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Me atrai pela colega de trabalho

5262 palavras | 9 |4.50
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Aqui conto em detalhes meu envolvimento com uma colega de trabalho. Até onde a sexualidade pode nos levar?

Esse é meu primeiro conto, e essas são literalmente as primeiras palavras que estou digitando.

Saliento que, meu relato é cem por cento verdadeiro. Eu não sei inventar estórias.

Meu nome é Pedro.
Eu sou do interior de São Paulo, moro na cidade de São José dos Campos, que se situa no Vale do Paraíba.

Era março de 2017 e eu comecei num trabalho novo. Fugia um pouco da minha área de trabalho habitual. Mas mesmo não sendo o cargo que eu me candidatei, aceitei a proposta da empresa. Eu precisei dar dois passos para trás na minha carreira profissional, mas eu sabia que com dentição e metas traçadas, logo atingiria meu objetivo (o que de fato aconteceu).

Já tinha vinte e cinco dias que eu estava trabalhando nessa empresa. Eu no trabalho sou muito sério (beirando a chatice), não faço amizades. Porém tenho um lado muito carismático também, que muitas vezes fica difícil de equilibrar, ou seja, sou um chato que todo mundo acaba gostando.

Um dia eu cheguei no trabalho e tinha uma pessoa sentada no lugar onde eu sentava. Eu já olhei pra minha chefe, que veio dizendo:

– Pedro, essa é a Carol, tocando no outro dela, que estava sentada de costas pra gente.

Carol se virou, olhando fixamente no meu olho. Girou a cadeira, descruzou as pernas, que sem querer eu olhei, e acompanhei seus movimentos.
Ela estava vestindo um vestido preto, social, até um pouco abaixo da coxa, com um decote quadrado e bem colado ao corpo. Seus cabelos estavam enrolados em um coque, preso com um lápis e sem qualquer tipo de maquiagem. Bem natural, eu a achei linda.

– Carol, esse é o Pedro, ele começou com a gente no mês passado, logo que você saiu de férias, disse Fabiana.

– Prazer Pedro, sou a Carolina, mas pode me chamar de Carol, disse com uma cara antipática.

– Prazer Carolina. Disse eu, mais antipático que ele.

Não deixamos de ficar olhando um no olho do outro.
Minha chefe sem graça, pela nossa falta de interesse, de pelo menos ser simpático um com o outro.
Me pediu que sentasse, na mesa ao lado de Carolina.

Eu fiquei muito estranho perto dela. Fiquei com raiva dela, mas a beleza dela, me fazia olhar de rabo de olho toda hora.
Eu não estava entendendo o porque de estar me sentindo assim.
Eu já disse que sou gay?! Pois é, agora vocês já sabem.

Vou resumir essa parte, pois não houve nada, nada mesmo de relevante nesse período.

Já haviam se passado dois anos, e estávamos em maio de 2019.
Nesse tempo eu já havia sido promovido duas vezes e Carolina também foi promovida para outro setor.
O tempo que trabalhamos no mesmo setor, nosso único contato era, bom dia, tchau e bom descanso. Nunca sorrimos um pro outro.

Nesta empresa nós sempre comemoramos aniversários. Cada um com seu setor, com seus colegas mais chegados, enfim, sempre tinha uma festinha ou outra.
Eu detesto fazer aniversário, mas nesse ano eu estava feliz, era minha segunda promoção no trabalho, estava super bem na vida pessoal.
Lembra que eu disse que sou bem sério no trabalho?! Mas sou muito sociável, como dito antes.
Eu mesmo convidei o pessoal pra minha festa na empresa, escolhi o bolo, salgadinhos, refrigerante, docinhos, ainda dei recomendações pra não esquecerem os guardanapos e os outros utensílios.
Sim, eu sou folgado, rs. O pessoal falou que não iriam fazer festa pra mim, que eu era folgado, muito chato e tal.

No dia do meu aniversário, comecei perceber o pessoal se movimentando, disfarçado, eu já sabia o que era.

Logo minha chefe me chama pra eu acompanhar até a área externa da empresa.
Carolina estava junto dela, nem preciso dizer que já fechei a cara. Ela também estava de cara fechada. Logo eu pensei, o aniversário é meu e essa insuportável vai?! Quem chamou?

Quando atravessamos a porta que dava acesso a área externa. Já começaram a cantar parabéns, eu já fui pra trás da mesa do bolo e a Carolina também. Foi muito engraçado essa hora porque ficamos batendo palmas, nos olhando sem graça. Quando acabaram os parabéns, gritaram meu nome e o dela.

Automaticamente falamos juntos:

– Hoje é seu aniversário?

– Sim! Respondemos juntos de novo.

O pessoal começou a pedir pra gente apagar as velas e cortar o bolo.
O que estava constrangedor, ficou pior, pediram pra gente cortar o bolo juntos.
Ela sem graça pegou a faca, e eu segurei minha mão por cima da dela (tipo em casamento, que os noivos fazem isso pra tirar a foto), e pela primeira vez senti a sua pele na minha. Nossas mãos estavam tremendo, tanto que era só pra ser um corte reto, ficou um corte meio triangular.

De repente um gerente, um Sr. muito chato e inconveniente, (sabe aquele tio chato que todo natal, faz aquela piada do pavê ou pra comer?), Fala:

– Que casal bonito. Falou rindo.

Soltamos a faca rapidamente, e o silêncio foi quebrado pela copeira falando que serviria o bolo.

A festinha acabou, o pessoal foi se dispersando e ficamos nós dois ali.

– Deixa eu dar os parabéns? Disse ela vermelha.

– Claro, eu também, né? Ri sem jeito.

Nos aproximamos, e demos um abraço.
Para minha surpresa ela ficou na ponta dos pés e me deu um beijo na minha bochecha. Só que ao fazer esse movimento, fez seu corpo encostar no meu, fazendo eu sentir seus seios durinhos no meu peito. Sua buceta ficou encostada no meu pau.
Ela voltou os pés no chão, e fazer isso, meu pau ficou encostado na sua barriga.
Foi quando ele disse no meu ouvido:

– Parabéns, que Deus te abençoe. Muito sucesso pra você.
Sentir a boca dela quase encostar no meu ouvido, não sei o motivo fez o meu pau, ficar meia bomba. Tudo isso aconteceu em uns trinta segundos, mas pareceu estar em câmera lenta.
Assustado eu saí do abraço e agradeci e desejei o mesmo.

Eu saí dali e conforme fui andando meu pau foi ficando duro. Entrei no banheiro, me tranquei em um dos box e precisei abrir a calça social e tirar o pau da cueca.

Eu não estava entendendo, sem brincadeira, eu fiquei estranho. Meu pau não abaixava.
Eu pensava: eu sou gay, não tem sentido. Meu pau babava, e ficava dando uns espasmos, não parava, parecia que tinha vida própria.
Eu fechei meu olho, e só veio na cabeça a primeira vez que vi ela. Agora sim eu entendi, eu não tinha raiva dela, ela me atraiu desde a hora que a vi.
Enfiei o pau na cueca e me recompus.

Eu não conseguia mais raciocinar. Fiquei com vergonha, eu sabia que ela sentiu meu pau. Mil coisas passaram na minha cabeça.
Pra quem está lendo isso pode achar que é frescura ou até mesmo uma viadagem, mas não, foi muito gostoso sentir aquilo, porém parecia errado.
Eu já tinha tido uma namoradinha na adolescência, até transamos algumas vezes, mas eu tinha 14 pra 15 anos. Eu estava confuso.

O dia não parecia ter fim. Meu pau estava super duro, minha cueca toda melada.
A noite em casa, já havia esquecido. Comemorei com meus familiares, tomei um banho e deitei.

Quando vou verificar minhas redes sociais, vejo uma notificação de Carolina para me seguir, eu aceitei, e também solicitei, para seguir seu perfil. Não demorou nem um minuto e ela aceitou.
Olhei rapidamente seu perfil, e descobri que ela gosta de praia, pratica crossfit e viaja bastante. E pra minha surpresa nos stories do perfil dela, tinha uma foto, a foto que estamos cortando o bolo juntos. E a foto realmente ficou muito bonita, nos dois estávamos sorrindo, e parecia um casal mesmo.
Comentei no storie dela:

– Bela foto.

De imediato ela responde:
– Que casal bonito, rs. Você viu que aquele sem noção do Sr Hélio comentou isso na hora de tirar a foto?

– Sim. Ele é muito bobão né?

– Demais. Eu não sabia que fazíamos aniversário no mesmo dia.

– Pois é, nem eu. E olha que já tem dois anos que trabalhamos juntos!

– Você nunca falou comigo. Não gosto de mim?

Demorei um pouco pra responder, fiquei perdido. Decidir não mentir.

– Não gostar é muito forte. Acho que você não foi com a minha cara haha. Tanto que foi bem antipática comigo no dia que nos conhecemos.

– Eu antipática? Você que foi super esnobe comigo. Me olhou com cara de pouco caso.

Ela não mentiu, não fiz questão de dar um sorriso. Mas menti, não sairia por baixo.

– Não fiz isso. Só fiquei tímido (mentira, óbvio), sei lá. Deve ter sido um mal entendido das duas partes.

– Quando eu cheguei de férias o pessoal do setor comentou, que havia entrado um rapaz muito sério, que pouco falava e que a chefe estava tratando como a estrela do setor.

De novo, ela não mentiu. Eu realmente estava me destacando. Mas não me acho melhor que ninguém, não faz parte do meu perfil. Digo a ela:

– Não foi bem assim, eu só estava me dedicando ao trabalho. Estava e estou ali para trabalhar e fazer o meu melhor. Mas peço desculpas se te passei essa impressão.

– Fica tranquilo, eu percebi que você é muito delicado, educado, sério, atencioso com as pessoas. Ah, e cheiroso também kkk. Seu perfume é muito bom, qual o nome dele? Fiquei com seu cheiro o dia todo, depois daquele abraço.

Me escreveu isso tudo e no final colocou aquele emoji do macaquinho tapando os olhos.
Eu pensei: certeza que ela sentiu meu pau. E agora o que respondo? Fiquei me questionando. Respondo:

– Nossa, obrigado pelos elogios. E quando o perfume é segredo, rs. Um dia talvez eu te conte.

– Seu sem graça kkk.

– Eu vou dormir agora, estou com bastante dor de cabeça.

– Bebeu muito hoje?

– Não, não. Não bebo.

– Entendi. Já vai dormir? E a namorada?

– Namorada de quem?!

– Sua.

– Você está debochando né?

– Não, não tenho motivos.

– Eu sou gay. Óbvio que você já sabe.

– É sério? Nunca percebi. Também ninguém nunca comentou nada.

– Oloco, sou sim. Mas sou reservado, na minha, não falo da minha vida. Prefiro assim.

– Está certíssimo. Eu também sou muito na minha. Mas nem com seu namorado vai comemorar?

– Não, eu sou solteiro. Estou de boa. Mas e você? Não vai sair com seu namorado?

– Eu sou solteira também. Estou livre, leve e solta, rs.

– Isso aí. Bom Carolina, agora preciso dormir, estou cansado, essa semana foi muito foda.

– Olha ele fala palavrão, kkkk.

– As vezes kkk. Bom falar com falar com você. Tenha uma boa noite.

– Esse é meu contato (me passou o número do seu whatsapp), se quiser me chama lá pra gente bater papo. Boa noite.

Não respondi. Eu nem tive tempo pra pensar, pois cai no sono em seguida.

As semanas foram passando e eu não tive qualquer tipo de contato com ela. As vezes, quase nunca via algo dela na rede social, mas nada que me chamasse atenção.

Não sei dizer quanto tempo, mas acredito que uns três meses depois, somos informados, que haveria uma reunião com a diretoria da empresa, gerentes, coordenadores e com nós os gestores.
Essa reunião foi marcada para um sábado às 08h da manhã.

Como se não bastante se ter que levantar cedo em pleno sábado, ainda pra ajudar tá chovendo, um chuvao forte.
Tomei meu banho (não saio de casa sem banho), peguei o carro e fui pra empresa.
A reunião foi bem chata, sobrou pra todo mundo, mas enfim. Acabou por volta das 11:30h, mas fiquei uns quinze minutos conversando com o pessoal.
Carolina saiu assim que a reunião acabou.

Ainda estava chovendo, entrei no meu carro, e uns pingos de chuva me molharam um pouco. Assim que saio na portaria da empresa e já viro na esquina a direita, vejo Carolina no ponto de ônibus. Nem pensei e parei com o carro na frente do ponto, baixei o vidro do carona e gritei:

– Entra aqui!

– Não, meu ônibus já passa, disse ela tapando os olhos por conta do vento e chuva.

– Entra logo! Falai bem firme.

Ela nada respondeu e entrou pedindo licença.

– Obrigada. Não quero te atrapalhar.

– Relaxa. Vai pra sua casa? Ou te deixo em outro lugar?

– Vou pra casa. Mas se não for atrapalhar me deixa próxima do centro, de lá é pertinho de casa.

– Te levo na sua casa.

Fomos conversando coisas de trabalho, em 10 minutos estavamos na frente do prédio dela.

– Nossa esse seu perfume é muito bom! Me fala o nome?

– Muito curiosa você, rs. Um dia você descobre.

– Rs, vou descobrir? Por que não me chamou no whatsapp? Falou me olhando profundamente.

– Não temos intimidade. Que assunto poderíamos ter em comum?!

– Intimidade se cria! A não ser que você não queira me passar seu contato. Falou pegando a bolsa e o guarda chuva.

– Não é isso não. Só… ela me interrompe e fala:

– Tranquilo, estou brincando só brincando com você. Preciso ir. Muita obrigada pela carona. Bom descanso.

Desceu do carro e foi abrindo o guarda chuvas e procurando a chave na bolsa.
Enquanto isso peguei meu celular rapidamente, entrei na conversa e salvei o contato dela. E mandei uma mensagem assim:

– Oi.

Baixei o vidro do carona e fiz um psiu pra ela, ela me olhou e eu mostro o celular. Saio com o carro e vou embora.

Resumindo: Conversamos a tarde inteira, primeiro digitando, logo cansamos e começamos a conversar por áudio.
Falamos de diversos assuntos, realmente estávamos nos conhecendo.
Foi uma conversa muito legal.
Ela me mandou um áudio falando que queria fazer alguma coisa à noite, e me perguntou se eu toparia sair com ela pra fazer alguma coisa. Não vi problemas, não chegamos em consenso.

Uns cinco minutos em silêncio, recebo uma mensagem dela dizendo:

– Quer vir aqui pra casa? Podemos assistir um filme, ficar conversando. Sei lá, o que acha?

Demorei um pouco a responder, não queria ir na casa dela. Aliás nem amizade eu queria com ela. Aquilo que aconteceu aquele dia, foi algo pontual, não tinha nada haver, pensei eu.

– Pode ser! Pedimos uma pizza e eu levo sobremesa. O que acha?

– Perfeito. As 20h?

– Combinado. Até mais.

– Até.

Como era por volta do final da tarde, saí pra caminhar. Tomei um banho, aparei os pelos de toda a região do pau (fiz isso sem pensar), passei o perfume que ela tanto gosta.
Passei em uma doceria, comprei alguma coisa e às 20h mandei uma mensagem que estava chegando. Ela não respondeu. Esperei uns cinco minutos e ligo, não me atende.
Parei com o carro na portaria, me anunciei, o porteiro ligou três vezes até que ela finalmente atendeu e liberou minha entrada.
Estacionei o carro e subo até seu apartamento que fica no sétimo andar.
Minha mão ao natural já treme, desde criança, quando estou nervoso então, os músculos do braço até pulam.
Pensei: O que eu estou fazendo?! Não tem motivo pra estar nervoso, você é gay! É só mais uma amiga. Eu estava falando sozinho no elevador.
Para que aquilo acabasse de uma vez, toquei a campainha.

A porta se abre e vejo a cena mais engraçada e totalmente diferente de tudo que já vivi.

Ela abre a porta escovando os dentes e fala:

– Oi. Entra aí, falou com a escova na boca, me deu as costas e foi pro quarto.

Eu não respondi, apenas entrei, tranquei a porta e fiquei imóvel perto da porta.

Acredito que um minuto depois escuto ela gritando:

– Fica a vontade, já estou indo aí.

– Beleza, não saí do lugar.

Logo ela veio falando pelo corredor:

– Desculpa, eu depois que combinamos, fui arrumar a casa. Ela na sala e continua falando:

– Por que não sentou?

– Fiquei com vergonha, segurei firme nas sacolas na minha mão esquerda e com a mão direita dentro do bolso da calça.

– Que bobeira, ela veio até onde eu estava e disse:

– Que bom que você veio, disse se aproximando. Ela veio me cumprimentar e de novo ficou na ponta dos pés e me deu um beijo na bochecha. E perguntou quase encostando os lábios na minha orelha:

– Tudo bem?

– Estou bem e você? Eu já estava arrepiado e me dei conta que no abraço, eu estava a abraçando com o braço direito, com a mão na sua cintura.

– Estou bem também. Disse e deu um cheiro forte no meu pescoço. E como da primeira vez, ela colocou os calcanhares no chão, e de novo sinto seu peito durinho descendo pelo meu, assim como o resto do meu corpo.

– Nossa esse seu perfume é maravilhoso, me fala o nome? Disse ela se afastando.

– Um dia eu te conto já te disse, sua curiosa! Aqui estão os doces, falei levantamento as sacolas.

– Eu amo os doces dessa doceria, parece que você leia meus pensamentos.

– Rs, não li não. Só vi suas fotos no Instagram que você sempre está lá.

– Você é muito detalhista, rs. Ah, se todos os homens fossem assim. Pena você ser, e parou de falar.

– Pena eu ser o que?

– Nada.

– Pena eu ser gay?! Pode falar, não tenho problema com isso. Minha sexualidade não me faz menos homem que ninguém.

– Desculpa, por favor desculpa.

Eu comecei a gargalhar.

– Desculpar o que? Você não falou nada de mais.

– Nossa, estou muito envergonhada.

– Para de bobeira. Onde eu coloco isso aqui?

Falei pra sair desse assunto, realmente não me importei, só que eu sou muito sincero nas minhas palavras. Talvez o modo que eu falei, tenha a deixado com medo.

Ela falou na cozinha, pegou as sacolas e levou. Ao voltar ela disse:

– Depois daquela hora que nos falamos eu arrumei a casa, lavei umas roupas. Tomei um banho e fui tirar um cochilo, só que dormi demais. Por isso não vi sua mensagem e ligação.

– De boa, deu tudo certo, rs.

– Olha ele! Todo arrumadinho, cheiroso. E eu estou toda bagunçada.

– Nada haver, está na sua casa.

– Vou colocar outra roupa melhor.

– Não, fica assim. E não sei o porque segurei sua mão. E disse:

– Está perfeita assim. Falei olhando nos seus olhos.

Ela estava de camiseta branca, muito comprida e larga. Um shortinho desses de dormir, mas a camiseta o cobria e com os cabelos presos num coque. Vendo ela vestida assim, me remeteu a primeira vez que a vi.

Logo que falei, já completei dizendo:

– Perfeita pra ficar em casa. Sinto meu rosto pegando fogo.

– Então estou bonita assim? Disse sorrindo.

– Demais, está linda. Falei sorrindo também.

– Você está tão bonito também. Ainda mais sorrindo. Falou me olhando dos pés a cabeça.

– Rs, mas não sou pro seu bico. Falei rindo.

– Bobo. Não estou afim de você. Falou toda bravinha.

Resolvi procurá-la.

– Tem certeza? E dei um sorriso muito sincero.

– Tenho.

– Que pena! Fiz cara de sem graça.

– Por que você está afim de mim?!

– Se você falar eu falo.

– Não, eu não estou. E mesmo que tivesse. Você é gay!

– Está certa.

– Se você não fosse gay, você ficaria comigo?

– Eu sou um homem, entenda isso. Refaz sua pergunta.

– Você ficaria comigo?

– Não! Levantei e fui até sua direção.

– Cheira meu pescoço! Falei quase colado no seu corpo.
– Cheira, vou te falar o nome do perfume.

Ela cheirou meu pescoço, eu segurei na sua cintura com as duas mãos e disse:

– Eu não ficaria com você. Eu vou ficar com você.

Puxei ela pra junto do meu corpo e encostei seus lábios no meu.
Comecei a beijar sua boca, beijar com vontade, nossas línguas pareciam brigar uma com a outra. Dei uma chupada no seu lábio e dei uma mordida no seu lábio inferior.

Ainda segurando na sua cintura disse:

– Me chamou aqui pra que?

– Pra assistir filme comigo.

– Fala a verdade. Apertei sua cintura.

– Eu quero você. Tem muito tempo que eu quero. Fica aqui comigo.

– Agora sim. Mas eu sou gay. O que você quer fazer?

– Eu não me importo. Eu quero você todinho. Ela falou isso e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Levantei seu queixo com a ponta dos dedos e olhei nos seus olhos, e disse:

– Eu te quero também. Te quero por completo. E não sei por qual motivo também chorei.

A puxei pela mão, sentei no sofá, tirei meu tênis e me deitei, chamei ela pra se deitar comigo. Ela deitou no meu peito, com o corpo sobre o meu.
Não sei por quanto tempo ficamos assim, ficamos emocionados por um bom tempo e em silêncio.

Já mais calmos, comecei um carinho nos seus cabelos, e ela por cima da minha camiseta fazia carinho no meu peitoral, abdômen.
Minha mão foi descendo até suas costas e enfiei minha mão dentro da sua camiseta, e continuei a passar por toda suas costas. Ela continuou os carinhos, só que por dentro da minha camiseta.

Puxei seu corpo um pouco mais pra cima e começamos a nós beijar. Um beijo sem pressa, com muita troca de língua.
Os beijos começaram a ficar mais fortes, agora ela já tinha sentado em mim. Eu chupava seu pescoço com força, subindo minha mão e junto trouxe a camiseta junto.

Agarrei os seus seios durinhos com a mão e apertei forte.
Num movimento rápido ela me puxa pra ficar em pé. Puxou minha camiseta com rapidez e já baixou minha calça até o pé, me deixando só de cueca, com o pau quase todo pra fora.
Ela avançou em mim e começou a me beijar, cravou a unha nas minhas costas e foi me arranjando, me fazendo sentir uma dor de prazer. Ainda nos beijando, abaixei seu short que estava já está sem calcinha. Eu mesmo tirei minha cueca.
Quando ela foi pegar no meu pau segurei forte no seu braço e virei de costas pra mim segurando seu braço direito pra traz e meu pau encostando na sua bunda. Disse no mordendo sua orelha:

– O macho aqui sou eu! Você está me entendendo? Disse: ofegante e lambendo sua orelha e pescoço.

– Sim, sou sua fêmea. Toda sua! Sou sua puta!

Quando ouvi isso a virei violentamente pra mim e a encostei de costas na parede. E falei olhando muito bravo para ela:

– Puta não! Você é minha fêmea, minha mulher. Me fala que entendeu?

– Entendi, me desculpa! Você está pegando muito forte no meu braço, está doendo.

– Desculpa eu. Não queria te machucar. Fiquei com raiva de você dizer que é minha puta. Me perdoa?

– Sim. Não sabia que você era bravo assim.

Não falei como nos somos né?

Ela estava parada na minha frente, 25 anos, 1,65m de altura, 55 kg, branca, com marquinha de biquíni, bem fininhas, um bronze bem sútil, cabelos loiros escuros natural, com mechas loiras (luzes), olhos castanhos claros, seio pequeno, mais ou menos do tamanho de uma pera, firmes, com a aréola e bicos bem rosinha, uma barriga bem chapada, lisa, mas bem durinha, coxa grossa, na medida certa, uma bunda bem empinado e não muito dura, macia de se pegar e a bucetinha. Ah, a bucetinha, bem pequena, com pelinhos muito pequenos e macios de cor marrom bem clarinho (temos uma amiga que tem uma clínica de depilação a laser, então fazemos lá, e ela já estava na quinta sessão), os pelos pareciam um cobertor bem fino e macio.

Na época eu tinha 29 anos,branco, pele macia, sabe aquela pele que tem pontos característicos, onde o cotovelo, joelhos, palmas dos pés e mãos, orelha e ponta do nariz, de vez em quando ficam rosados. Meus lábios são literalmente cor de rosa, com a parte inferior mais carnuda, tenho um queixo bem desenhado. E minha parte favorita do meu corpo são meus olhos, eles tem cor âmbar (cor de mel), um é castanho com tonalidade amarelada e outro é castanho com a tonalidade puxada pro verde, bem sútil. Meus olhos são muito expressivos, sempre foram e durante a pandemia ficaram mais, por conta do uso da máscara. Eu não consigo conversar com alguém sem olhar no olho, e dificilmente alguém me encara, olho no olho. Gosto de fazer as pessoas se sentirem intimidadas com meu olhar.
Eu tenho um peitoral peludo, não peludão tipo urso, mas com pelos, um corpo normal, falso magro e um pau de tamanho normal (podia ser maior e mais grosso), com pelos aparados e com a cabeça rosa. Tenho 1,72 de altura e 75 kg. E sou bem cheiroso. Cabelos castanhos claros.

Não respondi mais nada, beijei sua boca, lambia sua boca, bochecha. Chupava seu pescoço e ela me arranhando inteiro.
Fui descendo os beijos, agora bem suave. Chupei seus peitos forte, mas sem machucar, chupei bastante, desci para barriga, dei umas leves lambidas e já fui direto na buceta, estava lubrificada, não encharcada. Fiquei de joelhos no chão, bem de frente pra ela, e passei minha língua, que sensação maravilhosa, como dito antes ela é bem pequena, eu levantei ela com as mãos, e coloquei suas pernas no meu ombro, sua mão segurava meus cabelos, e ela encostada na parede. Abri sua perna, e nesse movimento vi sua bucetinha se abrir frente aos meus olhos, toda rosinha, seus grandes e pequenos lábios me assimétricos, nada exagerada e o cheiro?! Não consigo explicar o cheiro, parecia que aquele cheiro me atraia.

Finalmente eu passo a língua no meio dela, a bucetinha se contraiu e voltou ao normal, parecia que tinha levado um susto, fiz de novo, de novo e de novo, lambia e ela contrária. Depois cai de boca, beijava com se fosse uma boca, enfiei minha língua em lugares que eu nem imaginava que existia. Quando eu colocava minha língua, ela puxava pra dentro, que sensação boa.
Sinto Carolina se agitar, e me fala:

– Não para, eu vou gozar.

Parei imediatamente, não queria que ela gozasse ainda, eu não tinha explorado tudo ainda.

– Calma aí, temos a noite pela frente.

– Me chupa, chupa mais? Por favor, disse quase miando.

– Chupo.

Tirei ela daquela posição e quando fui deitar ela no sofá, ela segurou meu pau pela primeira vez, já colocou na boca. Chupou a cabeça, lambia. Depois enfiou todo na boca e com a língua passava nas minhas bolas.
Eu não estava mais aguentando, levantei ela, e sentei no sofá, só falei pra ela sentar. Meu pau estava super duro, ela se posicionou na minha frente e sentou, meu pau achou o lugar sozinho. Quando a cabeça entrou, ela deu um grito, eu assustei, perguntando se tinha machucado, sinto um líquido quem no meu pau, ela segurou meu pescoço com as mãos e gritou eu tô gozando caralho.
Eu fui me ajeitar, e meu pau entrou de uma vez, deslizou, que sensação boa.
Ela pedia me come, fode, fode, mas ela mesma estava pulando em mim.
Eu não sei o que aconteceu com ela, parecia um animal, ela começou a me morder, arranjar meu peito, e pulava no meu pau.

– Carol você está me machucando.

Ela não respondeu, e continuou.

– Carol, é sério, você está me machucando, vai devagar. Pedi pra ela, mas não me ouvia.

– Me come porra, gritou comigo.

Eu me irritei e levantei meu quadril com toda força, fazendo meu pau ir bem no fundo, ela abriu o olho assustada, ela levantou junto, eu tirei o pau com tudo e só escutei o ploft.
Dei dois tapas ao mesmo tempo na bunda dela, bem forte. Ela se assustou e mandei ela sentar no meu pau.
Agora o animal seria eu. Ela mau sentou já comecei meter, forte e firme. Enrolei seu cabelo na minha mão e puxava pra trás. Cai de boca no seu peito e mordi, mordi o bico, de forte. Mordi seus dois seios. Mordi seu braço, pescoço, queixo. Eu estava socando e ela assustada.
Quando me cansei pedi pra ela sentar, e sua buceta entrou novamente, e ela de novo estou gozando, eu falei goza, goza em mim.
Com ela em cima de mim, sem tirar o pau dela, fui deitando em cima dela. Agora só estávamos olhando um no olho do outro, eu meti só movimento o quadril. A cada socada era um barulho de desentupir pia.
Eu olhei no olho dela e percebi que ela queria falar algo. Perguntei:

– Está doente?

– Não.

– Pode me falar, parei de meter.

– Eu te arranjei inteiro, seu pescoço tá sagrado, todo marcado.

– Você quer parar? Tá doendo alguma coisa?

– Não. Me beija.

Tirei meu pau, saí bastante porra dela, coloquei de novo e muito suavemente fui metendo, beijando sua boca, sem pressa, eu não tava com vontade de gozar, mas percebi ela com dor. Tirei meu pau, sem gozar.
Ela queria me chupar, para eu poder gozar. Eu perguntei se ela gostou e se estava satisfeita. Ela disse que sim. Então se ela estava satisfeita, eu também estava.
Ela me beijou.
Disse a ela que iria embora. Ela não me deixou ir.
Fomos pro chuveiro e ao passar pelo quarto, vi os atrasados no meu corpo, pescoço todo roxo. O pescoço dela todo roxo, os seios mordidos, cheios de marcas de dente.
No banheiro ela me beijou e meu pau ficou duro de novo. Antes de ligar o chuveiro comi ela freneticamente por uns 20 minutos até gozar.
Foi muito bom.
Após o banho ligamos na farmácia e precisamos comprar remédio pra dor pomada cicatrizante e de tirar o roxo também.

Ficamos nessa por três meses direto. Não era um namoro formalizado, mas eu passei três meses na casa dela. Ninguém no trabalho ficou sabendo.
Resolvemos para pois já estávamos passando dos limites, o ciúmes começou a aparecer, não brigas, mas era uma coisa que estava fadada a não dar certo.

Pelo menos uma vez por mês nos transamos.

Como eu disse é meu primeiro conto, ficou grande, mas é totalmente real.

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9 Comentários

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  • Responder Casado fiel (ao amante) ID:1cymff5d7thd

    Muito bem escrito!

    Sou um cara que hosta tanto de imaginar que me divirto mais com contos e erotismo do que com pornografia. Curti muito, não pare.

    • Pedro de SJC - SP ID:dloxfs9zj

      Obrigado.
      Eu adoro seus contos.
      Vou escrever outros sim.

  • Responder Srta Jam ID:fi0b0iim3

    Que conto maravilhoso.
    Parabéns!
    Escreva mais e nos presenteie com leituras maravilhosas como essa.

    • Pedro de SJC - SP ID:dloxfs9zj

      Que bom que gostou.
      Irei escrever mais sim.
      Obrigado.

  • Responder Nassal ID:e4py06lgu6f

    Finalmente um escritor de contos !!! Sou apreciador deste conteúdo literário a décadas e devo admitir você tem talento Sr Pedro.

    • Pedro de SJC - SP ID:dloxfs9zj

      Obrigado.

  • Responder Pedro de SJC - SP ID:dloxfs9zj

    Pessoal, eu escrevi e postei o conto. Não li antes. Percebi muitos erros de português, de concordância. Vi que vários momentos eu usei o mau e mal de forma errada, mas sei a diferença.
    *Fomos pro chuveiro e ao passar pelo quarto, vi os atrasados no meu corpo (O correto são arranhões e não atrasados).

  • Responder Docecomomelcontos ID:1d3y2da0wkwf

    Muito bom conto, pode com toda certeza fazer até melhor ainda.Parabéns fiquei com T.

    • Pedro de SJC - SP ID:dloxfs9zj

      Muito obrigado.
      Eu li ele agora também e fiquei com tesão, rs.