Momentos que tive problema a me exibir em público. Não sairam como eu imaginava

São breves relatos de problemas que tive quando sai para andar nua em lugares públicos. Já aviso que é mais fácil rir ou ter pena do que excitação.

Sou a Marina, quem já leu meus contos sabe que adoro me exibir e andar nua em espaços públicos. Uma vez me perguntaram se já tive situações inusitadas nas minhas saídas exibicionistas.
Então vou passar alguns relatos. Já aviso que acho muito mais fácil vocês rirem ou sentirem pena de mim do que ficarem excitados.
Mas espero que mesmo assim gostem.

Apesar de todos os meus cuidados, por ser sempre a noite e lugares isolados e escuros.
Já tive problemas com criminosos.
Vou relatar apenas os que considero a situação bem ridícula.

Teve uma noite que decidi tentar me exibir em uma linha de trem. Era bem tarde e seria o ultimo ou penúltimo trem.
Para acessar o local, tive que passar por um caminho que uma comunidade utilizava para atravessar a via e cortar caminho.
Eu juro que olhei para os lados e enquanto andava olhava para trás.
Como de costume, encontrei um lugar e comecei a me despir. Colocando tudo em uma sacola.
Quando fui sair do lugar que estava escondida, tomei o maior susto.
Era um rapaz alto, camiseta e shorts segurando uma faca.
Eu estava a um passo dele.
Então comecei a berrar. Foi o grito mais alto que dei.
O ladrão, provavelmente por não esperar me encontrar nua, não teve ação, além de também soltar um grito.
Então com força, acertei ele com minha sacola e comecei a correr enquanto ele ficava me xingando de dor.
Nunca corri tanto e berrando como uma louca.
Só parei quando me cansei, não tendo forças para mais nada.
Me vesti enquanto recuperava o fôlego.
Vi que meu celular estava com o vidro quebrado, tinha estourado ele na cara do ladrão.
Tive sorte de conseguir depois um lugar para pular o muro, pois faria tudo, menos voltar.
Eu lembro que jurei muito aos céus que se não fosse pega, pararia. Claro que menti.

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O próximo meu problema aconteceu quando fui voltar e pegar minha roupa.
Tomei um susto, quando vi que um casa de moradores de rua tinham achado minhas coisas.
O homem segurava meu vestido na mão.
Tenta imaginar o drama de ir na frente dos dois e pedir minhas coisas.
Eles estavam tão chapados, que nenhum momento falaram da minha nudez.
O cara só falava.
– Quero a beque.
– Vai, quero apertar e usar agora.
– Apertar o quê? perguntei.
– Cadê o coiso para bate? perguntou a mulher.
– Não quero briga disse. Não me bate.
– Você não, to falando do bagulho para dar um brisa.
Eu não entendia nada. A conversa era de louco.
Imagina a cena, uma garota nua, tentando entender dois drogados para pegar a roupa.
O homem com uma cara de irritado disse:
– Quero unzinho.
Pensei, vai me fuder.
Então simplesmente chutei o saco dele e peguei minhas coisas que ele derrubou.
Sai correndo e a mulher dizia.
– Rasteira, vaca.
Naquele dia corri ao ponto de até cruzar avenida. Me vestindo depois atrás de um caminhão estacionado a algumas quadras dali.
Sem falar que por uns dois minutos, a policia não me pegava nua.
Quando me viram, falaram para voltar para casa, que ali era perigoso.
Se tivessem perguntando o que estava fazendo, eu não saberia o que responder.

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A outra situação ridícula, também aconteceu quando fui pegar minhas roupas.
Quando cheguei no terreno que deixei, tinha um cachorro com a cabeça sobre minhas coisas, utilizando para dormir.
Tentei chegar perto.
– Bom menino, bom menino.
– Rrrrr.

Não teve jeito. Precisei ficar uns 5 metros longe dele para acalma-lo e esperar ele sair.
Tive que ficar bem deitada e escondida, pois ele saiu já era entre 7/8 da manhã e eu não podia levantar sem ser vista.
Foi um trabalho me vestir deitada e sai com o vestido sujo e cheio de pelos.
Ao ponto que no ônibus o pessoal me evitasse por causa do cheiro.

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Essa foi uma das que considero mais ridículas e que me deixou com o cú na mão.
Em uma das minhas viagens ao interior, deixei minhas roupas bem escondidas, bem escondidas demais.
Eu me perdir, a região tinha muito lugar e casas parecidas.
Mordia meu dedo para não deixar que alguém ouvisse meu choro.
Eu cheguei ao ponto de procurar saco de lixo para me cobrir.
Quando eu vi um muro que dava para pular e lá algumas roupas, não pensei duas vezes.
Peguei e sai correndo quando vi que acendeu a luz.
A calça deveria ser de algum garoto e a camiseta deveria ser para dormir.
Eu parecia uma moradora de rua, enquanto voltava. Segurando a calça para não cair e puxando a blusa para não deixar meus peitos de fora.

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Uma vez me distanciei muito da minha roupa, chegando ao ponto de procurar um terreno, pois começou o movimento do pessoal indo trabalhar e ficar escondida no mato até anoitecer novamente. Era uma duas quadras, mas precisaria passar em frente de um ponto de ônibus cheio.

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Teve uma que um gatinho não parava de me seguir e miar.
Eu não sei o motivo, mas se pelo menos ele ficasse quieto, tudo bem.

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Teve uma que eu fiquei do lado de uma casa me tocando gostoso.
Fiquei preocupada apenas com o movimento da rua, que não prestei atenção na dona da casa que jogou um balde com agua em cima de mim e começou a me xingar.
Meu corpo doía pelo choque térmico, mas precisava correr.

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Espero que tenham gostado.
Pessoal, vou ficar um bom tempo sem escrever. Ontem descobri que estou grávida do meu namorado (sim estou procurando andar nos trilhos), por isso vou me dedicar a essa nova fase.
Espero retornar, caso não, muito obrigada pelos elogios, críticas, dicas, carinho etc.
Muito paz para todos.

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