Explorador — Confissões Em Um Motel

2378 palavras | 3 |5.00
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Drogo e Caius se hospedam em um motel e após um conflito, confissões são feitas e os dois se entregam ao prazer.

Já fazia algumas boas horas que estávamos seguindo por uma longa estrada. Caius não me disse para onde estávamos indo, mas eu confio nele o suficiente para isso. Ele salvou minha vida várias vezes, acho que ele não precisa de mais nada para provar que é confiável.
Eu queria saber mais dele, mas tinha medo de que talvez fosse um assunto muito íntimo. Apesar da gente já ter feito sexo, não sei se ele vai querer me contar muito. Depois de mais uma hora de silêncio, finalmente avistamos uma cidade. Não parecia ser muito grande, mas era maior que a minha vila.
Nas ruas, crianças brincavam enquanto mulheres com baldes de água na cabeça conversavam alegremente. Caius parou com a carroça ao lado de um motel, amarrando bem seu cavalo. Ele pegou sua bolsa e sua espada na parte de trás da carroça e juntos entramos no motel.
Na parte de baixo parecia ser um bar, com vários homens bebendo e mulheres com pouca roupa em seus colos. Fiquei mais perto de Caius, segurando em sua roupa, principalmente após um homem muito velho sorrir para mim e me chamar com a mão.
— Boa tarde, eu gostaria de um quarto para mim e meu filho.— Disse Caius, tocando minha cabeça.
A mulher do balcão olhou para ele e depois para mim. Ela era velha, com rugas por todo o rosto, acho que tinha um olho de vidro e um sorriso nada simpático.
— Certo, fica dez moedas de ouro o quarto com duas camas.— Ela jogou o guardanapo no ombro, nos encarando.
— Dez moedas de ouro? Quanto é o quarto com a cama de casal?— Perguntou Caius. Não sei por que ele quer dormir aqui, poderíamos dormir na carroça sem problemas.
— Metade!— Disse a mulher, ainda nos encarando como se fôssemos dois orcs desfigurados.
— Vou querer um desse.
A mulher estendeu a mão, pedindo o dinheiro e Caius lhe entregou cinco moedas de ouro. Suspirando fundo, a mulher parecia decepcionada, ela nos entregou uma chave que tinha um grande número cinco entalhado na madeira que fica pendurado na chave.
Caius agradeceu a ela e saiu andando. Corri para acompanhá-lo, notando que tinha alguns pares de olhos nos encarando. O quarto não era nada demais, a cama de casal estava arrumada, tinha uma janela que dava no beco da nossa carroça e um banheiro com uma banheira para tomar banho.
— Por que você pediu um quarto se podemos dormir na carroça?— Perguntei. Caius estava sentado na cama, tirando suas botas.
— Acho que eu mereço me deitar em uma cama normal e não uma improvisada feita de feno, não é? Faz semanas que eu tô dormindo naquela carroça, minhas costas doem!— Explicou Caius, se deitando e fechando os olhos.
Concordei com a cabeça, mesmo que ele não tenha visto. Respirei fundo, olhando em volta e vi a espada de Caius repousada em uma mesinha. Ela era grande, devia ter uns 60cm, feita de prata e ouro. O cabo era envolto de tiras de couro preto e era grande o suficiente para caber a mão de um adulto.
— Essa espada era do meu pai, ele me deu pouco antes de morrer.— Disse a voz de Caius, me assustando um pouco. Ele estava olhando para mim.— Sei que você está curioso sobre mim, pode perguntar coisas se quiser.
— Quantos anos você tem?— Me aproximei e me sentei na cama.
— 31.— Disse ele e eu me surpreendi, ele não parece ter 31 anos.
— Você já…— Pensei se realmente perguntava sobre isso.— Esquece, não era nada.
— Ah qual é! Pode me perguntar o que quiser Drogo, eu não sou um monstro.— Concordei com a cabeça.
— Você já se apaixonou por alguém?— Senti meu rosto corar e Caius ergueu as duas sobrancelhas.
— Uma vez, me apaixonei por uma mulher que me enganou e me deixou para morrer. Desde então eu nunca mais me apaixonei por outra mulher.— Ele disse e eu fiz que entendi.
— Okay, acho que eu vou tomar banho então.
— Eu vou sair, volto logo. Não saia do quarto, okay?— Concordei com a cabeça e vi Caius colocar novamente sua bota e sair do quarto.
É óbvio que ele só se apaixonou por mulher, o que eu estou pensando? Que vamos viver um conto de fadas? Homens não ficam com homens. Tirei minha roupa e entrei no banheiro, enchendo a banheira com água. Estava fria, fazendo com que eu demorasse um pouco para me acostumar com ela.
Enquanto tomava meu banho, ouvi o barulho da porta se abrir e depois fechar. Achando ser o Caius, continuei meu banho normal. Quando olhei para porta, vi o rosto de alguém que eu não reconheci. Soltei um grito, vendo que a pessoa havia entrado no banheiro. Era o mesmo homem que havia me chamado no bar mais cedo.
Ele estava com o pau pra fora, se tocando enquanto me olhava com um sorriso assustador. Tentei me levantar e foi aí que ele avançou para cima de mim. O velho colocou as mãos dele em volta do meu pescoço e se aproximou, cheirando meu pescoço.
— Sai daqui, me larga!— Pedi, tentando empurrá-lo, mas sem sucesso.
O homem me tirou da banheira me arrastando para fora do banheiro. Eu me debatia, pedindo por ajuda e mesmo assim o homem continuava me arrastando para fora, dessa vez do quarto. Estávamos no corredor e ele havia tampado minha boca, me impedindo de gritar. Ele continuava me arrastando para longe do quarto, em direção a um outro com a porta aberta.
— Ei, larga ele!— Gritou a voz de Caius. O homem se assustou e me soltou, correndo para dentro do quarto que estava me levando e fechando a porta.— Drogo, você tá bem?
— Eu fiquei com tanto medo!— Disse, me agarrando a Caius.
Ele me abraçou, dizendo coisas reconfortantes e que de agora em diante iríamos ficar juntos. Ele me levou de volta para o quarto e me ajudou a me secar. Caius me entregou duas peças de roupa, dizendo que talvez iria servir em mim. Vesti a calça marrom e a camisa branca e felizmente me serviram.
— Obrigado, por me salvar de novo.— Disse, após ter colocado minha roupa nova.
— Tudo bem, logo você vai estar treinado e vai poder se salvar e até mesmo me salvar se necessário.— Caius bagunçou meu cabelo e fez um carinho no meu rosto.— Vou tomar um banho também, vou deixar a porta um pouco aberta. Se aquele esquisito vier de novo você grita, okay?
Concordei com a cabeça e Caius sorriu, se despindo na minha frente. Eu nunca me canso de vê-lo pelado. O corpo dele é tão bonito, as tatuagens de cobras incrivelmente o fazia ficar mais atraente ainda. Seu pau, mesmo mole, tinha um tamanho considerável. Nem eu acredito que aguentei ele dentro de mim.
Caius entrou no banheiro e fechou a porta, deixando um vão do tamanho de uma cabeça entre o batente e a porta. Eu podia vê-lo de onde eu estava, suas costas torneadas estavam viradas para mim. Sua bunda, redonda e chamativa me deixava de rosto corado. Caius entrou na banheira, sorrindo grande e de olhos fechados. Eu não sei o porquê ele me chama tanto a atenção, mas eu não consigo não sentir isso.
Me joguei na cama e fechei os olhos. Eu não deveria estar tendo esse tipo de pensamento. Caius só estava se aliviando comigo, ele não parece ser do tipo que ficaria com alguém como eu por gostar. Melhor eu me conformar logo e deixar ele apenas ser meu professor.
Após Caius sair de seu banho e trocar de roupa, ele se deitou ao meu lado na cama. Estávamos de costas um para o outro, cobertos apenas por um cobertor de lã.
— Amanhã a gente vai continuar nosso caminho, não estamos muito longe de onde meus amigos estão.— Ele explicou.
— Okay.
— Você ainda está com medo daquele cara?
— Um pouco, mas não…— Eu nem terminei de falar e Caius se virou e me abraçou por trás.
Ele me colocou bem próximo de seu corpo, me deixando sentir seu calor corporal. Sua mão estava em meu peito, então eu tenho certeza que ele podia sentir meu coração acelerado.
— Caius, posso fazer uma pergunta?— Ele murmurou um sim, a boca bem próxima de meu ouvido.— Você disse que só apaixonou uma vez. Como é se apaixonar?
— É diferente em algumas pessoas.— Ele explicou.— Mas você tem aquela vontade de estar sempre perto da pessoa, vontade de beijar, de abraçar, de viver juntos. Seu coração se acelera sempre que vê os belos olhos, a boca, o corpo. Foi assim que eu descobri que estava me apaixonando!
Fiquei em silêncio por um tempo. Como é que eu posso estar me apaixonando por alguém que eu acabei de conhecer? Alguém que está sempre me salvando e me protegendo.
— Caius? Você se apaixonaria por mim?— Assim que eu disse isso, foi como se o mundo inteiro tivesse ficado em silêncio.
Do lado de fora, o som dos pássaros e dos animais haviam parado. As vozes das pessoas conversando não existiam mais. O único som que que eu ouvia era o do meu coração, batendo tão rápido que eu achei que fosse explodir.
— Que tipo de pergunta é essa?— Caius não se afastou de mim, mas eu senti sua mão se fechar em minha roupa.
— Você não precisa mais responder!— Disse, entendendo que ele nunca iria se apaixonar por mim.
Nós ficamos em silêncio por mais alguns segundos. Eu tentei segurar minhas lágrimas. Eu sou patético, um idiota. Não é atoa que o Orion percebeu que podia me enganar com tão pouco argumento.
— Eu poderia me apaixonar por você!— Disse a voz de Caius atrás de mim.— Para falar a verdade, acho que eu já estou me apaixonando.— Caius me virou, me fazendo encará-lo. Ele enxugou minhas lágrimas, acariciando meu rosto.— E eu não poderia me apaixonar por alguém melhor!
Caius me puxou para um beijo, enfiando a língua na minha boca. Apesar de ser a mesma boca de antes, o beijo parecia diferente, mais forte. As mãos dele desciam por meu corpo, agarrando minha bunda com força. Minhas mãos também passeavam pelo seu peitoral, sentindo os músculos dele.
Caius ficou por cima de mim, arrancando minhas roupas com facilidade. Logo eu estava pelado, sob o olhar de desejo dele. Caius beijou meu pescoço, descendo por meu peito, barriga e finalmente meu pênis. Seus olhos se encontraram com os meus e com um sorriso, Caius o colocou na boca. Ele parecia saber o que fazer, o que me fez perceber que ele já fez isso antes.
Levei minha mão até sua cabeça, meus dedos segurando seus cabelos brancos. Sua barba fazia cócegas na minha pele, mas felizmente o prazer me impedia de rir. Eu gemia contido, tentando não fazer muito barulho. Apesar disso ser um motel, não era pra um adolescente de 14 anos estar gemendo no mesmo quarto que o “pai”.
Caius enfiou o polegar dentro de meu cu, metendo em mim e me fazendo gemer um pouco mais alto. Ele foi enfiando, parecia estar procurando por algo. De repente Caius tocou em algo que me fez agarrar a cabeça dele e o forçar contra meu pau. Sem nem ao menos esperar, gozei na boca dele, que após o susto começou a chupar mais forte. Meu peito subia e descia, o que foi esse prazer que eu senti?
— Uau, eu achei seu ponto sensível.— Disse Caius, sorrindo para mim.— Aprendi com um amigo feiticeiro com quem transei uma vez em troca de informações.
— Me assustou, mas foi muito bom!— Expliquei, me sentindo mole.
— Mas ainda não acabamos!— Caius deitou ao meu lado e me colocou deitado em cima dele.— Hora de terminar aquilo que começamos no lago!
Sem esperar por resposta, Caius enfiou seu pau em mim. Soltei um gritinho de dor, mas consegui aguentar. Eu me sentia zonzo, enquanto Caius começava a meter com mais velocidade. Ele me puxou para um beijo, invadindo minha boca com a língua enquanto metia seu pau em mim.
Caius começou a meter naquele mesmo ponto de antes e agora parecia mil vezes melhor. Levantei a cabeça, gemendo alto e sorrindo. Isso estava maravilhoso. Suas mãos afastavam minhas nádegas, deixando meu cu ainda mais exposto para ele meter.
— Ah, Caius, mais forte, mais rápido!— Pedi, sentindo meus olhos revirarem de prazer.
Obedecendo meu pedido, Caius abraçou minha cintura e nos virou, ficando por cima de mim. Ele voltou a meter, cada vez parecendo que estava indo mais fundo. Sua boca me beijava, chupando minha língua e quando Caius acertou meu ponto sensível uma última vez, gozei de novo, espirrando tudo na minha cara e na barba dele.
— Eu tô quase lá!— Anunciou ele, abrindo minhas pernas e me olhando nos olhos.— Eu vou gozar, eu vou gozar!
Ele socou fundo, gozando dentro de mim. Me senti ser preenchido por ele, seu gozo indo tão fundo que me fez sorrir de satisfação. Caius saiu de dentro de mim, batendo com o pau algumas vezes no meu cu e sorrindo. Então ele se deitou ao meu lado, exausto do nosso sexo.
— Caius?— Chamei, segurando seu rosto.— Eu também estou apaixonado por você!
Ele sorriu, me beijando e abraçando meu corpo, nos cobrindo com o cobertor. Apoiei minha cabeça no peitoral dele e fechei os olhos.
— Eu prometo que vou cuidar de você, pequeno Drogo.— Sorri com isso, me aninhando em seu abraço.— Boa noite.
— Boa noite, meu salvador.

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3 Comentários

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  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Continua por favor adorei

  • Responder Star ID:h5hn7tt0c

    Muito bom

  • Responder Hdhsgsjckdj ID:1ebwg4amzzi4

    Manda ver!!! Se eu tivesse nesse lugar pegaria um pedaço de madeira com forma de rampa pra barrar a porta. Ou você ainda vai introduzir algo sobrenatural sobre Caius pra ele não se preocupar? Valeu por continuar.