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A fuga

9687 palavras | 1 |3.82
Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Janeiro 2019
Quando chego na noite do sábado, com meu Ka, na garagem do prédio onde moro na Vila Mariana em São Paulo, e não vejo o Corolla de minha esposa estacionado na vaga dupla de nosso apartamento, já me vem uma pulga atrás da orelha.
Pego no colo Priscila, nossa filhinha de sete anos, desfalecida pelo sono, depois de um dia de divertidas e extenuantes atividades, e a levo até o elevador.
Entro no apartamento no quarto andar e, por primeira coisa, levo a Priscila para seu quarto, dispo ela, ponho a camisola e a coloco na sua caminha.
O banho fica para amanhã: não vou acordar ela para isto agora.
Vou então verificar o paradeiro de minha esposa Marta.
No nosso quarto encontro o guarda-roupa dela totalmente esvaziado.
Dentro tem somente o seu smartphone, apagado.
Acendo ele e vejo que foi reinicializado de fábrica e está sem qualquer chip.
Vou no banheiro da suite, e vejo que sumiram todas as coisas dela, só deixando algumas buchas de banho, escovas de dente e acessórios, todos velhos e usados.
Volto para o quarto, sento na cama e respiro aliviado.
Não aconteceu nada de ruim com ela, simplesmente ela fugiu.
Não sou o tipo que guarda rancor, então desejo que ela se dê bem, se bem que fez uma tremenda sacanagem comigo, e especialmente com a Priscila, indo embora sem se despedir.
Me dispo deito na cama, mas não consigo dormir, pensando na vida.
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Sou Carlos, 30 anos, engenheiro eletrotécnico.
Na faculdade comecei a estagiar numa firma multinacional de engenharia, de origem alemã, onde ainda hoje trabalho.
Tinha acabado de ser efetivado, quando conheci Marta, uma jovem e bonita postulante ao emprego de secretária.
Por algum motivo ela não foi efetivada, mas algumas semanas depois, num sábado, a encontro, num contexto totalmente diferente, caminhando no parque de Ibirapuera.
Conversamos por horas, almoçamos juntos e fomos parar em um motel.
Fizemos amor gostoso, saímos do motel e, no carro, começou uma discussão boba, mas que escalou de nível, até briga verbal.
Tinha acabado de descobrir o caráter apimentado de minha futura esposa.
Deixei ela numa estação do Metrô, e voltei para casa, na época ainda morava no quarto alugado do tempo de estudante, já que minha família não é da Capital.
Quando lá cheguei, pensei que podia ter sido mais tolerante e relevado algumas falas da Marta.
No fundo eu tinha gostado dela, e bem que poderia ter dado uma chance, para que a gente se encontrasse de novo, e talvez até namorasse.
Mas o destino queria que a gente se reencontrasse.
Um mês depois recebo um telefonema dela, no trabalho, já não tinha-mos nem trocado os números de celular, por causa de nossa briga.
Nos encontramos em uma lanchonete, na hora de almoço, e ela me informou que estava grávida.
Ela tinha feito os cálculos e tinha chegado a conclusão que só podia ter sido comigo.
Na hora, já que tinha citado cálculos para a descobrir a paternidade, já deveria ter desconfiado do caráter promiscuo da Marta, que continuou durante o casamento.
Casamos o mês seguinte, hipotequei até minha alma para comprar este apartamento, e fomos morar juntos.
Os inícios não foram fáceis, mas quando me encontrei nos braços a Priscila, recém nascida, me dei conta que tudo tinha valido a pena.
Adotei a política de: “se um não quer, dois não brigam”, e fiz vista grossa para o caráter arisco e as puladas de cerca da Marta.
Minha filosofia me valeu um casamento relativamente tranqüilo, no enquanto via minha filhota crescer.
Isto funcionou bem até uns dois anos atrás.
Aí apareceu o Gianpaolo.
Gianpaolo Scarpa é um primo de segundo grau de Marta.
Italiano, viúvo sem filhos, ex-empreendedor, agora adinheirado aposentado de 52 anos, tinha acabado de vender seus negócios e veio à passeio no Brasil.
Tinha ido ver o carnaval do Rio, e deu um pulo em São Paulo, conhecer sua parente.
Extrovertido falastrão, mas com seus encantos, se engraçou com a prima.
Isto foi reciproco, e tenho certeza quase absoluta que eles foram parar num motel, já no segundo dia de sua visita.
Ele ficou uma semana e, antes de ir embora, resolveu presentear para a prima, o pagamento dos trâmites para obtenção da cidadania e passaporte italiano.
Acho que não é por coincidência que ela obteve o passaporte a semana passada.
Ao contrario das outras tantas puladas de cerca, esta não foi passageira.
Ele convidou Marta a viajar para Itália em janeiro do ano passado, e ela lá ficou vinte dias, enquanto eu passava minhas férias aqui em São Paulo com a Priscila.
Não me queixei na época, especialmente porque foram para mim férias maravilhosas.
Não tirava férias desde que começara a trabalhar, preferindo vende-las para conseguir abater minhas dívidas, e foi a primeira vez que conseguira ficar com minha filhota por tanto tempo seguido.
Foram dias de muitas brincadeiras, e idas ao parque.
Daí para diante o casamento esfriara bastante, e o sexo minguou de vez.
Assim que eu não achei estranho que Marta, inscrevesse eu e Priscila, para o passeio de hoje, o dia inteiro de atividades fora de São Paulo.
Na hora eu tinha achado que era para ela ficar um dia tranquila, em um motel com algum amante ocasional, mas agora me dou conta que foi bem mais do que isto.
Adormeço pensando que a esta hora Marta deve estar em algum assento de Business, voando sobre o oceano rumo à Itália.
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Acordo no domingo, pensando que tenho muitas coisas para resolver ainda hoje, principalmente no que concerne a Priscila.
Acordo a Priscila, aviso que a mamãe viajou, e logo trato de dar banho nela.
Estou tentando deixar ela o mais independente o possível, assim que encorajo ela a se lavar sozinha, praticamente só supervisionando seu banho.
Também incentivo o uso consciente da água, limitando o tempo que ela passa debaixo do chuveiro.
Tomamos café da manhã, e ligo para Jussara avisando que daqui a pouco vou passar no apartamento dos pais dela para conversar.
Já faz três anos que ela faz bico de babá para a gente, e agora vou precisar da ajuda dela.
Deixo Priscila na sala, assistindo desenho animado, subo no oitavo andar, e toco na campainha do apartamento dos pais da Jussara.
É a própria Jussara que vêm me atender.
Depois que nos cumprimentamos com os dois beijinhos de praxe, ela me oferece um cafezinho, que eu aceito.
Vamos para cozinha e eu sento na mesa, e ela côa o café.
Jussara, que vai cumprir em breve 17 anos, é uma moça bonita, estilo mulherão e, enquanto está virada de costas, mexendo no fogão, posso ver as coxas roliças, deixadas a mostra pelo seu short, e sua bunda importante.
Já faz um tempo ela dá mole para mim, mas eu sempre fingi que não é comigo.
– Teus pais?- pergunto, para quebrar o gelo.
– Eles estão bem! Eles foram sexta a noite visitar nossos parentes em Minas Gerais, e voltam hoje a noite.- me responde, dando-me a entender que estamos sozinhos em casa.
Dou uma de desentendido e pergunto:
– E, teus estudos? Vai fazer vestibular este ano?-
– Sim, quero fazer direito, como meu pai.-
– Ótimo, ótimo! Tenho certeza que você se sairá muito bem.-
– E, como vão Priscila e dona Marta?-
– Bem, bem… É justamente por isto que queria falar…-
– Aconteceu alguma coisa com a dona Marta? Ontem eu vi um grande vai-e-vem no andar de vocês. Parecia até mudança.-
– Não. Não aconteceu nada com ela. Ela teve que viajar de repente, para cuidar de um parente italiano dela, que se acidentou.-
– Foi aquele primo, o Gianpaolo, que veio aqui dois anos atrás?-
– Justamente ele!-
– E, está grave?-
– Nem tanto…-
Vejo pela cara dela, que não está acreditando em uma palavra do que digo: paciência.
– Mas vamos à razão de minha visita. Vou ficar, por um tempo, sozinho com a Priscila. Amanhã já tenho que voltar a trabalhar, então precisava de tua ajuda. Obviamente vou te pagar.-
– Eu estou de férias, Priscila è uma menina adorável, para mim é como fosse a irmãzinha que eu não tenho. Então não tem problema nenhum.-
Chegamos a um acordo em um pagamento justo, e então já coloco na pauta outra questão.
– Escuta Jussara, se a Marta tiver que atrasar sua volta, até depois do fim das férias, podemos pensar em um esquema para o período escolar?-
Conseguimos também encontrar um acordo, facilitados pelo fato de que ambas estudam no período matutino no mesmo instituto.
Terminadas as negociações, eu já estou me despedindo, quando Jussara, com claras segundas intenções, me diz:
– Carlos, fica mais um pouquinho! Um outro café talvez?-
– Obrigado. Eu ficaria com você de bom grado, mas deixei a Priscila sozinha, lá no apartamento.-
Para agradar ela, não fechei totalmente a porta, deixando em aberto alguma possibilidade.
– Então deixa eu vir com você, assim dou um alô para Priscila.-
Enquanto descemos no silêncio embaraçoso do elevador, não posso não meditar sobre o fato que ela já passou a tratar-me por você.
Ela já sacou tudo o que aconteceu com a Marta, e vê a estrada desimpedida para dar o bote.
Também eu tenho que admitir que não estou totalmente insensível ao seu corpo formoso.
Quando entramos no apartamento encontramos a Priscila exatamente onde a deixei.
Ela logo vem abraçar a Jussara, com a qual se dá muito bem, e começam a conversar animadamente.
Eu peço licença e me retiro no quarto, oficialmente para dar cabo a um trabalho atrasado mas, na realidade, para colocar na planilha os novos gastos do meu apertado orçamento familiar.
Depois de meia hora vejo os números, satisfeito: o orçamento até melhorou.
Dado que Marta não estava trabalhando, posso tirar os gastos com a mesada dela, e o sumiço do Corolla, que suponho tenha sido vendido, zeram os gastos fixos de um carro.
Este carro, comprado semi-novo, à prestação, fora motivo de atritos entre eu e a Marta.
Pelo meu ponto de vista, só meu velho Ka dava conta do recado, considerando que eu ia trabalhar de Metrô, estando praticamente à disposição dela o tempo todo.
Não tinha, porém, conseguido convence-la, assim que tive que arcar com 24 caríssimas prestações, que terminaram novembro passado.
Quando volto vejo que as meninas não estão.
Olho pela janela do quarto da Priscila e vejo que as duas estão brincando no pequeno parquinho do prédio: melhor assim.
Decido então começar a preparar o almoço.
Eis uma coisa que seguramente vou sentir saudade da Marta: sua cozinha.
Ela tinha aprendido, quando criança, muitos pratos da culinária italiana, com sua avó paterna, e gosta muito de cozinhar.
Penso em minha, talvez ex-, esposa, e me dá um aperto no coração.
Na realidade eu gosto dela, e este meu amor me fez fechar os olhos às inúmeras traições que ela cometera nos nossos quase oito anos de casamento.
Realmente o Gianpaolo tinha sido muito mais que um simples traição, e foi um divisor de águas em nosso casamento.
Mesmo com tudo isto, eu não consigo odiar ela, e fico pensando se por acaso não tenho parcela de culpa.
Talvez eu fui muito passivo, nunca reagi, nem nunca a trai.
Depois penso outra coisa: eu seguramente não posso oferecer, em termos econômicos, o que pode oferecer-lhe seu primo.
Tenho um bom trabalho, mas comecei de zero, e por enquanto luto para manter-me em uma vida de classe media remediada.
Claro que, em perspectiva, quando daqui a uns quinze anos as dívidas deixarem de sugar boa parte de meus recursos, as coisas melhorarão.
Porém Marta não quis esperar, e deixou para trás não somente eu, mas também a Priscila.
E isto é duro de engolir!
Termino de cozinhar o almoço e chamo a Jussara pelo celular.
Sobem as duas, ofegantes pela brincadeira, nos sentamos na mesa da cozinha e eu vejo a Jussara bater um prato de respeito, como de costume.
– Carlos, você está cozinhando tão bem como a dona Marta.- diz Jussara.
– Você não teria coragem de dizer isto se ela estivesse presente.- rebato eu.
Ela ri e responde:
– É claro que não! Eu tenho noção do perigo!-
O almoço é agradável, porém a Priscila, cansada pela correria da manhã está quase dormindo na mesa.
Findo o almoço, Jussara pede licença e sobe para seu apartamento.
À muitas custas eu consigo levar Priscila para escovar os dentes, depois a dispo, ponho a camisola e coloco ela, já dormida, em sua cama.
O certo seria ela tomar outro banho, mas não tem condições para isto.
Sento na sala e abro uma latinha de cerveja, para relaxar e meditar.
Estou a uns dez minutos sentado no sofá, quando escuto tocar a campainha.
Logo penso: “será que tudo isto foi pura paranóia minha, será que agora me encontro com a Marta na frente, com uma explicação plausível?”.
Abro a porta e me encontro na frente a Jussara.
È uma Jussara diferente daquela de hoje no almoço.
De banho tomado, cheirosinha, com um curto vestido florido, aparentemente sem soutien, e uma garrafa de Black Label na mão, ela veio, sem sombra de dúvida, com segundas intenções.
– Com licença, Carlos.- diz ela entrando, já que eu estou tão embasbacado, que fiquei sem ação.
– Eu acho que você está precisando disto, que eu peguei do barzinho de meu pai.- diz mostrando a garrafa.
Ela vai direto para a cristaleira da sala e pega dois copos.
Abre a garrafa, serve um dedo para ela, uma dose generosa para mim e me passa o copo.
Ainda sem ação, eu pego o copo.
Sentamos no sofá.
– Prosit!- diz ela, batendo os copos.
Bebo um bom gole e o whisky desce redondo pela minha garganta.
– Agora desembucha!- diz ela.
– Como assim?-
– Não se faz de tonto, que de tonto você não tem nada! Talvez corno manso, mas tonto não.-
Prefiro ficar em silêncio tomando o resto do licor, que começa a fazer efeito, relaxando o meu corpo.
– Eu não toleraria o que ela faz com você. Já teria esmurrado a mesa, ou algo pior! O que ela fez agora? Fugiu?- pergunta ela, enchendo de novo meu copo.
Resolvo responder:
– Sim! Acredito que foi para Itália, atrás do Gianpaolo. Provavelmente ele financiou a fuga.-
– E você vai ficar assim, passivo?-
– O que eu posso fazer: tenho que cuidar da Priscila!-
Ela fica um instante calada, depois diz:
– É, você tem razão!- depois pergunta:
– A Priscila está dormindo?-
– Sim!-
– É! Eu a cansei bastante hoje de manhã, e foi de propósito.-
Ela pega o copo da minha mão, o coloca na mesinha ao lado do seu, chega perto de mim e me tasca um beijo, que logo se converte em um beijo francês, quando sua língua entra prepotentemente na minha boca.
O whisky anestesiou minha consciência, e baixou meus níveis de alerta.
Agora não estou nem aí pelo fato dela não ser minha esposa e ser de menor.
Começo a apalpar seu formoso corpo, mas de repente ela se desvincula de meu abraço e interrompe o beijo.
Por um instante acho que ela desistiu, mas é engano meu.
Ela começa a abrir o cinto e baixar minhas calças e cueca.
Meu pau, já duro, salta livre ao ar.
Ela exclama:
– Nossa, que pau bonito você tem!- e logo o abocanha.
Eu fico acariciando seus longos cabelos morenos, e penso nas mamadas espetaculares que me ministrava Marta, pelo menos até o Gianpaolo aparecer.
E logo me xingo silenciosamente!
Qual é a de pensar no passado, quando tenho entre os braços uma jovem de dezessete anos, que está vidrada por mim.
Neste momento Jussara se levanta deixa cair o vestido e tira as calcinhas, mostrando-se totalmente nua na minha frente.
Posso então ver a densa mata que encobre seu púbis e seus volumosos peitos, que a juventude não deixa ainda cair.
Por mais que me esforce, não consigo evitar a comparação com o corpo da Marta, menos cheio, com os peitos médios bem eretos, e a bonita boceta sempre raspada.
De novo me censuro, e volto ao presente.
Minha vontade de chupar aquela boceta misteriosa, escondida pela sua mata, é forte, mas quem dita as danças é ela.
Ela põe-se encima de mim enxerta meu pau na boceta, que sinto molhadíssima, e desce, emitindo um gemido de prazer.
Logo as ancas dela começam a mover-se, como se tivessem vida própria, causando-me um prazer que há muito tempo não sentia.
Em poucos minutos gozo, enchendo a boceta de porra.
Ficamos beijando-nos, enquanto meu pau, lentamente, sai de dentro dela.
Depois a deito no sofá e vou fazer o que mais gosto e que eu queria fazer desde o início: lamber sua boceta.
Eu tenho uma verdadeira paixão por isto, e ficaria horas com a boca sobre uma boceta.
Quando começo a lamber a boceta da Jussara, tenho que admitir que os pentelhos atrapalham um pouco, mas nada que me faça desistir.
Já a porra, esta não me incomoda nem um pouquinho, muito pelo contrario.
Inúmeras vezes senti o sabor de porra na boceta da Marta, e muitas vezes não era nem minha.
Sinto o corpo de Jussara enrijecer pelo orgasmo, e resolvo mudar de posição.
Deito encima dela e começo a fazer um papai-e-mamãe.
Minha boca procura a sua e vejo que ela tenta esquivar-se: não gosta do próprio sabor.
Eu insisto e finalmente ela, ainda relutante, aceita meus beijos.
Em uma dezena de minutos gozo de novo.
Vamos tomar um banho juntos, e ela me faz um boquete debaixo do chuveiro, sorvendo as poucas gotas de esperma que consigo produzir.
Nos vestimos, vamos para sala e uma meia hora depois Priscila, vem juntar-se a nós, e assistimos a sessão da tarde na televisão.
Segundo os acordos, segunda-feira Jussara vem ao meu apartamento na hora em que eu estou saindo.
A presença da Priscila, impede que troquemos algo mais que dois castos beijinhos.
No trabalho, eu aviso meu chefe que minha esposa viajou e que, em caso de emergência precisarei ausentar-me do trabalho, para acudir em casa.
Também volto a pleitear o trabalho à distância, antiga sugestão minha.
Assim passam os dias.
Nesta primeira semana, a Jussara e eu, conseguimos ter somente uma ocasião de ficar sozinhos, e aproveitamos para dar uma rapidinha.
Conseguimos uma intimidade maior no domingo à tarde, quando aproveitamos para fazer amor, como se deve, no meu tálamo nupcial.
Nesta ocasião aproveito para esbanjar-me, chupando por minutos à fio a suculenta boceta da Jussara.
Na segunda seguinte recebo, logo de manhã o telefonema de uma senhora que se identifica-se como Michiko, advogada da Marta.
Marcamos encontro, no escritório dela, no horário do almoço.
Aviso ao meu chefe que voltarei tarde do almoço, e vou até o escritório dela, perto da estação do Metrô São Bento.
Sua sala, em um edifício que já viu épocas melhores, é pequena, e ela atende sozinha.
Me cumprimenta apertando-me a mão com uma energia desproporcional a sua altura, mais ou menos um metro e meio, e peso, sendo ela extremamente miúda.
Me avisa que vamos fazer uma videoconferência com a Marta, que está esperando pela conexão na Itália.
Isto confirma minhas suspeitas sobre o paradeiro de minha esposa.
No enquanto ela prepara a videochamada no seu portátil eu estudo a advogada.
É uma japonesa muito bonita, com aquela idade indefinida típica das orientais, que pode ser tanto trinta como cinqüenta anos.
Quando ela completa a ligação eu puxo a cadeira e vou sentar ao lado da Michiko.
Marta está sozinha, naquilo que parece um quarto de dormir.
Nos cumprimentamos polidamente, depois Marta vai direto ao cerne da questão.
– Carlos, eu preciso divorciar de você.-
– Então, se você queria divorciar, não era mais simples pedir o divórcio, em vez de fazer aquela palhaçada da fuga. Que, aliás, pode se retorcer contra você. Eu sou engenheiro e não advogado, mas acredito que tenha alguma coisa, na lei, a respeito de abandono do lar.-
– Não me questione agora, eu tive meus motivos, para faze-lo, que não quero discutir neste momento. Eu preciso divorciar de você o mais rápido possível, e ponto. A Michiko tem todas as procurações necessárias para fazer um acordo com você, só peço que seja rápido. Por favor.-
– Está bem! Fazer o que!- respondo eu.
Depois de mais alguns instantes, fechamos a comunicação.
A Michiko entrega-me um esboço de acordo, eu me comprometo a estuda-lo, fazer meus comentários, para que possamos discuti-lo neste fim de tarde.
No início da tarde ligo para Jussara, avisando para levar a Priscila para sua casa, já que vou me atrasar.
Já prevendo a necessidade de algumas reuniões a mais, peço para meu chefe um dia e meio de folga, que compensarei em um fim de semana futuro.
Passo a tarde com um olho no trabalho e outro na minuta de acordo e, quando termina o expediente, vou direto para o escritório da Michiko.
Apresento para ela meu ponto de vista e entrego para ela o documento com minhas observações.
Quando terminamos, ela me convida para tomar um chope em um bar nas proximidades.
Eu aceito e, nesta ocasião, ficamos mais descontraídos e venho a conhece-la melhor.
Quarenta e oito anos, casada com uma filha de vinte e nove anos.
Sempre sonhou em ser advogada, mas interrompeu os estudos por causa da gravidez precoce.
Casou, grávida, com o pai da menina, a Keiko, uma mestiça lindíssima, como posso ver das fotos que ela me mostra.
O marido é engenheiro, que vive mais nas obras do que em casa.
Quando a Keiko resolveu estudar direito, ela também se inscreveu e acabaram se formando e fazendo o exame da OAB juntas.
– Meu sonho era abrir um escritório e trabalhar-mos juntas, mas ela resolveu prestar concurso, e agora ela é juíza em Belo Horizonte. Se casa agora em maio, com um advogado de lá. Em todo caso, pedi para meu marido que me alugasse um escritório, para eu abrir uma firma de advocacia.-
Ela me conta que a sua firma, que não tem empregados, trabalha constantemente no vermelho.
Porém o marido, que ganha bem, banca o passivo, sem reclamar.
– E faz bem em não reclamar, assim que eu não encho o saco dele pelas quengas que ele traça, lá nas obras dele. Acho que estamos, por enquanto, em um bom equilíbrio. Daqui à uns anos, quando ele se aposentar, acho que o nosso divórcio será inevitável.-
Me conta que conheceu Marta casualmente uns três anos atrás, e tonaram-se amigas logo em seguida.
– Sabe que ela até não fala mal de você.- me diz, lá pelo terceiro chope.
– Ah é!-
– Diz que você é uma boa pessoa, mas é passivo e tolerante demais.-
– Acredito que tenha razão. Mas que posso fazer: minha índole é esta.-
– Acontece que a Marta também é uma boa pessoa, mas é bastante venal. Não suportava a vidinha de classe média que vocês levavam, sempre tendo que calcular todas as despesas, para não estourar o orçamento.-
– Até que entendo ela.-
Mais uma rodada de chope e a Michiko se solta mais ainda.
– E também tinha muito ciúme de você.-
– Mas porque? Eu sempre fui fiel à ela!-
– Não, não.- diz ela, com a língua já querendo prender,- É da Priscila que ela tem ciúmes, ela acha que a menina gosta mais do pai do que da mãe.-
– Bobagem!- digo.
Mas penso um instante, e me dou conta que nestes dias, a menina não perguntou tanto da mãe.
Sacudo a cabeça, como para afastar o pensamento, e repito:
– Bobagem.-
– Outra coisa que ela falava… Acho que isto não posso dizer…-
– Já que começou, desembucha!-
– Tá bom! Ela fazia uma grande propaganda do teu pau: grande e grosso. Porém também dizia que você é muito tímido e sem inventiva.-
– Como assim?- pergunto eu, entre lisonjeado e encabulado.
– Por exemplo, você nunca nem pediu para comer a bunda dela, sendo que ela dava, praticamente, para todos os amantes.-
– Esta eu não sabia!-
– Como você acha que conseguiu fisgar o Gianpaolo? Alias ele é muito ciumento de você. É ele que pediu para ela não fazer mais sexo com você, e está pressionando ela para divorciar, antes que ela mude de idéia.-
Ela se dá conta que falou demais e enrubesce, e logo diz:
– Vamos pedir a conta. Vamos!-
Eu sou mais rápido e pago antes dela.
Caminhamos até a estação do Metrô, e posso notar que, apesar dos quatro chopes, até que caminha bem.
No enquanto caminhamos, ela faz uma última confidência:
– Ah, tem mais uma coisa que ela fala de você.-
– O que?-
– Você chupa uma boceta como ninguém!- diz, rindo.
Volto para casa pensando que, entre mulheres, não tem segredo que resista.
Vou diretamente para o oitavo andar, lá a Jussara me olha torto, mas não fala nada.
Saio de lá com a Priscila no colo, totalmente apagada.
Chegando em casa, a levo para seu quarto, a dispo, ponho nela a camisola e a deito na cama.
Depois vou para meu quarto, arranco a roupa, e desmaio sobre minha cama.
Na manhã da terça levanto na hora de sempre, porém com uma certa dificuldade.
Vou para o banheiro e ainda não tomei banho, quando toca a campainha.
Me enrolo em uma toalha e vou atender: é a Jussara, uns vinte minutos adiantada sobre seu horário habitual.
– Jussara! Não esperava você tão cedo.-
– Eu sei, mas queria saber o que aconteceu ontem.-
– Está bem! Se importa se vamos no banheiro, que tenho que barbear-me?-
– Claro que não, meu amor.-
Entramos no banheiro e eu começo a barbear-me, enquanto ela fica sentada sobre a privada, escutando.
– Então, ontem a Marta pediu o divórcio. No meio-dia fui ao escritório da advogada dela e conversei por videochamada com a Marta.
Voltei ao meu trabalho, onde revisei o acordo. No fim da tarde eu voltei ao escritório de advocacia, conversamos sobre o acordo. Depois a advogada e eu fomos tomar um chope, alias quatro, em um bar. E é isto.-
– Porque vocês foram ao bar?-
– Conversar. Aliás, foi interessantíssimo! Acho que aprendi mais sobre a Marta ontem à noite de que em sete anos e meio de casamento. Agora se você me dá licença, vou tomar banho.-
– Posso tomar banho com você?-
– Mas é claro! Porém, neste caso, eu vou visitar esta tua bocetinha deliciosa.-
Ela se despe em um instante e entramos debaixo da ducha.
Desta vez, porém, sou eu que vou chupar a sua boceta saborosa.
Depois penetro a boceta dela, por trás, com ela encostada na parede.
Gozo rapidamente.
Corro para o quarto me vestir e tenho que fazer uma corrida contra o tempo e pular o desjejum, para sair à tempo.
Já na porta me bate uma dúvida.
– Jussara, você já deu a bunda?-
– É claro? Já dei para todos meu namorados: só falta você. Amor, se você quiser está a tua inteira disposição. Eu dou meu cuzinho para você com o maior prazer.-
– Deixa pra lá! Era só curiosidade.- digo, dando-lhe um beijo de despedida.
Trabalho no período da manhã e meio-dia saio, para aproveitar do primeiro meio expediente de folga.
Como alguma coisa rápida e vou direto para o escritório da Michiko.
Chegando lá ela me explica que já fez a videoconferência com a Marta, e ela esteve de acordo com a minuta que foi conversada ontem.
– Assim que já preparei tudo. Você lê e assina tudo, passamos para reconhecer firma e entregamos no tribunal. Daqui à uns três meses, sai o divórcio. Se tivermos sorte, antes do casamento de minha filha.-
Assino os papeis, passamos no cartório e no tribunal e, antes das quatro da tarde terminamos.
– E pensar que eu tomei um dia e meio de folga no trabalho, e ainda é bem cedo.- digo para ela.
– Não faz mal. A gente pode ir a um motel para passar o tempo. Estou curiosa para ver se a propaganda que fez de você a Marta é enganosa ou não.-
Fico sem ação por um instante, depois penso: vou ser fiel a quem?
Pegamos o Metrô e vamos para um motel na Ricardo Jafet.
Chegando lá nos despimos e posso ver o corpo da Michiko, despido do elegante tailleur que está usando.
E gosto do que vejo!
Claro, posso esquecer as abundantes carnes da Jussara, ou as perfeitas curvas da Marta, porém o corpo da Michiko, mesmo sendo magro, não é extremamente ossudo.
As tetas são minúsculas, mas com mamilos salientes e pontiagudos, a curva das ancas é somente esboçada, e o púbis é coberto por uma densa mata de pelos negros.
– Hum, teu pau é realmente bonito. Deixa eu provar.-
Se ajoelha na minha frente a me faz um boquete digno de nota.
Pouco depois, ela interrompe o boquete, se deita na beirada da cama, abre as pernas, e me diz:
– Agora é tua vez!-
Caio de boca sobre aquela boceta.
Pequena e deliciosa, eu a definiria.
Minha cabeça entra em parafuso pela excitação, e começo a chupa-la e lambe-la.
Sinto o corpo dela enrijecer-se, mais de uma vez, pelo prazer.
É ela que pega minha cabeça, tirando minha boca de cima de seu pote de delícias, dizendo:
– Já chega! Agora a boceta quer pau!-
Me deito encima dela e a penetro.
Começo a trepar com ela, em um papai-e-mamãe, enquanto minha boca beija apaixonadamente a sua e meus dedos apertam seus mamilos que parecem ser bem sensíveis.
Gozo bem gostoso na sua boceta.
Ficamos um tempinho trocando carinhos, depois ela volta a chupar meu pau.
Dá tempo de um segundo round, agora com ela de quatro, e uma segunda gozada.
Nos lavamos e saímos do motel, e caminhamos até o Metrô.
Quando os nossos caminhos se separam, marcamos de encontrar-nos amanhã de manhã diretamente no motel.
Volto para casa e já que a Priscila está bem desperta, dispenso a Jussara.
Na manhã seguinte, a Jussara chega, de novo mais cedo e, novamente, toma banho comigo.
Quando a ponho contra a parede, e começo a possui-la por traz, como ontem, ela me pergunta:
– Quer comer também meu cuzinho?-
Eu, ofegante, respondo:
– Não, obrigado. Tua boceta está deliciosa.-
Terminada nossa transa, saio de casa.
Pego o Metrô e vou direto para o motel.
A Michiko já chegou, e está esperando-me no quarto, já nua.
– Bom dia, meu garanhão, vem que eu quero chupar teu pau, como entrada.-
Me dispo em um instante e vou para cama.
Dado que eu estou doido de vontade de chupar sua boceta, acabamos fazendo um meia-nove.
Como sempre, o sabor áspero e afrodisíaco da intimidade feminina penetra no meu cérebro e me faz perder a noção do tempo.
É a Michiko que me chama para a realidade:
– Vem me comer: minha boceta quer pica.-
Deito encima dela e começamos um delicioso papai-e-mamãe.
O fato de eu já ter gozado, mais cedo, na boceta da Jussara, faz durar bastante nossa transa.
Uma vez que gozo, ficamos deitados lado a lado e conversamos bastante, dos mais variados assuntos, no enquanto trocamos carícias.
Quanta falta sinto disto!
A intimidade com uma mulher, sem ter que controlar a hora, nem ter que ficar de sobreaviso da menina acordar, de repente, e nos flagrar.
Alternamos estas caricias com sexo, até a hora do almoço, que pedimos aí mesmo no quarto.
Findo o almoço Michiko me pergunta:
– Quer experimentar o sexo anal? Vai que você se torne um sodomita, como meu marido, as poucas vezes que está em casa.-
Resolvo tentar: vai que seja bom!
Michiko pega o lubrificante que disponibiliza o motel, unta meu pau, e se deita de ladinho, dando-me as costas.
Eu vou atrás dela e enfio o pau devagarzinho.
– Buraco errado! Deixa que eu ajudo.- me diz Michiko.
Ela pega meu pau com a mão, o direciona para seu ânus, e diz:
– Agora empurra!-
Faço o que ela me diz, e consigo entrar sem muita dificuldade.
Começo a mexer-me para frente a para traz, sem entrar muito, pois a posição não é muito propícia para isto.
Nesta posição, porém, a nuca e a orelha de minha parceira estão á minha mercê.
Começo, então, a mordiscar e lamber o pescoço e os lóbulos da Michiko.
Isto, mais a siririca que ela está batendo, a fazem gozar muito antes do que eu.
Finalmente gozo, depositando as poucas gotas de porra que me sobraram, no seu intestino.
Rolamos lado a lado, para recobrar o fôlego:
– Você gozou?- pergunto.
– É claro, seu bobão! E, você gostou?-
– Sim, mas a sensação não é muito diferente do que comendo a boceta.-
– A diferença está aqui!- diz ela, batendo sua palma na minha cabeça.
Passamos o resto da tarde na sodomia.
Não chego a gozar mais, mas devo dizer que é muito agradável, e estou começando a tomar gosto nisto.
No final da tarde, tomamos banho juntos, e saímos do hotel.
Quando pago o quarto, com minha carta de crédito, chego à conclusão que raramente um dinheiro meu foi tão bem gasto.
Tomamos o Metrô e eu volto para casa pensando que, infelizmente, vai ser difícil repetir um dia assim.
Os dias seguintes voltam ao normal, sendo que, algumas vezes, a Jussara desce mais cedo e transamos no banheiro.
Nestas rápidas transas, ela não toca mais no assunto do sexo anal.
No fim de semana eu e Priscila ficamos sozinhos.
Brincamos em casa e fazemos passeios no parque, nos divertindo bastante.
Na sexta-feira da semana seguinte quando chego em casa, encontro a Jussara como sempre, não vejo, porém a Priscila.
– Ué, onde está a Priscila?- pergunto.
– Na cama dela dormindo. Brincamos o dia inteiro. Cansei ela bastante, dei lanche e banho. Agora nem um tiro de canhão acorda ela.-
– Você tem segundas intenções?- pergunto.
– É claro! Amanhã é meu aniversário de 17 anos, e quero meu presente adiantado.-
Vamos para meu tálamo nupcial, fecho a porta à chave, por via das dúvidas, e nos despimos.
Começo a beija-la: ela está toda cheirosinha, deve ter tomado banho aqui mesmo.
Estou louco para chupar a boceta dela, com toda a calma e concentração que isto merece.
Chupo e lambo até ficar saciado, depois me dá vontade de fazer algo que não costumo fazer.
Viro ela de bruços e separo as formosas nádegas dela com as mãos.
O ânus está aí, bem à mostra.
Não resisto e caio de boca.
O aroma é diferente, porém quase tão afrodisíaco como os humores de sua boceta.
E, como quando estava chupando sua boceta, pouco antes, ela se contorce de prazer.
– Quer comer meu cuzinho?- pergunta ela, com a voz entrecortada pela excitação.
– Sim!- respondo, sem hesitação.
– Então põe antes na boceta, para lubrificar.-
Faço o que ela pede.
A um certo ponto retiro a pica da boceta e a redireciono para seu ânus.
E entrada não é tão fácil, mas aos poucos eu consigo ganhar espaço no seu reto.
Debaixo de mim Jussara alcançou com uma mão sua boceta e está masturbando-se.
Está também gemendo bem forte.
Espero o sono da Priscila seja realmente profundo, e não venha bater à porta, porque senão não sei que desculpa inventaremos.
Finalmente gozo, enchendo o intestino dela de porra.
Depois de uma rápida pausa, a enrabo à frango assado.
A um certo ponto ela olha o rádio relógio, na cabeceira da cama.
Ela se assusta, e diz:
– Nossa! Como é tarde! Eu fiquei de jantar em casa com meus pais e um primo que veio lá de Minas.-
Ela pula da cama e vai para o banheiro da suite para lavar-se.
Se viste com toda pressa e, dando-me último beijo, me diz:
– Espero, sem falta, você e a Priscila, amanhã às 16:00 horas no salão de festas, para comemoração do meu aniversário.- e corre para fora do quarto.
Eu vou tomar um banho, depois dou uma olhada no quarto da Priscila.
Realmente a Jussara tinha razão: está dormindo o sono dos justos.
Como um lanche e vou dormir.
Às quatro da tarde do dia seguinte, lá estamos a Priscila e eu, no salão de festas, com o presente, que já tinha comprado a Marta, na mão.
Estranho o fato que a Jussara não é tão efusiva como de costume e também a frieza de Heloísa, a mãe dela.
Pouco depois o Dr.Moacir, vem cumprimentar-me:
– Boa tarde, Carlos, eu precisava conversar um instantinho com você a sós. Se importa?-
– Em absoluto.-
Vamos para um lugar apartado e ele começa a falar:
– Então, vamos direto ao ponto! A Jussara é de menor e você é casado. Eu quero que interrompam imediatamente o caso que vocês tem, senão eu ponho a polícia no meio.-
Ele me explica que ontem à noite, já que a Jussara estava demorando para a janta, a Heloísa desceu para ver o que estava acontecendo.
Ela usou as chaves que a Marta tinha-lhe dado, para entrar no apartamento e escutou os gemidos da Jussara vindos do meu quarto.
– A Jussara está proibida de pisar no seu apartamento. Segunda-feira vai estar lá Heloísa e vai, por uma semana, cuidar da Priscila, para que você possa achar uma substituta. A partir de agora não quero que você se aproxime mais de minha filha, senão é polícia! Estamos entendidos?-
– Perfeitamente, Dr.Moacir!-
Fico algum tempo na festa, longe da Jussara, depois volto, com a Priscila, para a casa.
De fato, quem vem cuidar de minha filha, na segunda-feira, é a dona Heloísa.
Ela não menciona o incidente da sexta-feira, me trata polidamente, mas com frieza, já com a Priscila ela se derrete toda.
Felizmente, chegando ao trabalho, tenho boas notícias.
O chefe me chama logo cedo, e me comunica que os alemães querem introduzir o trabalho remoto na filial de São Paulo, assim que vão fazer um teste de seis meses, e partir da segunda-feira que vem.
– E já que você e o que me enche mais o saco com isto, o projeto piloto vai começar com tua equipe.- conclui o chefe.
Esta dádiva chegou no melhor momento!
Quando começam para a Priscila as aulas de seu segundo grau, contrato uma condução escolar, assim que eu levo a Priscila de manhã até o portão do prédio, volto para casa para trabalhar, no escritório que montei no quartinho da bagunça e, meio-dia, desço para busca-la, sempre no portão do prédio.
Almoçamos juntos, e à tarde eu trabalho, mantendo um olho na Priscila, o que não é difícil considerando-se que, mesmo tendo nominalmente três quartos, o apartamento é bem pequeno.
Adeus viagens no Metrô, para ir e voltar do trabalho!
Logo minha equipe e eu nos adaptamos ao novo esquema de trabalho e às reuniões rigorosamente virtuais.
O que vem a ser prejudicada é minha vida sexual, que volta a zero.
Em abril sai o divórcio.
A Michiko me chama e marcamos nos encontrar numa terça de manhã, para entregar-me os papeis.
Peço uma manhã de licença para o chefe, e quando desço para deixar a Priscila pego o Metrô e vou direto para o motel da Ricardo Jafet, local onde marcamos o encontro com a advogada.
Faz semanas que eu não faço sexo, e estou doido para deleitar-me com o sabor de uma fêmea.
Por isto logo começamos um demorado sessenta-e-nove.
Depois fazemos um prazeroso papai-e-mamãe, que termina em uma gozada de minha parte que enche a boceta dela de porra.
Só então falamos do divórcio.
Ela me informa que a Marta está pedindo que eu envie o Priscila para Itália já nestas férias de julho.
Neste mês ela se casará com o Gianpaolo e quer que a filha esteja presente à cerimônia
– Eu posso ajudar-te com as autorizações e passaporte. Porém você tem que prometer-me que, mês que vem, você vai vir ao casamento da Keiko em Belo Horizonte.-
Ficamos de acordo com isto e fazemos, de novo amor.
De fato a Michiko me ajuda bastante, para a papelada necessária para viagem de Priscila.
Em maio, a Priscila e eu, viajamos para BH de carro.
Saímos na sexta-feira às quatro da tarde e chegamos ao nosso hotel à meia-noite.
No sábado de manhã fazemos um pouco de turismo, e à tarde vamos ao casamento.
No refresco, após a cerimônia, tenho ocasião de conhecer Rodrigo, marido da Michiko, a Keiko e seu marido.
Rodrigo é um tipo brincalhão, cujas piadas são todas de duplo sentido e sexistas, e me parece que já sacou que eu sou amante de sua esposa.
Já a Keiko, bem mais séria, é a oriental mais bonita que já vi, e está casando com um advogado, com algum ano a mais do que ela, que me parece bem sem graça.
Tomando como escusa a Priscila, volto bem cedo para o hotel.
Na manhã do domingo, saímos cedo rumo à casa, onde chegamos à tarde.
Durante a longa viagem, aproveitando do gancho do casamento que ela acabou de assistir, começo a prepara-la para o segundo casamento da mãe.
Ela não gosta muito do que ela escuta, mas assim é a vida!
No início de julho Priscila vai para a Itália.
Não obstante ela não goste que a mãe está casando-se de novo, a perspectiva da viagem, ainda mais sozinha, a deixa bastante excitada.
Entrego ela para a companhia aérea no aeroporto e Guarulhos e Marta irá busca-la no aeroporto de Malpensa, em Milão.
Pelo que entendi, o Giancarlo, tem uma bela casa em uma cidadezinha na província de Pisa, e um apartamento de veraneio nos Alpes, em Courmayeur.
Passo, então vinte dias sozinho.
Não posso nem passar por perto da Jussara e a Michiko foi passar as férias em BH, para ajudar a filha na mudança para seu novo apartamento, agora de casada.
Trabalho bastante, para cobrir as férias de vários colegas de minha equipe, e no fim de semana passeio bastante, sempre sozinho, no parque.
E, é inútil que eu tente esconder de mim mesmo: sinto uma grande saudade de minha filha, e também de ter uma família.
Finalmente chega o dia da volta da Priscila.
Vou busca-la no aeroporto e posso, finalmente, abraça-la de novo.
No caminho de volta para casa ela conta-me das aventuras e dos lugares bonitos que conheceu.
Me parece que a única coisa que ela não gostou é da presença do Gianpaolo.
– É você que tem que estar junto com mamãe, não ele!-
Me diz, convencida.
Eu não posso fazer outra coisa que sacudir a cabeça: para as crianças tudo é tão fácil!
Logo reiniciam as aulas e voltamos à nossa rotina.
Na firma, o teste do trabalho remoto è considerado um sucesso, e minha equipe continua a pratica-lo.
Felizmente a Priscila é uma ótima aluna e não me traz nenhuma preocupação e, no final do semestre, ela passa de ano com ótimas notas.
Assim que, segundo os acordos com a Marta, eu mando ela para Itália no início de dezembro, para voltar em início de janeiro, no enquanto eu vendo minhas férias, como de costume.
O período das festas natalinas é para mim, muito deprimente.
Sozinho, sem nem a companhia da Michiko, que está direto em BH acudindo a filha, agora grávida, acho o máximo quando posso trabalhar, para espantar a solidão.
Finalmente volta a Priscila, que está mais contente do que nunca.
Ela não somente viu, pela primeira vez na vida, a neve, como aprendeu a esquiar.
De novo, porém, se queixa do Gianpaolo: realmente os dois não se dão bem.
Logo começa, para Priscila, a terceira série, e recomeça a rotina de eu acompanha-la até o ônibus escolar de manhã e busca-la ao meio dia.
Isto porém dura pouco.
A partir de fim de março a escola fecha e Priscila fica em casa.
Para mim e meu grupo de trabalho pouco muda, pois já fazíamos o trabalho remoto, já para o resto da firma fica um pouco caótica a passagem forçada para este tipo de interação.
Obviamente temos que cancelar a prevista ida da Priscila para Itália, em julho.
Em outubro, Marta nos dá a noticia do falecimento do Gianpaolo, vítima do vírus.
Fim de ano, bem ou mal, Priscila consegue terminar a terceira série, em regime de EAD.
O Natal de 2020 é bem diferente ao costume: a Priscila e eu no pequeno apartamento colocamos a mesa e na cabeceira o computador com a Marta participando virtualmente à nossa janta.
A pandemia e a viuvez, tem ajudado a estreitar, de novo, os laços entre a Marta, a Priscila e eu.
Todo dia, às cinco e trinta da tarde, horário de Brasília, em coincidência com o fim de meu expediente virtual, fazemos uma videoconferência.
Assim a Priscila pode matar a saudade da mãe e, devo admitir, que eu também tenho gostado de rever minha ex-esposa.
Em setembro Marta vem fazer-nos uma visita de dez dias, decidida de última hora.
Tenho pouco tempo para preparar-me, assim decido que a Marta vai ficar no nosso quarto com a filha, e eu vou dormir na caminha no quarto da Priscila.
Vou buscar a Marta no aeroporto, junto com a Priscila, na madrugada de uma quarta-feira.
Quando a Marta aparece na saída dos passageiros, puxando seu carrinho, nossa filha pula no colo dela e se abraçam, não obstante o distanciamento social.
Já eu fico um pouco sem jeito.
De um lado eu fico encantado com a beleza dela e das boas lembranças que em todo caso ficaram no sete anos e meio de casamento, do outro fico pensando nos sofrimentos que ela causou tanto a mim como na nossa filha.
Quando vem a minha vez de cumprimenta-la, estendo a mão e digo:
– Bem-vinda, Marta.-
No carro, voltando para casa, Priscila monopoliza a conversa, eu fico olhando, de relance, a Marta.
São dois anos e meio que não vejo ela, e ela continua bonita como nunca.
Tem porém algo de diferente em suas atitudes e tom de voz, como se os acontecimentos de sua vida, tivessem contribuído a suavizar as asperezas de seu caráter.
Quando chegamos em casa, me parece notar que ela ficou decepcionada a acomodação que eu lhe reservei.
Dou para ela as chaves do Ka e digo-lhe:
– Pode usar o carro quanto quiser, leva em conta que a Priscila vai começar a aula EAD daqui a pouco, e eu também começo a trabalhar no quartinho. Mas à tarde Priscila está livre, assim que vocês podem sair à vontade.-
Marta opta por descansar um pouco de manhã e sair à tarde para ir à um shopping.
Durante a semana, a nova vida em família é muito agradável.
Voltamos a comer bem e a conversar bastante.
Não tinha-me dado conta de quanto sentia falta da voz da Marta, voz que, agora, parece-me mais meiga.
No sábado e no domingo vamos para o parque de Ibirapuera, e dá gosto de ver a felicidade da Priscila, em ver sua família de novo junta.
Os dias passam rápido e logo chega o sábado, dia da volta da Marta para a Itália.
Na madrugada me acorda o corpo de uma mulher nua, que entra na estreita cama onde eu durmo.
Só pode ser a Marta.
– Marta, o que você está fazendo aqui?- pergunto em voz baixa, porém séria.
– Quero fazer amor com você.-
– Não somos mais casados.-
– Pode ser, mas eu sou viúva e você divorciado, assim que ambos estamos livres e desimpedidos.- responde ela, tascando-me um beijo no pescoço.
– Não quero fazer amor com você.-
– Teu amiguinho quer!- diz ela, apalpando meu pau que não ficou indiferente ao contato com a mulher.
– Pode até ser! Mas ele não pensa e eu sim. Sai desta cama!- digo com voz ríspida.
Aí ela começa a chorar.
A vontade de consola-la, acaricia-la e fazer amor com ela é forte, mas consigo conter-me.
Me levanto e digo:
– Vou na cama com a Priscila.-
Me levanto e vou para a suite principal.
A Priscila está profundamente dormida, do lado em que eu costumo ficar.
Eu me ajeito do outro lado, mas não consigo dormir.
Meu ânimo está dilacerado entre a vontade de voltar para o outro quarto e amar minha ex-mulher ou permanecer nas minhas posições e ignorar os meus instintos.
No final não decido nada e adormeço.
Meu relógio biológico me desperta à hora costumeira.
Tomo um rápido banho e vou para cozinha.
Lá está a Marta, sentada na mesa.
Está com os olhos inchados de quem chorou muito.
– Bom dia, Marta. Quer tomar café da manhã ou prefere um cafezinho.-
– Um cafezinho, por favor.-
Preparo o café para ela e sento na mesa.
– Quer falar sobre esta noite?- me pergunta.
– Não.-
– Mas eu quero falar sim! Eu quero voltar junto com você e a Priscila. Esta semana me fez ver o que estou perdendo, mais do que isto, estamos perdendo, sozinhos.-
– Acho que agora é tarde.-
– Não é, não! Vamos fazer assim: fim de ano você vem junto com a Priscila, e a gente vê se dá certo.-
– Eu sinto, mas já vendi as férias deste ano também.-
– Não vem com desculpa esfarrapada! Com teu trabalho à distância, ninguém vai perceber onde você está. Aliás você já escutou falar em nômade digital?-
Eu sacudo a cabeça e respondo:
– Vou pensar no assunto.-
Logo a Priscila levanta e tomamos café da manhã junto.
Mais tarde levamos a Marta para o aeroporto e as duas choram na hora da despedida.
A insistência da Priscila me faz aceitar o convite da Marta para acompanhar a Priscila para Itália.
Partimos num sábado, no início de dezembro.
Tenho que admitir que a Marta se esmerou, pois comprou para a gente um bilhete na Business.
Depois de um ótimo vôo chegamos no aeroporto de Malpensa, em Milão, e no saguão lá está a Marta, esperando-nos.
O abraço entre mãe e filha é apertado e demorado.
Eu prefiro limitar-me a um aperto de mão.
Marta diz:
– Se precisarem ir ao banheiro, vão agora, porque a estrada até Courmayeur é longa.-
De fato a estrada é longa, mas o SUV da Volvo, que a Marta dirige com perfeição, é bem cômodo e tanto Priscila como eu acabamos dormindo.
Chegando na garagem do prédio, Marta nos acorda:
– Bem-vindos seus dorminhocos.-
Subimos no apartamento e, chegando lá, Marta faz um leve sorriso, pisca o olho e me diz baixinho:
– Pode tirar o cavalinho da chuva, que desta vez você não escapa.-
De fato Marta tem razão: eu não consigo escapar.
No segundo dia ela vem ao quarto que eu ocupo, e se repete o que aconteceu, meses antes, na caminha da Priscila.
Só que desta vez o desfecho é outro.
Eu respondo a seus beijos e quando ele me pede:
– Vem, meu amor, vem beijar minha xota.- eu caio de boca sobre sua boceta.
Que delícia!
Perco a noção do tempo e pouco falta que eu goze só pelo aroma afrodisíaco de seus humores.
– Vem, meu amor, vem comer tua mulher.- é o canto da sereia que me faz deitar encima dela, e possuir sua boceta com meu pau.
A excitação é tanta, que gozo em poucos minutos, enchendo sua boceta de porra.
Me recupero rapidamente e recomeço a ama-la à papai-e-mamãe.
Quando gozo de novo, ficamos lado a lado, trocando beijos, carícias e prosa.
Lá pelas tantas ela me diz:
– Um passarinho me contou que a Michiko te introduziu à sodomia.-
Tinha esquecido que ela e a Michiko, eram amigas, e entre mulheres não tem segredo.
Agora fazia sentido o fato que, mesmo terminada a quarentena, a advogada não mais me convidou a fazer sexo com ela: a Marta tinha pedido isto.
– Sim, é verdade.- resolvo responder.
– Quer tentar comigo?-
A tentação é forte!
– Sim.- respondo.
– Então vem comigo!- diz Marta, levantando-se e levando-me pela mão até o seu quarto.
Chegando lá, ela pega da gaveta do seu criado-mudo um lubrificante e unta meu pau, a esta altura já rígido.
Ela deita na cama, levanta as pernas, e me diz:
– Vem, meu garanhão, vem comer tua cadelinha.-
Não me faço de rogado, deito encima dela e com a ponta do pau já vou procurando seu cuzinho.
É a primeira vez que enrabo a Marta, e devo dizer que a jornada de meu pau em seu intestino é bem mais fácil do que achava.
Pouco depois já estou enrabando-a com estocadas, tão o mais fortes, do que às de pouco antes na boceta.
Gozo e tenho impressão que ela goza junto a mim, graças a seu dedinho que não parou um instante de estimular seu clitóris.
A partir deste dia passo a dormir no quarto dela, e fazemos amor todas as noites.

Epílogo
Dezembro 2022
Em janeiro 2022 fomos para Milão, onde fiz várias procurações para Michiko, que virou minha procuradora no Brasil, e comecei, em Pisa, os trâmites para a residência minha e da Priscila na Itália.
Assim eu e minha filha não voltamos mais para São Paulo.
Eu casei com a Marta, que era na época uma rica herdeira, início de fevereiro.
Em setembro, Priscila entrou na quarta série numa escola pública perto da casa em província de Pisa que fora do Gianpaolo, e agora é da Marta.
Continuo a trabalhar, só que agora de 12:30 às 21:30, por causa do fuso horário.
Estou pensando, porém, em pedir para mudar meu trabalho para consultor sem horário fixo, porque com tanto dinheiro que herdou minha esposa, eu realmente não preciso mais fazer sacrifícios.
Fim

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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1 comentário

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Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Sabrina ID:81rf8z2v9k

    Você tenta escrever algum desses romances estilo Domitila, mas fica mais confuso e sem um pingo de sensualidade, pro tipo de site, achei nada haver.