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Acampei com dois amigos do colégio e emprestei o cu pros dois

6151 palavras | 9 |2.23
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O Marlon é minha paixonite desde os tempos do colégio. Moreno, atlético, másculo… Já o Rômulo foi da turma do fundão e sempre implicou muito comigo.

Desde a minha juventude que eu tenho uma puta queda pelo Marlon, um amigo dos tempos de Ensino Médio, e digo com tranquilidade que ele foi uma das minhas maiores paixonites da época, mas é claro que nunca contei nada pra ninguém. Sempre fui mais na minha, o típico gordinho nerd da turma, e o filho da puta do Rômulo passava as manhãs pegando no meu pé, então nunca me senti à vontade e disposto suficiente pra chegar no Marlon e mandar a real do que eu sentia.
Sei lá, era uma mistura de atração física com curiosidade pelo corpo dele, sabe? O fato de ele ter sido um jovem cujo físico precoce desenvolveu antes mesmo dos 18 anos mexia demais comigo. Geral na época com 17 pra 18 anos e o Marlon ostentando muitos pelos no corpo, braços veiúdos, pés enormes, mãos maiores ainda, peitoral em plena abertura, bíceps grossos e pelos no rosto. Os caras da turma tudo com espinha, enquanto o moreno já tinha barba grossa e parecia um macho feito andando no meio de nós. Eu olhava pra ele e o admirava até demais, porém sempre tendo cuidado pro Rômulo não perceber, senão ele começava a me zoar e a me chamar de viadinho.
Tá ligado quando você é novo, tá se descobrindo sexualmente e não consegue parar de olhar praquele amigo gostoso? Eu fui muito assim com o Marlon na época. Pensa num moreninho definido, de corpo atlético, esportista por natureza e com carcaça pra jogar em quase todos os esportes do colégio, desde o futebol até à capoeira. Pernas peludas, 1,75m de pura gostosura, o jeito popular de ser e um par de coxas que me tirava do sério nas aulas de Educação Física, principalmente quando ele inventava de vestir o calção molinho e aí o instrumento marcava pesadão no tecido. Quantas vezes não me masturbei depois das aulas e minha mente focou no volume do Marlon sacudindo no short?
E quando o Marlon tirava os tênis após a Educação Física, o que posso dizer? Eu mergulhava numa ternura deliciosa por ficar de narinas quentes e avermelhadas de tanto inalar o suor do moleque e sua chulezada suculenta. E apesar de cada um de nós ser de uma tribo diferente, de eu ser nerd, o Marlon ser o popular do terceirão e o Rômulo ser o zueiro da turma do fundão, a gente se dava bem, porque além de colegas de classe, éramos também vizinhos na mesma rua.
– Já decidiram o que vão fazer de faculdade? – perguntei pra eles uma vez.
– Eu quero jogar bola. – Marlon foi o primeiro a responder. – Não adianta, nasci pra Educação Física.
– Maneiro. Você, Rômulo?
– Vou entrar pra polícia, bambi. E tu?
– Acho que vou fazer Direito, de tanto que meu pai enche o saco. – falei.
– Show. Então quer dizer que teremos um advogado viadinho no grupo, é? Tehehehe! – o chato do Rômulo se pendurou no meu pescoço, guindou o braço no meu ombro e me derrubou no chão do pátio do colégio de propósito.
– Calma aí, cara! Me solta, porra! Por que você implica tanto comigo, ein?
– Ué, Leo, tu é ou não é viado?
– Claro que não! – neguei até não poder mais.
– Para de fingir, moleque, geral tá ligado.
– Vocês não sossegam, puta merda! – Marlon separou nós dois e ficou rindo da minha cara de puto com nosso colega.
– É esse seu amigo aí, chato pra caralho. – cruzei os braços, fiz bico e o babaca me imitou.
– “Esse seu amigo aí, chato pra caralho”. Tu quer ser frutinha, tudo bem, mas ficar mentindo pra gente não rola, mano. Sai logo do armário, pô.
– POR ACASO VOCÊ VAI ME COMER SE EU SAIR DO ARMÁRIO!?
Meu berro chamou atenção dos outros moleques no pátio, Rômulo segurou o riso, deu dois tapas no meu ombro e disfarçou o climão.
– Para de graça, irmão. Bora logo.
– Pra onde, porra?
– A gente não marcou de acampar à noite? – Marlon lembrou.
– Ah, é. Tenho que ir em casa arrumar a mochila, achei que a gente fosse se encontrar só mais tarde.
– É, mas tem que passar no mercado pra comprar as paradas, Leo.
– Beleza, podemos ir.
Enquanto Marlon era um moreno atlético e do corpo desenvolvido, o Rômulo era um branquinho mais ou menos da minha altura, magrinho, chato pra caralho e um dos mais implicantes da galera do fundão da sala. Pra ser franco, as zoações dele sempre me tiraram do sério, sobretudo por ele me chamar de nerdão e viadinho o tempo todo, mas eu acabava tolerando porque gostava de estar perto do Marlon e eles andavam sempre juntos, por isso que me acostumei. Só que a gente nunca tinha paz, era troca de ofensas contantes e o cuzão me gastando o tempo todo.
Naquela época a gente costumava acampar no quintal dos fundos da casa do Marlon, porque ele morava do lado da rua que dava pro campo do Detran à beira da Avenida Brasil, então era praticamente uma mini floresta na margem da estrada e com terreno de sobra pra gente montar barraca sem grandes preocupações. Era relativamente mais tranquilo naquele tempo, nós levávamos bebidinhas da moda, tipo Catuaba e Ice, e tomávamos escondidos, jogando Game Boy e vendo revista de mulher pelada, a famosa PlayBoy.
– Caralho, ó o tamanho da buceta dessa aqui. – Marlon apontou pra uma revista, apertou o malote de piru amontoado no calção, ficou beliscando o prepúcio por cima do pano e eu não consegui tirar os olhos de lá.
Só eu sei o quanto o corpo e o jeito daquele garotão me atraíam e tomavam boa parte do meu tempo pensando, imaginando coisas entre nós dois. Eu tinha que disfarçar ao máximo pra não ser pego no flagra, porque o Rômulo com certeza me destruiria nas gozações se descobrisse que eu era viado e que ainda por cima era apaixonado pelo nosso amigo.
– Essa aqui também tem mó rabão, ó. – meu vizinho implicante apontou pra outra morena na capa da revista, olhou pra mim e fez o comentário. – Sou curioso à beça pra comer um cuzinho, paizão, sem neurose. Cuzinho apertadinho, tá ligado? Botar minha piroca assim dentro, mexer pros lados.
Pareceu até que ele queria que eu visse seus movimentos de cintura simulando uma foda. A protuberância na bermuda dele subiu, confesso que chamou minha atenção e o auge foi quando Rômulo deu aquela coçada pesada no saco e deixou a peça completamente marcada no tecido. Desviei o olhar, mas foi tarde demais.
– Tu gosta disso, viadinho? Ou prefere buceta? – como sempre, ele implicou comigo.
– G-Gosto de buceta, cara. – cheguei a gaguejar na hora de mentir.
– Até parece. Tehehehe! Fala a verdade, moleque, não tem problema se tu for viado, não. Foda é ficar de caozada o tempo todo.
– Como se você fizesse o ambiente saudável pra pessoa se sentir confortável de sair do armário. – debochei.
– Então tu é viadinho mesmo, tá confirmado? – ele pulou pra perto de mim.
– Não começa, Rômulo, deixa o cara. – Marlon entrou na frente e impediu nosso contato.
Essa foi a primeira vez que eu realmente achei que o Rômulo ia fazer alguma coisa comigo. Não no sentido ruim, pelo contrário, ele me deu um olhar dos pés à cabeça que pareceu muito com a cara que o safado fazia quando queria chegar em alguma mina do terceirão. Mordeu a boca, levantou uma sobrancelha, esfregou as mãos pra mim, mas o Marlon não deixou o cretino me tocar e entrou no meio de nós quando o contato ia acontecer, pois sabe-se lá o que o implicante do Rômulo ia fazer comigo.
– Um dia eu vou te pegar sozinho, viado, tu vai ver. – o babaca apontou na minha cara e prometeu.
Pra ser sincero, ficava sempre um clima de meinha quando a gente inventava de acampar no quintal do Marlon à noite. Em nenhuma dessas vezes eu vi a pica deles, tampouco a gente se masturbou na frente um do outro, porém perdi a conta de quantas punhetas bati me baseando nas lembranças e memórias quentes que tinha dos meus amigos durante nossos acampamentos de quintal, mesmo com o Rômulo me zoando o tempo todo.
O que posso dizer? Apesar de ser meu zoador oficial, acho que ele me dava muita atenção e dedicou muito tempo a ficar me perturbando, então, querendo eu ou não, foi inevitável o imprestável do Rômulo ser uma das minhas primeiras referências masculinas, ainda que por motivos nem sempre bons. Quando ele me zoava era chato, mas ao mesmo tempo não nego que gostava de receber sua atenção, suas sarradas, encoxadas e roçadas sempre na base da zoação. No fundo, era como se ele soubesse da minha sexualidade e quisesse me tirar do armário, e com o tempo comecei a pensar que a razão disso era pra me comer ou algo do tipo, pois não havia outra explicação pro cara ser tão pegajoso e grudento comigo.
Quanto mais a gente acampava, mais eu me sentia atraído pelo Marlon e queria ter qualquer tipo de contato íntimo com ele. Na penúltima vez que inventamos o acampamento no quintal dos fundos da casa dele, eu fui o último a pegar no sono e aproveitei que fiquei sozinho pra cheirar os tênis de corrida do meu melhor amigo. Mesmo com o coração acelerado e cheio de medo de ser pego em flagrante por um deles, eu lembrei que o Ensino Médio tava perto do fim, imaginei que nós três fôssemos nos separar dali a certo tempo e essas circunstâncias me deram o combustível e a coragem necessários pra fazer o que fiz naquela madrugada.
– Ffffff! – peguei pesado na bronha, não poupei meu pau nessa noite.
Até a cueca usada e suada do Marlon eu cheirei, porque sabia que esse era o mais próximo que eu chegaria de ter qualquer contato sexual com o meu moreno gostoso favorito. Lambi os pentelhos soltos na costura, senti o frescor do suor das bolas dele impressas no pano, salivei com o cheirão doce e me senti no paraíso com tanta testosterona do molecão permeando minhas papilas gustativas e também as narinas. Foi tesão demais por um pivete só.
– Tá chegando o fim do ano, né? – ele comentou comigo uma vez.
– Passou rápido. – falei.
– Pois é. Será que a gente vai continuar se vendo sempre, irmão?
– Enquanto eu morar aqui, sim.
Bateu até uma tristeza antecipada, lembro bem. Passei muitos anos do lado do Marlon e vendo ele se envolver com várias minas diferentes, portanto não me sentia pronto pra terminar o Ensino Médio e me ver longe dele no dia a dia. Como eu disse, coisa de paixonite da adolescência, não tem definição melhor pro que eu sentia.
Na última vez que acampamos, nós não sabíamos que de fato era a última. Marcamos num lugar longe, fomos pra Visconde de Mauá e foi também a primeira vez que não fizemos no quintal dos fundos do Marlon. Eu e Rômulo fomos sozinho, mas nosso amigo levou uma ficante da época de colégio, Gabriela, e o casal passou o tempo todo colado, ou seja, eu e meu colega zoador sobramos de castiçal. Teve uma hora que fui no rio mijar, depois passei na barraca pra pegar meu celular na mochila e foi quando dei falta de uma cueca minha.
– Rômulo, foi você que mexeu na minha bolsa, não foi? Devolve.
– Devolve o quê, moleque, tá maluco? – ele ficou puto logo de cara.
– Você roubou minha cueca, seu puto! – acusei sem ter provas.
– Te enxerga, viado. Pra que eu vou querer cueca de baitola? Num fode, rapá!
– Vão começar vocês dois? Sossega, porra! – Marlon nos separou.
– Só quero saber onde tá minha cueca.
– Mano, você encheu a cara, deve ter perdido na mochila e não sabe. Depois acha, porra, vai morrer por isso? – o Rômulo tentou me acalmar.
– Quero só ver…
A noite foi avançando, o frio tomou conta do gramado onde estávamos, o Marlon entrou pra barraca com a Gabriela e sobramos eu e Rômulo de lado de fora, em volta da fogueira baixinha. O casal começou a gemer dentro da cabaninha armada, deu pra ver a sombra do moreno botando pra foder com a mina dele e, de uma hora pra outra, uma tensão do caralho tomou conta de mim e do meu vizinho implicante.
– Posso te fazer uma pergunta? – fui eu que puxei assunto.
– Manda. – ele me olhou meio desconfiado, virou a bebida e escutou.
– Você não vai com a minha cara, né?
– Pronto, vai começar de papo fiado.
– Fala sério, Rômulo, tô perguntando na boa.
– Por que tu acha que eu não vou com a tua fuça, moleque?
– Porque eu aposto que foi você que sumiu com a minha cueca de propósito pra implicar comigo.
– É, Leo. Fui eu sim. Peguei sua cueca porque eu tenho tara por você. Não aceito que o terceirão vai acabar e eu nunca passei a pica na tua bucetinha, entendeu? Me poupe, vacilão do caralho! – muito puto, ele levantou e foi mijar perto da beira do rio, me deixando sozinho na fogueira.
Num primeiro momento eu achei graça do que ele falou, fiquei rindo e até imaginei como seria se o Rômulo fosse viado. O som da mijada do moleque chamou minha atenção, eu ouvi o barulho da urina saindo da pica dele na base das jatadas e não demorei a perceber que o safado tava mijando de pau duro, muito provavelmente por culpa dos gemidos da Gabriela e do Marlon dentro da cabana.
– Aaainss! Isso, porra! – Gabi gemendo alto, Marlon macetando ela e também grunhindo durante o sexo intenso.
– Ooorgh, FFF! Caralho, que xota quentinha! SSS! – o morenão se soltou.
Em silêncio, Rômulo veio pro meu lado na fogueira, sentou no tronco onde eu estava apoiado e ficou me olhando. Foi nessa hora que notei a montanha de rola desproporcional na bermuda dele, tentei me conter pra não manjar muito, mas o safado meteu a mão na vara e teve a péssima ideia de mexer comigo.
– Qual foi, viado?
– Lá vem você. – resmunguei.
– Tu é viado mesmo, num é? Sem caô. Fala tu.
– De novo isso, Rômulo? Olha só, se for mais uma das suas gastações, pode parando de-
– Não, não, agora tô falando sério. Tu é viado, Leo? Se for, fica entre nós. Tá só a gente aqui, se acanha não.
Sem escrúpulos, o cretino se achegou bem pro meu lado, olhou pra cabana e lá estavam Marlon e Gabriela fodendo a mil por hora, ao ponto de a gente conseguir ouvir o barulho do PLOCT, PLOCT, PLOCT do nosso amigo esfolando a bucetinha da mina dele. Rômulo me olhou, não aguentou esperar pela resposta, deu outra mãozada na ferramenta e dessa vez apertou pra eu ver o estado da ereção estalando sob a roupa.
– Qual vai ser, Leozinho, tu é viado ou não é viado?
– P-Por quê? – gaguejei de nervoso e admito que fiquei muito excitado com a proximidade entre nossos corpos.
Mais um pouco e ele ia roçar o caralho no meu braço sem fazer esforço.
– Aposto que você tá me zoando.
– Moleque, eu nunca falei tão sério contigo na vida. Tu é ou não é viado?
Trincado de tesão, Rômulo segurou o pedregulho na mão, me mostrou o formato roliço da genitália sobressaindo no jeans, olhou pra baixo e depois olhou pra mim pra ter certeza que eu tava vendo o que ele estava exibindo. Sem dizer muito, o desgraçado mordeu o beiço, pegou minha mão e apoiou em sua coxa.
– Gosta quando eu faço isso contigo?
– Cara, eu… Eu só…
– Dá o papo, pô. Tá só nós dois aqui, eu sou ou não sou teu parceiro? Tô ligado que te gasto o tempo todo, mas vai dizer que tu me odeia? Logo eu? – ele subiu minha mão em sua perna, me fez tocar na cintura e eu praticamente tremi de nervoso, muito instigado e de cuzinho piscando no automático.
– Não, eu nunca disse que te odeio.
– Bom saber, moleque. Foda é que esse tempo todo tu só tem olho pro Marlon, porque se fosse pra mim… – o filho da puta falou no pé do meu ouvido, esbarrou o queixo na minha pele e eu fiquei completamente arrepiado com seu hálito quente em meu cangote.
– Rômulo, olha o que você tá falando.
– Por que tu acha que eu te gasto tanto, Leo? Cai na real, viado. Sou doido pra te comer, pelo menos uma punhetinha tu tem que bater pra mim antes do fim do ano.
– E você gosta? Passou esse tempo todo me zoando por quê?
– Pra ver se tu me nota, safado. Bahahaha!
Sem mais, ele pegou minha mão e botou em cima do morro de pica armada no jeans. Eu nem acreditei que aquilo tava acontecendo, pensei que fosse um sonho erótico da época dos 18 anos. Rômulo me olhando, gemendo baixinho, mordendo a boca, quase fechando os olhos e deixando eu apertar, massagear e sentir o tamanho de sua intimidade entre meus dedos. A gente se olhou, cheguei pra perto dele e o pilantra gemeu aos sussurros.
– E agora, Leozinho, tu é ou não é bicha?
– Sou. – finalmente deixei sair. – Eu sou gay, mas é segredo.
– Xiu. – ele pôs o dedo na minha boca pra me calar. – Tá tranquilo, irmão, fica só entre nós. Mas agora que tu contou o que eu já sei, se liga nisso aqui.
Meu colega pegou minha mão e colocou pro lado de dentro da bermuda. Senti os pentelhos, o suor, o calor e logo me veio o talo da rola dele nos dedos, grossa, aparentemente com veias e cabendo certinha na palma da mão. Nunca vou me esquecer do jeito terno e apaixonado com o qual o Rômulo me olhou. Pareceu que estávamos em câmera lenta, com ele me admirando boquiaberto, lambendo os lábios e aproveitando o vai e vem vagaroso dos meus dedos deslizando no prepúcio borrachudo.
– Qual vai ser, mereço uma mamada? – o puto riu de canto de boca.
Foi nessa hora que a barraca abriu e o Marlon saiu de lá de dentro, interrompendo imediatamente nós dois. Eu disfarcei pra um lado, o Rômulo fingiu pro outro, nosso contato foi desfeito às pressas, mas a tempo suficiente pro morenão não dar um flagrante cabuloso em nós dois. Sem saber o que fazer e com muito tesão, eu farejei meus dedos, senti o cheiro delicioso da pica do meu vizinho empesteando minha pele e o sem vergonha olhou pra mim, pois sabia exatamente o que eu tava fazendo.
Acabou que eu e Rômulo não tivemos a oportunidade de terminar o que começamos, pois o fim do ano chegou e, com ele, o final de todo um ciclo: terminamos o Ensino Médio e a passagem do tempo fez cada um de nós ir pra um canto diferente: Marlon, minha eterna paixonite do colégio, sempre teve aptidão pros esportes, seguiu a vontade de se envolver com Educação Física e foi jogar basquete e vôlei profissional numa rede de escolas em São Paulo, além de ser professor e personal trainer; Rômulo, até onde sei, também saiu do RJ, tentou a prova da Polícia Militar de Minas Gerais, mas acabou tendo sucesso mesmo no Exército, onde foi servir durante anos sem voltar no Rio; eu fui o único que continuei na cidade, porque passei pro vestibular no ENEM e fui estudar Direito no Ensino Superior.
No início da nova vida, senti muita falta dos meus dois amigos, até mesmo do babaca do Rômulo me perturbando, me zoando e enchendo meu saco todos os dias sem parar.
Conheci gente nova, arranjei um namoradinho, os anos se passaram e todo o contato que eu tinha com meus colegas de classe e também vizinhos passou a ser por redes sociais, tipo Instagram, Facebook e Whatsapp, mas claro que não é a mesma coisa e logo começamos a passar vários dias, semanas e até meses sem se falar, apenas acompanhando um ao outro por fotos, vídeos e postagens. Mas até as publicações às vezes não eram suficientes, batia uma saudade do caralho e eu me pegava pensando na quantidade de tempo e de anos que nós havíamos passados juntos ao todo. Mais que isso: eu olhava pra frente, seguia com a vida, mas ficava me perguntando quando é que nos esbarraríamos novamente, o trio que sempre foi junto e misturado.
Enfim, cinco longos anos se passaram. Hoje eu deixei de ser o Leo de 18 anos e me tornei o Leonardo de 23, quase advogado, namorando o Sávio, super mergulhado nos trâmites legais da lei e na minha rotina de trabalho no estágio da defensoria pública. Diria que continuo o mesmo nerdão gordinho e da pele parda, só que atualmente me sinto mais confiante, menos hesitante e cheio de disposição quando me empenho em fazer alguma coisa, exemplo maior disso é o fato de estar namorando e me permitir ter um companheiro do lado.
Tava tudo caminhando bem, tudo nos conformes e de boaça, até que semana retrasada, na terça-feira, do nada o Marlon me mandou mensagem, sendo que a gente estava meses sem trocar um “oi”.
– Fala comigo, molecão. Suave?
– Caramba, quanto tempo! Por aqui tudo bem, e você?
– Tudo indo, Leo.
– Por que tudo indo? Aconteceu alguma coisa? – eu tava de um lado pro outro no fórum e, quando vi, já tinha parado pra dar atenção à minha antiga paixão do tempo de colégio.
– Várias, mano. Mas pessoalmente eu te conto, tem como a gente se ver?
– Tem, claro, mas… Você não mora em SP?
– Aham, mas tô no Rio desde ontem.
– E NEM FALA NADA, SEU PUTO!? QUE CUZÃO! – tive que gritar.
– BAHAHAHA! Relaxa, tô com tempo. Tá a fim de encontrar pra beber?
– LÓGICO! – nem pensei no Sávio, só dei certeza. – Quando?
– Por mim, fim de semana mesmo.
– Agora? Beleza. Onde?
– Por que a gente não vai lá pra Visconde de Mauá? Tenho barraca em casa, posso levar a churrasqueira pequena.
– Que nem antigamente?
– Que nem antigamente. Se bem que nada é igual, né, Leo? Tehehehe!
– Pois é, amigão. Mas bora sim, eu animo.
– Já é. Vou ver aqui e te ligo pra nós marcar certinho, pode ser?
– Tranquilo. Bom ouvir tua voz, cara.
– Tu também, maninho. Saudade. Logo menos tô aí.
– Valeu, Marlon, tamo junto.
Nem preciso dizer que passei o resto da semana super ansioso pra reencontrar aquele que foi meu primeiro amor hétero, certo? Acho que o Marlon nunca saiu verdadeiramente da minha cabeça, nem mesmo quando comecei a me envolver com meu namorado. Eu amo o Sávio, jamais pensei em traí-lo, só que ouvir a voz do morenão nos áudios do Whatsapp me deixou quente por dentro, com uma nostalgia gostosa e saliente por todo o corpo. O primeiro cheiro que me veio à mente foi do chulé delicioso que meu amigo atleta exalava do tênis após o futebol e as corridas na Educação Física, e pensar nele foi suficiente pra me deixar empolgado pro resto da semana, até que chegou o sábado e lá estava eu indo pra Visconde de Mauá pra reencontrar meu velho melhor amigo, depois de anos sem contato.
Sávio não pôde ir, fui sozinho de carro e marquei de voltar no domingo de manhã. Estacionei no lugar de sempre, peguei algumas coisas na mala, olhei pro gramado florido e avistei uma única barraca armada, com aquele homenzarrão sem blusa e suado do lado de fora. Meu coração disparou, ele veio andando pra perto de mim e abriu o sorrisão quando viu que era eu.
– CARALHO, LEO! COMO TU CRESCEU, VIADO! HAHAHAHA!
– E você continua com essa carinha de 18 anos, né? Tá com quantos anos, Marlon? – apertei sua mão, mas o puto me abraçou e nem se importou de arrastar o suor quente no meu corpo.
– 24 e tu?
– 23.
– Tu tá muito diferente, maluco. Quer ajuda aí?
– Por favor, você tá todo fortão. Tem que ajudar, não se faz de difícil.
– Gehehehe! Deixa comigo, braço.
Ele pegou umas coisas pra me ajudar, veio andando do meu lado e não parou de olhar pra mim, impressionado por eu ter crescido nos últimos anos. Também abandonei o óculos e os aparelhos nos dentes, acho que por isso o Marlon ficou entusiasmado ao me ver. O moreno continua o mesmo de antes, exceto por também ter ficado mais alto e agora seu corpo estar no auge do desenvolvimento da Educação Física: ombros mais largos, pernas mais torneadas, o tanquinho evidente e recheado no tórax, fora o peitoral malhado e os braços fortes tomados por veias. Até a musculatura das costas tá definida, mas o rosto do safado segue o mesmo, talvez por ele ter atingido a forma adulta já naquele tempo dos 18, 19 anos.
– Mas e aí, Gabi não veio contigo? – perguntei.
– Essa é uma das novidades. – ele estendeu a mão e me mostrou a falta da aliança no dedo.
– Eita! O que rolou?
– Primeiro a gente deu um tempo, aí no mês passado ela resolveu terminar. Disse que gosta muito de mim, mas não da mesma forma de antes.
– Caralho, que tenso! E você?
– Eu tô levando, né, mano? Não tem o que fazer. Quando um não quer, dois não brigam. Mas tipo, tô desconfiado que seja outro maluco na parada, tá ligado? Ela que não quis contar.
– Cê jura? Meu Deus, que doideira. – fomos andando pra perto da barraca dele e seu suor com cheiro doce chamou minha atenção, principalmente o sovacão liso.
Hoje em dia, o Marlon tem o verdadeiro corpo de um atleta do vôlei e do basquete, sendo todo durinho dos pés à cabeça e bonitão, galã mesmo, com a barba bem cheia na face, sobrancelhas alinhadas e mais de 1,80m de altura.
– É foda. Mas… É a vida, bicho. – o atleta deixou minhas coisas perto da fogueira que estava acendendo, olhou pra mim e deu um sorriso. – E tu, Leo, tá fazendo o que da vida? Tá perto de se formar, não tá, doutor?
– Tô, tô mesmo. Já era pra eu ter me formado, aliás, mas como você falou, é a vida. Bahahaha!
– Sei bem. E tá casado, tá noivo…? – ele foi direto na pergunta, jogou uma lata de cerveja pra mim e pegou outra pra brindar e beber.
– Noivo? Duvido. Tô namorando e olhe lá.
– Sério? Maneiro. Qual o nome dela?
Não respondi de primeira, achei graça da inocência dele e aí o próprio Marlon percebeu o que fez. Mas antes que a gente pudesse reagir, eis que a barraca dele abriu por dentro e de repente saiu um macho parrudo, branco, braçudo e ursão de lá. Meu corpo congelou na hora, a mente deu um nó, o sujeito coçou o cavanhaque de putão, riu da minha cara e abriu a boca pra falar de mim.
– Nome dela? Até parece que tu não sabe que Leonardo é viado, brother. O negócio dele é emprestar a rosca, né não, Leozinho? Tehehehe…
– R-Rômulo? Você tá… Tá…
– Gostoso? – o marmanjo flexionou os braços e exibiu os muques saltados.
– Eu ia dizer diferente, mas se você prefere assim. Caramba!
– Vou até fingir que foi um elogio, moleque. – ele me cumprimentou com um abraço de ombro e tomou o latão da minha mão pra beber. – Valeu.
– O tempo passa e você continua implicante, ein? Nem o Exército te deu disciplina, eu mereço. – debochei.
Rômulo parece um brutamontes à moda antiga, a julgar pela aparência rústica e tomada por pelos: calvo, barbudo, sovacudo, com cabelos nos antebraços e nas pernas, vestindo um short sem cueca por baixo, a piroca grossa balançando solta e uma camiseta que deixou os brações de fora. O macho passou na minha frente, sentou perto da fogueira, tirou a blusa e eu DELIREI quando contemplei o par de axilas pentelhudas e suadas, bem como seu peitoral cabeludo e definido, o abdome taludo, o tórax parrudo e a trilha de pelos descendo do umbigo pra dentro do calção. Sério, que espetáculo de homem!
– Eu larguei o Exército. – ele bebeu e falou.
– Largou? Mesmo? Mas tu não tava levando a vida de militar a sério, sargento? – Marlon se impressionou.
– Tava. Mas tu tá ligado que eu não nasci pra obedecer, né? – foi quando meu implicante favorito tirou seda e erva do bolso, bolou um baseado de skunk e tacou fogo na nossa frente.
– Tô vendo. – debochei de novo e ele me olhou com aquela típica cara de quem ia fazer piada, aí eu reparei na aliança enorme em seu dedo anelar. – E esse anel aí?
– Tô casado com a Carol, achei que vocês soubessem. Casamo lá em Minas e viemo pro Rio passar uma semana de férias.
– Caralho, você casou!? Quem diria! Bahahah! – foi minha vez de zoar.
– Ih, qual é, viadinho? Eu tô em tempo de arranjar amante e tu tá rindo de mim? Não tô te entendendo.
– UAHAUHAUHA! Vocês não mudam, maluco. Saudade da porra. – Marlon abraçou a gente, deu um empurrão no peito do Rômulo e um tapa brincalhão na minha bunda.
– Maneiro rever vocês. Que nem nos velhos tempos. – confessei.
– É… – o safado do Rômulo me olhou durante o abraço e falou com o hálito quente no meu pescoço. – Igual antigamente. Heheh…
Eu não soube me comportar na frente dos meus dois amigos da época de colégio, fora que também não deu pra dizer qual deles ficou mais gostoso com o passar do tempo. Acho que o Rômulo chamou mais minha atenção porque a mudança física dele foi da água pro vinho, jamais imaginei que o ex-vizinho e colega de classe que tanto implicava comigo fosse se tornar o macho ursão que ele é hoje. O pior é que o filho da puta sabe disso, pois sentou sem cueca de frente pra mim, não parou de coçar os culhões, me mostrou as solas dos pezões e ainda por cima deu palinha do saco peludo na hora de me passar o baseado, fora que ele me olhava a todo instante, me devorava com o olhar profundo.
– Mas dá o papo, Leo. Tá namorando com quem, qual o nome do cara? – ele achou que ia me zoar.
– Sávio. – puxei a fumaça do skunk e soltei no ar frio.
– Eita! Então quer dizer que… – Marlon fingiu que foi pego de surpresa.
– Zero novidade. Esse é nosso viadinho de estimação, fala tu. – Rômulo abriu o sorrisão, me abraçou e deixou a borracha grossa roçar na minha coxa.
– Pois é. Sávio é meu namorado, um fofo.
– Nah, eu tinha minhas desconfianças. Maneiro ouvir da tua boca, irmão. – o moreno também me deu um abraço e, pra minha surpresa, sua vara cantou na minha perna por poucos segundos.
Fiquei de nuca arrepiada. Passei o beck pro Marlon e acho que ele percebeu o que fez, não teve como não se ligar. Só que o sacana não falou nada, apenas pegou o cigarro de maconha e se pôs a dar tragadas enquanto me olhava. Olhei pro outro lado e mais uma vez me deparei com as solas massudas e suculentas do Rômulo me namorando, ele agora parrudo, mais maludo que nunca e com os ovões desenhados na montanha de caralho acumulada no meio das pernas peludas. E as axilas, então? Foi testosterona demais pra mim. Como se nenhuma dessas visões bastasse, ainda havia o fato de eu quase ter pagado um boquete pro cretino na última vez que acampamos, cinco anos atrás.
– Que tanto tu me olha, viadão? – ele mexeu comigo.
– Tô chapado, isso sim. – disfarcei.
– Sei. Deve tá querendo relembrar os velhos tempos. Tehehehe!
– Do que vocês tão falando? – Marlon não entendeu nada.
– Te contei, não? Teve uma vez que eu quase botei o Le-
– Ou!? Tá doido? – eu o impedi de continuar.
– HAHAHAHAHA! Peida não, xerequinha. Tá com medo, Leonardo?
– O que vocês aprontaram? Quero saber, seus puto! Heheheh! – o atleta ficou curioso.
– Nada, deixa quieto. – o macho implicante sossegou o facho.
Minha cara pegou fogo e eu fiquei vermelho de vergonha por ver que o pilantra do Rômulo não só lembrou do que a gente quase fez, como também não sentiu a menor preocupação de falar sobre isso estando casado e sabendo que eu tenho namorado. O foda é que ele deixou Marlon curioso, o morenão ficou insistindo pra gente contar, mas o parrudo entendeu que eu não queria falar sobre isso e respeitou minha decisão de não comentar do episódio da quase mamada.
– Coé, segura meu copo pra eu ir ali no rio dar um mijão. – Rômulo pediu.
– Beleza. – segurei e ele foi, mas antes virou pra mim e me zoou uma última vez.
– Mas ó, temos negócios inacabados, tá? Teheheh!
– Ah, para de ideia! Não querem me contar e vão ficar nessa trocação? Seus merdas! – Marlon ficou puto com a gente e eu caí na risada por ele.
Assim que o urso saiu, eu e minha antiga paixonite ficamos a sós na fogueira, dividimos o skunk e me senti à vontade, relaxado e entregue demais à presença masculina daqueles dois. Marlon percebeu meu estado fácil e aproveitou pra tentar entender o que havia acontecido no passado.
– Dá o papo, filhote. O que foi que vocês fizeram no verão passado?
– Ué, você não sabe?
– O nome do filme não é esse, Leo. Tehehehe!
– Eu sei, palhaço. Hahahaha!
– Mas fala aí, o que vocês aprontaram? Tô curioso e tu sabe que eu fico ligado no 220v quando tô curioso.
– Você… Quer mesmo saber? – até me ajeitei no gramado.
– Claro, pô. Tenho minhas teorias.
– Teorias, sério?
– Lógico. Vocês me deixam curioso e não querem que eu pense mil coisas?

a versão completa da história tá no meu Privacy. lá você também encontra meus outros contos publicados aqui. twitter @andmarvin_

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9 Comentários

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  • Responder perv cavalo ID:8d5gaq1b09

    quem vai pagar pra ler conto erótico? se toca gay, porra de privacy

  • Responder Jonh ID:g3j9tb9zj

    Que enxeção de saco do cacete, a gente ´so rolando o mouse pra ve onde tem alguma coisa interessante.

    Estorinha chata pra cralho nem dá pra lê o bagulho do conteúdo

    Tá cada vez pior suas estorinhas Ó André… xô xô xô

  • Responder Ricci ID:e8g2lbdm1

    Esse cara é um fdp. Posta aqui e deixa o final só pra quer quer pagar. E óbvio q ngm paga.
    Faço questao de sempre dar 1 estrela só ele

  • Responder Charada ? ID:1cm22nnwuc1u

    Muita enrolação e não contou nda

    • Jonh ID:g3j9tb9zj

      CONTO EROTICO SEM TESÃO É SÓ ENROLAÇÃO XÔ XÔ XÔ

  • Responder MilicoPerv ID:1d2q5l25ucp1

    Faço questão de entrar no seus contos e botar uma estrela até vc aprender a postar o conto completo aqui ou não postar porra nenhuma…

  • Responder Paulo Fernandez ID:v9yv2pohzox

    Começa e não termina? Só perdi meu tempo?

  • Responder Ra ID:gqbadjem2

    Porra se na for conta tudo não posta

  • Responder Atho ID:1dai5bbgqm

    Cadê o resto??